Use o Silencio quando Ouvir
Você sabe que um livro é bom
quando você dorme na terceira página;
e sabe que ele vai vender muito
quando você termina de lê-lo em apenas dois dias! :)
Quando estamos ou queremos estar bem, viver distrai. E pra mim, aprendi recentemente, viver é exatamente isso: se distrair do medo que dá pensar em viver.
"(...) o jeito é cumprir nossas escolhas e abandoná-las quando for preciso, mexer e remexer na nossa trajetória, alegrar-se e sofrer, acreditar e descrer, que lá adiante tudo se justificará, tudo dará certo. Algumas vidas até podem ser tristes, outras são desperdiçadas, mas, num sentido mais absoluto, não existe vida errada."
E se tivesse sido diferente? – Feliz por Nada
Fico tão assustada quando percebo que durante horas perdi minha formação humana. Não sei se terei uma outra para substituir a perdida.
EU ODEIO PARQUE DE DIVERSÃO!
Eu não gosto de montanha-russa. Quando vou ao parque por alguma necessidade filantrópica (acompanhar amigas que esqueceram de crescer), eu prefiro atividades que me causem pouco estresse. Jogar argolas em caixas de fósforo para ganhar bolas gigantes e coloridas (que você inevitavelmente dá para alguém) ou andar naqueles aviõezinhos ridículos que voam a dois metros de altura. No máximo isso. Mas quando o assunto é vida amorosa, não existe escolha. Quando a gente vê, está lá. Sentada na cadeira, sem cinto de segurança, pronta para um loaping. Frio na barriga. Embrulho no estômago. Vontade de sumir. Ai, pára o mundo que eu quero descer! Se analisarmos nossas reações, a vida de solteira é mesmo um parque de diversão. Você acha que é brincadeira e quando vê, seu coração parou. Adrenalina na veia quando o telefone toca. Bombons sonho de valsa se o mundo não dá sinal. Nessas horas, eu (que odeio celular!!) fico olhando para o pobre do aparelho, como se telepaticamente ele pudesse me ajudar. Nada. Nem um sinal. Você deixa pra lá, pensa que foi melhor assim e entra de luto por um dia e meio por essa pessoa sem noção que não teve a decência de te ligar. (Sim, ficamos agressivas quando o assunto é silêncio). O tempo passa. O telefone continua mudo, emails vêm e vão e você nem se lembra mais que tudo aconteceu há uma semana. Até que um dia: pânico. Você atende o telefone furiosa achando que é o psicopata-tarado que vai arrumar seu computador e - surpresa! - uma voz fala tudo o que você quer ouvir. Mentira. A voz fala Oi! e um monte de ecos e você - pega de surpresa - tenta ser doce, divertida e inteligente, tudo ao mesmo tempo. Você (que também não tem capacidade de discernimento) acha que este é o momento decisivo para pegar seu ingresso e entrar de novo no jogo. Ok. Você fica tão afobada que nem deixa a pessoa respirar. Nem falar. Você desliga o telefone. Você canta musiquinhas bregas. Você fica feliz. Você compra uma blusa de bojo. Você liga para a melhor amiga. Você marca salão para fazer as unhas do pé e da mão (sem saber se terá tempo). Você sonha com um possível beijo. Você desce da montanha-russa e acha que entrou no "Mundo da Imaginação". Engano seu. Você não é a Xuxa. A voz - maravilhosa! - te leva para um Interprise tosco e te vira de cabeça pra baixo, sem direito a tomar fôlego. Mas você está brincando, não está? Então você manda uma mensagem doce (porque você é boba mesmo) e a pessoa não te responde. Como assim? Você não acredita. Você fica com pulgas e percevejos atrás da orelha. Remexe seus pensamentos e imagina o que fez de errado. O que falou de errado. Ah... Você falou demais! Você sempre fala demais! Claro que você assustou a pobre-criatura que deve te achar uma ninfomaníaca de marca maior. Não, você foi super discreta. Talvez seja isso. Talvez não. Talvez seja os 260 ml de silicone que você tem em cada peito. É... Muito peito para um encontro só. Talvez seja isso. Mas não importa. Você fica arrasada assim mesmo. Você acha que existe uma conspiração contra meninas solteiras que não querem mais ser solteiras. Você então resolve que não precisa mais malhar. Nem ler Nietzsche. Nem tentar entrar para o Clube das lindas porque você já foi excluída. Droga! Tinha tudo pra dar certo! Tudo! Claro que vocês nem se conheciam direito, mas havia alguma coisa no ar (Não é assim que acontece?). Você então radicaliza: abre uma lata de leite condensado e joga um monte de sucrilhos lá dentro. (Alguém já me viu fazendo isso?). Você come. Se lambuza. Come mais. Está doce até a alma. Depois dessa overdose calórica, você deita na cama, começa a achar sua barriga enorme e começa a escrever abobrinhas para ver se o tempo passa e sua decepção consome o açúcar ingerido. Não, você não está louca. Você foi ao parque achando que era brincadeira. Você queria apenas se divertir. Mas brincadeiras também têm seu preço. Vale a pena correr o risco de novo? Ou melhor: Quando se trata do coração, sempre embarcamos numa montanha-russa?
Um, dois e… quando me dou conta, já fui, me joguei
Antes de contar até três disse o que não era para ser dito
Fiz coisas que não era para ter feito
Me arrebento rápido, nem dói de tão ligeiro
Mentira, dói de qualquer jeito
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer.
Olhos nos olhos,
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando,
Me pego cantando, sem mais, nem por quê.
Tantas águas rolaram,
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você.
Quando talvez precisar de mim,
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim.
Olhos nos olhos,
Quero ver o que você diz.
Quero ver como suporta me ver tão feliz.
Eu tenho medo do ótimo e do superlativo. Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás.
Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo:
Temos todo o tempo do mundo.
Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia:
"Sempre em frente,
Não temos tempo a perder".
Ah, que falta você me faz! Mas não pense que isso me desanima. Quando a tristeza chega sem ser convidada lembro como tive sorte de ter te conhecido. Sabe, eu aprendi muito com você e a sua partida fez com que eu aprendesse mais sobre o meu eu. Fez com que enfrentasse meus medos, abismos, receios, avessos.
Quando alguém parte, a essência fica. E ela sempre vai ficar, já que é o amor na forma mais pura. O tempo passa rápido e deixa dentro do peito um vazio que é preenchido por todas as boas lembranças. E eu não quero que elas me deixem, por isso me pego vez ou outra falando as palavras que você dizia. E quando me entristeço por qualquer motivo lembro de você e reaprendo a olhar, sentir e viver a vida com graça.
No seu lugar ficou uma palavra chamada saudade. E a certeza de que os amores verdadeiros resistem ao que chamamos de morte. Você é meu amor, meu anjo da guarda, minha risada gostosa, minha dinda, minha graça. A pessoa que falava engraçado as palavras "calça jeans" e "Saddam Hussein". Daqui te mando amor e luz. E toda vez que passo por aquele porta-retrato onde tem uma foto sua e da minha mãe te mando um beijo.
Agradeço por ter aprendido tanto o significado da alegria e do amor. Para sempre. Para sempre vou te mandar beijos e sorrir ao pensar em você. Porque para sempre vou te amar.
"Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias. Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada."
Não confie plenamente sequer em tua própria sombra,
pois até ela te abandona quando você está no escuro.
Quando se encontram vestígios humanos antigos, são sempre de homens, o Homem de Cro-Magnon, o Homem de Neanderthal, o Homem de Steinheim, o Homem de Swans combe, o Homem de Pequim, o Homem de Heidelberg, o Homem de Java, naquele tempo não havia mulheres, a Eva ainda não tinha sido criada, depois criada ficou, Você é irónica, Não, sou antropóloga de formação e feminista por irritação.
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