Viva a Realidade
Não houve danos, tão pouco planos. Não houve culpa, tão pouco desculpa. Não houve flor que distraísse minha dor, não houve canto para ser meu manto...
Quis um pincel pra pintar meu céu, quis um engano pra ser meu acalanto. Quis um dia gritar, tentar me acalmar, te encontrar num canto, te mostrar o que restou sem mostrar meu pranto...
E ainda sim, provar que te amo em meio ao desengano.
Minha alma ferida não quer despedida, recusa o vazio de um coração vadio, que insiste a cada instante em somente te amar...
Me mostras a recusa, te dou minha súplica para que com minha angústia tu possas acabar.
Então nessa hora, sem muita demora, perceba que mesmo com raiva em ti ainda mora razões para me amar.
Meu amor, me deixe contente, venha sorridente mostrar para mim que mesmo empurrado, me ama sem fim.
Janeiro
Janeiro é o primeiro mês do ano nos calendários juliano e gregoriano. O que nem todos sabem é que “janeiro” remete a Jano, deus na mitologia romana.
E o mais interessante: Jano tinha duas faces, uma olhando para trás, para o passado; a outra olhando para frente, para o futuro.
O mês de janeiro é exatamente isto: o momento de iniciarmos o ano novo, tomarmos pé da situação, em sentido pessoal e social, e fazermos projeções para o futuro.
Ao mesmo tempo, janeiro constitui a hora de pararmos para pensar, refletir e fazer um balanço das ações concluídas no ano velho.
Que estamos esperando? Mãos à obra!
Agoniada por toda essa decepção, afogando-se nos próprios erros
Desde o incio aprendeu a esconder, com medo de consequências
Tentando sempre agradar a os outros, nunca olhou para si mesma
Talvez agora seja tarde demais, não há ninguém dentro dela
Apenas um vazio avassalador, tetando se preencher com sua própria dor
Fazer os outros sorrirem, tentar compreender, um calmante.
Ela não tem personalidade, é apenas um remédio que age na tristeza
Ela nunca foi alguém, só tentava ser o que faria bem
Como todo remédio, em exagero começa a fazer mal
Como todo remédio, o uso continuo faz com que perca o efeito
Tarde demais para mudar, mas cedo demais para terminar
Está fora da validade, mas o frasco está cheio.
É temporário, e há efeitos colaterais demais para algo tão pouco
É temporário, no final tudo isso irá se corroer e criar um novo problema
É temporário, apenas momentos de estase para voltar a uma realidade pior
Não sou um remédio, sou uma droga e no final se arrependerá
Necessidade, analgésicos, vício, bebidas e no fim tudo isso te mata
Eu não escolhi ser essa droga
Estou cansada da mesma história se repetindo por várias vezes
Cansada de dar esperanças e no final a arrancar de maneira mais cruel
Estou cansada de querer sempre o bem mas fazer sempre o mal
Eu não vou mudar, eu já tentei o quanto pude
Não posso mudar o produto que há dentro do frasco, toda sua composição
Eu sou essa composição, apenas uma composição
Alma vazia, cheia de dores e mentiras
Frasco lotado, cheio de ilusões e veneno
Sou apenas mais um fracasso, um teste
Efeitos colaterais de mais para continuar
Cansada de tudo isso, quebrei meu vidro
Estou morta, espalhada pelo chão.
A estrada
A estrada só é longa quando desanimamos.
Quando achamos que está longe o ponto final.
Quando somos alimentados com positividades que brota de nós mesmo.
Nesse clima mórbido, nesse frio morto...
Eu sinto falta do seu calor, sinto falta do teu beijo e do teu abraço.
Machuca ficar assim distante.
Dói como um verdadeiro inferno.
Quem sou eu?
Eu sou uma canção sem música?
Uma poesia sem rima?
Diante desses versos tento expressar minha vida.
Quem sou eu?
Gostaria que alguém me dissesse, me mostrasse,
quem realmente sou.
Sou um apaixonado sem poder ter um amor?
Sou um sofredor sofrendo sem poder se manifestar?
E nessa postagem achei um jeito de falar.
Sou um lobo correndo a procurar de seu luar,
tentando achar uma maneira para se soltar e,
como todo lobo, chorar em seu uivar?
Quem eu sou?
Quem nunca se perguntou assim?
Não sou o que você pensa, não sou o que achas que sou.
Na verdade, nem eu mesmo sei quem sou.
Embora tal enigma esteja aqui...
Um fato não posso negar.
Nao sei quem eu sou, mas sou chamado de Felipe A.
Quando uma pessoa querida parte,
não é só ela quem vai;
de nós, leva junto uma parte
e um castelo de ferro cai.
E então, morremos também a sua morte,
que instalou-se sorrateira como a noite,
súbita como o vento forte,
e doída como o estalar de um açoite.
Vou pedir aos anjos para te proteger e não deixar você desanimar...
Vou pedir a chuva para te molhar,como se as gotas delas fossem mãos te acariciando...
Vou pedir ao vento para sussurrar coisas boas no seu ouvido...
Vou pedir as estrelas que te traga sonhos...
Vou pedir a lua pra te guiar no escuro...
Vou pedir ao sol para te aquecer...
Vou pedir ao mar para te acalmar , assim como eu queria que fosse a minha voz te acalmando...
Vou pedir ao mundo para te fazer feliz para sempre... Beijos com carinho...
A inspiração é o momento em que os mortais experimentam também – por que não? – o maná dos deuses. Um instante muito especial. Mágico.
O conceito de inspiração, contudo, vem mudando no tempo e no espaço. No século XIX, ela “baixava” no poeta – ou melhor, no vate – na forma de espírito, bênção ou dom.
De lá para cá, o verbo inspirar ficou mais fácil de ser conjugado. Felizmente, “se inspirar” ficou mais acessível ao eu e ao tu, líricos ou não.
Moderno, Fernando Pessoa escreve com a imaginação e não com o coração. Moderníssimo, João Cabral enfatiza a técnica em detrimento do lirismo.
Quem vai negar que, à sua maneira, tanto Pessoa quanto Cabral são poetas inspirados e criativos?
Certo é que uma boa motivação – que pode vir duma musa, situação ou acontecimento pessoal – ajuda e muito no ato de escrever prosa e, especialmente, versos.
Assim, estou convencido de que o texto literário é resultado da equação emoção/técnica, com predomínio desta sobre aquela. Sem vice-versa.
Mesmo diante da dificuldade e da jornada mais aguerrida, se tiveres muita vontade, será possível qualquer subida!
A vida é assim, é feita de escolhas, acertos e enganos. Basta uma palavra; um gesto ou um olhar e pronto a nossa escolha foi feita numa pequena porção da vida!
Cada momento na vida é como se fosse uma pintura.... é sempre cheia de cores, emoções, carinhos e tristezas!
Sabes qual é a diferença entre a escola e a vida?
Na escola primeiro aprendes a lição e depois fazes o teste. Na vida o teste vem primeiro e depois é que aprendes a lição!
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