A Beleza da Lua

⁠Sobre o mundo contemporâneo e as relações de trabalho. O operário é visto como recurso estratégico, é considerado recursos humanos, é chamado colaborador etc. Porém, este trabalhador vive para o trabalho, pouco tempo lhe sobra para a vida social, pouco lhe resta financeiramente para sobreviver e sua jornada de trabalho o sufoca significativamente, para que, não seja percebido o seu valor humano. Pois, sendo tratado como máquinas obsoletas que não podem apresentar falhas e nem sinais de cansaso, o operário está fadado a sua melancolica busca por uma vida melhor.

Tudo em nossa vida tem uma razão de ser. Até mesmo a dor.

⁠A ingratidão está entre os sentimentos mais ignóbil.

⁠⁠Se a única certeza do brasileiro era o carnaval, agora ele não tem certeza de mais nada.

Nós prometemos absolutos, e “improvável” não é absoluto!

Presuma o pior cenário! Presuma catástrofe e aja de acordo!

Você quer mesmo morrer por esse garoto? Você nem conhece ele!

O caso envolve muitas pessoas, pessoas com muito a perder! (...) Só podemos confiar em pessoas que conhecemos!

É pela nossa garotinha! Nada importa se ela não sobreviver, entendeu?

Entender que injustiças e fatalidades acontecem é ter a certeza que não há intervenção Divina.

Sempre que eu tenho uma crise de pânico é como se eu fosse um saco de bolinhas de gude que alguém roubou e, na fuga, deixou cair. Pra que eu funcione, as bolinhas têm que se juntar. Mas juntar essas bolinhas não é tarefa fácil.

Parece que tem alguma coisa dentro de mim quebrada que tenho que consertar, mas não consigo.

Eu tenho medo da pia, do ralo, dos azulejos, da calçada. Das criaturas que se levantam de manhã e seguem vivendo.

Eu quero ser uma adulta. Funcionar como uma adulta e ter uma vida normal. Mas eu amo demais! Eu sinto demais! Eu sofro demais!

Você precisa cortar seus pensamentos. Eles são intrusivos, eles não falam a verdade. A mente mente.

⁠A maturidade se encontra com o feliz ser imaturo, cheia de desejos nostálgicos, sabendo que, apesar de tantas mudanças, nada mudou, que o fim não existe e tudo não passa de um recomeço ou parte de um percurso. O sabor daquilo que foi bom ainda permanece na memória gustativa do ser, as lembranças da dor ou cicatrizes, são incapazes de impedir um novo salto, uma nova corrida, uma nova tentativa, o olhar no horizonte demonstra a estrada construída com tijolos de sonhos encaixados um a um, o alçar de um novo passo demonstra a firmeza da saída e o purgar expila todo mau acumulado que impedia a cura.

⁠Doçura no olhar de um ser cativante, à flor da pele flui a energia da conquista, nada poderá mudar o brilho, a determinação nesse olhar, a incapacidade de entendimento da maturidade, tenta de todas as formas impedir, parar, não entende, nunca antes presenciara uma energia capaz de dissipar a escuridão e a tristeza existencial, você acha que é capaz de diferenciar o céu do inferno? ou o azul dos céus com azul do mar no encontro gradiente? diferenciar as diferentes cores verdes da mata verde? ou um sorriso em uma máscara, um herói de um fantasma? os velhos medos?
Não! a mediocridade existencial tenta tirar a vida da recém vida existente!

⁠Vejo mais dignidade nos pedintes dos semáforos, do que nos políticos do Congresso Nacional.

⁠"Sacrifícios precisam ser feitos".

"⁠A violência só gera violência".