Vem
Não há justos!
Quando falamos que uma pessoa é justa, vem logo à mente uma pessoa imparcial, íntegra e correta, uma pessoa cheia de predicados. Erramos feio! Não na definição da palavra, erramos por causa das nossas imperfeições e visões nublados; não em relação a quem julgamos, mas em relação ao nosso próprio julgo, pois, como um ser imperfeito consegue ver perfeição em outro?
As diferenças existentes entre os seres humanos são determinantes para seu próprio estabelecimento. São as diferenças que criam conceitos e provimentos sociais. Essa versão multifacetada social é capaz de promover ações, pensamentos e, quem sabe a própria evolução. Afinal somos seres que lutamos por nossa própria sobrevivência dentro daquilo que acreditamos serem os nossos próprios termos; embora ditados por outrem. Dentro deste dinamismo social, nossa individualidade busca se firmar entre ganhos e perdas, causas e consequências, e aqui se estabelece um dos problemas que nos conduzem e quiçá, nos mantém imperfeitos, que é o relativismo das virtudes morais que servem de base para a construção do nosso ser.
A prática das virtudes não é tarefa fácil, visto que um ser virtuoso as possui de forma habitual e sem correções de rumo, sendo íntegro em cada uma de suas ações e a todo o momento. Sua respiração exala virtudes e está disposto a pagar o preço que for para assim mantê-las. Quantos de nós conseguiríamos isso, sem relativizar? Será que sabemos quando os nossos credos nos conduzem à prática de uma moral duvidosa?
Para deixar este tópico mais claro farei uma pequena analogia: Eu posso gostar de doce, mas não sou obrigado a me submeter ao doceiro. Esta ideia pode ser levada para os demais aspectos da vida social, pois, eu posso gostar e defender uma ideia, mas se quem a projeta caminha por um lado totalmente divergente, não sou obrigado a segui-lo, sendo que ao me submeter ao doceiro, procurarei sempre uma desculpa para justificar a minha falha moral, relativizando-a no final. Estaria escolhendo o lobo para cuidar das minhas ovelhas, só porque ele, o lobo, diz que as ovelhas são boas e eu concordo. Mas se o lobo comer as ovelhas, a culpa será das ovelhas, e justificarei dizendo que não alimentei o lobo adequadamente, por isso o fatídico aconteceu.
Outro aspecto que não nos deixa evoluir em busca de um entendimento maior sobre o que é um ser justo, é que dificilmente aceitamos pontos de vistas divergentes. Tudo tem que estar alinhado com o meu julgamento e a minha forma de pensar, senão não servirá. Será mentira, intriga e erro. Não há equilíbrio nesta balança.
Esta forma de pensar e agir, faz com que não observemos o óbvio ululante. Está ali, mas a cegueira da nossa distorcida moral, ora relativizada, para caber no nosso ego, que faz-nos crer que somos bons, não permite que enxerguemos o que claro está.
Se alguém lhe falar a verdade, dispa-se de seus credos e ouça!
Não há justos! A régua pela qual medimos a nossa própria moral está contaminada. Uma pessoa honesta, íntegra, polida ao meio em que vivemos não presta mais do que a sua obrigação social, não merecendo por isso qualquer tributo ou louvor. Não há méritos na obrigação, apenas dever. Quando exaltamos o mínimo, constatamos a decadência social a deterioração do ser. Nivelar pela média é ser medíocre, não buscar a autoevolução rompendo com a inércia implantada é agir de forma deletéria contra nosso próprio ser. Não sejamos estultos ao valorizar o que não possui valor.
Não há justos porque falhamos miseravelmente na evolução dos nossos próprios conceitos que afirmamos nos moldar. As virtudes teologais: Fé, esperança e caridade, são um exemplo de evolução quase inalcançável ao ser humano. Fala-se em fé, mas pratica-se uma fé com base em troca, me faça ou faça a alguém. Tenho fé, mas vivo fora dela. Tenho esperança, mas não creio. Sou caridoso, mas daquilo que não me faz falta. Hipocrisia! Simples assim. Por acaso existe a possibilidade de um ser recheado de hipocrisia ser justo?
Essa hipocrisia cega, escorada no relativismo moral, sobrepõem o patamar evolutivo que deveríamos buscar, pois, muitas vezes preferimos o torpor da imoralidade e da mentira, ao ardor de uma vida de princípios.
Reflitamos!
Paz e bem.
Massako 🐢
Com grandes responsabilidades
vêm grandes problemas.
Só os que seguem o caminho do dever
entendem o que Jesus passou
no deserto e na terra.
O pior da vida
é que nem sempre o certo é certo,
nem sempre fazer o bem
traz o bem de volta.
A vida não é uma balança,
como a justiça faz crer.
É mistura de cosmos,
de células e micro-organismos,
de tudo o que o universo
tem para oferecer.
“Moça Amarela”
Segunda letra,
segundo andar...
alegria, vem me notar!
Segunda sala,
segundo piso:
lá está o teu sorriso.
Segundo passo,
meu olhar caído,
ouça meu pedido.
Letra dois,
moça manhã,
no pretérito e amanhã.
Moça manga
do olhar de ouro,
ouça o meu coro
que canta, em silêncio,
a tua face,
porque o nome,
só Deus sabe...
Moça mais-que-fruta:
jasmim-manga
número ouro.
Distante divindade,
finda humanidade —
mas, ainda, sincera.
Amor? divino ser,
sou mais amigo que paixão,
veja as notas do violão
que violam minha canção,
no baralho de emoção...
que o tempo,
segue em vão.
Tempo, tempo de graças
por dois anos serão farsas.
Segundo passa,
amada passa,
amor será estrada —
e um nome como nada...
A falência da fé.
Em meio as muitas informações, a igreja de Jesus Cristo vem enfrentando duras crises para se manter firme e conservando seus princípios e valores, assim perseverando e lutando contra a oposição, apostasia e modernidade religiosa, bem como; a introdução das tecnologias e o avanço do distanciamento físico e fraternal entre si, a nova geração vem resistindo aceitar a primazia de sua graça, pois estão procurando vivenciar uma maneira de seguir sua fé e crença de forma individual ou uma busca de uma experiência religiosa mais pessoal e menos dependente das instituições religiosas. A igreja tem vivido momentos de grandes aflições para manter sua fé estável em meio aos aparatos do secularismo, que distorcem os caminhos retos e abrem portas ao que é mais fácil de seguir ou crer, o mundo insere sentimentos subversivos ou ideias diferentes ao que a alma necessita para alcançar a magnitude da salvação, levando a uma constante guerra para manter-se de pé nas tormentas e tribulações. Em meio a tudo isso, a alma exprime e arranca forças para não se entregar ao corruptível, onde se lê um questionamento do apóstolo Pedro que indaga Jesus Cristo, a saber:
"[...] Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o filho de Deus "(João-6: 68,69).
A alma distante do eterno Deus fica vulnerável e apega-se a valores e feitos que alargam caminhos e abrem fechaduras que as chamamos de "o desconhecido", onde se acha capacidade de desenvolver sentimentos e paixões por coisas terrenas que ameaçam até mesmo o que sempre anda na busca por santidade e temor a Deus. É uma vida árdua e cheia de aspectos e figuras, que deturpam o crer sem enxergar, em suma limitando o operar de Deus e a excelência do seu poder no seio de sua eleita. Tratados humanos, decepções, e o desânimo levam a frieza espiritual, e corroem a força divina em muitos corações levando-os a falibilidade de sua fé, chegando muitas vezes a delírios inerentes ao espiritual. —É sabido que sempre houve uma saída para os que amam a Deus sobre todas as coisas; neste meio a igreja vem procurando escapes constantemente para sair de situações ou pecados que a distanciam de Deus, e que muitas vezes fere a honra moral e espiritual, imputando-a em condições de dilaceração da alma e levando a mente o sentimento de culpa ou fracasso por não resistir a mais uma tentação. O pecado é indelével mas o refutamos dia e noite, não permitindo a sua transferência para uma nova expiação em Jesus Cristo. De tudo que se passa no mundo nos apegamos e confiamos no que Jesus Cristo acalentou a sua igreja, onde se lê:
"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João-16:33).
Texto: Igo Couto
“Moça Jasmim”
Segunda letra,
segundo andar...
alegria, vem me notar!
Segunda sala,
segundo piso:
lá está o teu sorriso.
Segundo passo,
meu olhar caído:
ouça meu pedido.
Letra dois,
moça manhã,
no pretérito e amanhã.
Moça manga
do olhar de ouro,
ouça o meu coro
que canta, em silêncio,
a tua face,
porque o nome,
só Deus sabe...
Moça mais-que-fruta,
jasmim-manga
número ouro.
Distante divindade,
finda humanidade —
mas, ainda, sincera.
Amor? divino ser,
sou mais amigo que paixão;
veja as notas do violão
que violam minha canção,
no baralho de emoção...
que o tempo,
segue em vão.
Tempo, tempo de graças
por dois anos serão farsas.
Segundo passa,
amada passa,
amor será estrada —
e um nome como nada...
Família de Coração
Parente de sangue,
às vezes só vem
quando precisa,
ou sorri parado
num álbum antigo.
Família de verdade
não nasce do sangue,
mas do abraço,
do olhar que entende,
do amor que fica.
Não é o laço do corpo,
é o laço da alma.
É respeito, é cuidado,
não é interesse,
São amigos que viram irmãos,
são irmãos que a vida deu
e não o sangue escreveu.
Naldha Alves
Quem tá na tua vida não vem por acaso,
é laço que fica, não é só abraço.
Uns chegam de leve, outros chegam com cor,
uns deixam saudade, outros deixam amor.
Tem gente que ensina, tem gente que some,
mas tudo que passa na vida tem nome.
E quem permanece é raiz, não é vento,
é porto seguro em qualquer momento.
Deus não se agrada com os
estrondos da ganância; Ele
ouve a pureza da fé silenciosa
que vem do fundo da alma.
Como sempre, os instintos primordiais de copulação vêm à tona quando todas circunstâncias são desfavoráveis e favoráveis.
Um retrato da natureza humana, capturando a eterna luta entre a razão e o desejo, a prudência e a paixão.
Vem a mim a forja do aço e voracidade do desconhecido pois um home é provado pela escuridão que nele abita.
Desistir pode parecer o caminho mais fácil.
Mas nada grandioso vem da desistência.
A persistência molda seu caráter.
Ela mostra ao mundo que você é capaz.
Continue, mesmo que devagar, mas continue.
Às vezes, pensamos que não adianta lutar mais, e aí vem algo forte e nos diz: continue, você só está na metade do caminho chamado vitória.
Aí vem ele, o último homem.
Cheio de si, tem tudo à mão,
sem perceber, depressa os dias correm.
Veja! O algoritmo esconde sua solidão!
Pensa ser o centro do universo,
uma dose de ignorância, para lhe cegar.
Venenos em papéis bonitos, para lhe saciar,
Outro veneno para lhe curar,
e muito veneno finalmente para lhe matar!
Sem tempo para adoecer,
sem tempo para desconfiar,
e muito menos para pensar,
sem luz própria, não pode se isolar!
Essência perdida, alma ferida!
Sua alma morreu, antes do corpo!
Sem alma, virou um animal, ensinado a dançar
em troca de atenção e comida!
Acredita em igualdade e liberdade,
mas, pode alguém ser livre e igual?
Se todos são iguais, não existe liberdade!
Se todos são livres, não existe igualdade!
Isso é um beco sem saída,
nosso rebanho, não tem pastor!
A ignorância é atrevida,
tem gurus ensinando sobre a vida!
Setembro vem toda cheia
de inspirações pendentes
tal qual Brinco-de-Princesa.
Quero que não se esqueça,
que em mim corre a herança
Farroupilha embora seja serena.
Ter nas nossas mãos as folhas
de Erva-Mate para fazer do jeito
certo um Chimarrão de respeito.
Estou preparando o coração
como preparamos as pilchas
para rodopiar contigo pelo galpão.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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