V de Vingança

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V de Vingança (no original V for Vendetta) é uma série de história em quadrinhos criada pelo britânico Alan Moore e desenhada por David Lloyd. V é um personagem fictício, mascarado, que faz uma reflexão de como seria a Inglaterra sob um governo fascista após uma guerra nuclear. Lançada em 1988 na Inglaterra, a revista chegou ao Brasil, em cinco edições, em 1989. Em 2006 a história foi levada ao cinema. A mascara usada pelo personagem virou símbolo de protesto pelo mundo

But again, truth be told, if you're looking for the guilty you need only look into a mirror.

Sei que não há como convencê-la de que isto não é um truque mas não faz mal. Sou eu. Meu nome é Valerie. Não creio que viverei muito tempo e quero falar sobre a minha vida. Esta é a única biografia que eu vou escrever e faço isso em papel higiênico.

Nasci em Nottingham, em 1985. Não me lembro muito da infância, mas eu me lembro da chuva. Minha avó tinha uma fazenda e ela dizia que Deus estava na chuva. Fui aprovada no exame para o curso secundário. Na escola, conheci minha primeira namorada. Seu nome era Sarah. Foram seus pulsos. Eles eram lindos. Achei que nos amaríamos para sempre. O professor dizia que era uma fase da adolescência que superaríamos. A Sarah superou. Eu não superei.
Em 2002, eu me apaixonei por uma garota chamada Christina. Naquele ano, contei aos meu pais. Não poderia ter feito isso sem a Chris segurando minha mão. Meu pai não olhou para mim. Disse-me para ir embora e nunca mais voltar. Minha mãe não falou nada. Mas eu só contei a verdade a eles. Isso foi egoísmo demais? Nossa integridade vale tão pouco, mas é tudo o que temos. É o mais importante em nós. Mantendo nossa integridade, somos livres. Sempre soube o que queria da vida.
Em 2015, eu estrelei meu primeiro filme, As Dunas de Sal. Foi o papel mais importante da minha vida, não pela carreira, mas porque assim conheci a Ruth. Na primeira vez em que nos beijamos, eu soube que nunca mais iria querer beijar outros lábios. Nós nos mudamos para um apartamento em Londres. Ela plantou Scarlet Carsons para mim na janela e nosso apartamento sempre cheirava a rosas. Foram os melhores anos da minha vida.
Mas a guerra dos EUA foi piorando e, no fim, chegou a Londres. Depois disso, não havia mais rosas... Não para todos. O significado das palavras começou a mudar. Palavras como "colateral" e "rendição" inspiravam medo... Enquanto ganhavam força "Nórdica Chama" e "Artigos de Submissão". Lembro-me de como "diferente" virou "perigoso". Ainda não entendo por que nos odeiam tanto. Eles levaram a Ruth enquanto ela comprava comida. Nunca chorei tanto na minha vida. Não demorou para virem me buscar. Parece estranho terminar a vida em um lugar tão horrível... Mas durante três anos eu tive rosas e não pedi desculpas a ninguém. Eu morrerei aqui. Cada pedacinho do meu ser perecerá. Cada pedacinho... Menos um. O da integridade. É pequeno e frágil... E é a única coisa que vale a pena ter. Nós jamais devemos perdê-lo. Nem deixar que o tomem de nós. Espero que, quem quer que você seja, escape daqui. Espero que o mundo mude e a vida fique melhor. Mas o que mais quero é que entenda a minha mensagem...Quando falo que mesmo sem conhecer você... E mesmo que talvez jamais conheça você... Ria com você, chore com você... Ou beije você... Eu amo você. De todo o coração... Eu amo você.
- Valerie

Estás temeroso de ser o mesmo em teu próprio ato e valor de que em teu desejo? Não terás o que mais estimas , o ornamento da vida , e viverás um covarde em tua própria estima, deixando "Eu não posso" ultrapassar "eu farei", como o pobre gato no adágio?"... És um homem.

"Eu sou o fantasma de seus natais passados."

⁠Roubo implica propriedade e não se pode roubar do governo, digamos que eu só recuperei o que era nosso.

"Boa Noite, Londres. Permitam que eu primeiramente desculpe-me por esta interrupção. Eu, como muitos de vocês, gosto de parar para apreciar os confortos da rotina diária, a segurança, a família, a tranqüilidade. Eu aprecio-os tanto quanto todo mundo. Mas no espírito de comemoração, daqueles eventos importantes do passado associados geralmente com a morte de alguém ou ao fim de algum esforço sangrento terrível, uma celebração de um feriado agradável, eu pensei que nós poderíamos marcar este 5 novembro, um dia que não é recordado, fazendo uso de algum tempo fora de nossas vidas diárias para sentar e ter um bom bate-papo. Há naturalmente aqueles que não querem que eu fale. Eu suspeito que agora mesmo, estão dando ordens aos telefones, e os homens com armas estarão aqui logo. Por que? Porque mesmo que a violência possa ser usada no lugar da conversação, as palavras reterão sempre seu poder. As palavras oferecem os meios ao povo, e para aqueles que escutarão, o anúncio da verdade. E a verdade é que há algo terrivelmente errado com este país, não há? Crueldade e injustiça, intolerância e depressão. E onde uma vez você teve a liberdade a objetar, pensar, e falar, você tem agora os censores e os sistemas de escutas que exigem seu conformidade e que solicitam sua submissão. Como isto aconteceu? Quem é responsável? Certamente há aqueles mais responsáveis do que outros, e serão repreendidos, mas a verdade seja dita outra vez, se você estiver procurando o culpado, você necessita olhar somente em um espelho. Eu sei porque você o fez. Eu sei que você estava receoso. Quem não estaria? Guerra, terror, doença. O medo começou melhor de você, e em seu pânico você girou para o agora alto-chanceler, Adam Sutler. Prometeu-lhe a ordem, prometeu-lhe a paz, e tudo que exijiu no retorno era seu consentimento silencioso, obediente.
Na última noite eu procurei terminar esse silêncio. Na última noite eu destruí o Old Bailey, para lembrar este país do que ele se esqueceu. Há mais de quatrocentos anos um grande cidadão desejou encaixar para sempre o 5 de novembro em nossa memória. Sua esperança era lembrar o mundo que a justiça e a liberdade são mais do que palavras, são perspectivas. Assim se você não visse nada, se os crimes deste governo permanecessem desconhecidos a você então eu sugeriria a você que passe o 5 de novembro em branco. Mas se você ver o que eu vi, se você sentir como eu me sinto, e se você procurar como eu procuro, então eu peço-lhe para estar ao meu lado em um ano, fora das portas do Parlamento, e juntos, nós daremos a todos um 5 de novembro inesquecível!!!"

E se o V da verdade e o V da vitória fossem o V de vingança?

Voilà! In view, a humble vaudevillian veteran, cast vicariously as both victim and villain by the vicissitudes of Fate. This visage, no mere veneer of vanity, is a vestige of the vox populi, now vacant, vanished. However, this valorous visitation of a by-gone vexation, stands vivified and has vowed to vanquish these venal and virulent vermin vanguarding vice and vouchsafing the violently vicious and voracious violation of volition. The only verdict is vengeance; a vendetta, held as a votive, not in vain, for the value and veracity of such shall one day vindicate the vigilant and the virtuous. Verily, this vichyssoise of verbiage veers most verbose, so let me simply add that it's my very good honor to meet you and you may call me V.

Inserida por MatteoRodrigues

Antigamente eu tinha muita sede de você...
hoje a minha sede tem outro nome... V...
de vingança...

Conspiração da Pólvora ( versos cultura popular britânica)

"Lembrai, lembrai do cinco de novembro
A pólvora, a traição, o ardil
Não sei de uma razão para que a traição da pólvora
Seja algum dia esquecida."

"Lembrai, lembrai do 5 de novembro"
"A pólvora, a traição e o ardil"
"Por isso não vejo porque esquecer"
"Uma traição de pólvora tão vil"
"Guy Fawkes,Guy Fawkes, esta era sua intenção"
"Explodir o rei e o Parlamento"
"Três montes de barris de pólvora abaixo"
"Para derrubar a pobre Inglaterra"
"Pela providencia divina foi capturado"
"Com uma lanterna escura e um fósforo"
"Halloa boys,Halloa boys, façam os sinos tocar"
"Halloa boys,Halloa boys, Deus salve o Rei"
"Hip hip Horray"

Uma migalha de pão para alimentar o Papa.
Uma fatia de queijo para sufocar ele.
Uma taça de cerveja para lavá-lo.
Um feixe de varas para queimá-lo.
Queime-o em um banho de alcatrão.
Queime-o como uma estrela brilhante.
Queimar o seu corpo a partir de sua cabeça.
Então, vamos dizer o Papa está morto.
Hip hip hoorah!
Hip hip hoorah hoorah!


Os versos em Inglês

"Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder treason and plot;
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot."

Remember, remember the fifth of November,
The gunpowder treason and plot.
I know of no reason why the gunpowder treason
Should ever be forgot.
Guy Fawkes, Guy Fawkes, 'twas his intent
To blow up the King and Parliament.
Three score barrels of powder below,
Poor old England to overthrow;
By God's providence he was catch'd
With a dark lantern and burning match.
Holloa boys, holloa boys, make the bells ring.
Holloa boys, holloa boys, God save the King!
Hip hip hoorah!

A penny loaf to feed the Pope.
A farthing o' cheese to choke him.
A pint of beer to rinse it down.
A faggot of sticks to burn him.
Burn him in a tub of tar.
Burn him like a blazing star.
Burn his body from his head.
Then we'll say ol' Pope is dead.
Hip hip hoorah!
Hip hip hoorah hoorah!

⁠Isso não se baseia em filmes do tipo 'V de vingança' ou séries como 'Mr. Robot', o errado deve sim ser cobrado, mas o que é a justiça e quem define o que pode ser considerado certo? Algo definitivo é que o seu certo pode não ser o meu da mesma forma que uma visão religiosa não deve definir o certo por um livro mutável.
Concordemos que o sistema apresenta altas falhas as quais prejudicam a população e hoje com o alto nível de comunicação "tudo" está sendo exposto com mais agilidade, mas o quão dispostos vocês estão para mudar realmente esses erros principalmente quando se trata de começar por quem você é e faz? Protestos se tornam desnecessários quando você clama por algo que não sabe se realmente quer ou não sabe o que verdadeiramente deve pedir.