Um Homem para Casar
“Nada é mais perigoso do que um homem que curou suas feridas sozinho. Esse homem mergulhou no mais profundo dos seus medos; caminhou nos labirintos da Alma, sem bússola ou luz que guiasse seus passos; gritou pedindo socorro e não conseguiu ouvir o eco dos seus gritos; lambeu suas cicatrizes e sentiu o gosto amargo da solidão; abraçou a solidão e sentiu o arrepio de experimentar a assustadora condição humana; conversou com seus demônios e compreendeu cada um deles e... agradeceu.
No entanto,nada é mais libertador do que curar as próprias feridas, bater o pé no fundo do poço e subir até a superfície.
Sentar no olho do furacão e dizer a si mesmo - Eu sou o furacão!”
As ideias não mudam o homem; é o homem que muda, e então descobre que suas ideias já não lhe servem.
Quando o homem tirar da criança a inocência, da fruta seu sabor e da carne sua dor, a essência da vinda se findou.
"Um homem que sabe a hora de sair de cena nunca perde; ele apenas abre espaço para o que realmente merece."
O velho e o novo homem, exprime traços de personalidade e de vida. Quem vive no passado, não consegui enxergar o futuro.
Os erros ensinam o homem pela dor,
pois não há aprendizado mais profundo que aquele que nasce do arrependimento.
A presença de uma mulher virtuosa é um espelho da alma,
e mesmo quando não sabemos se a merecemos,
a simples existência dela nos faz desejar ser melhores.
Cuidado com as máscaras do mundo
a falsidade caminha sorrindo,
e quando menos se espera, perfura o peito sem deixar ferida aparente.
O amor verdadeiro não nasce do merecimento,
mas da entrega.
E se o coração de quem amamos nos é negado,
que reste, ao menos, a honra de tê-lo amado com pureza.
Ser amigo, companheiro e marido
não é um título, é uma virtude que se cultiva.
E quem deseja proteger o outro da dor,
mostra o valor da alma que escolheu amar.
Pois amar não é possuir,
é permanecer mesmo quando o destino se mostra ingrato.
E quem permanece, mesmo ferido,
torna-se sábio.
Um homem aprende cedo a não chorar. Depois, esquece como sentir.
No fim, tudo dói do mesmo jeito — só que em silêncio.
PRINCÍPIOS DA SERENIDADE
1. Princípio de imortalidade do Sujeito:
O Homem não morre, o que morre são as suas condições de existência, tais como o seu Corpo, a sua Mente, a sua Consciência ou Personalidade e os seus bens materiais!
2. Princípio de estado da Atenção do Sujeito:
O Homem deve viver no estado da Atenção, e recorrer ao estado do Pensar e da Reflexão apenas momentaneamente para melhorar alguma condição da sua existência ou da existência dos outros Homens!
3. Princípio de igualdade dos Sujeitos:
Todos os Homens são iguais, a diferença está nas suas condições de existência, tais como o seu Corpo, a sua Mente, a sua Consciência e os seus bens materiais!
4. Princípio de projeto de vida do Sujeito:
Cada Homem deve ter o seu próprio projeto de existência secular e concretizar o seu projeto a seu próprio ritmo em harmonia com as normas socialmente estabelecidas!
5. Princípio de serviço voluntário do Sujeito:
Cada Homem deve procurar servir um propósito universal no seu próprio ritmo através de um serviço voluntário de melhoria das condições de existência da sociedade em que o seu Organismo se encontra inserido!
Estes Princípios são Interdependentes!
O homem com o corpo forte é uma fortaleza, o homem com a mente forte é inabalável, e o homem com ambas forças é indestrutível.
“A animalidade de uma fera no homem é abominável”, pensou, “mas quando se mostra em seu aspecto genuíno, você, das alturas da sua vida espiritual, a vê e a despreza e, quer sucumba, quer resista, permanece tal como era; porém, quando o animalesco se oculta sob um invólucro ilusoriamente estético, poético, e exige adoração, nesse caso, ao endeusar o animalesco, você passa por inteiro para dentro dele e já não distingue mais o bom do ruim. Isso então é horrível.”
