Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa

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Entre o bem e o mal, não passamos de representantes de um ou de outro. Impossível não escorregar entre uma representação e outra, o que nos torna imperfeitos, mas é nesta imperfeição que exercemos o livre arbítrio e definimos com as próprias escolhas a essência de nossa melhor atuação.

O poeta é um fingidor (mas sente de verdade)




o poeta, às vezes, sente o que nunca viveu
e jura pra si que doeu.
mas não doeu.
é só que ele viu alguém doendo
e achou bonito o jeito que o mundo sangra em silêncio.


ele sente por nós,
por quem esqueceu de sentir,
por quem cansou de tentar entender o próprio peito.


finge tão bem
que a gente acredita,
que a dor dele é nossa,
que o amor que ele perdeu
era o mesmo que a gente procurava.


o poeta cria sensações
não pra enganar,
mas pra lembrar a gente
de que o coração ainda existe,
mesmo quando a vida não deixa.


e no fim,
não é que ele minta.
é que ele traduz.
traduz o que a gente não sabe dizer,
e chama de poesia
aquilo que ainda resta de humano em nós.

Mais um dia amanheceu.
Um presente discreto, embrulhado em luz e possibilidade.


Deus, em Sua delicadeza, nos concede outra chance
de recomeçar o que ficou pela metade,
de fazer o bem que ontem faltou tempo,
de ser mais paz, mais fé, mais amor.


Nem sempre o novo dia vem com calmaria,
mas sempre traz uma mão invisível
nos guiando pra mais perto do que é essencial.


— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Minha vida começou como um pássaro cantando,
mas hoje estou vegetando
num caminho de dor sem cor,
com pedras afiadas
e asas atrofiadas.

Tudo começou com a partida
que me desadoçou.
Com muita dor, virei delinquente,
com uma mente inconsequente.

Após o bullying,
a dor pegou forte.
Mas hoje não vivo só de dor —
vivo de luta e vitória.

A cada passo, me reergo
com a poesia e a literatura,
desbravando mundos
e vencendo,
cada vez mais,
o meu passado.

​A noite veste o luto do meu erro,
E em cada estrela, vejo o teu adeus.
Um silêncio pesado, cruel desterro,
Onde a culpa reside e jaz nos meus.
​O meu peito é um vazio que te implora,
Por um instante apenas de atenção.
A alma, em prantos, clama e a mente chora
O peso esmagador deste perdão.
​Se a dor que causei pudesse ser medida,
Eu a beberia em um só gole, infeliz.
Devolve-me o sol desta vida
Que só em teu olhar encontra a raiz.
​Perdoa, meu amor, este caminho errado,
Sou apenas um fragmento sem o teu calor.
Sem ti, sou um poema inacabado,
Um grito mudo de eterno e triste amor.

escrever sem pressão
entre pausas
surge uma lembrança na memória
entre respiros
um suspiro
e uma nova forma de me reconectar comigo
diferente
única
e acolhedora


eu gosto de escrever
isso me liberta
me traz de volta
para as melhores partes de mim
De quem sou
do que gosto
e o novo eu descubro,
de mim.
e me liberto
das correntes
que me aprisionam
uma nova versão renasce
como se ela estivesse adormecida
esquecida
empoeirada
guardada dentro de um baú
para ninguém ver como brilha
como inspira


Como é possível?
Ficar tão escondida!


agora sua luz ilumina o caminho
consigo ver a direção que eu devo tomar
e que a luz me leva


enxergo o céu sobre a minha cabeça
sinto os pés no chão
e o cheiro das flores por onde passo
o mundo do qual sempre fiz parte


é estranho como havia caminhos nebulosos
dentro de mim
mas como é bom estar de volta
para quem sempre fui.

Anestesia

Ao sentir o sabor, as partículas, o vinho como um todo, sinto-me relaxado, sensação de anestesia e rebeldia.

Dez horas da manhã e já sinto-me levemente alterado. É, sensação de anestesia.

Cigaretto;
Vinho;
Sedativo;
Música.

O ‘quarteto fantástico’ que asfixia minha disforia, minha angústia e minha melancolia.

Ao colocar uma dessas coisas para dentro, todos os problemas se vão.

— Lorenzo Almeida. (25.10.24).

UM CONTO ITALIANO🇮🇹



As colinas da Toscana ondulavam sob a luz prateada da lua, como um mar silencioso de vinhedos. O ar tinha cheiro de alecrim e uvas maduras quando Giulia, filha de viticultores, atravessou o campo carregando um pequeno caderno de couro preso ao peito.


O caderno não era dela. Era do avô, morto há poucos meses — o homem que guardava segredos tão antigos quanto as oliveiras que cercavam a casa da família.


Giulia só o encontrara naquela tarde, escondido dentro de uma gaveta trancada.


Quando chegou ao topo da colina, avistou Marco, o restaurador de igrejas que trabalhava na vila vizinha. Ele estava sentado no muro de pedra, observando o brilho da lua sobre os vinhedos.


— Non riesci a dormire? — perguntou ele.


Giulia respirou fundo e mostrou o caderno.
— Encontrei isto… e acho que há algo aqui que meu avô queria que eu descobrisse.


Marco se aproximou, curioso. Giulia abriu o caderno e revelou um desenho: um mapa simples, feito a carvão, marcando um ponto entre duas fileiras de cipestres. Ao lado, havia apenas uma frase:
“A verdade floresce apenas à luz da lua.”


Intrigados, caminharam até o local indicado. Quando chegaram, perceberam que o chão estava mais solto ali, como se alguém tivesse cavado recentemente.


Marco ajoelhou-se e removeu a terra, descobrindo uma caixa de madeira antiga. Giulia abriu com as mãos trêmulas.


Dentro havia cartas — dezenas delas — escritas pela avó de Giulia para um homem cujo nome ela nunca ouvira antes: Alessandro.


Em cada carta, uma história de amor proibido.
Em cada frase, a dor de ter escolhido um casamento arranjado em vez do homem que realmente amava.


Giulia engoliu seco.
— Minha avó… ela nunca falou disso.


Marco colocou a mão no ombro dela.
— Talvez ela tenha querido que você soubesse agora. Para entender que a vida é curta demais para esconder sentimentos.


Giulia levantou o rosto na direção da lua. As colinas pareciam sussurrar histórias antigas.


Ela olhou para Marco, percebendo naquele instante algo que tentava ignorar há meses:
os sentimentos que cresciam entre eles, silenciosos como as noites toscanas.


Marco sorriu, suave.
— La luna custodisce segreti… ma rivela anche ciò che conta davvero.


E ali, sob o luar da Toscana, enquanto as cartas antigas balançavam ao vento, um novo segredo começou a nascer — não para ser escondido, mas para ser vivido.

Reflexão

Será que um dia as pessoas vão reconhecer minhas frases?
Será que um dia elas vão ler e dizer: esse cara é surreal.
Será que um dia alguém vai olhar para minhas palavras e perceber que cada linha minha carrega um pedaço da minha alma?

Às vezes eu me pergunto se o mundo está pronto para tudo aquilo que escrevo.
Se um dia vão ler e dizer:
Esse pensador chamado Jalison Santos… é um dos mais profundos que já encontrei.

Eu não escrevo para aparecer.
Escrevo porque a vida me marcou, e minhas marcas se transformaram em palavras.
Mas, no silêncio do meu coração, existe uma esperança…
A esperança de que alguém leia o que eu escrevo
e sinta que minhas frases nasceram de verdade, dor, fé e amor.

Talvez um dia reconheçam.
Talvez quando meus textos tocarem o coração certo.
Talvez quando alguém ler e sentir exatamente aquilo que eu senti ao escrever.

Até lá, sigo.
Porque um pensador não escreve para ser grande.
Escreve para ser eterno.

O Que Fica do Que Fomos
William Contraponto


Se um dia eu cruzar a noite inteira
e o corpo cansar do próprio som,
não esperarei por luz ou fronteira;
apenas o rastro do que ainda sou.


Porque além da morte não há segredo,
não há espírito buscando um lar.
Há só memória vencendo o medo
e o que deixamos no fundo do olhar.


O que fica do que fomos é o gesto,
é o nome lançado ao vento incerto.
Não é alma pairando em algum lugar,
é a lembrança que insiste em continuar.
E se eu não voltar, que seja assim:
no que construí, no que vive em ti.


Quando a última porta se fechar,
não haverá juízo nem muralha.
A vida é um barco que aprende a passar,
e cada travessia ensina – e falha.


O que chamam alma, eu chamo história:
a voz simples do que se amou.
É a cicatriz guardando a memória
de cada luta que alguém lutou.


O que fica do que fomos é o gesto,
é o nome lançado ao vento incerto.
Não é alma pairando em algum lugar,
é a lembrança que insiste em continuar.
E se eu não voltar, que seja assim:
no que construí, no que vive em ti.


Se deixo um verso solto pela rua,
que seja luz pra quem quiser seguir.
Não há mistério entre sombra e lua:
há só a marca do que se quis sentir.
E quem nos guarda não é o além,
é quem repousa o nosso bem.


No silêncio que sucede o último passo,
ninguém nos chama para salvação.
O tempo recolhe o nosso espaço
e entrega aos outros a continuação.


Se algo vive depois do adeus,
não são anjos nem eternidade:
é o que plantamos no chão dos seus,
a parte nossa que vira verdade.


O que fica do que fomos é o gesto,
é o nome lançado ao vento incerto.
Não é alma pairando em algum lugar,
é a lembrança que insiste em continuar.
E se eu não voltar, que seja assim:
no que construí,
no que vive em ti,
no que chamam fim
e que eu chamo de existir.

Quando o passado se apaga e o presente te recebe, o que resta é o vazio moldado pelo caos, e um destino que se oculta em seus próprios enigmas.
O passado, que se curvou ao tempo e era presente, cheio de idas e vindas, esvaiu-se como cinzas. E as cinzas voaram, encontrando o vento, que naquele momento era um futuro sussurrante, sem saber se traria palavras de verdades carrascas, cruéis e indecifráveis, ou presentes e bênçãos do imperador imprevisível, ditador e amargo: o tempo.
Ellen De 🌷

LOBO FERIDO 18-09-2025 (12h50 – 13h09)



Na história de um zé ninguém,

Uma cena grotesca se repete,

Traição vinda de alguém,

Pune um lobo da estepe,



Lobos são fieis e leais,

Humanos, tolos, lançam a própria história fora por cinco minutos de prazer,

Se desvencilham de seus ideais, reais, incondicionais,

E se esquecem da promessa sincera, de não fazer o seu amor sofrer,



Sou lobo, sou fogo, sou fantasia de amores perdidos,

Num mundo de caçadores, predadores sexuais, seres fingidos,

Levam a caça, abatem o caráter, violam a silhueta do corpo,

Sujam, destroem, destroçam até não restar nenhum osso,



Quem é a fera afinal de contas?

Quem pode maltratar um animal, um animal humano?

Merece perdão? Merece conhecer as verdes ondas?

Em um mar de selva, um campo de flores profano,



Se o teu corpo fosse meu, seu eu fosse esse monstro ditador,

Não me permitiria usufruir da sua presença por mais nem um segundo,

Pois o lobo em mim, é livre, e reconhece a liberdade de um trovador,

Eu já não considero o seu corpo, o mais profundo,



Lobos se sujam, se sujam de sangue, de lama, de mel,

Lobos morrem ao ficarem solitários, desistem, caminham para o precipício,

Homens se sujam de vaidade, de orgulho, de fel,

Homens destroem a sua história, apagam toda a beleza do início,



Se eu for homem, esquecerei que um dia eu amei,

Se eu for lobo, irei ferir quem eu amei,

Não quero ser lobo, não quero ser homem,

Quero a paz dos animais que dormem.

Mãe

Cada um tem a sua: A que reclama, a que chama atenção, a que grita, a que você entende pelo olhar, mas, todas são mais que mães.

Pode ser como for, mães são especiais, nos carrega por 9 meses, nos amamenta por um, dois anos, nos mantém firmes por toda vida, nos é abraço, carinho, afago, certeza e principalmente força.

São seus os 365 dias meus.

Obrigado por tudo… O que seria de nós não fossem seus esforços, não temos palavras para expressar sua importância nas nossas vidas

Livramento


Você foi só mais um
Só mais um idiota que tive o infortúnio de "conhecer"
Um indivíduo que chegou com algumas palavras bonitas
No início, falando tudo o que qualquer mulher gosta de ouvir
E aos poucos se revelou só mais um imbecil, com medo de se envolver
Acredito, que a minha intensidade foi demais para o seu pequeno lago
E como um covarde qualquer, você se recolheu a sua própria ignorância
E simplesmente desapareceu da face da terra
Quando rezamos a Deus, que nos livre de todo mal
Não sabemos ao certo, que tipo de livramento teremos
Dessa vez foi rápido, se Deus não permitiu que você fizesse parte da minha jornada
Então, significa que você só iria me magoar e me fazer mal
E de pessoas que querem me ferir e me destruir, eu quero a maior distância possível
Porquê já tentaram acabar comigo, e não conseguiram
Não vai ser você, um perdedor qualquer que vai me fazer voltar aquele lugar de escuridão e solidão
Que eu conheço tão bem, e que permaneci por tanto tempo
Nunca mais serei aquela pessoa miserável que eu fui
Por perder alguém que significava Tudo na minha vida
Eu não quero e não vou ser assim
Não nesta vida


15 de Setembro de 2025

"Amor"
Vejo amor como um monstro,
e eu sou apenas um soldado,
vice-versa a gente se encontra,
e nem sempre ele quer papo.

Lembro, que na nossa primeira luta,
sai derrotado.
Por ter sido desnorteado,
pensei que havia perdido.

Mas sempre que me recordava dessa batalha,
retia um sentimento contínuo.
Por mas que me sentisse indigno,
sabia que aquele final era incerto.

Voltei me encontrar com ele,
e dessa vez fiz certo,
apanhei feito bastardo.

Porém conquistei
o que tanto havia almejado.

Em ti, sou o explorador que chega a um novo continente, Onde cada paisagem desconhecida me atrai.
Não sei o nome das tuas montanhas, Nem o segredo dos teus rios.


Mas cada trilha que desvendo, Cada floresta que cruzo em teu ser, Revela uma nova cor, um novo som, E em cada passo, o amor floresce.


Ainda há tanto de ti a descobrir, Tantos mapas a desenhar. Mas não tenho pressa, Pois a beleza está na jornada, E o meu amor, em cada nova camada que encontro.

Amizade verdadeira


Em ti reside um brilho que não finda,
Flor que o tempo cuida, amiga linda.
No teu olhar, há um mar de profundezas,
Onde a alma encontra as mais puras certezas.


És sedutora no jeito e na presença,
Envolvente em cada gesto, em cada crença.
Com riso solto, cativante e forte,
Afastas toda a sombra e má sorte.


Sua amizade me inspira e anima
Tens um sorriso lindo que cativa.
És bela, és encanto, és preciosa
Tem no olhar uma paz gostosa.


Sei jeito simples de falar e ouvir
Traz segurança e calmaria
Seu olhar meigo, traz alegria
Faz pensar, sonhar e refletir.

No final ela não era perfeita e eu não era um monstro!
Éramos apenas jovens


No início, pintei-a com tintas de luz,
e a mim, com sombras pesadas demais.
Ela parecia intacta,
eu, sempre culpado.


Mas o tempo, paciente,
abriu meus olhos como quem abre feridas
para que enfim cicatrizem.
E vi que ela também errava,
quando se calava,
quando me deixava à espera,
quando tornava frio o que deveria ser abrigo.


Eu também tropeçava,
às vezes por amar demais,
ou por medo de perder.
E nesse jogo de silêncios e ansiedades,
não fomos vilões,
não fomos santos.


Éramos apenas jovens
tentando aprender o amor
com mãos trêmulas
e corações sem manual.


Hoje sei:
ela não era perfeita,
eu não era um monstro.
Éramos só dois seres
aprendendo a viver,
e na dor do fim
Deus escreveu em mim
a lição do perdão.

Um imenso caos me habita,

a inquietação devora,

quer destruir tudo,

rasgar os alicerces,

na esperança cega

de encontrar um amanhã melhor.



Mas como colher o novo,

se nem o presente sei tocar?

Se nem o que tenho

consigo verdadeiramente habitar?



Sou ruína e busca,

sou fome e vazio,

sou o impulso de quebrar o mundo

sem saber como reconstruí-lo

Nosso lar agora tem teu perfume,
Um ninho feito de carinho e lume.
Não são paredes, cimento ou tijolo,
É o amor que mora em nosso protocolo.


Acordar e ver teu rosto tão sereno,
Transforma o dia em algo pleno.
Dividir o pão, a conta, o sofá,
É a felicidade que não tem mais "já".


Cada objeto conta a nossa história,
Cada canto guarda a nossa glória.
Morar contigo é a paz que eu buscava,
A certeza de que a vida me amparava.


Este nosso canto, feito com fervor,
É o palco do nosso eterno amor.