A Beleza da Lua
Por tua causa vivo como uma criança.só espírito infantil pode fugir às agruras de tais perdas...uma perda nunca é singular pois é o abraço de uma variedade infinita de sensações...indios sonham relembrando! Que saudades de levitar no cheiro do teu olhar.ainda hoje cheiro as maos a procura de relembrar...os outros sao apenas outros dentro de nós.
Dá a alguém
Reino amnésico
por vezes tenho representações e lembro me de algo.
Imagens
ou palavras,
mas nunca a consciência do acto todo.
Essa consciência segundo a memoria que costuma estar nesse lugar sentada a olhar para mim a dizer :
" nao te vou deixar lembrar de tudo”
" Agora aproveita a tua mais ínfima viagem na tentativa de perceberes amnesia”
"Ela não está cá para ti"
"Podes voltar, mas nunca a vais encontrar"
"Eu sei que vais voltar. Voltas sempre. Nunca desistes, nem te conformas, depois não sabes lidar com isso"
É das poucas coisas que me lembro de quando estou à porta
do reino da amnesia.
Contrariedade do esquecimento umas vezes em casa, outras fora…
Alguns não acreditam que tal sitio ou lugar existe! E eu que me lembro que tentei explicar mesmo que não necessite…
Dá a alguém
ó velhas que carregam a minha ira nas costas
da montanha
vinde ver
o que me levou a soltar este menino surdo do meu ser...
Dá a alguém
O homem moderno sexualmente e nas acções do dia a dia assemelha se a um grande necrofago. Ao longo da caminhada que é o envelhecer em espírito e em alma. regista não a passagem temporal mas sim uma grande pinça murcha com um pequeno coração.E existe uma relação da igreja com o coração e a pinça. Chama se a acumulação de sémen transferida por directos discursos vindo de obscuros percursos...ai conflito que estais na terra. Quem diz na terra, diz na tua terra à tua beira.cuidado moderno já existem cintas que falam e quem sabe não te chegas à beira . depois gritas ou sussurras: papa Francisca sémen sémen semente do corpo que sai. Já mataste o homem, fica a modernidade.Amen!
Dá a alguém
A realidade não precisa ser o que os outros querem que seja. A hipocrisia não deveria manufaturar máscaras que colaboram com padrões ultrapassados. Você não é o que veste, não é o que descreve, não é o que os outros veem, tampouco o que espera a sociedade. Você pode ser diferente.
'' A o amor ''
O amor é aquele que não tem data nem hora, um dia pode ser como mel doce, no outro pode ser como uma facada.
ferindo profundamente quem acreditou, deixando só o vazio, um burraco no peito que nunca serra fechado.
Eu aceitaria até o inferno por você, mas não por sua solidão e sim por não suportar ficar sem ter você por perto.
Mais do que nunca, sou um homem de uma causa só. E esta causa se chama Brasil.
O que as más linguás falam de mim não me importa, me caluniam, me tacam pedras, inventam coisas a meu respeito na tentativa de me derrubar... Enquanto essas pessoas infelizes fazem isso, a vida delas vai cada vez mais pra trás, e a minha cada vez mais pra frente
Entre a Áustria e a Itália, há uma parte dos Alpes chamada Semmering. É uma parte incrivelmente difícil de subir, muito alto das montanhas. Eles construíram um trilho nestes Alpes para ligar Viena e Veneza, mesmo antes de existir um trem que pudesse fazer a viagem. Mas eles construíram porque sabiam que, algum dia, o trem chegaria.
OS PECADOS MORTAIS
I
SOBERBA
Soberba, orgulho, vaidade,
(chamam-lhe alguns presunção)
é cheia de magestade,
vazia de coração.
Soberba tem grande pança,
cara carrancuda e torta,
Soberba, cheia de chança,
de si apenas se importa.
II
AVAREZA
Avareza tudo quer,
se tem muito mais quer ter;
Com a vista arregalada,
Avareza não vê nada;
Põe-se a ouvir, a escutar,
e só ouve blasfemar;
Arrecada noite e dia
e acha sempre a arca vazia.
III
LUXÚRIA
Luxúria desvergonhada,
em impudica atitude,
maneira a língua acerada
a difamar a Virtude.
Com rastejada paciência,
e o seu fito principal
é cativar a inocência,
conduzi-la para o mal.
Luxúria, filha infecunda
da Mentira e do Pecado,
saboreia a nódoa imunda,
ama o chão enlameado.
Pelas vielas impuras
a Luxúria se conduz,
mas sempre a horas escuras,
sempre a escapar-se da luz.
IV
IRA
Ira é atolada,
tem um focinho ferino,
grita por tudo e por nada,
fala sem jeito e sem tino.
O senso dela é um vime,
a sua agulha um punhal
afiado para o crime;
tem cadastro criminal.
V
GULA
Gula come, come, come,
mas por vício, não por fome;
de mastigar não descansa,
nem que tenha cheia a pança;
quando trata de entornar,
então bebe até tombar;
a mastigar e beber
é que ela sabe viver;
os seus dentes são os malhos
e as digestões seus trabalhos;
de seus feitos alardeia
se se senta à mesa alheia;
para comer do que gosta,
sempre a comer vence a aposta;
da Gula (cano de esgoto)
é a palavra o arroto.
VI
INVEJA
A Inveja é maldizente,
a todos chama canalha;
sua língua impenitente
é verdadeira navalha;
como nasceu torta e feia,
tem rancor à Formosura,
mas toda se pavoneia
e sobrepô-la procura;
até o próprio Talento
ela despreza e odeia,
porque todo o seu tormento
é não achar uma ideia.
VII
PREGUIÇA
Doença gera indolência
e a indolência a doença;
são da mesma parecença
e são a mesma na essência.
A preguiça não se lava,
na porcaria vegeta;
como o tempo a envergonhava,
espatifou a ampulheta;
é a viscosa minhoca,
que se arrasta e mal caminha,
para meter-se na toca
ou no papo da galinha.
Um dia, diz-lhe alma forte:
- «Preguiça, qual o teu mal?»
e ela, trágica e fatal,
responde-lhe: - «pouca sorte».
Ninguém melhor que o psicopata para convencer os desequilibrados de que tudo está sob equilíbrio, ainda que todos estejam ao chão.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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