Vida e Morte
O que vem a ser a morte depois da vida, ou talvez o que vem a ser a vida depois da morte?
Será que alguém ou algum ser humano pode saber e entender sobre este mistério tão presente em nossa existência?
Quem pode imaginar o que acontece depois que partimos ou o que estava acontecendo antes de chegar-mos a este mundo.
Não sabemos onde estávamos antes de chegar aqui e não sabemos para onde vamos depois que não mais estivermos aqui.
Tudo que podemos saber e ter a certeza é que estamos aqui e aqui não ficaremos.
Sabemos que somos sementes nascemos crescemos deixamos frutos, mas nenhuma semente, nenhum fruto teu será você cada um de nós somos frutos únicos e cada semente é uma semente ainda que a matriz conceda duas sementes, cada semente será uma única semente com vontade e pensamento próprio.
Chegei a pensar que morte ja era a ultima saida, então voce apareceu e tudo na minha vida mudou................
A hora mais importante da vida não é o nascimento e sim a morte. Pois e nesse momento de dor onde assinamos nossa sentença de eternidade para um mundo desconhecido...
A Morte
Gostava de viver a vida de uma forma tão tresloucada como irresponsável, procurar a adrenalina a cada fôlego de pulmões cheios... Dançar com a morte, rir-me do medo, viver no limite. Sentir-me um solitário cheio de si, em completa comunhão com a sua insanidade. Sem me importar com a descriminação de que seria alvo.
Todos os dias saber que olhar um por do sol seria algo completamente extasiaste cheio de significado, percebendo que não existem dois instantes iguais... Queria não ter medo da morte. Corrigindo. Queria não ter medo de Viver...
“Vive depressa, morre novo, e deixa um cadáver bonito”.
Diálogos da vida e da morte
Ultimamente, tenho pensado sobre o sentido da vida e no sentido da morte. Dormimos e acordamos. A dinâmica da respiração. As contrações do coração e dos pulmões. Processos nos quais estamos diante o tempo todo e quase não damos importância. No plano vivencial, vida e morte não são condições irreconciliáveis, dado que aceitando ou não, convivemos com essas duas realidades. O filósofo estóico Sêneca nos instrui a cada dia sermos organizados como se fosse o último e concluísse a nossa vida. Chama-nos a atenção de que a qualidade de vida é mais decisiva para a nossa felicidade, que não é isenta de conflitos e tristezas, do que a vida na perspectiva cronológica do passar dos anos. Olhar o mundo como se fosse despedida, para fazermos coisas melhores do que já fazíamos e sermos mais do que estávamos acostumados a ser, no sentido de plenitude da existência. São tantas as pessoas que encontrei e que já partiram. O tempo em que vivi com elas jamais será destruído. Trago um Kairós dentro de mim, um santuário feito de memória e recordações. Todavia, estou no Khrónos, no eterno devir, nas infinitas possibilidades para vida, que ao mesmo tempo afeta meu plano vivencial. Como Francisco de Assis, chamo a morte de irmã e vivo no ventre da mãe vida. O Mestre de Nazaré, aquele que tem a eternidade no olhar e no coração ensinou que "se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto." A condenação de não morrer é o cárcere da solidão eterna, dado o fechamento para as possibilidades da vida. A semente que não vingou, não pôde ir além de si mesma para dar frutos. Certamente, não é nem um pouco agradável ter uma experiência de morte, e que o diga a semente. Quando ela morre, abandona aquela forma de semente, fixa raízes na terra, cresce em direção ao alto e transborda em frutos. Torna-se uma árvore frondosa. Seus frutos trazem em si sementes da vida e deram mais vida a alguém, mesmo passando pela experiência da morte, da transformação. A mesma comparação aplica-se às alegrias e tristezas da vida. Sofremos com algumas tristezas, para que nossas alegrias sejam inteiras e múltiplas. Isso me faz lembrar muito de Ricardo Reis, um dos personagens de Fernando Pessoa: "Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa, põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive." Tiro a lição que humanizar-se é um trabalho para a vida toda, que não pode prescindir dessas experiências de morte. Uma ostra deve ser ferida para produzir pérolas. A humanidade passa por essas experiências para descobrir a possibilidade de ir além de si mesma, para que possa ir fundo à razão de sua existência e se espantar que a vida vive e a morte morre, afinal, o espanto, a admiração, o silêncio frutuoso que precede à palavra falada, escrita e cantada é o alicerce da verdadeira filosofia, que é humilde, não se arroga sábia, todavia, busca a sabedoria e como Sócrates, sabe que nada sabe.
O amor e o ódio são linhas paralelas,assim como a linha que separa a vida e a morte, se você der um passo em falso... você morre.
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