Um Amor Amigo Companheiro
Nos estamos perdidos e afligidos, cercados por grades em nossas próprias mentes.
Nossos corações estão apodrecendo com feridas irremediáveis.
Nossos sonhos nos atormentam, nos induzem a querer arrancar nossos próprios corações.
O ódio nos faz visitas constantes, a angustia é a cama onde repouso minhas decepções e os sonhos... nós arrancaremos nossos próprios corações.
Nós não sabemos, nós estamos presos em nossos medos.
A insegurança é o que acorrenta meu corpo, me deixando vulnerável.
Torturas de cada dia nos dai hoje, nossas mentes nos prendem em lembranças.
Nossos corações doem e nossa morfina virou as costas nos abandonando.
Um câncer maligno nos consome, eliminando toda esperança.
Não sabemos mais... nós estamos presos em nossos medos!
Essa noite... essa noite o silêncio gritou incessantemente em mim,
essa noite não entende o que é fim.
Essa noite eu vi a minha descrença transbordar,
a minha infelicidade me abraçar e me enfraquecer.
Essa noite meus olhos são um mar,
um mar bravo com seu som a roer...
O ruido inconformado do sofrer,
sofrer pelo saber que estar significa obter.
Obter e sempre não são a mesma coisa,
por que você não entende coração?
Essa noite minha tristeza recorda fatos,
essa noite meus pensamentos se colidem clamando por um fim...
E assim minhas noites passam...
passam sem passar de mim.
Com belos, trágicos e tristes fatos,
me pergunto:" como toda essa tristeza cabe dentro de mim?"
Eu deito no meu leito,
leito de dor e sofrimento;
Por um momento eu me recordo como costumava ser...
Entender que nem tudo era pra sempre e nem sempre de fato era.
Me cubro com minhas lembranças,
nem sempre alegres nem sempre distantes;
E por instantes eu pego no sono.
Acordo no meu leito na dor do viver,
viver e ser o não ser para nao preocupar...
Meus pensamentos me cercam como uma tempestade de areia em meio a um deserto.
A água que eu bebo são os sorrisos a mim entregues...
Os meus calçados são os gestos de gratidão a mim direcionados.
O meu leito é o inexistente,
incerto, e por vezes inconveniente;
Meu leito a espreita de minhas lembranças com desesperanças a minha espera,
sempre que me deito no meu leito.
Bom dia...
Dia eu avistei assim que despertei,
mas o bom... onde esta você?
Preciso encontrar o bom do meu dia.
Uma xícara de café quente e meus olhos como um mar,
desperto para o desânimo e sereno no andar.
Puxe as cortinas sinta a luz insuportável,
abra as janelas veja que lindo o inalcansavel.
A tua calma impressiona e é amável,
inaudito sentimento odiável.
La fora o frio passeia como uma criança em um parque...
respire fundo e não faça mais alarde.
Sua boca é tão cheia de palavras mórbidas,
que sobem sem fôlego ao passar por sua garganta...
Palavras sem vida e completamente sem verdade,
palavras cuspidas na asfixia da saudade.
Oh! Intocável bem que passeia em meu redor,
mostre-me o remédio em suas mãos e me faça sentir cada vez mais só.
Caminhando com fraqueza,
ofegante na tristeza;
Com a mais doce certeza,
que meu bem não trás pureza...
Podridão em meus pulmões,
quebrantados corações...
Mas, o plural não existe em nós,
se juntos sempre estivemos sós.
No teu caixão eu derramo meu amor,
ele salta dos meus olhos numa imensa dor.
E por vezes meu Senhor,
me alertou da tempestade...
Enterrado em minha mente,
relembrado no inconsciente;
Sinceramente é quando se reconstitui a saudade...
Pseudo velório em minhas afirmações,
maquinando dores e aflições.
Em busca da cura para minhas lesões,
e a extinta lealdade.
Apenas reclamar da mesmice é aceita-la. Se quer algo diferente, busque algo diferente; você não vai conhecer algo novo se não ousar no desconhecido!
Tempo... sutilmente nos cerca com sua astúcia incompreensível,
calmamente nos leva de forma tão insensível.
É inadmissível que me destrua assim... é quase imperceptível.
O invisível mais visível que corroe a essência preenchendo-a com o inevitável.
O adeus não se encaixa em nenhum momento, o adeus não é bem-vindo querido Tempo.
Passa e passa mas permanece o mesmo insensível,
o perverso condutor da vida...
E os meus lapsos ainda me abençoam,
me fazendo te perder mais e mais sem me lembrar que você nunca volta.
As vezes insisto em achar que eu escolho o que escrevo, mas o que escrevo me escolhe.
Me faz sentir, me faz ter;
me faz querer, me faz ver;
me faz perder, me faz entender;
me faz temer, me faz crer e ser.
O que eu escrevo tem cheiro tão puro,
o que escrevo tem um jeito tão único.
O que eu escrevo me abraça...
e eu odeio quando se afasta.
O que eu escrevo me odeia,
e me rodeia sem piedade.
Mente falha falha mente e sente o intenso e indecente costume de relembrar... quando escrevo.
O que eu escrevo me escreveu e descreveu com um simples olhar,
a anti-poesia na cortesia de um simples recordar.
Ar que falta salta e salta levando esse pesar...
meu eu vai me amar se eu o abandonar com o que escrevo.
A beleza da presença nos preenche de paz;
e me trás o que eu odeio recordar.
Destruição que cerca meus olhos,
vazio que corroe meus sonhos;
e o que é meu no breu que se acomodou em minha mente?
Tão só. O que vê... o que sente...
em frente... há mais espaço entre a gente.
Escombros de um passado intensamente presente,
minha mente é o aconchego do que ja não é.
O incenso do nostálgico tato rodeia o devastado agora...
embora eu fuja para não o sentir.
Mas é uma estupidez tentar fugir de mim mesmo;
e de cadáveres amontoados ao redor do meu desejo.
Por favor uma xícara de café e que venha com fé,
a fé que um dia adoçou o viver e me firmou em pé.
Pois é. Passos perdidos, não mais firmes;
íngremes... como a decadência do meu ser.
Pude entender que não há mais fascínio,
em apenas vivênciar meu declínio.
Não importa. O dia sempre vira noite, e aquele que era cego, pode recuperar a visão em qualquer amanhecer...
Você me procura quando quer compartilhar suas mágoas, mas não me procura para compartilhar as suas alegrias.
Minhas orações vão até as nuvens e caem como gotas... nunca foram ouvidas por Deus.
Mesmo assim na esperança continuemos, de joelhos falando com nos mesmos.
Talvez um dia por bondade Ele nos ouç...
A esperança nunca morre dentro de mim, mas ela me mata aos poucos...
No que eu me tornei ?
E esse vazio que ousa me preencher e embaçar meus olhos.
Hoje minha alma é só mais um dejeto de um servo impuro.
Quando a Tua paz vira nos visitar ?
Quando nós não nos sentiremos mais aflitos ?
E quando vai nos ouvir ?
Mas eu vou sorrir quando amanhecer, pra mostrar a alegria da esperança que me sufoca cada dia mais.
E então... chove outra vez.
Gloria a tristeza que nos visita,
gloria a força que nos preenche;
glória a farsa que nos evita,
glória aos sabores dos saberes em nossa mente.
Me dizem:"A felicidade contagia toda essa gente."
Essa gente é incerta e mente constantemente.
Me fazem perguntas inconvenientes,
"Afinal o que procuras e por que não é como a gente?"
Estou somente a procura do suficiente,
o meu necessário particularmente;
E não me importa se minha tristeza você não entende,
pois a tristeza me torna mais sábios mas não mais contente.
A mente humana é grandiosamente terrível quando se trata da imaginação, ela com a mesma soberania pode motivar ou desmotivar. E a minha de maneira majestosa me desmotiva a cada dia mais.
Não vá se não puder voltar...
A mente é um horizonte sem fronteiras, mas é de buscas sem fim,
Cada busca é um aprendizado o limite ninguém pode determinar para mim,
Eu sei que ela é incansável, incessante, não se cansa,
Não é indefesa, pois é indefesso, é reação e quem acredita sempre alcança!
Não existe lei para a mente, o que existe é determinação e persistência,
Tudo anda para frente, mas a pressa nos tira do caminho e tudo têm uma conseqüência,
Isso não muda o seu valor nem diminui a sua luta,
Apenas lhe mostra que a vitória vem saborear a sua labuta...
O universo trabalha assim, no inicio é difícil de compreender, mas, não se pode desistir,
Não se trata de conquista nem de felicidade e se você acredita você pode sim!
Se ainda o resultado foi improvável é porque falta algo,
Nem pense em desistir, a natureza está em tudo, escuto-a e me calo...
A mente não cria quem cria é o universo e ele quer que você alcance,
Pois, é possível, diga eu posso e terá sempre outra chance!
Todas as leis se perdem na observação, no barulho do silêncio,
A mente só pede um pouco mais de tempo...
No paralelo deste universo esta a chave, sons estelares, companheirismo invisível,
Um buraco no tempo binário de código auditivo e inexprimível,
Simulação, anglo, inclinação, deslocamento, reversão, variação com precisão,
Não tenha pressa, mas, quanto mais velocidade mais perto, mas longe da compreensão...
O aprendizado entendido não pode ser esquecido,
Junte aos elementos, aqueles que aprendemos na escola e nunca submetidos,
Para o avanço é preciso conhecer o natural, ponto inicial já descoberto,
A energia não pode ser aprisionada a mente não tem paredes e o universo não tem teto!
Eu nem sei o que buscas, mas, sei que a cada dia estás mais perto...
Diante da dor as mais esplendorosas paisagens perdem a graça e as mais belas poesias se tornam meras palavras!
Talvez um dia a gente volte a se falar , mas, pra isso acontecer, primeiro eu tenho que ser maduro o suficiente pra falar e você madura o suficiente para entender.
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