Voce a Luz do meu Viver

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termo

meus poemas são meus olhos
falam com o juízo do coração
na alma destrancam ferrolhos
enferrujados pela corrosão
dos desprezos e embrulhos
dos enganos da emoção
e mesmo assim,
entre rimas de dor
que escrevo sem fim
teimo nas estórias de amor

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 2016 – Rio de Janeiro, RJ

Desfolhos

Do outono no cerrado e seus desfolhos
Minha saudade caia ao chão fragoso
Do meus ásperos e mirrado tristes olhos
Em tal lira de verso aflito e rancoroso

Nos ventos secos e enrugados chiavam
Os gritos da noite numa solitária canção
Onde lembranças aos astros clamavam
Esmolando do silêncio alguma atenção

Só um olhar neste brado de compaixão
Um olhar, um eco, uma mão...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/04/2016, 18'00" – cerrado goiano

Abjurar

Desejo não mais desejar
Como se fosse corredio
De fácil sentença, aceitar
Só de imaginar dá arrepio
Faz a alma regurgitar
Assombro, melancolia
Na especiaria do amar
Desejar independe do desejo
É cobiça, sede, é frescor
Nunca abjurar o almejo
Pois no desejo se tem amor

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
23'08", 10 de agosto, 2012 – cerrado goiano

Poeminha

Hoje te encontrei na saudade
Nas fotos no tempo amareladas
Que um dia se fez realidade
E as noites dores enrugadas
Eu te encontrei na saudade...
No varal do quintal pendurada

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 de maio, 2016 – Cerrado goiano

Eu, a poesia e o cerrado

Com os cascalhos do cerrado
e as saudades em entrelinhas
eu alicercei o meu versado
em sulcadas poesias minhas

e no horizonte além
deixei os meus sonhos
junto ao entardecer, porém,
não foram olhares tristonhos

nem sei bem se eram fados
ou lamentos do árido viver
só sei que eram suspiros calados

mas nas trovas tinha o querer
tinha poemas alados
tinha eu, tinha zelo, tinha o crer...

(também, tinha
o poeta mineiro do cerrado
em versos apaixonados.)

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano

oposição

agora,
que a distância virou saudade
os amigos viraram outrora
e o cerrado extremidade
das bandas do meu poetar
a solidão tornou-se traição
na enzima
na inspiração
da trova, sem estima
de uma rima menor...
Em opor,
pude encontrar na poesia
iguaria, suor, rubor
e companhia...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano

⁠Tenha há dádiva de esquecer o que lhe fizeram de ruim, e a capacidade de eternizar o que lhe fizeram de bom

⁠Ser o lacaio de um vampiro é como ser seu melhor amigo. E também seu escravo.

⁠Vampiros adoram virgens. É a comida favorita deles.

⁠Olhe pra vida de forma positiva, as coisas poderiam ser muito piores, só agrece sempre....

⁠Atitudes, pois palavras até papagaio sabe

⁠Só porque uma bexiga está cheia, não significa que seja de algo palpável. Assim também são muitas pessoas, não se inspire em pessoas vazias

⁠Não há como deter o mau com o mau, é a mesma coisa que tentar apagar a fogueira jogando mais lenha

Saiba onde pisa, até o crocodilo se finge de tronco ⁠

Não esqueço o sonho.
Nem nego a realidade.
Mas tudo o que eu quero.
E te fazer feliz de verdade.

"Aos valentes não é só a sorte que ajuda, como diz o velho provérbio, mas ajuda muito mais a razão."

Um dia,

um dia acordei,
sem saber o que fazer,
caminhar sem destino,
ver simplesmente o mar;

mar de eterno amor,
amor de eterno prazer,
viver sem saber, o amanhã,
ver o dia nascer, um novo

amanhecer, viver em ti,
meu coração a ti,
esperar os dias passar,
e um dia nos encontrar,

do primeiro beijo eu roubar,
um belo jardim te encontrar,
para então aos seus braços,
deitar e com um simples olhar te amar..

'Na solidão de quem apanha búzios, eu te espero impaciente
mesmo sabendo que não vêns>

eu sei a sensação de odiar a si mesmo. mais não podemos fazer isso, se um dia planejamos ser felizes"

Tanto amor perdido
tanta desilusão
tanta vontade
de matar a paixão.