Uma carta em Forma de poema de Amizade
Quem pode ver o vento quando ele chega?
Pode-se sentir e ouvir seu canto em forma de assopro igual a música tocada em uma flauta
Ver sua irreverência quando ele brinca com as folhas das árvores fazendo as voar ou em qualquer lugar realizando uma coreografia de dança com um papel a voar
Chega de repente para colocar em desalinho os cabelos de quem estiver em seu raio de ação
Ele parece sempre querer nos chamar a atenção não apenas da chuva que sempre anuncia
Mas também para algo que ainda não temos a capacidade de entender...
Mais quando se está em um barco a vela em alto-mar
Sentimos sua imponência conduzindo o veleiro com segurança para um porto seguro.
O mar é um encanto!
Que canta uma melodia ao amanhecer, ao som das ondas.
Anunciando de forma harmoniosa e alegre:
O nascer do sol.
Nas águas um espelho, que reflete a sua luz.
Na praia as ondas fazem uma dança esplêndida.
Com o vento a espalhar a espuma branca.
Nas areias macias que forma um caminho…
Me tornei Milionário depois que pensei dessa forma:
Se torne o que pensa e flua no processo de conseguir, cale-se!, não fale!.
Opiniões de outros alteram sua vida, uma pequena duvida de alguém após você revelar seu plano, pode mudar seu rumo, pessoas são energia, seja você!, A pessoa que deseja ser no futuro, mas não revele nada do seu crescimento solitário com ninguém. Se tiver medo, faça!. Acredite em você!.
Comemore apenas nos resultados!.
Estranho amor!
Desenhei um coração vermelho da cor do mar, nele escrevi alegrias em forma de um poema, que ao ler! Me fez chorar! Lembranças não esquecidas azuis da cor do luar, nas noites embranquecidas tua alma fui buscar, nos escuros das manhãs saudades me fez chorar! A cor negra de seus olhos! Meus caminhos a clarear! Olhei dentro dos teus olhos e vi o amor brotar Como espinhos de azaleias! Minha alma a machucar...
(Zildo de oliveira barros)16/05/13
Amo escrever
Dessa forma falo o que bem entender
E ninguém interfere
Me sinto livre
Livre de palpites
Que vai contra a minha ignorância
Me sinto livre
Me sinto correndo
Sobre cada letra exposta na tela
Me sinto em paz em falar
Minhas besteiras
E sem ter ninguem para me falar
Que besteira é essa!
Hahahaha.....
Esse é o meu mundo
Falo o que penso
E nao sou expulso
Nao existe regras
Para ser quebradas
E nao existe palavras
Que nao devem ser faladas
Sou livre
Livre sou
Treine a Equipe para Utilizar os Recursos de Forma Racional e Eficiente
Na área da saúde, cada recurso conta. Um treinamento adequado garante que a equipe saiba como utilizar materiais, equipamentos e tempo de maneira estratégica, otimizando processos e reduzindo desperdícios.
A eficiência operacional reflete diretamente na qualidade do atendimento. Invista no desenvolvimento contínuo da sua equipe para alcançar um equilíbrio entre recursos disponíveis e excelência no cuidado ao paciente.
A América Latina, de uma forma geral, tem uma tendência a ser atraída para os caudillos, sejam esses caudillos de direita ou de esquerda.
É essa mesma tendência, que precisa ser explicada ainda, que faz com que a Europa seja atraída para a fragmentação, o agrupamento e o reagrupamento ou a China seja atraída para a manutenção de sua unidade territorial.
(2010-10-12)
Meu coração bate de forma distinta,
Um ritmo novo, mais ofegante.
Ele me deixou pulsando,
Uma vibração que há muito não sentia.
Vivemos em mundos que não se tocam,
E, no entanto, encontro-me envolvida,
Sentindo algo por alguém
Que desafia o meu conforto.
Como é possível, pergunto-me,
Que a diferença possa gerar tal atração?
Que a alteridade possa despertar
Essas profundezas em mim?
Talvez seja na divergência que reside,
Onde a alma encontra um espelho
Em um reflexo inesperado.
Exausto, jamais!
Nunca ficarei exausto. Sempre vou deixar fluir o meu pensar em você, dessa forma a minha adrenalina e um coquetel de sentimentos se manterão acesos alimentando cada vez mais o meu profundo desejo de amar a tua essência.
Mesmo na corda bamba encontrei o equilíbrio perfeito tanto para desviar dos raios de sol que queimavam a alma, quanto para desviar do tombo em direção ao precipício dos sem coração.
O que estava perdido achei, o que estava confuso foi tratado, o que um dia gerou dúvidas hoje tem identidade.
MINHA ESSÊNCIA:
Eu já tive meus dias de glória, de alegrias e de risos exagerados, da mesma forma que já tive meus dias de tristeza, de dor e de lágrimas intensas, sem nenhum consolo ao meu lado... Já chorei, já sofri e me decepcionei, já vivi dias com heroicas e grandes vitórias, da mesma forma, também com humilhantes derrotas. Já percorri grande parte do Brasil no comando de um enorme caminhão, transportando esperança e alimento ao povo de minha nação, já corri diversos perigos, já salvei pessoas da mesma profissão, vi mortes por acidentes, outras por consequências de um cruel ladrão... Esta é a minha história, a minha verdadeira ilusão, é a vivência adquirida, mais de quarenta anos mostrando a minha experiência de vida, a mesma da qual ainda estou me moldando, mais forte a cada segundo me tornando, superando limites absurdos, crescendo e me transformando, me adaptando às minúcias deste novo mundo. Posso ser hoje um escritor diplomado, mas a minha inspiração vem do meu passado, da vivência e da luta atravessando Estados, dirigindo e passando a noite acordado, posso até ser elegante e educado, mas dentro de mim, ainda faço questão de guardar a essência bruta, apenas para quem merece, aquele que tenta pisar no que eu fazia, aquele que tenta pisar no que eu faço!
Cada vez mais eu compreendo o isolamento de vários pensadores, da mesma forma já aconteceu com antigos poetas e escritores...
Os mesmos se escondiam do mundo exterior, evitavam aglomerações e conversas entediantes, estudavam e criavam obras de grande valor, desta forma, seguiam escrevendo e disfarçando a sua própria dor...
Do contrário, muitos outros se entregavam a depressão e aos vícios mundanos, tentando se adaptar ao ambiente natural, de outros normais seres humanos...
Triste realidade de uma mente criativa, evoluída de tal forma, que às vezes era impossível de ser entendida...
Realidade depressiva, de escritores e artistas, aqueles que poderiam mudar o mundo, talvez melhorar um pouco mais a nossa vida...
Mas o escritor também sabia, que tal ideia, entre simples mortais, jamais seria reconhecida...
'AMOR MACRÓBIO'
Sinto o amor de uma forma
tão errônea, tão moldada,
tão sonhada, tão tristonha.
O amor que outrora voou.
Outros estão florescendo.
Não cabem no peito da dor!
Mas sinto-o das formas tão
variadas. Redondo, quadrado,
túmido, medonho. Ah amor!
Sinto-te ainda sepultado.
Fulgente nas estrelas!
Antiquado nos enamorados.
Quero-te amigo, opoente,
dormindo, acordado! Tônico
e dormente. Hesitando as
tantas moradas em mim...
Somos prisioneiros da vida
Reféns
de tantas horas perdidas
Somos possuidores
Das melhores formas de sentir
e afligir com as piores dores.
Podendo, porém
infrigir essas regras também
E abrir mão de tudo isso
Viver uma vida
de alegria
Empalidecendo assim
O viço de tanta crueldade
Somente viver
Sem que pra isso
Seja preciso expor a faculdade
inerentemente humana
Em sentir tamanho prazer
na dor que afasta e que engana
Cinicamente
Travestida de outra coisa qualquer
Revestida de brilho
Pouco nítido, à luz da verdade
desprezível
em todas as suas variantes
Pra isso
Precisamos alcançar
Uma porção da simplicidade
que não seja falsa
Andar descalços
nos cantos escuros do próprio coração
Sem necessidade
de exposição ou publicidade
Tentemos pular os muros
Que ao longo dos anos construímos
em derredor ao próprio orgulho
é preciso saber enxergar
A pilha de entulho em que se transforma
A própria arrogância e pretensão
Ladeada por uma longa escada
Sobre a qual subimos
Pra poder nos proteger
e que também distancia
dos sorrisos e dos abraços carinhosos
Que tantos corações
Enquanto enfermos e orgulhosos
concluiam
Não serem precisos
Edson Ricardo Paiva.
Transformar
Não não se resume
A mudar a forma
Nem tampouco o conteúdo
Transformação muda tudo
Desnuda a alma
Que se lava na chuva
E depois se purifica
À luz do Sol
Mesmo assim
Permanece o mesmo
Após imutado
Quem o olha
Sem molhar-se nessa tempestade
Diz que parece inalterado
Desconhece a verdade invisível
Realidade, onde nada existe
Transformar é perceber
Que tudo que tem uma forma
Simplesmente a tem
Por seguir as normas
Das mentes que não enxergam
Translúcido e nem transparente
Vendo a reles realidade
Das verdades aparentes
Aos olhos de quem
Tem olhos
Que nada vêem.
Edson Ricardo Paiva.
Dimensões.
Nós sabemos a vida
Não sabendo-lhe a forma adequada
Isto dito ao vento
No momento, existo!
Posto isso, pouco a sei, além de nada
Morte, as tive algumas
Enquanto a vida se amontoa ao vento
Por acaso, à esmo, à toa
Lacuna entre duas ausências
A vida é uma duna
Uma efêmera presença
Que passa despercebida
Até por alguns dos presentes
Uma página já lida
E também já virada
A morte mais estranha
Que se pode ver vivida
Passou tão depressa
Quem a leu, na sanha de virá-la
nem se lembra de nada
Passou dessa para a estante
Num canto esquecido da sala
Na casa da eternidade
Se confessa arrependida
Pelas coisas que não fez
Se percorre uma vez
Removendo o pó estrada
Pó de existências
Passageiras como nós
Fugazes e sós
Instáveis, incríveis
Existências perecíveis
Voou como instante
O pião na fieira
A fogueira, a esperança
O choro do filho, a vaidade
A verdade, a meia verdade
O barulho do cristal quebrando
O orgulho ferido, a ira propensa
A pequena diferença
Entre o sempre
e o de vez em quando
A esperança perdida
A mesa posta
Pra quem gosta de comida em fogo brando
Morte, as tive muitas
Madrugada, olhar perdido
Coisas tão distantes
Vivendo apenas uma vida
Não dá tempo de estar juntas
Se o poeta não juntá-la em versos
Nalgum canto empoeirado
Lá na sala do infinito
Assim, ao menos por um mero instante
Se ficaria bonito, nunca saberemos
Porque tudo tem três lados
Um peão num barbante.
Viveu para o mundo
Algo assemelhado
em ao menos uma das dimensões
Morreu para a vida
Por breve descuido.
Edson Ricardo Paiva
Janelas fechadas
Coração fechado
A paz e a quietude
Me fazem pensar... planejar
Alguma forma de atitude
Que modifique este meu jeito de viver
Esta forma que a outros
Parece ser hilária
Mas são apenas traços
de um coração solitário
Que trancou a alma
Num labirinto intransponível
Repleto de armários de aço
Abro as janelas
O som dos motores lá fora
Dá a impressão
Que uma frota de caminhões e tratores
Está levando o mundo embora
De uma hora pra outra
Muita coisa muda
Emudece a cidade
De tanto me iludir
Me desiludi com tudo
Quase chego a desistir
Mas isso ainda não é hoje
Decido viver este dia
Recolho a solidão e a tristeza
Me sento à mesa
Transformo tudo em poesia.
Escrever poesia
Foi a forma tardia que eu encontrei
Pra contar aos meus filhos
meus irmãos
e principalmente
Àqueles que não me conhecem
Coisas que eu vivi
Que gostaria de viver
e principalmente
As coisas que eu nunca vi
Não passei e não senti
Eu precisaria viver mil vidas
Pra poder escrever tudo isso
e tudo isso ser verdade
Eu as escrevo simplesmente
Pra poder expressar
e principalmente
Não deixar que fuja
Aquela inspiração que me invade
lentamente, sorrateiramente
Em algum lugar da mente
Que eu nunca vou saber qual é
Dizem que o Poeta mente
Creio que seja verdade
Mas eu às vezes acho
Certas mentiras muito lindas
e acredito que serão bem vindas
Nas almas e no coração
De muita gente que as vai ler
E dizer pra si mesmas
Que o Poeta fez um bom serviço
Pois elas sim, sentiam tudo isso
Mas não sabiam como dizer.
Preciso descobrir
Urgentemente
Uma forma
De parar o tempo
Um modo
de fugir às normas
A que todo mundo
Claramente
Se acostuma
O tempo passa
Sopra o vento
E vai mudando
Lentamente
E não há nada
Que se faça
A não ser
Ir rumando junto
Junto àquilo
Que eu desejo
tanto descobrir
Como se faz
Para
Pará-lo
Quanto mais, em minha vida
Eu procurei descobrir
O valor, o sentido e também
Uma forma de viver sob a Luz
Tanto mais eu descobri
Que não decido meu destino
Há uma força maior
Muito superior a mim e a tudo
E então, simplesmente me leva
Me serve de escudo
Me afasta das trevas
Mas me fez viver a vida toda
sob a cruz
Cruzou meu destino
Com pessoas
A quem eu não queria conhecer
Fez-me cruzar
Com projéteis ogivais
de ponta em cruz
Levou-me a cruzamentos
sem saída
apenas para ver me decidir
e conduzir-me novamente
a caminho de outra cruz
A Cruz que carreguei
Se chama vida
Lugar de pouca Luz
Se fui feliz
Este não era meu destino
Não nesta vida
Aonde já se encontrava
escrita e decidida
Espero ao menos
Que algo tenha valido
Nesta escura busca
Aonde me parece
Ter sido apenas eu
A entender o sentido
da Cruz que Deus me deu.
Há de chegar
em forma de abelha
Marimbondo do bom
fazendo desenhos no ar
fazendo casinha na telha
Mudando o tom da melodia
até que um dia
Há de voar qual borboleta
A haverá de achar até
aquele desenho de flor
que você escondeu na gaveta
Haverá de levar de você
O passado de sonhos tristonhos
E vocês vão voar juntas
Diversas vezes...muitas
Até quando você se cansar
de voar e sonhar
e olhar a paisagem
lá de cima
Haverá tanta conquista
Que um dia
Velha e cansada
Haverá de perdê-la de vista
Pois o voo da águia é bem alto
impossível acompanhar
E é isso que ela será.
