Versos de Amor para o meu Namorado

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Arrumar namorado é como ir ao supermercado. Não pode ir com fome ou você acaba chamando baconzitos de jantar.

Ao meu namorado!

Com seu jeito romântico
Encantou meu coração
Ensinou-me novos sonhos
Me fez viver uma nova emoção

Nossas vidas se encontraram
E sem querer, por ti me encantei
Mais feliz ainda foi ver teu sorriso
Quando teu pedido de namoro aceitei

Hoje és a música que quero ouvir
O abraço em que quero me envolver
A fonte da minha inspiração
Você faz parte do meu viver

Não posso saber do futuro
Mas agradeço pelo presente conquistado
E peço a Deus que me conceda
Que sejas tu, meu eterno namorado!

Namorado...

O que é ter um namorado?
É fazer a vida ter sentido,
Sentir-se feliz de qualquer lado
E achar tudo tão bonito?

É muito mais que tudo isso,
É querer estar perto a todo instante
É chegar perto e suar frio
É estar alegre o bastante

É dividir o lanche da padaria,
É sair correndo da chuva,
É sair de casa escondida,
E ir ao cinema na sessão das duas

É andar no jardim de mãos dadas,
É ganhar uma flor apanhada,
É gargalhar das meias rasgadas,
E ser lembrada de madrugada

É mesmo em pensamento estar junto
E não dar espaço para solidão
É ter em mãos o mundo
Mas só uma pessoa no coração

É poder rir das suas caretas,
E esquecer um pouco do tempo,
Brincar de correr atrás das borboletas
E guardar para sempre esse momento

É querer dormir agarrado,
Acampar em bosques enluarados
É querer estar sempre abraçado
Mesmo em dias ensolarados

Tudo isso é ter namorado.

Minha namorada é bela, ah, como eu gosto de ser o namorado dela
Minha namorada é o meu amanhecer, entardecer e anoitecer
Minha namorada é aquela a quem eu digo todos os dias que a amo
Minha namorada é aquela pela qual eu acordo todo dia e agradeço a Deus por tê-la
Minha namorada é a luz que me guia na escuridão
Minha namorada é o meu porto seguro, aquele que nenhum ataque irá destruir, pois ele tem uma muralha gigante que as pessoas chamam de amor.
Eu te amo, minha namorada.

Blair: você parece um namorado ciumento.
Chuck: tá certo, você bem que gostaria.
Blair: não, você gostaria.
Chuck: por favor, não se esqueça com quem você está falando.
Blair nem você. você... gosta de mim?
Chuck: defina gostar.
Blair: você deve estar brincando! eu não acredito nisso.
Chuck: como você acha que eu me sinto? não dormi, me sinto enjoado, como se estivesse algo no meu estômago.. agitando.
Blair: borboletas? não, isso não está acontecendo.
Chuck: Ninguém está mais surpreso ou envergonhado do que eu.

Eu vou ser sua melhor amiga
E você vai ser meu namorado
Sim, você pode segurar minha mão
Se você quiser
Porque eu quero segurar a sua também
Nós seremos parceiros e amantes
E compartilharemos nossos mundos secretos

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões
CAMÕES, L. Rimas. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, 1953.

Amor é síntese

Por favor, não me analise
Não fique procurando
cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise
profunda, quanto mais eu!
Ciumenta, exigente, insegura, carente
toda cheia de marcas que a vida deixou:
Veja em cada exigência
um grito de carência,
um pedido de amor!

Amor, amor é síntese,
uma integração de dados:
não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
(ninguém abraça um pedaço),
me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeita, amor!

Myrtes Mathias
Bom dia amor! Juerp, 1990

Nota: A autoria do poema é muitas vezes atribuída erroneamente a Mario Quintana.

...Mais

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...

Fernando Pessoa
Poesias Inéditas (1919-1930)

SONETO CV

Não chame o meu amor de idolatria
Nem de ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.

William Shakespeare
Sonetos. Rio de Janeiro: Ediouro (s/d)

Amor
Quando duas pessoas fazem amor
Não estão apenas fazendo amor
Estão dando corda ao relógio do mundo

Dedução

Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.

Coisa amar

Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doí
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.

Quiseste expor teu coração a nu.
E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.
Ah, pobre amigo, nunca saibas tu
Como é ridículo o amor... alheio!

Poeminha Sentimental

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.

Mãe:
palavra pequena, mas com um significado infinito, pois quer dizer amor, dedicação, renúncia a si própria, força e sabedoria. Ser mãe não é só dar à luz, e sim participar da vida dos seus frutos gerados ou criados.
Obrigado por termos você.

Homenagem às mães

Mãe, amor sincero sem exagero.
Maior que o teu amor, só o amor de Deus...
És uma árvore fecunda, que germina um novo ser.
Teus filhos, mais que frutos, são parte de você...

És capaz de doar a própria vida para salvá-los.
E muitos não te valorizam...
Quando crescem, te esquecem.
São poucos os que reconhecem...

Mas Deus nunca lhe esquecerá.
E abençoará tudo que fizerdes aos seus...
Peço ao Pai Criador que abençoe você.
Um filho precisa ver o risco que é ser mãe...
Tudo é cirurgia, mas ela aceita com alegria.
O filho que vai nascer...

Obrigado é muito pouco, presente não é tudo.
Mas o reconhecimento, isso, sim, é pra valer...
Meus sinceros agradecimentos por este momento.
Maio, mês referente às mães, embora seja bom lembrar...
Dia das mães, que alegria, é todo dia.

O verbo no infinito

Ser criado, gerar-se, transformar
O amor em carne e a carne em amor; nascer
Respirar, e chorar, e adormecer
E se nutrir para poder chorar

Para poder nutrir-se; e despertar
Um dia à luz e ver, ao mundo e ouvir
E começar a amar e então sorrir
E então sorrir para poder chorar.

E crescer, e saber, e ser, e haver
E perder, e sofrer, e ter horror
De ser e amar, e se sentir maldito

E esquecer tudo ao vir um novo amor
E viver esse amor até morrer
E ir conjugar o verbo no infinito...

Vinicius de Moraes
Livro de sonetos

Sem remédio

Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou
Não sabem que passou, um dia, a Dor
à minha porta e, nesse dia, entrou.

E é desde então que eu sinto este pavor
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e aonde vou!

Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!

Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.

Que dias há que n'alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê.

Luís de Camões
Sonetos

Nota: Trecho de soneto de Luís de Camões

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