Verdade Mentira Realidade
Quando abri meus olhos, já estava ali,
Em um mundo completamente diferente de mim,
Meu olhar andava , corria desesperado pra te encontrar,
Quando olhei para dentro, em meu coração consegui te achar,
O amor adormecido q estava ali vi despertar,
Então fechei meus olhos e derepente os abri, daquele mundo comecei acordar,
A realidade veio me chamar, então novamente tentei te procurar, procurei em meu mundo, dentro de mim, em meu coração e não consegui te achar.
E agora, Professor?
E agora, Professora?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que você se deparou
Com tanta gente opressora?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que te fazem salvador
De uma triste realidade?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que esperam de você
Muito mais que capacidade?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Ensinará o conteúdo
A quem não quer aprender?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Já soube que o mundo todo
Depende muito de você?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que descobriu a utopia
Que é a pedagogia?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que aprendeu que a teoria
não serve para a prática?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que precisar educar mentes
E barrigas extremamente vazias?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que descobriu que outros
seu trabalho, melhor, faria?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que você não tem valor
E nem tão pouco o respeito?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que fará com tanta dor
E com tanta decepção?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que o ano não acabou
Mas, você se esgotou?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que mataram os seus sonhos
E te fizeram de vilão?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que descobriu que seus méritos
Não são mais que obrigação?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que colocaram na sua conta
Toda a deseducação?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Como ensinará o amor
Em meio ao caos e opressão?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que diminuíram o seu valor
E te juntaram com pá e vassoura?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que te culparam por toda
Falta de vontade e querer?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Que escancararam para todos
O quanto errado tu és?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Vais apelar para o Senhor
Para a mamãe ou para o doutor?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
E agora, Professor?
E agora, Professora?
Sonhe o que tiver pra sonhar, no momento certo, mas principalmente viva, porque como já dizia Cássia: "bobeira é não viver a realidade".
Muitos vivem a dizer que amam, enquanto fazem essa afirmativa traem, matam, roubam, discriminam, segregam, marginalizam, vivem cheios de Deus na boca, no entanto não conseguem olhar para o próximo e se colocar no seu lugar, hipocrisia, infelizmente humanidade deixou de existir, o ser chamado homem tornou-se um ser egoísta, dissimulado, cruel, acorde pra realidade talvez ainda dê tempo pra mudar o futuro.
Enquanto isso no mundo dos sonhos, eu estou feliz, sem preocupações. Enquanto no meu mundo real, me deparo com pessoas se debatendo, brigando, tristes, preocupadas...
Hey, acorda pra vida, faça do seu mundo dos sonhos, a sua realidade, você é capaz. Hey, acorda!!!
"O problema de criar altas expectativas é quando você não tem asas para evitar a queda da realidade."
Seja realista e coloque os pés no chão!
Palavras não machucam!
Você é que pode e escolhe dar esse poder a elas!
Principalmente as vindas de quem não tem valor algum para você.
A nossa vida vai mudar muito daqui para a frente, e alguém que tenta manter o status quo de 2019 é alguém que ainda não aceitou essa nova realidade.
Na espúria vida através do feed
E na vacuidade das relações através dos comentários.
A sociedade embebedou a alma de vazio e cultivou afetos inexistentes através dos likes.
Esqueceu que likes, não constituem afeto, independente do algoritmo.
Algoritmo do hedonismo contínuo, incessante busca por deleite, a fim de evadir da solidão.
Numa realidade que tudo conecta, mas nada solidifica.
Gradualmente aniquila a capacidade de desfrutar, sentir e viver aquilo que é real
Seriam os “likes” o feitiço de auto contemplação como com Narciso?
Vaidosos na busca por validação, perdem o fôlego em suas timelines, e a percepção sobre si mesmo, com seus mosaicos de alegria, avesso a vida real, a vida sem filtro.
Forrest Gump é uma pessoa que vê a vida de uma forma diferente do padrão comum imposto pelo amadurecimento e pelas exigências sociais. No filme ele é descrito como “retardado”, adjetivo que é contraposto por uma frase do próprio personagem: “idiota é quem faz idiotice”. A visão do personagem em relação a vida é a verdadeira matrix. Matrix que se trata absolutamente da percepção, a forma de ver o que está para ser visto, ou seja, “olhar para a matrix é olhar para a nossa mente.” A ilusão torna-se a realidade do personagem, ou a ilusão é tudo o que ele não vê?
Levando em conta que tudo o que vivemos, criamos e temos definidos como correto ou incorreto, é uma questão de percepção, pode-se dizer que tudo trata-se de uma ilusão. Tendo em vista a realidade cinematográfica, o personagem é o verdadeiro mundo. No filme tudo se torna mais fácil e decorrente para Forrest Gump, que ao longo de sua vida conquista por mérito, milhares de coisas e inspira muitas outras.
Na faculdade, Gump, acredita que conquistaria o mundo com os pés e é com essa fantasia que se torna um grande jogador de futebol e ao se formar entra para o exército americano, do qual participa da tão famosa Guerra do Vietnã. Em meio a tanta crueldade e discórdia, Gump permanece todo o tempo dentro da sua fantasia, o que desmascara todo o controle social existente na época, pois Gump vivencia toda a guerra, vendo somente de forma clara os objetivos, ou seja, ele nunca teve a necessidade de matar ou entender o motivo de sempre “procurarem por alguém chamado Charlie.” A que se remete o bem e o mal? Qual é a linha de separação dessas duas oposições e qual é a vantagem desse binarismo?
A riqueza tem muita consequência negativa para o ser humano devido a sua mente egoísta e egocêntrica natural, pois nunca nada é suficiente num mundo capitalista. Essa ilusão consumista não diz respeito a identidade ou classe social, diz respeito ao ego e ao superego da sociedade. No filme, quando a riqueza e a fama chegam á vida de Forrest Gump, ele não percebe essa ocorrência, fato que comprova que o intuito do filme é questionar verdadeira ilusão, pois a riqueza não mudou a vida do personagem e é perceptível na narrativa: "O Tenente Dan investiu em um negócio de frutas e disse que eu não precisaria mais me preocupar com dinheiro, e eu pensei: ‘- Ah, um problema a menos. ’”
Com o passar trama, Gump, depois de mais velho e feito, “maduro” no ponto de vista social, num entardecer de outubro, sentado em sua varanda, decide correr sem destino, e faz isso durante 3 anos, 2 meses, 14 dias e 16 horas. Sem nenhum motivo ou causa, Gump, corre por todo os Estados Unidos. A população com o decorrer da noticia, não entendia que o fato não tinha nenhuma causa e sim, ser só uma questão de liberdade. Diante disso, mil falsas causas tornaram-se para os estadunidenses o motivo para a corrida exaustiva e inspiradora de Forrest Gump. O que era real a partir disso? O fato de Gump usar do seu livre arbítrio e correr sem nenhum motivo, ou a ilusão rotineira da sociedade em acreditar que pra tudo existe uma explicação?
Algo sempre perturbou a mente de Forrest Gump, algo maior que tudo que ele havia conquistado e que ele não explicava, justamente por não viver com a ilusão de que pra tudo existe uma explicação. Era o amor, Jenny, que ele levou a vida inteira por onde andou. Algo que sempre buscou internamente mas que não precisava de libertação por não precisar de reciprocidade. Mas o que é a libertação? A morte de Jenny não afeta Forrest negativamente, justamente por acreditar no natural. A libertação é produto da ilusão. O natural não precisa de salvação, é súbito por ser de certa forma inconcebível.
O filme indaga a curiosidade sobre o real e o imaginário. A posição que a sociedade toma no âmbito da comunidade de todas as formas, como o preconceito, o costume, o imoral, a ética e a noção que passam a ser questionados quando o normal, padrão, se contrapõe ao ver do natural e do comum. A desilusão causa o afrontamento da realidade e o fortalecimento do ilusório.
A literatura e a arte eram uma força racional, cognitiva, que revelava uma dimensão do homem e da natureza que era reprimida e rejeitada na realidade.
E se eu morrer...
Se eu morrer, ainda permanecerei vivo?
Se eu morrer, quem se importaria com isso?
Vejo. O que até aqui construí?
Quantos chorariam por mim?
Já ouvi dizer que todos somos sozinho.
Mas, quem seria apático o bastante para nao ceder a este abismo.
Por vezes pergunto, o que é real?
O mundo físico? O palpável!?
Certamente que não.
As emoções incontroláveis, toda essa química do cérebro que é fatalmente transpassada pela ciência!?
O mundo com sua ética e moral?
Quem parou para questionar a morte, se não aquele quem a desejou?
Quem no vazio indizível encontrou colo na desesperança da vida?
Ouça o grito, ou não.
É silencioso de mais para essa agitação toda.
Sou voz que grita em silêncio. Água torrencial, caverna úmida e praticamente inabitável, a não ser por aqueles que são da mesma natureza dessas pedras.
Sou poesia, sonhos.
O medo do homem comum.
Entretanto.
A algo ainda aqui. Uma centelha.
Querer viver ou morrer, a se todos entendessemos que não há diferença alguma.
Estou em busca do meu paraíso.
Felipe Pereira
Queremos explicações para nos comportarmos de determinado modo e sobre como o mundo ao nosso redor funciona, mesmo quando nossas débeis explicações têm pouco a ver com a realidade.
Preciso abrir meus olhos e ver - e estar ciente da vida como ela está acontecendo, e não como eu quero que ela seja.
Se tem uma coisa que aprendi nessa vida é que nem sempre apenas palavras bastam, pois um eu te amo pode sair até da boca do seu inimigo.
