A Amizade Surge quando Aprendemos a Admirar

São poucos os políticos que sabem fazer política. Mas, quando um intelectual tenta entrar nesse meio, então é o fim do mundo.

Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende.

Quando o homem fala da eternidade, é como o cego que fala da luz.

Quando cessa a vigilância e os esforços dos bons, os maus predominam.

A razão brilha com dobrado resplendor quando assentada em humildade. Um homem capaz, mas humilde, é uma jóia que vale um reino.

Quando ouço alguém suspirar 'A vida é dura', eu fico sempre tentado a perguntar 'Comparado a que?'

Existe uma dura lei: quando somos ofendidos, nunca nos recuperamos até que perdoemos.

Um verdadeiro amigo é aquele que entra quando o resto do mundo sai.

Consolamo-nos facilmente das desgraças dos nossos amigos quando estas servem para manifestarmos a nossa ternura por eles.

Quando tenho mais ideias do que os outros, dou-lhe essas idéias, se as aceitam; e isso é comandar.

A ambição é louvável quando acompanhada pelo desejo e pela capacidade de fazer felizes os outros.

Quando não se tem dinheiro, pensa-se sempre nele. Quando se tem, se pensa somente nele.

Muito ganha aquele que aprende, quando perde.

Quando uma obra parece avançada para a sua época, é simplesmente porque a sua época está atrasada em relação a ela.

O poder só se revela quando é utilizado com injustiça.

Quando eu era jovem e tinha pouco dinheiro, fiz vários planos para a vida adulta. Um deles: que teria sempre, depois do jantar, um pouco de conhaque acompanhado por um bom e caro charuto. Foi um dos poucos projetos da juventude que realizei.

Quando um homem diz que o dinheiro não pode fazer nada, isso se resume no seguinte: Ele não tem nenhum dinheiro.

Frequentemente tive a ocasião de observar que quando a beneficência não prejudica o benfeitor, mata o beneficiado.

As pessoas sempre chamam de sorte quando você age mais sensatamente do que elas.

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"