Vida Vagao de Trem
Seja cientista de si.
Ser cientista de si é abrir gavetas onde ninguém jamais olhou, é encontrar restos de ecos antigos e etiquetá-los com rigor e reverência. Cada memória se torna um organismo estranho, cada emoção, um vírus que infecta sem aviso. Não se trata de curar, mas de observar: estudar as mutações do próprio desejo, as derivações do medo, as metamorfoses do amor que insiste em nascer nos lugares errados.
O corpo é um microscópio que às vezes faz truques com a mente — é um campo de ensaio onde hipóteses explosivas dançam e se desintegram em segundos. Ser cientista de si é aceitar que não há controle, apenas registro. Registrar a instabilidade, o colapso, a beleza que surge do caos interno. É perceber que algumas experiências não se replicam, algumas falhas são únicas, algumas feridas ensinam mais que qualquer vitória.
E no centro desse laboratório, no silêncio que não cabe em palavras, surge a maior descoberta: que o sujeito estudado é também quem observa, e que cada experiência de si é um prisma que reflete infinitos mundos. Ser cientista de si é um gesto de coragem quase selvagem — olhar para dentro e perceber que o experimento nunca termina, e que cada segundo é irrepetível, insubstituível, imprescindível.
Há um alívio secreto em se jogar sabendo que existe chão. Não falo de certezas — certezas são para quem teme a vida. Falo do chão que nasce dos próprios pés, esse solo íntimo que a gente aprende a cultivar depois de tantas quedas que já nem sabemos mais qual doeu primeiro.
É libertador sentar no meio-fio sem medo de parecer deselegante. Elegância, no fim, nunca esteve na pose, mas na coerência interna. Prefiro o cimento quente da rua me lembrando que continuo vivo do que qualquer palco que exija um personagem. Às vezes é no meio-fio que o coração finalmente se endireita.
Vestir-se de si exige propriedade afetiva. É colocar no corpo — e na vida — as camadas exatas do que se é, mesmo quando isso desagrada expectativas alheias. Sustentar as próprias escolhas é um tipo de musculatura moral: dói no começo, treme no meio, mas mantém a coluna da alma ereta.
E nas crises, é preciso gentileza. Respeitar-se como quem protege algo precioso. Gritar pra dentro, chorar pra fora, respirar onde der. Permitir-se ser humano sem desmerecer a força que existe no próprio caos.
Nas dores, ser colo. Nas alegrias, ser testemunha. Em ambas, gostar de si como quem aprende, depois de tantas tentativas, que o amor-próprio não é um estouro, mas um sussurro persistente que nos chama pelo nome quando o mundo tenta nos esquecer.
A verdade é simples e devastadora: a vida não fica mais leve, é a gente que fica mais inteiro. E quando finalmente sabemos que há sempre um chão — mesmo que seja o das escolhas que sustentamos com o peito aberto — o salto deixa de ser risco e vira rito.
Rito de fé.
Rito de coragem.
Rito de ser exatamente quem se é.
Não confie no que vê quando está com medo. Coloque os óculos, ajuste o grau, depois olhe novamente para a mesma coisa. Não tenho dúvidas de que muitos de seus monstros só existem porque o medo embaça sua visão.
Caminho com cautela, não com medo. O futuro sempre deixa pistas: pequenas delicadezas, desvios precisos, acontecimentos que parecem deslocados mas chegam como resposta. E quando estou pronto, cada sinal acende, não como promessa, mas como direção.
Há dias em que algo dentro da gente desperta como quem encosta a mão numa ferida antiga e, pela primeira vez, não recua. Vem uma lucidez quieta, dessas que não fazem barulho, mas deslocam tudo por dentro. Uma compreensão branda de que a vida é feita de tentativas — algumas inteiras, outras tortas — e que não há vergonha alguma nesse descompasso.
Fiquei pensando no quanto a gente insiste em sustentar a pose de quem acerta sempre, quando, na verdade, o amor se constrói é na hesitação. No passo em falso. No gesto que sai pela metade, mas ainda assim diz tudo. Amar é caminhar sabendo que o chão cede, que o corpo treme, que o coração desobedece. E, mesmo assim, continuar.
Há algo de profundamente humano em admitir que não damos conta de tudo. Que tropeçamos nos próprios medos, que às vezes derrubamos o que queríamos proteger. Essa honestidade silenciosa — a de reconhecer nossas bordas — abre um espaço onde o outro pode respirar sem performance, sem armadura, sem exigência de perfeição.
No fundo, acho que a beleza está nesse acordo invisível entre dois inacabados: a permissão de ser falho sem ser abandonado. A coragem de mostrar a rachadura e confiar que ela não será usada como arma. O abrigo construído não pelo acerto, mas pela delicadeza de tentar de novo — e de novo — mesmo sabendo que não existe garantia alguma.
E talvez seja isso que mais me atravessa: a percepção de que falhar não nos faz menores. Às vezes, é justamente o que nos torna verdadeiros. Porque só quem aceita o próprio desalinho consegue amar com profundidade — e permanecer, apesar das quedas, com uma força que não se aprende, apenas se vive.
A política na realidade é um clichê e mesmo assim consegue manter o status quo e a uma casta de privilégios.
A natureza humana tem no seu bojo aplicativos da ingratidão, ostentação, alguns acreditam que são, mas na realidade estão.
As verdadeiras amizades não utilizam pessoas como se fossem capachos e isso é extensivo aos membros familiares.
A BUSCA
A nossa busca é eterna...
Mas o que buscamos?
Já não temos tudo?
O que afrontamos?
Queremos o desconhecido?
O proibido?
O inatingível?
O tesouro perdido?
Temos a vida!!!
E onde ela está?
Escondida?
Apenas dentro de mim...
Contida?
Tem o amor para felicidade de viver cada dia
O conhecimento para sabedoria
A coragem para enfrentar os medos
A alegria de ser criança
A fé que alimenta a esperança
A virtude de termos segredos
O sonho que faz a realidade
A cura para fragilidade
O dia que encontra a noite
O fruto e a água que sacia a sede e a fome
A verdade dentro do homem
A morte que nos espera
E encontra nossa busca eterna.
A FELICIDADE
Os seres humanos perguntam:
O que é a Felicidade?
A Felicidade muitas vezes,
torna-se um sentimento quase que abstrato
e impossível de realização.
Porque os momentos são muito curtos,
aparece e desaparece de forma sutil,
como num passe de mágica.
Essa busca é constante, mas não seria porque
nós é que somos inconstantes?
Como e onde será que encontraremos a verdadeira Felicidade?
Quando viemos a esse mundo, foi em missão de serviço.
O nosso pai cheio de amor nos presenteou com o dom da Vida e,
colocou em cada um de nós, um tesouro, a Felicidade!!!.
Sabemos que estamos aqui para evoluir,
em busca da sabedoria, do auto conhecimento, e da transformação.
Seja através do amor ou da dor.
Em nossas vidas aparecem anjos e demônios,
alegrias e tristezas.
Os desafios e os sacrifícios são constantes,
mas como diz o provérbio,
D'us dá o frio conforme o cobertor,
porque D'us é pai.
Somos nós os únicos responsáveis pelas nossas ações.
Somos energia pura,
temos o dom da materialização!!!
Se fizermos e seguirmos a corrente do bem,
receberemos amor.
Se semearmos vento, colheremos tempestade.
Vamos fazer o nosso auto conhecimento
sem julgar o nosso próximo.
Saber exatamente como somos,
conhecer nossos limites e a força de nossas energias.
Somente assim poderemos praticar ações em nome do amor
E ensinar ao próximo,
que é dando que se recebe.
Vamos seguir nosso caminho, numa estrada colorida
Transformando os pedregulhos em pedras preciosas.
Essas pedras preciosas, todas, sem exceção,
pertencem àquele tesouro!!!
Vamos tirar o cadeado e derramá-lo sobre nós!
Deixando que a Felicidade ilumine nossos caminhos
e deixar os rastros para os nossos seguidores.
Ser Feliz é aceitar o presente de Deus !!!
A MAGIA DO ENCONTRO
Quando o céu abraça a terra
As estrelas beijam o chão
As flores flutuam nas nuvens
Os rios adoçam o mar
Nessa empolgação
Tudo é magia
O amor perpetua e contagia
O homem abraça a vida
O tempo seca a ferida
No perfume do ar
A morte que era tristeza
Na simples natureza
Da terra abraçando o céu
As estrelas brotam na terra
E o homem brilha no céu
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