Vivemos
"Vivemos em um mundo, cheio de regras e condicionamentos, é um lugar em que os sonhos não encontram terra arada para que possam florescer, de modo que temos produzido uma geração cada vez mais triste, frustrada com suas escolhas."
Vivemos o capitalismo de forma tão exagerada, que até às relações são uma moeda de troca, raramente si vê relações genuínas e desprovidas de algum interesse.
E se a vida fosse uma novela? A briga maior seria para ser o ator principal. Vivemos num mundo de guerra.
Ganância
Vivemos em um mundo sublime
E o tempo voa,
O ar flutua
Entramos em obstáculos, sem volta
Caminhamos no infinito cosmo
Onde a vida vira sonhos.
E enganos.
Os seres brigam entre si
Onde a ganância vira caos:
No amor, no prazer, na misericórdia,
Na guerra...
Tudo vira e cai em si mesmo.
Em função de tudo que vivemos sobre a Delinquência juvenil, quero deixar bem claro que perdemos muito tempo com isso, foi uma fase desagradável mas que deu para aprender muito com os erros cometidos. Em suma aconselho os mais novos e não só, que devemos praticar apenas o bem, até porque fazer bem só faz bem, precisamos estar mais conectados para juntos vendermos uma imagem mais saudável da Kamaniñga.
Vivemos permanentemente divididos entre a vontade de sermos livres e a vontade de pertencermos a alguém.
Viemos de Deus, vivemos em Deus e voltaremos para Deus. Apenas aceite os seus desígnios, agradeça pela oportunidade da vida e confie na sua obra.
No mundo em que vivemos, se a gente não for se humanizando a cada dia, não se cuidando, não atentando sempre para ver o outro como parte de nós, podemos nos tornar seres terríveis.
"Vivemos em tempos aflitivos, onde os tolos descansam a sombra de uma árvore ideológica com arbustos vagos".
Vivemos só,
cada um no seu mundo,
tangenciando em outros mundos,
somos do tamanho quisermos,
O crescimento se dar pela quantidade de mundo ao redor, a quem escolha ainda sim ficar só, e focar num mundo que nem é seu..
"No trabalho...Vivemos pedindo para o dia acabar, o mês acabar, o dia acabar...Sendo que na verdade vivemos pedindo para nossas vidas acabarem..."
Uma vez me questionei se era possível sentirmos saudade daquilo que não vivemos. Fiquei feliz quando li uma matéria dizendo que sim. Pensei que estivesse meio louca. Como assim sentir saudade daquilo que não vivemos? Hoje digo com tranquilidade que sinto saudade dos momentos que não pude viver ao lado do meu pai. Ele era uma pessoa que poderia ter me ensinado muito. Uma alma rica, mas que infelizmente não pôde ser mostrada em sua plenitude devido ao alcoolismo.
Neste emaranhado de sentimentos e sensações.
Vivemos uma convulsão de sentimentos e emoções quando nos deparamos com diversas situações em nossa vida, seja num relacionamento, seja num ambiente familiar ou até mesmo em um ambiente de trabalho.
Somos colocados a prova sempre e temos que seguir nossa caminhada. Nossa vida não para, na profusão de problemas que aparecem, cada atitude, cada pensamento, nos remete a nós olharmos para dentro de nós mesmos e procurarmos extrair o que temos de melhor para ultrapassar as barreiras impostas.
Somos movidos a todos os tipos de emoções e atitudes, em nossa dualidade de razões e sentimentos, somos o que de melhor foi criado por Deus neste mundo. Mas ao mesmo tempo somos fracos e sensíveis a tudo a nossa volta. Nos julgamos fortes e invencíveis muitas vezes, mas a própria vida se encarrega de nos colocar em nosso devido lugar.
Fracos sim, as vezes imaturos, irresponsáveis, porque não dizer, maus mesmos, mas nos foi dado um livre arbítrio para nossas escolhas, certas ou erradas. Nas provações descobrimos uma força descomunal de saber viver e vencer. Somos a essência da vida em carne, espirito e alma.
Nosso problema não é a carga a ser carregada, ela existe e será sempre nossa responsabilidade cuidar e transportá-la, mas sim o fato de como vamos fazer isto, de que modo vou carregar a minha cruz. Será de bom grado ou vou reclamar e empurrar para alguém a carregar por mim.
Neste emaranhado de sentimentos e sensações, o que peço é discernimento para compreender quão fraco sou e quanto posso carregar meu fardo sem fazer os que me são queridos e próximos sofrerem. Somente isso que peço, o resto é consequência.
A vida é um conglomerado de hipóteses improváveis, vivemos experimentando-as, infelizmente viver é correr riscos constantemente. Nada nos garante o momento seguinte após qualquer ação nossa, ainda não inventaram algo que superasse essa inércia, temos que caminhar arriscando e confiar no criador é o que nos resta.
César Ribeiro