Use o Silencio quando Ouvir

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A defesa do ignorante é a ofensa, do inteligente o silêncio, mas a do sábio a consciência.

A solidão não me assusta
porque penso...
E é no silêncio que penso melhor.
Mesmo em uma solidão imensa,
um mundo deserto
estou bem acompanhada
meus pensamentos... minha morada.
A minha solidão nunca é só
meus pensamentos... sua morada.
Viu? É por isso que a solidão não me assusta.

Em silêncio você sofre toda a dor de quem não consegue aceitar.
Seus olhos dizem coisas que você se nega a falar.
A sua voz embargada não consegue disfarçar.
E eu... eu sou obrigada a disfarçar,
em silêncio ficar,
pra não denunciar esse amor que a todo custo você tenta negar.
Você ainda não entendeu que é meu?

O silêncio, às vezes, soa assustador pra mim...
Como escutá-lo?
Como interpretá-lo?
É um não ou é um sim?

Sim, sim... eu sei o valor do silêncio.
Pra que errar se se pode evitar?
Pra que falar se se pode calar?
Pra que magoar se se pode resguardar?

O silêncio... estratégia inteligente
de muita.... muita gente.

Sou prosa... sou poesia

No silêncio da madrugada sou o caos e a bonança.
Sufocada por nova crise.
Dormindo feito criança.

Ora tempestade… ora calmaria.
Às vezes sou chuva tensa… chuva densa.
Às vezes sou sereno o mais sereno.
Sou alegria.
Sou melancolia,
Ora sou paz total.
Ora, guerra mortal.
Sou prosa… sou poesia.

Nesse mar de variação… vivo inteira o meu dia a dia…

Honrado foi sempre o meu silêncio em todas as provas que passei sem ninguém saber. - Só Deus sabe disso!

⁠Me basta, estar nas suas lembranças e no seu silêncio.

Na sonoridade do silêncio consegue-se escutar a vibrante tranquilidade da vida.

Gasta o teu silêncio a comunicar com o silêncio de quem te escuta.

⁠⁠Por vezes, o silêncio é: um ensurdecedor sentimento.

Não precisei usar uma sequer palavra, apenas o silêncio.

As grandes palavras surgem no silêncio.

Calmamente recapitulo as nossas conversas e, no silêncio noturno, enlouqueço um pouco mais por você.


Tem dor que vira casa.
A gente decora o vazio,
rega silêncio, inventa flores na sombra.

Fica.
Por medo. Por costume. Por não saber partir.
Até que o corpo pesa, o peito chama,
e a alma, paciente, sopra:
abre a janela.

A cura não faz barulho.
Chega no banho demorado,
no café que abraça as mãos,
numa lágrima que lava o que ficou esquecido.

De repente, o que doía já não sangra.
É história — não ferida.
É marca — não prisão.

Quem te ama entende teu tempo.
O sol não some — ele espera.
E você também vai.
Ninguém mora pra sempre onde dói.

— Edna de Andrade

Soneto de um solitário

Permanece como réu, imoto
a respiração sem equação
em silêncio o ego e emoção
como em oração fiel devoto

O lamento que acolhido na mão
chora suor do quesito remoto
a lágrima se imerge num arroto
dos soluços surdos do coração

Como centro de tudo, a solidão
que desorienta e se faz ignoto
o olhar, largado na escuridão

Seja breve e renovado broto
que renasça após a oblação
o abraço que se fez semoto
(traga convívio pro ermitão)

Luciano Spagnol

O silêncio da alma

Escondido nos segredos do coração
A doce melodia de silenciosa canção
Se escuta na arte da contemplação
Apagando os sons do tempo, da vida
Nos transportando além da tranquilidade
Adormecendo a dor de uma partida
E o sossego da felicidade...
Quando se alcança esta harmonia
Tudo se completa, tudo é alegria
É beleza na diversidade do amor
E sabedoria no perfume de uma flor
Num maná oferecido ao espírito
De bênçãos quem vem a ti
Pelas mãos do Criador, que não exclui
Dando mais energia a emoção
E mais paixão a respiração
Pois somos tudo num só e nada num todo
O bem e mau que inquieta e acalma
Nodoados no silêncio da alma...

(Questão de escolha... Opção!)

Luciano Spagnol

Balanço

Um dia se aprende a achar
No outro sabe como é perder
Um dia o silêncio põe a falar
No outro como é escolher
É o fado nos ensinando a caminhar
Nos fazendo dar e receber
E a entender que o que vale é amar...
No balanço do nosso viver!

Luciano Spagnol

Aqui jaz um poeta
amotinador
neste silêncio caneta
tua poesia maior
mais secreta.

DEMÊNCIA SENIL (soneto)

Nos fios brancos do silêncio, a quietude
Nubladas recordações, escura solidão
Horas lentas no tempo, e vazia emoção
Que tateiam o que outrora foi plenitude

E nesta distância do devaneio e o são
O mesmo mutando numa outra atitude
Tremulando o olhar numa lacuna rude
Sorrindo sem riso e andando sem chão

E no papel sem margem, a negrutude
Que esgaça a ilusão sem dar demão
Onde tudo é vagar e pouca amplitude

Assim, neste empuxo sem ter tração
Se não reconheço, sabes do que pude
Então, assiste este sóbrio senil coração

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
À meu velho pai

DESEJO

O silêncio que brada, desnorteado
No cerrado, que a chorar me vejo,
O peito na dor que sofre, separado
Do outrora, na saudade me protejo.

Não me basta saber do passado,
Se, se amei ou fui amado; desejo
Mais que afeto simples e sagrado,
Quero olhar, laço e um doce beijo.

Ao coração que tolera, só ousadia
Não me acanha: pois maior baixeza
Não há que paixão sem ter o calor;

É a justa ambição que eleva a poesia
Ser poeta sempre e, na sua pureza,
Deixar seus versos cheios de amor.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
20 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

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