Vc pode Correr eu te Pego
Cinco coisas que aprendi com um lápis
Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade
Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas lhe farão ser uma pessoa melhor”
Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.
Nota: Adaptação de "A história do lápis", publicado no blog de Paulo Coelho em 29/12/10.
Um homem inteligente pode transformar-se num joão-bobo, quando não sabe valer-se de seus recursos naturais.
Não se pode dormir com todas as mulheres do mundo, mas deve-se fazer esforço.
O preço de uma grande dedicação
pode vir a ser uma grande decepção.
Mas entregue-se sempre, de toda alma e coração,
a uma causa, a um trabalho, ou a um alguém.
Não permita que a dor de um momento
amargue toda a sua vida. Viva!
O tempo pode voar, e levar com ele as horas, os dias e até os anos. Mas os momentos, sentimentos e as pessoas que guardo no coração, esses ninguém conseguirá levar. Nem o tempo.
Nada pode saciar os apetites humanos, pois a natureza nos deu a faculdade de tudo desejar, mas não nos deixa senão provar poucas coisas, disto resultando um descontentamento permanente, e um desgosto pelo que possuímos, o que nos faz culpar o presente, louvar o passado e desejar o futuro, ainda que sem razão.
O maior chato é o chato perguntativo. Prefiro o chato discursivo ou narrativo, que se pode ouvir pensando noutra coisa...
A impressão mais cruel que pode ser feita numa criancinha é a indiferença. Ignorar a necessidade de amor de uma criança dá a entender a seu coração que suas necessidades não são essenciais. Ao crescer, essa criança acha muito difícil expressar o verdadeiro amor. Em vez de um cálido fluxo de sentimentos, ela vai sentir uma emoção muito mais fria e moderada, que facilmente pisca e falha. A indiferença possui um longo legado.
A verdade é inconvertível, a malícia pode atacá-la, a ignorância pode zombar dela, mas, no fim, lá está ela.
Se o pensamento corrompe a linguagem, a linguagem também pode corromper o pensamento.
A vida pode ser, de fato, escuridão se não houver vontade, mas a vontade é cega se não houver sabedoria, a sabedoria é vã se não houver trabalho e o trabalho é vazio se não houver amor.
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.
A palavra pode unir os homens, a palavra pode também separá-los, a palavra pode servir o amor como pode servir a amizade e o rancor. Livra-te da palavra que pode provocar o ódio.
O que pode um poeta sem o sofrimento? O poeta precisa de sofrimento tanto quanto de sua máquina de escrever.