Viva a Vida como se Fosse a Ultima

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Um homem sensato pode apaixonar-se como um doido, mas não como um tolo.

É tão arriscado acreditar em tudo como não acreditar em nada.

Tudo o que está morto como fato, continua vivo como ensino.

A fome não é exigente: basta contentá-la; como, não importa.

Mas a verdade é que não só nos países autocráticos como naqueles supostamente livres - como a Inglaterra, a América, a França e outros - as leis não foram feitas para atender à vontade da maioria, mas sim à vontade daqueles que detêm o poder.

As grandes naturezas produzem grandes vícios, assim como grandes virtudes.

Nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada.

Orar não é pedir. Orar é a respiração da alma. Como o corpo que se lava não fica sujo, sem oração se torna impuro.

Tato é a capacidade de se descrever os outros tal como eles se julgam.

Desconhecido
Washburn Review, 25/03/1925.

Nota: A citação costuma ser atribuída erroneamente a Abraham Lincoln. Mary Pettibone Poole empregou o pensamento em 1938, mas ele já estava em circulação com a autoria desconhecida.

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É melhor sofrer uma injustiça que praticá-la, assim como às vezes é melhor ser enganado do que não confiar.

Odiar as pessoas é como atear fogo na casa a fim de se livrar de um rato.

O silêncio está tão repleto de sabedoria e de espírito em potência como o mármore não talhado é rico em escultura.

O cérebro é como um músculo. Quando pensamos bem, nos sentimos bem.

Se os homens são tão maus com a religião, como seriam sem ela?

O silêncio, tal como a modéstia, ajuda muito numa conversação.

As palavras são como moedas: uma pode valer por muitas, e muitas não valer por uma.

O amigo de um homem gosta dele, mas deixa-o ficar como ele é; a mulher de um homem ama-o, e está sempre a tentar transformá-lo noutro homem.

G. K. Chesterton
Orthodoxy (1908).

Nada é tão útil ao homem como a resolução de não ter pressa.

Assim que você confiar em si mesmo, você saberá como viver.

A Esperança

A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença,
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.

Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?

Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a Crença do fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro -- avança!

E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da Morte a me bradar; descansa!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.