William Shakespeare Poema de Crianca
A crueldade tem humano coração,
E tem a intolerância humano rosto;
o terror a divina humana forma,
o secretismo humano traje posto.
O humano traje é ferro forjado,
a humana forma, forja incendiada,
o humano rosto, fornalha bem selada,
humano coração, abismo seu esfaimado.
São só sorrisos.
Eu gosto do meu sorriso bonito,
gosto do meu sorriso sangrento
que de madrugada no escuro
é que resolve sorrir.
O sorriso cortado
que por instantes anestesiantes
me tira de mim mesmo
e me trás o sonho que eu sonho depois de sorrir.
E se eu não sorrir a noite
eu passo o dia
pensando na noite.
E quando chega a noite
eu abro mais outros sorrisos
que me aliviam até voltar o dia.
Eu sinto o coração bater mais forte.
Quando o arco-íris posso ver.
Assim foi quando a vida começou,
Assim é agora quando adulto sou,
E assim será quando eu envelhecer...
Senão, melhor a morte!
A criança é o pai do homem;
E eu hei de atar meus dias, cada qual,
Com elos da piedade natural.
Um aventureiro ferrenho, desbravador das dores aquelas chamadas rumores.
Tem em mãos apenas o instrumento que busca no lúdico da realidade transformada uma forma engajada de ostentar sua plenitude nas verdades aclamadas.
Desde o breve momento que viu o que olhava em ares pesados presenciados.
Aquela que guia, dita como velha amiga de textos antigos lidos de forma corrida.
Agora transpassa letra a letra de manuscritos,
entre gritos e berros queimados a ferro, sem fogo.
Apenas a chama metafórica pulsando no tutano do osso,
delegado pelo dorço da arte que o anseia.
"Fight and you may die. Run and you
will live at least awhile. And dying in your bed many years from now,
would you be willing to trade all the days from this day to that for
one chance, just one cahnce, to come back here as young men and tell
our enemies that they may take our lives but they will never take
our freedom!"
O homem é o artífice de sua própria
Felicidade.
Se seu olhar coagula todos os corações,
Que não se queixe de uma recepção fria,
Se ele manca ao caminhar
Que não se queixe das asperezas
Do caminho.
Se tem os joelhos fracos,
Que não diga que a montanha
É escarpada.
(WILLIAM YEATS)
Poemas à Morte. 3.
Quando tua escuridão refletir.
Surgir o reflexo do vermelho,
do azul, do negro, do peito,
de mim irá fugir.
E sentirá só,
com sangue, sem dó.
Até que a morte vos mate,
disso eu farei arte.
O zelo que sentiste,
inútil chegaste ao fim.
Sem despedidas partiste,
nem pensaste em mim, com ti.
Fugiste de mim,
quando tua escuridão rugiu,
meu peito aberto, e assim
o espírito a ti, seguiu.
Morto sem bússola,
no caminho, sem culpa.
Entende que o fato de morrer,
é só escolher com quem ficar?
Você aceita o desafio vai e faz acontecer.
Ou outros irão e farão, e você só verá acontecer.
E quando se der conta, não precisarão mais de você.
Mesmo que eu morra o poema encontrará
Uma praia onde quebrar as suas ondas
E entre quatro paredes densas
DE funda e devorada solidão
Alguém seu próprio ser confundirá
com o poema do tempo.
POEMA SAPIÊNCIA DE NORDESTINO
Orgulho-me de ser nordestina, não tenho vergonha de falar, somos um povo alegre temos historia para contar, não fale mal da minha cultura tenho orgulho de ser de lá!
Só, fala mal de nordestino, quem não sabe da missa a metade, eu nunca vi um povo mais sofrido com tanta criatividade!
Nordestino não tem dinheiro, mais vive na riqueza, são tantos contos que contam que choramos de rir, o que falta em dinheiro, sobra em criatividade!
É tanta sapiência neste povo sofrido, eu não vi em outro lugar só do povo nordestino!
Poema
Todo o negro dos teus cabelos
Tudo que cerca o teu olhar
Até as coisas mais simples
São tudo
Cada pedaço do teu rosto
Até aquele seu moletom fosco
Pequenos detalhes
Quase ínfimos
São tudo
(e um pouco mais)
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.
Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.
Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.
Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.
O Engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).
A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.
A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.
“Futuro as nos reservar”
Ilusão, decepção, bateu e deixou
Uma tristeza imensa em meu coração.
Não esperava ma decepção...esperava
Uma paixão!
Como posso superar esta grande ilusão,
Que você deixou em meu coração?
Mais uma ferida foi aberta, mais um
Sentimento foi destruído, com umas
Simples palavras ditas:
- Não irei ficar contigo!
Ainda vem, me pedindo desculpas e eu
Com um lindo sorriso lhe digo:
-Fique tranqüilo!
Visita esperada com ansiedade e aflição...
Acabou indo embora e me deixando com o
Sentimento de desilusão.
Senti dias antes, mas preferir não acreditar.
Fiquei a te esperar com um brilho no olhar!
Penso dia e noite o que tem o
Futuro a nos reservar?
Autoria: Jucicléia Santana Assunção
Quando me assento no coração do Seu mundo
brilha a luz de um milhão de sóis,
um mar de azul incandescente se espalha pelo céu,
o tumulto da vida se aquieta,
todas as manchas do sofrimento são lavadas.....
Esta é a música
do encontro entre a alma e o corpo,
do esquecimento de todo sofrimento.
Esta é a música
que transcende todas as idas e vindas.
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