Voce diz eu te Amo eu Digo Idem

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Sou livre
Sem mais ironia
Pois eu sempre fui eu mesmo

Eles apontam o dedo pra mim
Mas eu não dou a mínima
Não importa qual seja
A sua razão para me culpar
Eu sei o que sou
Eu sei o que quero
Eu nunca vou mudar

Eu vou ser tão breve que na verdade já terminei.

Salvador Dalí

Nota: Conferência de Imprensa em 1980.

"A escolha é possível, em certo sentido, porém o que não é possível é não escolher. Eu posso sempre escolher, mas devo estar ciente de que, se não escolher, assim mesmo estarei escolhendo. Contudo, viver é isso: Ficar se equilibrando o tempo todo, entre escolhas e consequências."

Que eu seja livre de tudo que machuca a Alma,
das coisas que não me trazem leveza,
do que vem sem intenção de ficar,
dos falsos sorrisos,
do inimigo que me abraça.
Que eu tenha Fé e Coragem de seguir em frente,
pois sei que o passado não cura.
E que eu não negue,
em tempo algum,
a mão ao outro.

A adrenalina aumenta, mas eu sempre tô no ato, não vai dar nada e se der vai ser boato...

Essa é a grande diferença entre nós: Eu não vacilo!

Motivação

Eu choro à toa, dou risada sem motivos, fico feliz com coisas simples, me machuco facilmente, uma hora estou bem, uma hora estou mal.
Sou uma pessoa normal, só que diferente, as vezes não me entendo, falo coisas bobas, faço coisas idiotas, cometo loucuras absurdas, sei lá, sou um normal estranho.
As vezes pareço uma criança, dou risada, brinco, tento ver os outros bem, mas no fim das contas sempre me dou mal, sempre espero o melhor das pessoas.
Não sou tão velho e nem tão experiente, mas a vida me ensinou várias coisas, e uma delas é se amar e se valorizar, aprender com os erros e tentar de novo mesmo que se machuque, insistir nos sonhos e persistir na caminhada.
A vida é louca, mas talvez eu seja um pouco mais, vai ver é por isso que sempre demonstro estar feliz.
O que aconteceu de ruim hoje, amanhã vai virar passado e o que aconteceu de bom, eu guardo para me lembrar amanhã o quanto fui feliz ontem, assim sempre tenho um motivo para sorrir de novo.
A vida é assim, agora pode estar tudo bem, daqui a pouco pode piorar, mas se cada vez que piorar eu desistir, nunca vou ser feliz e sempre o mal vai me vencer.
Então coloque um sorriso no rosto e siga em frente, não desista do que mais quer só porque levou um tombo, junte todos os dias bons que já teve e faça disso a sua motivação, para ser uma pessoa feliz e viver sem se preocupar com a opinião dos outros e as fofocas do dia a dia.

Eu sei. Eu sei que tenho de ser forte. Mas por mais quanto tempo?

Sinto seus movimentos, conheço seus pensamentos, estou contigo desde o nascer e eu vou vê-lo ao apodrecer.
O que eu sou?
Uma reflexão.

Ousadia é ser eu mesma em um mundo onde as pessoas inventam versões minhas.

Não gosto de situações nas quais eu sei se vou ganhar ou perder. Por que isso não é jogar de verdade.

Hoje eu acordei, levantei, coloquei uma maquiagem leve, um salto, uma blusa. Encarei os fatos, e percebi que eu sou a unica pessoa que pode me elogiar sem nem um pingo de mentira.

E depois de um tempo eu entendi que esquecer não significava ignorar uma chamada no telefone, nem evitar reencontros casuais. Eu descobri que quando você esquece, atende o telefone e sua voz não falha, que reencontros casuais não mais faziam as pernas tremerem. Eu descobri que o lado mais triste do amor, é não sentir mais nada.

Mesmo eu lutando pra não pensar nele, eu não lutava pra esquecê-lo.

Eu parecia uma lua perdida - meu planeta destruído em algum cenário desolado de cinema-catástrofe - que continuava, apesar de tudo, a rodar numa órbita muito estreita pelo espaço vazio que ficou, ignorando as leis da gravidade.

A felicidade está onde eu quero que esteja.

Eu preciso de algumas horas de solidão por dia senão “me muero”.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A Hora Íntima

Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Quem, dentre amigos, tão amigo
Para estar no caixão comigo?
Quem, em meio ao funeral
Dirá de mim: — Nunca fez mal...
Quem, bêbado, chorará em voz alta
De não me ter trazido nada?
Quem virá despetalar pétalas
No meu túmulo de poeta?
Quem jogará timidamente
Na terra um grão de semente?
Quem elevará o olhar covarde
Até a estrela da tarde?
Quem me dirá palavras mágicas
Capazes de empalidecer o mármore?
Quem, oculta em véus escuros
Se crucificará nos muros?
Quem, macerada de desgosto
Sorrirá: — Rei morto, rei posto...
Quantas, debruçadas sobre o báratro
Sentirão as dores do parto?
Qual a que, branca de receio
Tocará o botão do seio?
Quem, louca, se jogará de bruços
A soluçar tantos soluços
Que há de despertar receios?
Quantos, os maxilares contraídos
O sangue a pulsar nas cicatrizes
Dirão: — Foi um doido amigo...
Quem, criança, olhando a terra
Ao ver movimentar-se um verme
Observará um ar de critério?
Quem, em circunstância oficial
Há de propor meu pedestal?
Quais os que, vindos da montanha
Terão circunspecção tamanha
Que eu hei de rir branco de cal?
Qual a que, o rosto sulcado de vento
Lançara um punhado de sal
Na minha cova de cimento?
Quem cantará canções de amigo
No dia do meu funeral?
Qual a que não estará presente
Por motivo circunstancial?
Quem cravará no seio duro
Uma lâmina enferrujada?
Quem, em seu verbo inconsútil
Há de orar: — Deus o tenha em sua guarda.
Qual o amigo que a sós consigo
Pensará: — Não há de ser nada...
Quem será a estranha figura
A um tronco de árvore encostada
Com um olhar frio e um ar de dúvida?
Quem se abraçará comigo
Que terá de ser arrancada?
Quem vai pagar o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?

Eu me lembrei que fugir, às vezes é necessário para recuperar o fôlego. Para restaurar a força.

Meu amor, não importa o que aconteça,
O quanto eu estou longe,
O quanto eu não consigo mais respirar,
O quanto minha força acabar,
Ó meu bem, sempre vou lhe desejar!