Um Amor Amigo Companheiro
Carta de um namorado que já se foi.
— Oi amor, tudo bem?
— Tudo ótimo, eu te amo tanto. — Ele disse sorrindo.
— Também te amo amor, mas porque tá me encarando desse jeito? - Ela disse confusa.
— Amor, quero te pedir uma coisa?
— Claro amor, tudo o que quiser.
— Poderia ficar uma semana sem mim?
— Como assim? Não aguentaria.
— Faz isso por mim, por favor.
— Tá bom, amor. Então vamos compensar o tempo que iremos ficar longe um do outro?
— Pensei que nunca iria pedir.
De manhã cedo mais ou menos às 06:15 ele lhe beijou a testa e disse sussurradamente para não acordá-la: - Eu te amo.
E se foi.
Os dias não pareciam passar, mas exatamente uma semana depois, foi correndo à sua casa e encontrou sua mãe chorando e lhe entregou uma carta que nela estava escrito:
Amor, quando se trata de você o dia fica mais florido, meu coração mais feliz e é maior o meu sorriso. Você foi a melhor coisa que me aconteceu e está acontecendo, mesmo que duvide do meu amor ou algum dia pense que enjoei de você, engana-se, pois nunca ficarei sóbrio de você, sou viciado em seu sorriso, e vê-lo todos os dias é a melhor coisa que se pode ter na vida. Amei dormir colado a ti, acordar do teu lado e te dar o primeiro beijo de bom dia, não ligo que esteja com o cabelo desarrumado, com a cara amarrada e as roupas amarrotada. O importante é que estou junto a ti e isso é a melhor coisa que eu poderia ter. Só peço que não chores por mim, quero que lembre de todos os momentos felizes que passamos juntos. Sua vida continua, só lembre que te amei mais do que tudo e talvez mais do que a mim mesmo, sei que pode estar pensando agora o que será da sua vida, você a continuará. Estarei com você a todo momento, pois agora sou um anjo e estarei com você em qualquer lugar e lhe apoiando em qualquer decisão, seja qual for. E lembra quando lhe pedi para ficar uma semana sem mim? Pois é, eu fui ao médico um dia antes e ele disse que eu teria uma semana de vida e já que conseguiu ficar uma semana, acho que consegue um pouco mais, sei muito bem a menina forte que você é, minha menina forte. Desculpe todos aqueles ataques de ciúmes bobos, sei que fui inseguro, mas foi tudo por você, talvez esse seja meu defeito, te querer só para mim, é uma coisa estranha, mas eu não olhava para nenhuma menina, só pensava em você, nunca lhe traí nem por pensamento, mas antes do namoro era outra coisa. Nunca me esquecerei de todos os momentos que passamos juntos, desde aquele passeio ao cinema (nosso primeiro encontro) até aquela nossa última noite de amor, uma semana atrás. Não sofra, quero que você viva muitos e muitos anos, pois senão minha função de anjo não servirá de nada. Me desculpe se te fiz chorar em algum momento como agora, mas tive que lhe prestar explicações, pois não ficaria em paz se você pensasse que fui sem ao menos saber que estou olhando a pessoa que mais amo nesse mundo, nesse exato momento. Quando olhar para o céu e ver aquela estrela mais brilhante, lembra que falávamos que era nossa? Pois é, quando olhar para o céu e vê-la brilhando saiba que sou eu fazendo uma serenata para você, igual aquelas que fazia nas madrugadas de frio em que se sentia sozinha, quando pulava na sua janela, tomava cada susto... Foram e sempre serão os melhores momentos da minha vida. Te amo mais que tudo.
Beijos do seu amor.
Você me pediu um cigarro
Você foi covarde. Seu amor é forte, seu corpo é fraco. Você foi covarde como tantas vezes fui por acreditar que a coragem viria depois. A coragem não vem depois. A coragem vem antes ou não vem. Não posso amaldiçoar sua covardia. Sua boca não é rápida como suas pernas para me agarrar. Minhas pernas não são tão rápidas quanto minha boca para lhe impedir. Você foi covarde. Pela gentileza de sempre dizer sim, repetidos sim, quando não estava ouvindo. Já desfrutei de sua covardia, ríspido recusá-la agora porque não me favorece. Porque não fui escolhido. Não aquecerei seu prato para servi-la. Não a ajudarei no parto. Não partirei. Serei aquele que deveria ter sido, enterrado sem morrer, o que desapareceu permanecendo perto. Sou seu constrangimento mais alegre. Sua ferida, seu feriado. Com o tempo, serei sua vontade de se calar. De se retirar da sala. Não conhecerá meus hábitos de puxar o café antes de ficar pronto. De abrir as venezianas como quem procura reunir os chinelos ao vento. Você foi covarde, ninguém iria compreendê-la. Hoje todos a compreendem, menos você mesma. Você não se compreende depois disso. O que é imenso é estreito. O que é infinito fecha. Até o oceano tem becos e ruas sem saída. Até o oceano. Sua esperança não diminui a covardia. Quer um conselho? Finge que a dor que sente é a minha para entreter sua dor. Saudades ficam violentas quando mudamos de endereço. Saudades ficam insuportáveis quando mudamos de sentido.
Você confunde sacrifício com covardia. Compreendo. Eu confundo amor com loucura. Cada um tem seus motivos, sua maneira de se convencer que fez o melhor, fez o que podia. Você me avisou que não tinha escolha. Nunca teria escolha. Você foi educada com a vida, pediu licença, agradeceu os presentes. Confiou que a vida logo a entenderia. E cederia. Engoliu uma palavra para dormir. Não serei vizinho de seu sobrenome. Seus nomes esperam um único nome que ficou para trás. Você não desencarnou, não se encarnou, deixou sua carne parada nas leituras. Morrer é continuar o que não foi vivido. Vai me continuar sem saber. Você foi covarde. Com sua ternura pálida, seu medo de tudo, sua polidez em cumprir as promessas. Você não aprendeu a mentir. Tampouco aprendeu a dizer a verdade. O dia está escuro e não soprarei a luz ao seu lado. O dia está lento e não haverá movimento nas ruas. Você não revidou nenhuma das agressões, não revidará mais essa. Você foi covarde. A mais bela covardia de minha vida. A mais comovida. A mais sincera. A mais dolorida. O que me atormenta é que sou capaz de amar sua covardia. Foi o que restou de você em mim.
O amor é mestre, mas é preciso saber adquirí-lo, porque se adquire dificilmente, ao preço de um esforço prolongado; é preciso amar, de fato, não por um instante, mas até o fim.
A doação de quem ama é um sol que se irradia. O amor que pede retribuições é egoísmo. O amor que exige pagamento é avareza. O amor que busca reconhecimento é vaidade. O amor que recebe para dar é usura. O amor que calcula o resultado é interesse. O amor que tem medo do mundo é covardia. O amor que ordena e impõe é tirania. O amor que sente ciúme é mesquinhez. O amor que mede o que dá é cobiça. O amor que espera receber é ambição. Amor para ser amor tem que dar-se, sem nada pedir... assim como o Sol.
Uma linda história de amor e um final triste.
Certo dia, o namorado deu um desafio a sua namorada de viver um dia sem ele, sem qualquer tipo de comunicação, e a disse que se ela fizesse isso, a amaria para sempre. A namorada aceitou. Ela não ligou ou mandou mensagens para ele por todo o dia, sem saber que seu namorado tinha apenas 24 horas de vida, pois sofria de câncer. Ela foi a casa de seu namorado feliz no dia seguinte. Lágrimas caíram enquanto ela o viu deitado com uma nota ao lado: "Você conseguiu amor. E agora, você consegue fazer isso todo dia? Eu te amo".
Você quer o que todo mundo quer. Quer um amor que a consuma, quer paixão e aventura e até um pouco de perigo.
Poema Para Um Amor Ainda Não Correspondido
A primeira vez que te vi pra mim não era nada além de mais um na minha vida,
Você não era importante aos meus olhos... Só era mais um na minha vida.
O tempo foi passando e durante nossas longas conversas fui te conhecendo
Te percebendo e vendo o quanto era diferente dos outros...
A partir daquele dia sentir que tudo em mim havia mudado
Meu jeito de ser, meu jeito de viver e até o meu jeito de ver e entender as coisas
Pensei em até estar confundido as coisas...
Mas percebi que à medida que o tempo passava eu gostava mais e mais de você
Que podia não ser mais um na minha vida.
Que sensação é essa que me faz ver tudo azul?
Dentro de mim há uma mistura de medo e felicidade toda vez que te vejo,
Sofro quando não te vejo,
Alegro me quando escuto tua voz.
Você consegue me explicar o que seria isso?
Não poderia...
Pois nem sabe o que sinto por você...
Te ver com outra é a minha tortura, o meu desespero...
Me fingir de amiga apenas pra ficar perto de você
É o que faz meu coração doer toda vez que quero te dizer algo, mas não consigo
Tento te evitar, digo a todos que te odeio, minto pra mim mesma tentando dizer ao meu coração
Mas assim como eu é teimoso e não quer aceitar isso!
Eu queria ter raiva de você, mas não consigo...
Pois me desarmo quando você sorri, meu gelo se quebra quando encontro seu olhar
Me transporto para outro mundo quando sinto seu perfume...
Meu corpo sempre responde ao seu contato,
Minha pele quando toca a sua parece ficar em choque!
Imagino os teus lábios tocando nos meus,
Suas mãos passeando sobre mim...
Tento me concentrar, não pensar nisso...
Mas toda vez que escuto seus passos pelo corredor
Meu coração dispara, fico tremida e gelada.
Sei que percebeu, sei que quer que eu te conte,
Mas temo perder-lo:
Perder-lo como amor, perder-lo como amigo...
Me perdoe se não tive coragem para expressar o que sinto por você
Enquanto não tiver certeza desse amor,
Não poderei gostar de outra pessoa...
Hoje você não é só mais um na minha vida...
Hoje você é algo especial que nem mesmo eu posso explicar...
Aonde eu estiver aonde eu for saiba,
Que vou levar você dentro de mim...
E acredite, pelo resto da minha vida.
Na vida, cada um oferece apenas o que tem. Não espere encontrar conteúdo em pessoas vazias, amor em pessoas frias, humildade nos arrogantes. De fato, cada um oferece apenas o que possui.
Amor de família é a coisa mais inexplicável do mundo. Nem um pai consegue dizer para um filho o quanto o ama, nem o filho sabe dizer ao pai. Então, eles simplesmente demonstram.
O amor verdadeiro é raro, e é a única coisa que dá à vida um verdadeiro sentido.
Nunca digas que esqueceste um amor diga apenas que consegue falar nele sem chorar, pois o amor é... inesquecível.
O AMOR DEIXA MUITO A DESEJAR
A Rita Lee fez uma música com a letra tirada de um artigo que escrevi, sobre amor e sexo.
A música é linda, estou emocionado, não mereço tão subida honra, quem sou eu, quase enxuguei uma furtiva lágrima com minha "gélida manina" por estar num disco, girando na vitrola sem parar com Rita, aquela hippie florida com consciência crítica, aquela hippie paródica, aquela mulher divinamente dividida, de noiva mutante ou de cartola e cabelo vermelho que, em 67, acabou com a caretice de Sampa e de suas lindas "minas" pálidas.
A música veio mesmo a calhar, pois ando com uma fome de arte, ando com saudade da beleza, ando com saudade de tudo, saudade de alguma delicadeza, paz, pois já não agüento mais ser apenas uma esponja absorvendo e comentando os bodes pretos que os políticos produzem no Brasil e o Bush lá fora. Ando meio desesperançado, mas essa canção de Rita trouxe de volta a minha mais antiga lembrança de amor. Isso mesmo: a canção me trouxe uma cena que, há mais de 50 anos, me volta sempre. Sempre achei que esse primeiro momento foi tão tênue, tão fugaz que não merecia narração. Mas, vou tentar.
Eu devia ter uns 6 anos, no máximo. Foi meu primeiro dia de aula no colégio, lá no Meier, onde minha mãe me levou, pela Rua 24 de Maio, coberta de folhas de mangueira que o vento derrubava. Fiquei sozinho, desamparado, sem pai nem mãe no colégio desconhecido. No pátio do recreio, crianças corriam. Uma bola de borracha voou em minha direção e bateu em meu peito. Olhei e vi uma menina morena, de tranças, com olhos negros, bem perto, me pedindo a bola e, nesse segundo, eu me apaixonei. Lembro-me de que seu queixo tinha um pequeno machucado, como um arranhão com mercúrio-cromo, lembro-me que ela tinha um nariz arrebitado, insolente e que, num lampejo, eu senti um tremor desconhecido, logo interrompido pelo jogo, pela bola que eu devolvi, pelos gritos e correria do recreio. Ela deve ter me olhado no fundo dos olhos por uns três segundos mas, até hoje, eu me lembro exatamente de sua expressão afogueada e vi que ela sentira também algum sinal no corpo, alguma informação do seu destino sexual de fêmea, alguma manifestação da matéria, alguma mensagem do DNA. Recordando minha impressão de menino, tenho certeza de que nossos olhos viram a mesma coisa, um no outro. Senti que eu fazia parte de um magnetismo da natureza que me envolvia, que envolvia a menina, que alguma coisa vibrava entre nós e senti que eu tinha um destino ligado àquele tipo de ser, gente que usava trança, que ria com dentes brancos e lábios vermelhos, que era diferente de mim e entendi vagamente que, sem aquela diferença, eu não me completaria. Ela voltou correndo para o jogo, vi suas pernas correndo e ela se virando com uma última olhada.
Misteriosamente, nunca mais a encontrei naquela escola. Lembro-me que me lembrei dela quando vi aquele filme Love Story, não pelo medíocre filme, mas pelo rosto de Ali McGraw, que era exatamente o rosto que vivia na minha memória. Recordo também, com estranheza, que meu sentimento infantil foi de "impossibilidade"; aquele rosto me pareceu maravilhoso e impossível de ser atingido inteiramente, foi um instante mágico ao mesmo tempo de descoberta e de perda. Escrevendo agora, percebo que aquela sensação de profundo "sentido" que tive aos 6 anos pode ter marcado minha maneira de ser e de amar pelos tempos que viriam. Senti a presença de algo belíssimo e inapreensível que, hoje, velho de guerra, arrisco dizer que talvez seja essa a marca do amor: ser impossível. Calma, pessoal, claro que o amor existe, nem eu sou um masoquista de livro, mas a marca do sublime, o momento em que o impossível parece possível, quando o impalpável fica compreensível, esse instante se repetiu no futuro por minha vida, levando-me para um trem-fantasma de alegrias e dores.
Amar é parecido com sofrer - Luís Melodia escreveu, não foi? Machado de Assis toca nisso na súbita consciência do amor entre Bentinho e Capitu:
"Todo eu era olhos e coração, um coração que desta vez ia sair, com certeza, pela boca."
Isso: felicidade e medo, a sensação de tocar por instantes um mistério sempre movente, como um fotograma que pára por um instante e logo se move na continuação do filme. Sempre senti isso em cada visão de mulheres que amei: um rosto se erguendo da areia da praia, uma mulher fingindo não me ver, mas vendo-me de costas num escritório do Rio... São momentos em que a "máquina da vida" parece se explicar, como se fosse uma lembrança do futuro, como se eu me lembrasse ali, do que iria viver.
Esses frêmitos de amor acontecem quando o "eu" cessa, por brevíssimos instantes, e deixamos o outro ser o que é em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso próprio desamparo, entrevisto no outro.
A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. Vejam a arte tratada como algo desnecessário, sem lugar, vejam as mulheres nuas amontoadas na internet. Andamos com fome de beleza em tudo, na vida, na política, no sexo; por isso, o amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Todas essas tênues considerações, essas lembranças de lembranças, essa tentativa de capturar lampejos tão antigos, com risco de ser piegas, tudo isso me veio à cabeça pela emoção de me ver subitamente numa música, parceiro de Rita Lee, "lovely Rita", a mais completa tradução de São Paulo, essa cidade cheia de famintos de amor.
Cio
Quero dormir com você ou pelo menos
Te dar um beijo na boca
O meu amor não tem pudor, nem acanhamento
Não tem paciência, não agüenta mais
A urgência do desejo
E eu te olho, te olho, te olho
Como se dissesse.
Penso, ele há de perceber, me encosto um pouco
Espero um gesto, um sinal, uma atitude
Que eu possa interpretar como uma resposta,
Uma indicação,
Mas você é um homem sério e continua
Se escondendo atrás dessas teorias
E nem te brilha no olho uma faísca de tentação.
Aí que aflição
Pensar no que eu faria
Se pudesse.
Desejo que não acontece
Fica parado no peito
Aí vira obsessão.
Mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida de pessoa. (Isaac)
Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Eu gosto de gostos, eu gosto de pele, de cheiro, de amor verdadeiro.
A Vida
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo" Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
Nosso amor nasceu de um olhar
Cresceu com um beijo
Se fortaleceu com nossas brigas
Sobreviveu a todas as crises
E so estamos juntos poque nosso amor è verdadeiro!
Por isso hoje sei que nao sei viver sem voce!
Sem teu jeito, teu sorriso
Sei que nao te amar è impossivel!
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