Voz

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A VOZ — PURIFICAÇÃO




Você pode ter todos os sonhos do mundo.
Pode ter fé, talento, visão, propósito…
Mas nada acontece —
até que você aja.


A diferença entre quem vence e quem desiste
não é sorte.
É movimento.
É o passo dado quando ninguém mais acredita.
É o “eu vou tentar mais uma vez”
dito com os olhos cheios de lágrimas.


Deus abençoa o movimento.
A fé parada enferruja,
mas a fé em ação abre mares.


Não espere estar pronto.
Não espere o medo sumir.
Não espere a dor passar.
Porque quem espera demais, vê a vida passar também.


Levanta.
Faz o que precisa ser feito.
Mesmo cansado. Mesmo sozinho. Mesmo sem aplausos.


A ação cura a dúvida.
O movimento cala o medo.
E o primeiro passo…
sempre vale mais do que mil intenções.
Então vai.
Faz o teu hoje valer.
Porque o tempo não volta,
mas o que você constrói com coragem…
fica pra sempre.




✍️ Purificação

“Há uma liberdade silenciosa em viver sem a necessidade de aprovação. Quando percebemos que a voz alheia não define o nosso caminho, compreendemos que a verdadeira paz nasce no intervalo entre o que dizem e o que somos. A maturidade está em ouvir sem se abalar, seguir sem se justificar e lembrar que a dignidade nunca depende do aplauso de ninguém.

E a dor virou o livro e o silêncio agora tem voz




—Purificação

Cora, Voz dos Becos e das Almas
Neide Rodrigues




Nos becos da velha Goiás,
a vida fala em voz mansa e antiga.
As pedras guardam passos de sonhos,
e o vento sopra estórias esquecidas.

No tear da memória,
ela abre o seu Livro de Cordel,
onde cada verso é um pedaço da vida,
costurado com linha de fé e simplicidade.

De um Vintém de Cobre, faz riqueza
pequena no bolso, imensa na alma.
Confessa à lua suas meias confissões,
entre o pão, o quintal e a esperança.

Na Casa Velha, mora o tesouro:
um pote de ternura, um cheiro de pão,
lembranças bordadas no linho do tempo,
e o amor doce como o mel da infância.

E quando o sino toca em Vila Boa de Goiás,
a menina Aninha desperta outra vez,
espalhando poesia nas ruas de barro,
onde o coração da vida ainda floresce.

✨ Por Neide Rodrigues
(À Cora Coralina — a mulher que fez da simplicidade sua eternidade.)

Para ouvir a voz de Deus, precisa purificar o coração, se achegar a ele e fugir da aparência do mal.

Vem, meu anjo. Eu chamo no silêncio que me veste,
Não com a voz, mas com a dor que me consome.
Sou um naufrágio à espera da maré celeste,
E em cada lágrima, sussurro o teu nome.
​O amor que arde em mim não é brasa, é ruína;
Um fogo que devora, mas não aquece.
Se és a salvação, por que a sorte é tão mesquinha
E me oferece o céu apenas quando anoitece?
​Eu te construí no altar da minha insônia,
Um relicário de promessas e prantos,
E agora, sem teu toque, sou só a autonomia
De um coração quebrado em mil recantos.
​Vem, meu anjo, venha me salvar da queda
Que me separa do calor do teu abraço.
Sou o drama vivo, a tela despedida,
Que implora pelo brilho do teu traço.
​Chega de manso e rasga esta mortalha de saudade.
Pois sem o teu olhar, sou apenas sombra fria;
A melancolia veste o manto da verdade:
Viver é te esperar em eterna agonia.

a dor virou livro,
e o silêncio agora tem voz.

a poesia é um sentimento não dito em voz alta⁠

Através da música, dizemos até o que a nossa mente proíbe. Nossos peitos ganham voz na melodia cantada em palavras sinceras. O artista carrega em si o peso de sentir muito, mas é o único capaz de entender os mistérios que sondam a verdade invisível, para muitos, imperceptível, e explicar seu próprio mundo sem medo. Vai do mergulho no abismo, ao renascimento enquanto fênix. Da dor absoluta, ao breve momento de euforia ou paz.
E assim, de mãos dadas as sombras, perde o medo, se joga do penhasco sem mais temor. Olha pro passado, se permite cair, para levantar outra vez. O verdadeiro artista, aquele de alma, já conheceu o inferno, e entendeu o que é a vida, o amor, e até o próprio fim. Não teme a morte, compreende o vazio sem sentido da existência, em todas as suas faces. Caminha na floresta escura, sendo e buscando a própria luz, mesmo sabendo que, a qualquer momento, pode ser devorado.
- Marcela Lobato

Voz: Purificação


Eu sei o quer eu vir,
Eu sei.
Eu vi a conspiração.
Pessoas próximas.
Pessoas que eu acreditava carregar meu nome com carinho.
E mesmo assim…
Mesmo assim, eu não deixei que a maldade tocasse meu coração.


Você vai me perguntar:
“Mas você sabia?”
Eu sabia.
Cada gesto. Cada sombra. Cada olhar.
Eu sabia.


E por que eu não me traí?
Porque minha consciência…
Minha consciência não é refém.
Não é refém da maldade alheia.


O que o outro faz — cada mentira, cada golpe —
É a conta que ele terá que pagar.
Não minha.


Então… o que resta quando tudo conspira contra você?
Quando o coração se rasga?
Quando a alma parece não caber mais dentro do peito?


No estoicismo…
O ser humano vive pelos próprios valores.
Vive pelas próprias virtudes.
Vive pela sabedoria conquistada no sangue das experiências.


Valores:
Saber o que é certo. Saber o que é errado.
Virtude:
Praticar, mesmo quando dói.
Mesmo quando o mundo quer esmagar você.


Saber sem agir…
Não é nada.
O psicopata também sabe.
Mas ele não pratica.


O ser humano verdadeiro…
Carrega isso na pele. Carrega isso no coração.
Valores que se transformam em ação.
Ação que se transforma em sabedoria.
Sabedoria para saber quando agir,
Com quem agir,
Ou simplesmente quando se proteger.


É o cargo mais alto que alguém pode ocupar:
Ser esse ser humano… íntegro…
Mesmo quando a alma é rasgada…
Mesmo quando o coração sangra…
Mesmo quando tudo desmorona.
Coração puro.
Troquei o que podia enfraquecer por força.
Fragilidade por consciência.
Expectativa por clareza.
Um pedaço de mim se despedaçou.
Minha alma se deslacerou.
Mas não me tornei amarga.
Me tornei consciente.
Me tornei invencível no terreno da própria consciência.
O soco no estômago…
Não é para destruir você.
É para você sentir.
Sentir o que é carregar sua alma intacta,
Mesmo quando todos ao redor conspirano para esmagá-la.


E isso…
Isso ninguém, nunca, pode roubar.


Purificação

⁠O propósito é o clamor da alma, pois é nele que o coração reconhece a voz de Deus.
“Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; une o meu coração ao temor do teu nome.” (Salmos 86:11)

Entre o balido da ovelha e o berro do bode, Deus reconhece quem realmente escuta Sua voz.

"⁠Os povos não são escravos porque obedecem, mas porque confundem a voz de seus líderes com a própria consciência; e assim, aclamam como virtude o que não passa de hábito de submissão disfarçado de esperança."

Quem despreza
a voz da verdade,
encontra a mão
pesada da
experiência.

Tem voz que levanta e voz que condena
Eu prefiro ser cura do que pregar sentença.

“Quando um negro insulta outro negro por ser mais escuro, está apenas a repetir a voz do colonizador dentro de si.”

"Se você ouvir uma voz dizendo que não vai dar certo, diminua o volume e dê atenção ao silêncio." ⁠

Eu só encontro com Deus, quando estou de joelho, Logo esculto sua voz.⁠





Eu não vi a luz.
Mas caminhei.


Eu não ouvi a voz.
Mas respondi.


A pedra não se moveu.
Mas eu acreditei no caminho.


Cada passo era silêncio,
cada silêncio, um grito contido.


O céu não abriu.
Mas o dia nasceu.


E o frio ficou.
Mas eu fui calor por dentro.


Eu caí.
Eu sangrei.
Eu calei.


E mesmo assim, eu disse: amém.


Porque fé não é ver.
Fé é arder sem fogo.
É andar sem chão.


É segurar uma mão que não se vê —
mas se sente.


E se a noite vier, virá.
E se o medo soprar, soprará.


Mas o que pulsa dentro, não se apaga.


Porque no mais profundo da ausência, mora a presença que não falha.


E mesmo sem sinal,
mesmo sem prova,
eu sigo firme na fé.

A Literatura é extensão da alma, e, por isso mesmo, sua porta-voz.