Velhas Amigas
Desde as velhas aldeias da Inglaterra até os verdejantes prados do Chuí. Desde a Selva Amazônica aos picos nevados do Alasca. Povos de origem, religião e idioma diferentes propugnai pela tranquilidade da família humana lutando sempre pela paz.
Celebrando a nova vida!
Deixei para trás as velhas mágoas, as más lembranças e as dores.
Acumulo mais trezentos e sessenta e cinco dias recheados de memórias guardados na mente e que habitam no coração.
Encerram e iniciam ciclos, pessoas, lugares... ROTINAS.
A cada instante, outro dia se vai... E hoje, eu celebro o novo ano que está me prometendo render o dobro que o passado me rendeu.
Desci as velhas escadas, sentindo a corrente de ar frio balançando meus cabelos, uma sensação de tontura e bem estar. Logo vi seus olhos me fitando. Sorri internamente. Pegou uma de minhas mãos largando um papel, me olhava atento quando saiu. “Beleza ousada, olhos com incógnitas, atrevimento lhe pedir uma chance?” Saí, meus olhos lacrados, gritos ecoavam em minha mente e a limpeza de minha alma tinha ido embora. Ainda me visava de longe, se moveu em um sinal que me fez entender: Eu tinha um dia.
EROS E PSIQUÉ
Um rei e uma rainha tinham três filhas.As duas mais velhas, embora bonitas, não despertavam nos homens a paixão arrebatadora que lhes causava Psique, a princesa mais jovem, dotada de descomunal beleza.
Julgando-se incapazes de pedi-la em casamento, por considerá-la divina, os homens passaram a fazer-lhe oferendas, com o que se esvaziaram os templos consagrados a Afrodite.Menosprezada, a deusa em sua cólera resolve castigar a pobre mortal, e ordena a seu filho Eros que a atinja com uma de suas flechas, de modo a fazer com que sua rival se apaixonasse por algum monstro.
Temeroso da ira divina, o casal se antecipara consultando o Oráculo de Apolo em Mileto. O vaticínio fora claro: deviam abandonar a princesa à beira de certo penhasco, de onde ela seria levada por uma terrível criatura. Resignados, os reis cumprem sua pena.
Mas Eros, que havia se apaixonado por Psique à primeira vista, dera ordens a Zéfiro, o vento, para que este arrebatasse a moça e a deixasse salva em seu palácio secreto, sem luzes, todo feito de ouro, prata, cedro e marfim.
Naquela mesma noite Eros se apresenta à princesa, faz dela sua mulher, mas a proíbe terminantemente de ver sua face, e promete voltar visitá-la todas as noites, sempre coberto pela escuridão. Psique passa a viver seus dias sozinha, cercada apenas por uma multidão de Vozes que lhe atendiam todos os desejos.
Mas a deusa Fama, cujo nome grego significa "divulgar", revela às irmãs de Psique onde ela se encontra, e ambas resolvem visitá-la.
Eros, em seu pressentimento adverte Psique de que alguma desgraça adviria por intermédio de suas irmãs, mas a esposa, saudosa demais, consegue convencê-lo a recebê-las no palácio. Eros cede, mas exige que Psique renove a promessa de nunca desejar ver seu rosto, mesmo que as irmãs a convençam do contrário.
O encontro a princípio foi só deslumbramento, mas aos poucos a inveja das irmãs preteridas pelo destino se transforma em desejo de vingança.
Numa segunda visita, estando Psique grávida, as irmãs passam a envenená-la dizendo que seu marido não poderia nunca ser um homem, senão uma serpente de mil anéis que apenas esperava pelo oportuno momento para devorá-la junto com a criança concebida em seu ventre.
Dão a ela uma lâmpada a óleo e uma adaga, e insistem para que à noite, depois de se amarem, tão logo o marido dormisse, ela iluminasse sua face e o matasse caso constatasse estar deitando com um monstro.
Angustiada, Psique segue à risca os terríveis conselhos. Com a adaga numa das mãos e a lâmpada na outra, aproxima-se e ilumina o rosto de seu amor.
Hipnotizada diante de divina beleza, treme e cai de joelhos, ferindo-se numa flecha do marido guardada ao lado do leito, ao mesmo tempo que derrama óleo quente sobre o ombro do amado.
Com um grito de dor, Eros acorda e seu semblante se entristece; sem dizer palavra, sobe e desaparece nas nuvens, separando-se de Psique, agora mais do que nunca ferida pela paixão eterna.
Eros retorna para junto de Afrodite, para que esta lhe curasse sua ferida.
A deusa descobre então que vinha sendo traída pelo filho e se enfurece.
Psique, por sua vez, procurando resgatar o amor perdido, oferece-se como escrava de Afrodite. A deusa, disposta a humilhá-la, promete-lhe seu filho em troca de quatro tarefas impossíveis.
Primeiramente pede-lhe que separe por espécie numa só noite uma enorme quantidade de grãos de trigo, cevada, milho, lentilhas, favas etc... Ajudada por um batalhão de formigas, Psique consegue o feito.
Irritada, Afrodite pede a Psique que lhe traga flocos de lã de ouro de ovelhas selvagens venenosas.
Um caniço verde lhe sopra o que fazer, ensinando-a colher a lã ao entardecer, quando as ovelhas se amansavam num regato em meio aos arbustos; e Psique poderia colher os flocos presos em seus galhos.
Terceira tarefa: buscar água da nascente do Estige, no alto de um rochedo guardado por terríveis dragões. Desta vez será uma águia quem virá em sua ajuda, colhendo para ela uma jarra dessa fonte.
Afrodite quase enlouquece, e cobra-lhe um último castigo. Exige que entre no Hades, reino dos mortos, para que fosse buscar com Perséfone uma caixinha com o pó da juventude.
Uma torre aconselha Psique quanto às armadilhas do percurso, e Psique cumpre bem sua perigosa viagem.
Recebe em suas mãos a encomenda, mas já no caminho de volta, não resistindo à idéia de experimentar o pó mágico com o qual ficaria eternamente bela para Eros, abre a caixa, aspira seu conteúdo vazio; e desmaia para sempre num sono profundo.
Eros se aproxima de sua bela adormecida, guarda o sono de novo na caixa, e desperta Psique para levá-la consigo ao Olimpo.
Também ele está amadurecido; curado pelo sacrifício da princesa, nada mais precisa fazer às escusas de sua mãe.
E o herói vai pedir autorização a Zeus para celebrar seu casamento.
A divindade suprema reconhece o esforço da alma evoluída e transformada, e mostra a Afrodite o descabido de seu ciúme, pois Psique agora é transcendente, imortalizou-se em sua grande iniciação, tornando-se digna do banquete dos deuses.
Eros, como todo herói, não foge à sua sina; sempre traz consigo uma alma apaixonada.
"Quando eu morrer não procure a minha melhor roupa pra eu usar,eu não tenho são todas velhas e desbotadas...Não procure motivos pra falar bem de mim,eu sou cheia de defeitos...não chore ou grite com desespero e dor,eu estarei em paz agora...a única coisa que quero que faça por mim e não me esquecer...não apague minhas lembranças como se eu fosse culpada por partir...me carregue no seu coração e nas suas lembranças...não em suas lágrimas...quero continuar sendo o motivo dos seus sorrisos,porque enquanto pude te amei sem medir esforços...Quando eu me for por favor continue a viver por mim,pois eu vivi sempre por vc....o amor é eterno...a dor é passageira...E a saudade ...à saudade e o laço que nos une daqui a eternidade..."
A mudança quando acontece te faz enxergar coisas velhas e paradas e as eliminar, lhe dando assim novas possibilidades.
Apenas se desfazendo do que é velho, se tem a possibilidade de adquirir o que é novo.
Resolvi encerrar um ciclo. Joguei fora algumas lembranças, apaguei velhas músicas e ainda quero me desfazer de mais algumas coisas do passado. Passado antigo, passado recente, passado presente. Se não vai fazer parte do meu futuro, então já é parte do passado. É preciso não ter medo de dizer adeus, por mais que o passado tenha sido feliz, o presente esteja doendo e o medo do futuro faça querer recuar. Todo ciclo precisa ser fechado para que um novo possa ser aberto.
Há muitas pessoas (crianças) que crescem doentes, morrem jovens e são enterradas velhas.
Tudo isso é por falta de Cristo!
Maturidade, quão linda tu és! Obrigada por me dar discernimento pra entender as mentes velhas de hoje.
Talvez um dia se saibam
as verdades todas, puras.
Mas já serão coisas velhas,
muito do tempo passado...
Que me importa o que se diga.
o que se diga, e de quem? (...)
Direi quanto for preciso,
tudo quanto me inocente...
Que alma tenho? Tenho corpo!
E o medo agarrou me o peito...
E o medo me envolve e obriga....
Um Ser Eterno
Muitas minhas ideias
deixei em livros.
Palavras velhas,
Tudo será redivivo.
Não tenho mais medo de morrer só.
Pelo menos, a Mamãe se foi bisavó.
De mim, uma virago e três varões, tá?
Já garanti continuação do meu DNA.
Meus bisnetos
hão de me ler
E saber
de mim
E seus netos
Hão de pesquisar por mim
no cyber espaço.
Onde já me acho.
Não me leve a mal,
nem me ache pedante.
Nesta vida já escapei do Inferno,
Então, como já disse antes:
"Não sou imortal,
Mas serei eterno"
Aju, 11.jan.22
O nosso mundo é dividido por essas mesmas velhas emoções de ganância, inveja, falta de controle, hostilidade mútua, que se apoderaram de pseudônimos respeitáveis, como luta de classes, conflito racial, luta das massas, disputas entre sindicatos.
Será que já não está na hora de sair desse carro antigo e de quebrar essas velhas correntes e deixar de ficar vivendo e revivendo ciclos repetitivos e reciclados, de ficar dando ouvidos a pessoas que vivem te colocando para baixo de alguma forma e então sair para fora e finalmente poder caminhar com as suas próprias pernas e chegar ao caminho em que a sua intuição e o seu coração sempre tentaram te levar, mas você optava por ignorar?
O TEMPO...
O tempo passa,
Escreve histórias,
Varre decepções,
Abandona velhas crenças,
Dá tapas na cara da gente,
Brinca de herói,
Rasga nossas ilusões,
Cura até feridas...
Faz coisas incríveis,
Pinta os cabelos de branco,
Cava as rugas no rosto,
Abre feridas no peito,
Faz a alma ficar deselegante,
Pisa e esmaga sentimentos,
Apaga a infância,
Brinca com a adolescência,
Joga com a velhice,
E por fim... Chega a hora de voltar
Pra casa,
Hora de dizer Adeus,
Hora de marcar com lágrimas
A despedida final,
Dar o último aceno e tocar pela
Última vez nos corações daqueles
Que ainda ficarão poraqui.
Triste né?
Porém é única certeza que
O tempo tem em relação a vida.
Então?
Viva, Ame, perdoe, esqueça
Todas as dores por mais que sangram,
Procure lembrar do quanto você cresceu
Com tudo o que te fizeram de mal!
Entre eles, também existiram pessoas
Que lhe estenderam as mãos nas horas duras
E cruciais,
Houve amigos de verdade quando muitos
Te abandonaram no meio do caminho,
Eles estavam ali segurando suas mãos...
É, o tempo muitas vezes nos sacode,
Para nos lembrar, que nada mais podemos
Fazer depois que ele definitivamente
Tenha passado...
Autora: Maria A. Pontes
13:07 horas - Sábado dia 13/02/2021
Inspirado aqui neste momento, nesta tarde abençoada cheia de Milagres e Vitórias para todos que estão em minha página e fora dela também.
Dê o seu melhor
Ouça quando necessário.
Mude velhas crenças e paradigmas
Invista em você com amor.
Nunca deixe de agradecer
Atitudes com humildade.
Resume bem o nosso interior.
