Use o Silencio quando Ouvir
Há tantas outras coisas. Quando fecho os olhos, vejo seu rosto; quando caminho, é quase como se conseguisse sentir sua mão na minha. Estas coisas ainda são reais para mim, mas onde uma vez elas me trouxeram conforto, hoje provocam dor.
Quando admiro a maravilha de um pôr-do-sol ou a beleza da lua, minha alma se expande em reverência ao Criador.
Quando a gente gosta, a gente começa emprestando um livro, depois um casaco, um guarda-chuva, até que somos mais emprestados do que devolvidos. Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças.
As estrelas podem ser vistas do fundo de um poço escuro, quando não podem ser discernidas do topo de um monte. Assim também, muitas coisas são aprendidas na adversidade, com as quais o homem próspero nem sonha.
Perdoamos uma criança que tem medo de escuro facilmente. A verdadeira tragédia da vida é quando homens têm medo da luz.
(Platão)
O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e se recusa a envelhecer.
Nota: Trecho do texto Rifa-se um coração, que costuma ser erroneamente atribuído a Clarice Lispector.
Quando as pessoas veem bondade, esperam por ela. E eu não quero ter que viver com as expectativas de ninguém.
VOCABULÁRIO DA VIDA
Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.
Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser amigo que ainda não abraçamos.
Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o fago em caca dedo.
Ciúme: É quando o coração fica apertado porque confia em si mesmo.
Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que o tratamos.
Doutrinação: É quando a gente conserva o espírito colocando o coração em cada palavra.
Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.
Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.
Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
Fé: É quando a gente diz que vai escalar um everest e o coração já o considera feito.
Filhos: É quando deus entrega a jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.
Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.
Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
Mediunidade de Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunidade mediúnica e a música tocada parece em noturno de chopin.
Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.
Netos: É quando deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
Obsessor: É quando o espírito adoece, manda embora e compaixão e convida a vingança para morar com ela.
Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
Orgulho: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
Paz: É o prêmio de quem cumpre o dever.
Perdão: é uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.
Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.
Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que faz, para se lembrar do que ainda não fez.
Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.
Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.
Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.
Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
Solidão: É quando estamos cercado por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
Supérfuo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.
Quando até o laço do sapato tenta te derrubar: Anda sozinho, anda descalço, anda pelado, só não pare de andar.
Sabe aquela sensação quando se está de pé em um lugar alto, aquela vontade de pular? Eu não tenho isso!
Anjos e Demônios
Santo Agostinho certa vez escreveu sobre quando foi para o deserto fazer um retiro de silêncio e foi acometido por todo tipo de visão - tanto demônios quanto anjos. Disse que em sua solidão, algumas vezes encontrava demônios que pareciam anjos, e outras vezes encontrou anjos que pareciam demônios. Quando lhe perguntaram como ele sabia a diferença, o santo respondeu que só se pode dizer quem é quem com base na sensação que se tem depois que a criatura foi embora. Se você ficar arrasado, disse ele, então foi um demônio que veio visitá-lo. Se você se sentir mais leve, foi um anjo.
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