Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa

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... cada ruga, um poetar do tempo. Envelhecer é o embrulho do viver. Use papel da gratidão, assim, terás mais o que ser... do que só se ver.



© Luciano Spagnol

poeta do cerrado

20/10/2019

Cerrado goiano



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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol

MANACÁ DA SERRA NO CERRADO (soneto)

Plantei um manacá no cerrado
Para o chão ressecado florescer
Em flores bicolores, a irromper
Matizando o árido cascalhado

Já não me sinto só, o alvorecer
Tem um doce aroma de agrado
Com jeito de bafejo tão airado
Que abraçam todo o meu ser

O manacá da serra no cerrado
Trova com o vento um verter
Poético, se fazendo admirado

Árvore em flor, a transcender
O vazio num ato contemplado
Balsamizando os dias de prazer

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto, de 2016
Cerrado goiano

A ingenuidade da malícia

Era ele o malandrão, papava todas, muito mais engano, um sujeito profano, eu nem me importava o quanto o professor de religião cuidava da natureza essencial, mas a canetinha surrupiada era um mal, e aquela moedinha também não faria mal, pois bem a malandragem maliciosa que pensava ser poderosa, burlando os conceitos da ética e moral, despretensiosa juventude, que acompanhou por muito tempo, transformou se em lamento aquela tempestiva passagem, um carro sem engrenagem, um asno, quanta bobagem eu ria, mas virou pranto essa milícia a ingenuidade da malícia que machucou a própria dor, mas preencher o interior da sensata primícia, os céus, o culto, a missa.

Assim segue o poeta em pingos de magia, debulhando a alma em tons de alegria.
Com um mar de poesia correndo nas veias.
Com versos encharcados de amor, linhas expressas em sonhos, repletas de contos.
Risadas, lágrimas, afeto escorrem pelos sentimentos.
Chega a se sentir o vento que é descrito, o cheiro do mato, ouvir o barulho da cachoeira, sentindo a presença, o toque.
Assim segue o poeta com suas utopias, verdades e nostalgias.
Vai com a sua escrita marcando a existência, por suas palavras que se tornam eternizadas.
Salve o poeta que faz poesia no coração, e inunda a alma de quem o lê.
Muitas vezes faz com que marejem os olhos com a mais pura de suas emoções.

------Lanna Borges.
Viva o Poeta! Viva a poesia que nos move.
20.10.2019

Então segui,
com um frescor de vida que exalava nos ventos da minha saudade.
Segui com a felicidade que resgatei das lembranças.
Segui com a alma florida de esperanças.
Ensaiei um sorriso, e ele veio lindo!
Abraço o vento que me sopra o aconchego de Deus.
Sigo porque meu coração é fruto dos meus desejos, baú dos meus sonhos.
Sigo pois a fé me cura, meus pés se cansam mais a vontade de chegar é mais forte.
A minha alma é cheia de marcas, cicatrizes...
Porém o amor insiste em bordar sorrisos em mim! Agradeço a Deus então sigo ...❤
-----Lanna Borges.

Eu venho de terras distantes, e você na contramão.
Ao me ver, dá um sorriso, olho no olho, me estende a mão.
Já não importa de onde eu venho se de lá tu vens ou não.
Entendemos uma toalha, no chão da vida repartimos o pão. E a alma, a risada, a toada, a canção.
Para isso servem os amigos, pra nos lembrar que o lugar da gente é sempre onde somos aceitos e amados.

Casa de mãe depois que os filhos se vão

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um oratório. Amanhece e anoitece prece. Já não temos acesso àquelas coisinhas básicas do dia a dia, as recomendações e perguntas que tanto a eles desagradavam e enfureciam: com quem vai, onde é, a que horas começa, a que horas termina, a que horas você chega, vem cá menina, pega a blusa de frio, cadê os documentos, filho.
Impossibilitados os avisos e recomendações, só nos resta a oração, daí tropeçamos todos os dias em nossos santos e santas de preferência, e nossa devoção levanta as mãos já no café da manhã e se deita conosco.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é lugar de silêncio, falta nela a conversa, a risada, a implicância, a displicência, a desorganização. Falta panela suja, copos nos quartos, luzes acesas sem necessidade...aliás, casa de mãe depois que os filhos se vão vive acesa. É um iluminado protesto a tanta ausência.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre o mesmo cheiro. Falta-lhe o perfume que eles passam e deixam antes da balada, falta cheiro de shampoo derramado no banheiro, falta a embriaguez de alho fritando para refogar arroz, falta aroma da cebola que a gente pica escondido porque um deles não gosta ( mas como fazer aquele prato sem colocá-la?), falta a cara boa raspando o prato, o "isso tá bão, mãe". O melhor agradecimento é um prato vazio, quando os filhos ainda estão. Agora falta cozinha cheia de desejos atendidos.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um recorte no tempo, é um rasgo na alma. É quarto demais, e gente de menos.
É retrato de um tempo em que a gente vivia distraída da alegria abundante deles. Um tempo de maturar frutos, para dá-los a colher ao mundo. Até que esse dia chega, e lá se vai seu fruto ganhar estrada, descobrir seus rumos, navegar por conta própria com as mãos no leme que você , um dia, lhe mostrou como manejar.
Aí fica a casa, e nela, as coisas que eles não levam de jeito nenhum para a nova vida, mas também não as dispensam: o caminhão da infância, a boneca na porta do quarto, os livros, discos, papéis e desenhos e fotografias – todas te olhando em estranha provocação.
Casa de mãe depois que os filhos se vão não é mais casa de mãe. É a casa da mãe. Para onde eles voltam num feriado, em um final de semana, num pedaço de férias.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um grande portão esperando ser aberto. É corredor solitário aguardando que eles o atravessem rumo aos quartos. É área de serviço sem serviço.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre alguém rezando, um cachorrinho esperando, e muitos dias, todos enfileirados, obedientes e esperançosos da certeza de qualquer dia eles chegam e você vai agradecer por todas as suas preces terem sido atendidas.
Porque, vamos combinar, não é que você fez direitinho seu trabalho, e estava certo quem disse que quem sai aos seus não degenera e aqueles frutos não caíram longe do pé?
E saudade, afinal, não é mesmo uma casa que se chama mãe?

VITRAL, CERRADO (soneto)

O cerrado é tal um vitral multicor
Se olharmos do horizonte é sombrio
Se aproximarmos é denso e luzidio
Seivoso nas partes e cheio de fulgor

E, é assim no seu sagrado feitio
Ornado de diversidade, senhor
Desigual, mas nos causa ardor
Verão pluvioso inverno seco e frio

Cerrado, igual vitral, encanto maior
Vento ao vento orquestrando assobio
Súbito, misterioso, da flora mediador

Regulai os olhos, ao olhá-lo vadio
De repente é tudo aos olhos, sedutor
E ao encanto, presságio e arrepio

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

APENAS UM VERSO (soneto)

Enquanto o dia no cerrado embotava
Em mim cavava o emotivo submerso
Dos porões dos medos que eu meço
Nas incertezas, que dá sorte brotava

Na aridez da saudade, ali disperso
No soluço d'alma a sofrência rolava
E na linha da recordação eu deitava
Aí, o sertão se tornava meu universo

Neste vazio a solidão por mim urrava
O destino rimava quimeras no averso
Então o coração amortecido chorava

Assim, eu com um olhar transverso
Devaneava sonhos, e lacrimejava
Pedaços de mim, forjando o verso!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

"É melhor ser um pé de madacaru, do que uma árvore que dá sombra . Sabe por quê? Porque sendo um mandacaru, ninguém ousará a mexer contigo e muito menos aproveitar-se de você. Mas,se preferir ser uma árvore que dá sombra,fique na certeza, de que todos a sua volta,irão aproveitar-se de você e de sua boa vontade,como se não houvesse amanhã."

---Olívia Profeta---

Eu procuro um amor

Eu procuro um amor que ainda não senti.
Diferentede todos que eu vivi.

Eu procuro um amor quente, ardente, porém suave que traga paz dentro da gente.

Eu procuro um amor que goste de receber flores, porque flores é o extase de todos os amores.

Eu procuro um amor que tenha cheiro e sabor, porque tudo pode quando existe amor.

Eu procuro um amor , que seja tão meu que meus pensamentos quase seja os seus.

Eu procuro um amor pra vida toda, sem rimas, onde apenas me sinto realizado com minha escolha.

Sandro Teixeira

Milhares de passageiros

Milhares de passageiros
Com suas vidinhas insignificantes
Com um amor insignificante
Com amigos insignificantes
Chorando por suas vidinhas,agora
Levados um a um a guilhotina

Para um rei adora-te
Seu intrometimento infantil
Um rei cruel e mau
Alguns temem sua volta
Se voltar
Um rei mimado e mal

Um dia me perguntaram porque eu não canso de dar amor, amizade, afeto e carinho?
Há dias em que desacredito disso tudo! Confesso!
Mas só duram alguns minutos... Ai passo a sentir uma vontade enorme de doar e dar, mas dar muito amor a quem está a minha volta! É algo incontrolável! E volto a transmitir tudo de novo...
Perdoo 50 milhões de vezes, quebro a cara mais 200 milhões... Mas tem algo que acredito de verdade: a maldade, a injustiça, a deslealdade, a ingratidão só fazem mal a quem sente e não a quem transmite, mesmo sem termos nada em troca.
Quem me conhece sabe bem o quanto amo abraçar as pessoas e dar aqueles beijos estalados... Porque assim, transmito um pouco do que tenho aqui dentro para elas...
Mesmo nos dias tristes, eu ainda transbordo amor. Acreditem!

Fotografia e lembrança

Um dia o hoje será um instante
Perdido nas lembranças do ontem
Os sonhos pareceram distantes
E o passado aquém...

Restaram os perfumes das flores
Da mocidade perdida no tempo
Em confusas paletas de cores
De um fado em seu andamento

Um dia fará falta e vira a solidão
Lá da porta onde vimos a vida passar
Os lamentos nos ouvidos secarão
E a saudade vai nos abraçar...

Um dia seremos fotografia e recordação!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
fevereiro de 2016 – Cerrado goiano

Elevação

Chega um tempo, que as prioridades são outras
O beijo na boca, a paixão desmedida, é bom, mas a vida metamorfoseia
Os sacolejos, quedas, subidas, descidas, trazem ouras
Aí o silêncio, a cama redolente, a pegada na areia

São os reais sentidos

E este tempo, traz horas, eternidade
Amenizando os minutos feridos
De desigualdade
Então, só se quer pensamentos perdidos
Um abraço, o ombro simplesmente para chorar
Dando a alma sentimentos sem conflitos

Quietude

Sem dizer nenhum termo
Só querendo solicitude
Tal qual necessita um enfermo
Ter uma presença amiga
Com sorriso, neste momento ermo

O tempo de alguém nos presentear com uma cantiga
Musicando o inesperado
E neste apoio a vida prossiga
Com esperança, e não o sentimento de estar abandonado

Um gesto apenas
Um olhar, que diga, você é amado
Acariciando suas melenas
Ao seu lado

Chega um tempo, que o que vale são as afeições do céu e pouco as terrenas...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05/04/2016, 05'30" – Cerrado goiano

Intuição.


Você acredita em sua intuição?
A minha já me enganou.
Me deixei acreditar em um amor
Tão intenso, mas acabou tão rápido
Assim como o mesmo começou.

A poesia é inspiração ou intuição?
O poeta produz poesia ou lembrança?
No reinado do silêncio, o instinto
Fareja à distância um coração faminto,
Em meio ao emaranhado dos pensamentos.

Esse tabu todos os dias é quebrado
" Algum dia a dor vai passar "
E quando esse dia vai chegar?
Já me cansei, nunca mais me fale nada sobre o amor.

Estou tão cheio de tudo,
É... isso é tão óbvio, eu sei que é.
Minhas mãos eram tão pequenas
E deixei tudo escorrer entre os meus dedos,
Eu adorava, muito mesmo,
Mas agora nada mais importa.
Todas as flores que lhe dei mucharam
E se transformaram em lembranças.


Escrito por
Luan C.

Sou uma incógnita, uma hora sábio, e em outra um tolo, uma hora feliz, em outra triste, uma hora esperto e na outra abestadoooo, uma hora herói e na outra vilão, mas tem uma coisa que não muda em mim é a vontade de vencer e está na frente sempre....

Por isso a luta diária e o cansaço constante.

O dia se foi e estamos aqui com mais uma etapa vencida...

VOU DAR UM CATIRIPAPO NO JEITINHO BRASILEIRO DE SER


De tanto ouvir que os maus prosperam porque são atrevidos
Que a omissão dos bons é que incomoda e não a ação dos maus
Vou dar um catiripapo no jeitinho macunaína brasileiro de ser,
Em prol da ética, da moral, e do lícito, e em face dos seus opostos

Só de pirraça vou devolver o troco a mais que me tirou a graça
Só de teimosia vou doar o meu assento à grávida e à idosa
Só de sacanagem vou respeitar a fila em homenagem à ética
Só de birra não vou adotar a lei Gérson para obter vantagem em tudo
Só de capricho não vou vender o voto, a fim de azucrinar a corrupção

Vou chegar sempre 15 minutos antes para não dar chance ao azar
E não buscar o jeitinho brasileiro de reabrir o prazo ou o portão
Vou entrar sempre pela porta da frente pela meritocracia
Para não ter que entrar pela janela ou portas dos fundos
Em nome do tráfico de influência ou de quem indica

Se me rotularem de apregoador de falso moralismo
Vou me escudar no bem que sempre vencerá o mau
No remorso dos criminosos que sempre se arrependem
E no afã de que infrações menores não banalizem crimes maiores

Vou acreditar mais uma vez, e não perder as esperanças
Assim como a Palmeira confia nos ventos e nos colibris
Que irão polinizar suas flores, engravidando-as de bons frutos
Assim como a terra confia na chuva, após a estação da seca
Para fertilizar seu solo, gerando novas crias e sementes


Ms. Zilô Aires (10.11.19)

🥀❤🥀❤🥀❤🥀❤🥀❤🥀❤🥀❤🥀❤

E o dia chega com a missão de abrir nossos sonhos, para mais um desenrolar da Vida.
Vamos lá,
Tomar café, abraçar a fé, acreditar, lutar pelo que desejamos.
As nossas maiores conquistas encontramos bem dentro de nós.
Cultivemos a nossa paz, ela trará frutos bem mais doces.
-----Lanna Borges.
❤🥀❤🥀❤🥀❤🥀❤🥀❤🥀❤🥀❤🥀

Seja alma

Quem é que não quer
Ter um amor calmo
Sorrisos verdadeiros
Longe das maldades

Quem é que não quer
Abraço apertado
Daquele demorado
Sem que nenhum dos dois
Sintam-se pressionados

Quem é que não quer
Sentir o beijo doce
O toque aveludado
De ser amado e ser amor

Quem é que não quer
Ser o sonho de alguém
O sorriso que faz falta
O olhar que leva a calma

Quem é que não quer
Ser a história de alguém
Ser lembrado em cada papo
E em cada um deles
Com o sorriso bem largo

Então eu lhe digo
Seja amor
Seja amigo
Seja aquele que
leva a alma
Como melhor abrigo

"Então, gira sol,
girassol."
Autora #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 15/11/2019 às 19:00 horas

Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues