Voltei
Foi por você que voltei a escrever.
A nossa história dar-me inspiração para fazer.
Pequenos versos para você.
Pós escrevendo consigo voar.
Fecho meus olhos começo a sonhar.
Lembrando de cada detalhe como não amar.
Quando voltei para esse lugar, depois de tantos anos, pude sentir a sua presença. Era como se você estivesse ao meu lado, dizendo para que eu nunca me esqueça de todas as memórias lindas. E que memórias. Nesse parque, vivenciamos tantos momentos incríveis. E eu te peço desculpas por demorar tanto tempo para voltar. Eu sei que você entende meus motivos, pois apesar de todo esse tempo, eu nunca consegui lidar direito com a sua partida. Essas memórias, mesmo que sejam muito bonitas, ainda são um pouco dolorosas, pois sei que jamais poderemos estar juntos aqui novamente. Mesmo assim, eu precisava voltar. Não foi fácil. São lembranças conflitantes, pois apesar de esse lugar ter marcado nossa juventude, ele também está associado a dor que eu senti quando você se foi. Mas eu sinto orgulho de mim mesma por ter tido coragem de voltar aqui. E agora eu sei o quanto eu precisava disso. A dificuldade para encarar a verdade fez com que eu sofresse ainda mais. Só que agora, ao pisar aqui, novamente, pude fazer as pazes com o passado. A saudade nunca vai acabar. E quando for muito difícil lidar com ela novamente, eu voltarei aqui. Para reviver a nossa história. Mesmo sozinha, sinto como se você estivesse comigo, feliz por eu ter visitado esse parque mais uma vez. Esse lugar sempre irá me trazer várias memórias de você, do que vivemos juntos, de outras pessoas que também estiveram com a gente e da nossa juventude. E eu sempre vou me lembrar de você. Prometo honrar a sua memória.
Fui jogado aos Lobos
Voltei com casaco de pele
Na madrugada fria
O instinto me protege
Nos olhos daquela índia
Vi o poder dos ancestrais
Ela havia me falado
que tudo era apenas teste
BRUXA SEDA BRANCA
Era um dia normal, acordei tomei meu banho, fui trabalhar voltei para casa rotina de sempre, mas às 19:30 começou a ansiedade de meus pensamentos coração batendo forte. Fui tomar mais um banho para ver se amenizava a ansiedade, e ansioso para ansiedade terminar, fui me deitar, dormi rápido o que não era de costume, mas aí que as coisas começaram a ficar estranhas, fora do meu controle, senti algo andando na minha cama, mas relevei até porque tem uma coelha e ela sempre sobe na cama para dormir comigo, mas quando abrir meus olhos, e vi nos meus pés, sentada tão serena, calma me olhando linda, bela, rosto angelical, com um lindo véu, de seda Mulberry, pensei que era um anjo. Até o seu rosto se cobrir com o véu, que vinha de trás dos seus cabelos, aquela face horrenda apareceu, ela ria e andava em volta da minha cama, voava toda noite, dentro do meu quarto e no meu sonhos, ela parecia e me perseguia em meus sonhos, parecia cão e gato, um desespero só. Quando eu acordava ela estava na beira da cama, como se dissesse eu ainda estou aqui! O desespero, agonia e a ansiedade aumentavam, lá estava ela me esperando.
Bruxa seda branca.
Por um instante voltei,
Onde me misturava com a natureza,
Minhas pernas eram raízes, que tocavam o calor, o solo mais profundo
Meus braços eram galhos, que se entrelaçavam com as árvores, sentiam sua pulsação
Meus pensamentos andavam com o vento, que eram atravessados por todos os ares do mundo
Meu coração se conectava com o sol, com a chuva e brilhava com a lua
E naquele pequeno momento, apenas nele
Entendia minha existência, e nada mais faltava-me, meu eu completo, era deus em mim.
Do Fundo do Poço, Eu Voltei
Ser trocado por outra pessoa. Se você já passou por isso, sabe que não é só sobre perder alguém — é sobre ser arrancado de um lugar que você achava seguro. É uma das dores mais brutais que um ser humano pode sentir. Uma espécie de morte em vida. Um terremoto emocional que te lança do céu ao inferno em questão de minutos.
Foi exatamente isso que aconteceu comigo. Um dia eu estava lá em cima, acreditando no amor, acreditando nela… e no outro, me vi no fundo de um poço escuro, frio e silencioso. Fui jogado lá. Por ela, por eles, não sei ao certo. Só sei que caí. E ao cair, me quebrei todo.
Não falo de fraturas físicas — falo da alma. Minha essência se dilacerou. Minha identidade foi esmagada. Eu mal conseguia me mover, apenas sentia. A dor era insuportável. E o mais cruel? Eu ainda esperava que ela descesse até ali e me estendesse a mão. Eu acreditei que ela viria. Esperei. Dias. Semanas. Mas ela não veio.
Enquanto eu agonizava, na minha mente se repetia a mesma cena: ela sorrindo ao lado dele, vivendo a vida como se nada tivesse acontecido. Enquanto eu apodrecia em silêncio, ela seguia. Sem olhar pra trás.
E foi aí, nesse abandono, que algo dentro de mim despertou. Eu me sentei, com dor, com dificuldade. E pela primeira vez, em meio ao caos, olhei para mim mesmo. Observei meus ferimentos emocionais. Vi o estrago. E mesmo em choque, entendi: se eu quisesse sair dali, teria que cuidar de mim. Ninguém viria me resgatar.
Comecei devagar. Juntei os pedaços. Recoloquei meus “ossos” no lugar. Costurei a carne rasgada da alma com as mãos tremendo. Sem anestesia, sem apoio, sem manual. Apenas coragem. E dor. Muita dor. Mas cada ponto que eu dava em mim mesmo era um ato de amor próprio.
Naquele momento, eu comecei a arrancá-la de dentro de mim. E foi o processo mais difícil da minha vida. Ela estava tão entranhada, que parecia que me desfazer dela era o mesmo que me desfazer de mim. Mas eu insisti. Cuidei das feridas, troquei os curativos com carinho. Me tratei como alguém digno de ser amado — por mim mesmo.
E assim, depois de muito tempo, percebi: eu estava pronto pra escalar. Mas não podia subir de qualquer jeito. Eu precisava estar forte. Preciso. Curado. E aos poucos, fui ganhando força. Fui entendendo onde me perdi, como me moldei pra agradar, como fui deixando de ser quem eu era só pra caber num espaço que nunca foi meu.
A jornada pra fora daquele poço foi longa. Cansativa. Exaustiva. Ainda estou em reabilitação. Ainda faço “fisioterapia emocional”. Mas hoje, eu posso dizer: eu voltei.
Mais forte. Mais consciente. Mais verdadeiro.
Eu não vejo mais o mundo com os mesmos olhos, mas talvez seja exatamente isso que me dá paz: saber que eu sobrevivi. Que eu fui o meu próprio herói.
E que agora, finalmente, sou eu quem cuido de mim.
"Eu voltei no tempo e vi você
Tão diferente do que eu costumava imaginar
Quem é este cara ao seu lado?
Ele te conquistou
Mas como pode a vida ser assim?
Eu era um sonho ou sei lá
Te vendo deste lado
Você só tinha 17
As lutas e desejos eram mais do que você podia imaginar
E este rapaz ai do lado fez você se apaixonar
Eu posso ver nos seus olhos
Que vocês serão assim
Uma mistura de tudo que há em mim
Reconheci na mesma hora
Pai e mãe, sou eu aqui
Estou revendo suas lutas
E revisando o meu passado
Pai e mãe sou eu aqui
74 era o ano
E quase que não resisti
Leva a criança, ela é sua
Pra poder se despedir
Oh mãe senti seu pranto
E foi Deus que me deixou
Ficar e ter você pra mim
E cada ano que passava
A luta pintava um quadro
Cores vivas do suor
Uma maquina , mil panos e um menino
É eu sei. Sou eu ali
Meu irmão nasceu depois
Eu sorri, já somos dois
Duas bocas pra comer e quatro corações pra ter
Ter coragem pra ser mais
E o mais chegou no 3
3 crianças reunidas
Compensando seus desejos
De poder nos dar amor
Mãe você é mais
que tudo aquilo que sonhamos
É um presente feminino
E o amor que encontramos
Mãe você é mais
que tudo aquilo que sonhamos
É um presente feminino
E o amor que encontramos"
As falas e encantos de Marina:
– Oi, amor, voltei.
– Bom dia, princesa
– Vê se não demora.
– Queria estar contigo.
– Sinto algo diferente.
– Parece que a gente se conhece há tempos.
– Teu abraço é abrigo, é tudo que eu preciso.
É fogo queima, arde, pulsa...
Que a distância não seja água para apagar essa chama.
E que não seja clichê, nem mais uma poesia guardada em minha coleção.
Quero você como minha inspiração.
Marina.
Os dias tem sido escuros, caminhei de rua em rua e voltei para o mesmo lugar. Tentei ir direcao contraria caminhei depressa e te encontrei em tudo que habitava ali, é fracassei!
Querido amado eu estou percorrendo essa correnteza de incertezas procurando resposta para nossa historia e tudo leva para o mesmo lugar, o fim.
Eu nao quero ter que seguir esse caminho ao te lado, caminho de dor, eu aceito esse fracasso que me venceu.
Querido amado eu ja nem sei mais, quem eu sou! Os dias tem sido tao longos para nos dois estamos indo em direcao contraria e se encontrando, continuar doi em mim como nunca doeu antes, o ar ao te lado me sufoca mais aceito esse fracasso nosso fim.
Voce nao sabe o que ficou pelo meu caminho para que eu chegasse ate aqui por nos dois, e de mim hoje nao resta mais nada voce ja sabe eu aceito esse fracasso.
Ruas Caminhadas.
Dez anos se passaram desde que deixei a cidade,
Recentemente, voltei pra lá, meio por saudade.
Poucas mudanças, quase nada alterado,
É até engraçado, parece que o tempo ali foi parado.
Em uma década, só o mato foi aparado.
Andando por ruas onde, quando criança, corria,
De bicicleta, subia e descia sem ter medo do dia,
Percebi que cresci, mais alto fiquei,
O que era gigante, agora, miniatura enxerguei.
Por cada esquina e praça, um eu antigo eu via,
Uma fagulha do que fui, que hoje em mim renascia.
O filósofo, o questionador, o inventor esquecido,
O artista enterrado, que eu mesmo tinha reprimido.
É triste e feliz ao mesmo tempo esse reencontro,
Essa dualidade que me deixa viver sem confronto,
Revisitando o passado e o que nele deixei,
Descobrindo, de novo, os pedaços de quem sou e serei.
REGRESSO
Não me pergunte
por que fugi de novo.
Não me pergunte
aonde fui,
por que voltei
nem o que fiz pelos caminhos
de ida e volta.
Não me diga
que minha ausência
provocou saudades,
também não fale
que lhe fiz falta
enquanto estive fora;
pense apenas que voltei
para ficar.
Aperte-me contra o peito
com ternura,
sem cobrança,
e deixe entrar
mais uma vez em sua vida
o homem que a ama
e cujo tempo de fuga
terminou.
Agonia
Essa semana voltei a ler bell hooks e em uma página ela diz que, quando adolescente, costumava escrever, mas após terminar as escritas, achava algo "bobo". Com o tempo, percebeu que estava se inviabilizando. Não discordo dela. Sempre que termino de escrever algo, leio e penso comigo mesmo que bobagem, que ninguém nunca leia isso. Confesso que estou mudando de ideia sobre isso. Com o tempo, tenho certeza de que vou melhorar minha escrita e talvez achar isso até mesmo aceitável. Mas até lá, sigo por essa caminhada da autocrítica e me automenosprezando.
As palavras definem quem somos: órfão, viúvo, colega, mas não há uma palavra que defina a agonia da incerteza. Eu invejo aqueles que acreditam em um ser superior que escreve nossas histórias e nos protege de algum mal. Amor, amigos, conexão por um instante Quando dizemos essas palavras, o caminho se torna claro por um momento e depois desaparece. Se há algum caminho para mim, estou procurando por ele ainda.
''assim como nos apegamos à ideia de que aqueles que nos machucaram quando éramos crianças nos amavam, tentamos racionalizar o fato de sermos machucados por outros adultos, insistindo que eles nos amam. No meu caso, muitas práticas de humilhação às quais fui submetida na infância continuaram em meus relacionamentos românticos adultos."
Oi, faz algum tempo que não te escrevo...
Sabe o que é, é que voltei a pensar em você nos últimos dias... de certa forma, contra minha vontade.
Eu sei que a pessoa que eu conheci não existe mais, apenas na minha memória, mas é inevitável não pensar no passado.
Eu não penso com raiva e nem desprezo sobre você e sobre oque aconteceu. Na verdade, penso com carinho e arrependimento...
Me arrependo de algumas atitudes que tive no 'depois', tantas coisas podiam ter acontecido de forma diferente. Mesmo assim, sei que não podemos mudar o passado e ainda penso que: "tudo o que te aconteceu moldou quem você se tornou hoje", e eu gosto de quem me tornei, mas às vezes me pego presa no passado.
Eu não sinto falta de nós como 1 só, não sinto falta das noites mal dormidas e dos dias que passei sem comer, mas sinto falta do meu melhor amigo. Tudo era bom antes daquela pergunta. Eu gostaria de nunca ter te questionado sobre... De ter deixado aquela história passar mesmo que no fundo eu já soubesse a verdade, eu preferia ter me feito de cega.
No começo do fim eu pensava muito em como te "esquecer" kkk, olha que bobo da minha parte, é impossível esquecer de uma história assim. Essas coisas mudam a gente, nos dividem em antes e depois. Eu apaguei todas nossas fotos na esperança de te apagar de mim, mas já era tarde, você já estava marcado na minha alma.
Sei que não te esquecerei, assim como sei que você não me esquecerá, entretanto agora consigo pensar em nós com calma, sem sentir um aperto no meu peito ou uma angústia enorme. Agora, pensar nisso se tornou mais simples, não me dói como antes.
Ah, e lembra que ter um gatinho sempre foi meu sonho? Pois é, eu consegui realizar.
Torço pra que você também realize os seus.
- Com carinho, Soahk.
'O preço de ter vivido momentos incríveis é a saudade.'
obs: isso é um dos meus devaneios da madrugada, uma das cartas que fiz para alguém do passado mas que nunca irei enviar, então decidi posta-lá aqui.
De súbito me percebi quase sã!
Tomei um susto, voltei a mim, ufa!!!
Que alívio! Ainda estou meio louca!
MESA 11
Voltei pra ela dessa vez vai ser pra sempre, quem me dera.
Seu jeitinho de criança, e aqueles olhos verdes de esperança.
Me deixava feito bobo só te olhando, pensando em nossos planos!
Que ficaram guardados na minha lembrança.
Ao anoitecer, saímos pra comer.
Depois de tanto amor, para todo mundo vê!
Ainda lembro daquela mesa, seus dedos entres os meus.
Bateu coragem de dizer, que com você quero viver!
Nas minhas mão um buquê e de joelhos eu fiquei;
Lhe dei um anel de noivado, pois não quero ser só seu namorado.
De repente o mundo parou, quando o Djavan tocou.
Lhe perguntei o que foi, também gosto dele sou fã!
Ela me pediu meu celular, e pediu pra ligar.
Fiquei sem entender, o que estava pra acontecer.
Ela ligou e disse vida, te amo já estou resolvida.
Peguei meu celular, perguntei o que era aquilo?
Sem saber comecei a chorar!
Ela disse vou logo lhe contar, eu com você não vou casar!
Tem outra pessoa em seu lugar!
Perguntei quem era ele, sorrindo me falou.
Que não era ele era ela, o amor da vida dela!
O meu mundo desabou, o garçom me segurou.
Nem a conta eu paguei.
Ainda chorando eu à deixei, e pra casa eu voltei!
E mesmo hoje não superei!
Ela seguiu a sua vida, deve estar com sua marida.
E eu ainda na esperança, chorando feito criança!
Até tatuagem com seu nome eu já fiz!
Fala alguma coisa, por favor me diz.
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