Voar como um Passaro Ate seu Coracao
Um profissional que se apega à lógica dedutiva se limita à otimização gradativa, enquanto a lógica abdutiva o conduz à inovação disruptiva.
Sem uma verdade absoluta, não haveria um ponto de referência para distinguir entre certo e errado, real e ilusório, justo e injusto. Tudo se tornaria relativo, subjetivo e instável, e a vida perderia consistência, propósito e direção.
Houve um tempo...
Houve um tempo em que esperava ansioso pelo término do trabalho. Em casa, nossa casa, compartilhavamos alimento, temas, brincadeiras, segredos, abraços e beijos sem fim com meus pequenos e minha cachorrinha.
Na verdade acho que isso se chamava felicidade.
O tempo é implacável...
Cresceram, tem seus amores, seus temores, seu futuro e, tudo isso numa velocidade absurda.
Gosto de pensar que ainda faço parte de suas vidas, mesmo sem temas, brincadeiras, segredos, abraços e beijos sem fim...
Houve um tempo...
Luís Fernando Porto 27825
Eu deixei um pedaço do que eu sinto em cada palavra que eu digitei neste texto.
Clarice Lispector, Freud, e Carlos Drummond com certeza iriam usar uma língua perfeita pra dizer isso, talvez diriam:
"Eu não apenas escrevi — eu me espalhei. Em cada palavra ficou um pedaço de mim: ora silêncio disfarçado de grito, ora desejo que se esconde do próprio olhar, ora pedra transformada em pão. Deixei ali o que não cabia em mim — e ao digitar, fui me desfazendo para poder existir.”
Eu não posso deixar de lembrar do saudoso Fernando Sabino, e Rubem Alves. Se eu dissesse a Freud estou me perdendo nas coisas boas ele provavelmente me faria esta pergunta:
"Mas diga-me… ao se perder nas coisas boas que escreve, de que exatamente você está tentando se encontrar ou se esconder?"
Eu claramente responderia assim se eu fosse como Fernando Sabino:
“Quando me perco no que escrevo, não é tanto para me esconder, mas para me revelar. A gente escreve porque a vida não cabe inteira no silêncio. E, ao tentar me encontrar, descubro que o melhor de mim se revela justamente no pedaço que parecia perdido. Escrever é me perder para me achar de novo — e nesse vai e vem, vou sendo um pouco mais eu.”
E se eu perguntasse a Rubem Alves, porque as pessoas desejam alguém que as escute de maneira calma e tranquila, em silêncio? Se eu perguntasse a ele porque no tempo de nosso amigo Freud as pessoas procuravam terapia para se curarem da repreensão e hoje procuram por causa da dor de não haver quem os escute?
Ele talvez me responderia assim…
“Minha querida, as pessoas sempre tiveram sede de escuta. No meu tempo, buscavam terapia porque carregavam dentro de si a ferida das proibições, das vozes que gritavam ‘não pode!’, ‘não deve!’, ‘cale-se!’. O mundo estava cheio de regras, e o coração ficava aprisionado.
Hoje, o que vejo é uma dor diferente. Não é a dor da repressão, mas da solidão. Não é o excesso de vozes, mas a falta delas. As pessoas sofrem porque não há quem as escute em silêncio — silêncio que não julga, não apressa, não dá respostas prontas.
O maior consolo que um ser humano pode dar ao outro não é um conselho, mas a sua presença atenta. Escutar é como oferecer um copo de água a alguém que atravessa o deserto. Quando alguém nos escuta de verdade, nós renascemos.
E talvez seja por isso que tantos procuram terapia hoje: não por doença, mas por fome. Fome de escuta. Fome de existir nos ouvidos e no coração de outro ser humano.”
Antes de morrer, eu gostaria de ter tomado um chá ou café com leite com Clarice Lispector, ter atravessado a rua, e um automóvel ter passado por cima de nós, e nós morremos. Ter adiantado as cartas de Fernando Sabino para evitar a decepção dele com os correios. Ter citado tudo aquilo que hoje eu não tenho coragem deitada num sofá de couro com Freud. Ter gastado horas incansáveis vezes pensando num verso que a pena não quer escrever junto com Carlos Drummond. E ver Rubem Alves citando o porque ainda não pensaram numa avaliação para avaliar a felicidade dos alunos, mas que todos se perguntam como os professores estão… - (Obra: A alegria de ensinar)
Eu não escrevo pra viver, eu vivo da poesia…
Se escrevo é porque tenho histórias pra contar.
Eu não sei
Todos os dias eu morro um pouco,
e cada dia a saudade me consome.
Uma dor tão surreal que chega a ser física…
o que eu faço com esse amor não tratado?
Me sufoco nos meus pensamentos
na ideia de ter você de volta,
mas eu estaria sendo tola em acreditar?
Será que esse realmente é o fim
e não tem outro caminho nessa história?
Talvez eu esteja sendo positiva
Em pensar que as coisas seriam diferentes.
Não chegaríamos no mesmo fim
se a intenção fosse ficar.
Te quero a todo instante,
até nos dias de tempestade.
Quero sua melancolia
e os seus traumas.
Tudo aquilo que te compõe.
Hoje seria diferente,
o amor é maior que qualquer desgraça.
Recomeços são apenas em filmes,
ou posso viver no real?
Não é apenas um sonho, é uma promessa
Desde muito pequena eu tinha um desejo que parecia comum para quem tinha apenas cinco anos: “quando eu crescer, quero ser médica”. Era aquela fase em que muitas crianças sonham em ser várias profissões, mas no meu coração havia algo diferente… eu não queria ser apenas uma médica, eu queria ser a doutora que cuida de crianças.
A Zaine cresceu e, junto com ela, o sonho também. Mas sabe qual é a parte mais incrível dessa história? Quando o Dono dos meus planos me mostrou que aquilo não era apenas um sonho infantil, e sim uma promessa d’Ele para mim.
Com Seu amor, graça e bondade, Ele me permitiu passar pela fase mais difícil da minha vida e como sou grata por isso! Porque foi nesse deserto que eu descobri um novo mundo: um mundo nada fácil, mas um mundo onde a dor é capaz de florescer em esperança.
Foi nesse momento que compreendi: “Zaine, você não será apenas médica de crianças. Você será uma médica de crianças com câncer. Você será uma oncologista pediátrica.” Naquele instante percebi que eu não sonhava apenas os meus sonhos eu sonhava uma parte dos sonhos de Deus.
Houve momentos em que pensei não conseguir, como quando tentei o curso técnico em enfermagem. Mas foi justamente ali meu Pai se fez ainda mais presente, me provando Seu amor uma, duas, mil vezes.
E hoje, olhando para cada detalhe, eu percebo: sou feliz.
Feliz por ter ressignificado o que diziam ser minha morte.
Feliz porque encontrei sentido mesmo na dor.
Feliz porque, em vez de chorar, eu escolhi sonhar. E isso é só o começo!
A vida é, de fato, uma causa perdida. Digo isso porque a morte é inevitável: um dia vamos perder, mas enquanto esse dia não chega, devemos valorizar os pequenos momentos de prazer e alegria, aproveitando cada detalhe — um abraço, um banho quente, um dia frio, um dia chuvoso, uma palavra de conforto, um beijo fortuito, um sorriso sincero, uma profunda e prazerosa inspiração. A vida é uma grande aventura na qual ninguém sairá vivo!
Em um mundo de jogos psicológicos, quem domina se torna rei. Estímulos alheios não tem mais poder sobre sua mente.
Caos
É um grito q n pode sair.
É os pensamentos que n param.
É o medo que sufoca.
É alma querendo ser abraçada.
É as palavras que só saem
e não carregam o peso do sentimento.
É a calma virando tormento.
É um Choro que não alivia,
mas se despedaça.
É uma voz,
querendo ser ouvida.
É Uma mensagem
Querendo ser respondida.
É uma dor
querendo ser cessada.
É o "por que?"
Ecoando.
É a verdade que fica em mim,
com a dúvida se misturando.
É a persistência
tentando não soltar.
É tudo indo como uma onda,
mas que parece não voltar.
É a falta que machuca.
É a mente
que se afogar.
É o vazio
querendo se abrigar.
É as lembranças
Tentando vivênciar.
É a verdade em mim
querendo gritar
mas sendo calada.
É o querer estar.
É o anseio que se agarra
a pequena esperança que sobrou.
É um chão
que parece que desmoronou.
É uma força
que parece nunca ter sido forte.
É muito sentimento
pra pouco suporte.
É o tempo que passa,
E só faz me derrubar.
É um sonho
Querendo não acordar.
É a reafirmação da
insuficiência.
É um silêncio
ensurdecedor no ar.
É uma lutar com o vento,
Mas só faço apanhar.
É ter tentado ser tudo,
para nada adiantar.
É ter entregado a luz
Mas no escuro ter que ficar...
É sentir que no meio do nada
foi deixada.
É a falta da razão,
que não pode consolar.
É tentar caminhar
Sem a estrada..
É também, se recusar a desistir
dá escolha já tomada.
É na esperança que fala,
Que a espera pode ser compensada.
Luz do sol...
Tenho um bebê. Sem ele, não há variação do verbo amar.
Encanta-me diariamente com tua risada insana,
e nos brilhos dos teus olhos quero sempre estar.
Se tudo fosse perfeito como o toque suave das tuas mãos,
e o redemoinho dourado dos teus cabelos claros,
o verbo “arriscar” seria o mais indicado,
pois contigo vivo aventuras de cavaleiros alados.
Um dia sei que sentirei saudade;
o tempo há de passar.
E mesmo que um dia nos separemos,
sei que ao meu colo sempre irás voltar. @meubebemetrola
Carrego no peito um silêncio pesado,
um nó que não se desfaz.
A confiança que eu guardava com tanto cuidado
escorregou pelos meus dedos e se desfez em pedaços.
Olho no espelho e não me encontro,
vejo sombras onde antes havia luz.
A insegurança me abraça,
e a traição do silêncio me fere mais que mil palavras.
Sonhos que plantei com ternura
agora estão deitados no chão, partidos.
E eu me pergunto:
como recolher o que se perdeu em nós,
se até o chão me falta?
Há em mim amor e raiva,
esperança e medo,
um turbilhão que me arrasta.
E nesse vendaval só desejo
reencontrar a mim mesma,
inteira, forte, capaz de florescer outra vez.
Faça um barco de papel.
Imagine colocando nele suas mágoas, sofrimentos, amarguras, angústias, tristezas, depressão…
Em um riacho, põe o barco para navegar e seja feliz.
Lugar é geografia, um local para a política; comunidade evoca as dimensões sociais e pessoais de lugar. Um lugar se torna uma comunidade quando as pessoas usam o pronome “nós”.
Quando temos um problema, acreditamos piamente que podemos consertá-lo.
Quando algo se quebra, tentamos de toda formar reparar, quando na verdade, deveríamos nos livrar.
Às vezes, estamos tão cheios de tantas coisas que apenas duas lágrimas são suficientes para um ligeiro alívio da alma.
Um olhar refinado sobre si.
Não é sobre controlar as emoções, porque controlar sugere prisão, e nada que é preso floresce. É sobre cuidar, dar espaço para que as emoções tenham voz, mas na hora certa, no tom certo, sem sufocar a razão.
Olhar para dentro de si é um exercício de coragem. É reconhecer cada parte que compõe o todo: os medos escondidos, as dores que ainda ecoam, os sonhos que teimam em brilhar, mesmo quando tudo ao redor parece cinzento.
É como lapidar uma pedra bruta: exige tempo, paciência e um certo amor pelo processo.
O olhar refinado não busca perfeição, mas entendimento. Ele nos ajuda a distinguir o que sentimos, a perceber o que precisa ser silenciado e o que merece ser ouvido.
Pensar é, portanto, uma forma útil de agir.
Não agir por impulso, mas por consciência. Não calar o coração, mas ensiná-lo a dançar em harmonia com a mente.
Olhar para dentro de si é um ato de estratégia e também de poesia. Porque só quem aprende a se enxergar de verdade pode, enfim, escolher os caminhos que levam à sua melhor versão.
Quem partiu para o plano espiritual não pode retornar para viver entre nós, mas um dia nós também iremos para lá e nos encontraremos.
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