Use o Silencio quando Ouvir

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Se eu não fosse louca ou chata, estaríamos juntos. Mas quando quero contar uma cena de loucura ou chatice minha, não lembro exatamente de nenhuma que não tenha sido provocada pela sua loucura e chatice. E quando quero lembrar da sua loucura ou chatice, não lembro exatamente de nenhuma que não tenha sido provocada pelas minhas. E de fato, não acho nada louco ou chato.

Quem nunca se irritou com a disciplina alheia, quando na hora da fome a pessoa anuncia: "Comerei só uma salada!" ?

"E quando ela está nos meus braços; As tristezas parecem banais; O meu coração aos pedaços; Se remenda prum número a mais"

Não planejei dizer aquilo, não planejei decidir nada. Quando vi, já tinha dito, já tinha decidido.

Quando as cinzas da quarta
Se tornarem brancas
Quando as notas das falas
Se tornarem brandas
Eu deixarei que minha voz descanse
Sobre o acorde do silêncio
Mas enquanto as armas estiverem prontas
E os olhares altivos revelarem afrontas
Eu colocarei a minha voz
Sobre o acorde da coragem
E cantarei o sonho de extinguir a guerra
Romper as cercas, libertar a terra
Despejar no mundo cores de aquarela
Preparando a vida pra outra primavera
E cantarei o sonho de colher milagres
E ver romper da terra inúmeros altares
Pra derramar no mundo cores de eucaristia
Que semeia a noite para florescer o dia
Quando a fome dos pobres for só de beleza
Quando a chama da paz já estiver acesa
Eu deixarei que minha voz descanse
Sobre o acorde do silêncio
Mas enquanto as retas estiverem tortas
E a morte insistir em manchar as portas
Eu colocarei a minha voz
Sobre o acorde da coragem

Que seja doce o dia quando eu abrir as janelas e lembrar de você.

Quando a pessoa é perfeita para você, é certo que não vai amá-la. O desequilíbrio é que emociona.

Não garanto que foi feliz para sempre, mas o sorriso dele era lindo quando pensou todas essas coisas — ah, disso eu não tenho a menor dúvida. E você?

Quando saíres para o trabalho ou para estudar,
ou mesmo para passear ou ir ao mercado,
despeça-se daqueles que você ama como se fosse a última vez,
porque um dia realmente será a última vez...

Não havia um único dia em que eu não escutasse de você o quando me amava, dizia no meu ouvido ou através de bilhetes, te amo, te amo, como é que você fez para incinerar todo esse amor em tão pouco tempo, onde o escondeu, em algum guarda-volume de rodoviária, enterrou em algum matagal, como é que seu amor foi desaparecer sem deixar pista, rastro, feito um crime perfeito?

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Fora de Mim. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.

Quando observamos o universo, na verdade observamos o passado. Não temos outra escolha. Nunca sabemos como o universo “está” agora. Quando observamos uma estrela lá no céu, a milhares de anos luz da terra, viajamos rumo a um passado que está a milhares de anos na história do universo.
Portanto a única coisa que um astrólogo pode fazer é prever o passado.

Meus dias são pontes para os dias de verdade que virão quando essa dor acabar.

Às vezes penso que a vida é adulta é constante desaprender.
Vivemos a desaprender o que quando crianças,
sem sabermos de nada,
simplesmente conseguimos ser.

Tudo acontece quando você cria as condições certas. A vida está pronta para acontecer. É só você permitir.

Como? Como ajudaria dizer que vejo o rosto dele todas as noites quando fecho os olhos? Que acordo e começo a chorar quando vejo que ele não está? Que as memórias são tão fortes, que já não posso mais separá-las das minhas?

A Tirania do Sofrimento

O homem, quando sofre, faz uma ideia muito ideia muito especial do bem e do mal, ou seja, do bem que os outros lhe deveriam fazer e que ele pretende como se do seu sofrimento derivasse um qualquer direito a ser compensado, e do mal que pode fazer aos outros como se igualmente o seu sofrimento o autorizasse a praticá-lo.

Quando não gosto de um cara e ele me acha a misteriosa, me cai a ficha de como a gente é idiota quando tá do outro lado.

Quem me vê sempre parado,
Distante garante que eu não sei sambar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Eu tô só vendo, sabendo,
Sentindo, escutando e não posso falar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Eu vejo as pernas de louça
Da moça que passa e não posso pegar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Há quanto tempo desejo seu beijo
Molhado de maracujá...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

E quem me ofende, humilhando, pisando,
Pensando que eu vou aturar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

E quem me vê apanhando da vida,
Duvida que eu vá revidar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Eu vejo a barra do dia surgindo,
Pedindo pra gente cantar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Eu tenho tanta alegria, adiada,
Abafada, quem dera gritar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar...

Ah, minha criança, minha vingança é boba, passei a vida te esperando, entende? Quando eu te escondo o jogo, quando eu te trato mal é tudo medo, é tudo medo do amor.

Todo mundo fica para baixo de vez em quando. Desanimar é próprio do ser humano, porque ninguém é de ferro nem pode ser forte toda vida. A fragilidade faz parte do crescimento, ajuda a gente a se fortalecer.
Mas desanimar não é desistir. Como uma onda que passa, o desânimo pode deixar uma devastação, mas sempre é tempo de se reconstruir. É a lei do progresso. Quando você se sente para baixo, pensando em desistir, algo na sua vida acontece que lhe dá uma mexida. É Deus falando com você, lembrando que tudo tem solução. Pode parecer que não, mas nada é definitivo, nem a morte, que é só um estágio de transição. Tudo pode ser refeito, desfeito e perfeito, porque a perfeição depende das suas expectativas.
Permita-se aceitar que você pode desistir. Isso dá um conforto danado na gente, porque retira de nossos ombros aquela cobrança que a sociedade impõe de que temos que ser persistentes. Você pode desistir, se quiser. Só não desista da vida, porque, sem essa, não dá para se fazer mais nada. A vida é nosso repositório de experiências. Sem elas, não avançamos.
Jogue tudo para o alto, mas lembre-se de que tudo o que sobe há também de descer. Quando isso acontecer, deixe cair o que não lhe serve mais e agarre o que lhe pertence. Você vai ver que isso não é desistir, mas usar a inteligência para se libertar do que pesa na alma para depois prosseguir com confiança, serenidade e, aí sim, persistência.