Tem dias em que só a música sabe conversar com o meu coração. Num verso escrito por um estranho, eu vejo o sorriso que dei, a vontade que tenho, o sonho que alimento, o silêncio que preciso.
A coragem poética é dizer o que dói sem glamour. É admitir feridas no verso e na vida concreta. Quem mostra o corte sem pedir consolo cria afinidade. Pois a verdade desnuda convida outros a se despirem também. E juntos aprendemos que a humanidade é um círculo de cuidados.
Ser Poeta é transformar a dor em arte. Em cada verso as palavras encontram abrigo e ganham asas para a imaginação. O Varal literário é um livro aberto ao vento.