Tudo Oque eu Sentia Acabou

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Talvez um dia eu vá rastejar de volta para casa, exausta, derrotada. Mas não enquanto eu puder criar histórias a partir do meu desgosto, beleza a partir da tristeza.

Na verdade, sou uma mulher de fases. Eu diria que sofre metamorfoses constantes. Me desapego fácil enquanto me apego. Eu diria melhor ainda: Preciso sempre renovar meus pensamentos, mesmo que tenha que comparar com os antigos, e por fim, abandonar os que já não me servem mais. Acho que só assim consigo viver o meu presente de verdade, e sempre fui assim. Claro que o passado foi importante, me ajudou muito, ou até não ajudou. Mas a verdade é que sofremos menos quando vivemos o hoje. Aliás, creio que só vivemos bem se aproveitarmos o hoje com a maturidade que não tivemos ontem.

Frases são acalentadoras

Doces vidas sofredoras

Quisera eu rir das dores

Mas a vida insiste, mais amores

Havia, em algum lugar, um parque cheio de pinheiros e tílias, e uma velha casa que eu amava. Pouco importava que ela estivesse distante ou próxima, que não pudesse cercar de calor o meu corpo, nem me abrigar; reduzida apenas a um sonho, bastava que ela existisse para que a minha noite fosse cheia de sua presença. Eu não era mais um corpo de homem perdido no areal. Eu me orientava. Era o menino daquela casa, cheio da lembrança de seus perfumes, cheio da fragrância dos seus vestíbulos, cheio das vozes que a haviam animado.

Eu não gosto de você, Papai Noel!
Também não gosto desse seu papel
de vender ilusões à burguesia.
Se os garotos humildes da cidade
soubessem do seu ódio à humildade,
jogavam pedra nessa fantasia.

Você talvez nem se recorde mais.
Cresci depressa, me tornei rapaz,
sem esquecer, no entanto, o que passou.
Fiz-lhe um bilhete, pedindo um presente
e a noite inteira eu esperei, contente.
Chegou o sol e você não chegou.

Dias depois, meu pobre pai, cansado,
trouxe um trenzinho feio, empoeirado,
que me entregou com certa excitação.
Fechou os olhos e balbuciou:
“É pra você, Papai Noel mandou”.
E se esquivou, contendo a emoção.

Alegre e inocente nesse caso,
eu pensei que meu bilhete com atraso,
chegara às suas mãos, no fim do mês.
Limpei o trem, dei corda,
ele partiu dando muitas voltas,
meu pai me sorriu e me abraçou pela última vez.

O resto eu só pude compreender quando cresci
e comecei a ver todas as coisas com realidade.
Meu pai chegou um dia e disse, a seco:
“Onde é que está aquele seu brinquedo?
Eu vou trocar por outro, na cidade”.

Dei-lhe o trenzinho, quase a soluçar
e como quem não quer abandonar
um mimo que nos deu, quem nos quer bem,
disse medroso: “O senhor vai trocar ele?
Eu não quero outro brinquedo, eu quero aquele.
E por favor, não vá levar meu trem”.

Meu pai calou-se e pelo rosto veio
descendo um pranto que, eu ainda creio,
tanto e tão santo, só Jesus chorou!
Bateu a porta com muito ruído,
mamãe gritou ele não deu ouvidos,
saiu correndo e nunca mais voltou.

Você, Papai Noel, me transformou num homem
que a infância arruinou, sem pai e sem brinquedos.
Afinal, dos seus presentes, não há um que sobre
para a riqueza do menino pobre
que sonha o ano inteiro com o Natal.

Meu pobre pai doente, mal vestido,
para não me ver assim desiludido,
comprou por qualquer preço uma ilusão,
e num gesto nobre, humano e decisivo,
foi longe pra trazer-me um lenitivo,
roubando o trem do filho do patrão.

Pensei que viajara,
no entanto depois de grande,
minha mãe, em prantos,
contou-me que fôra preso
e como réu, ninguém a absolvê-lo se atrevia.
Foi definhando, até que Deus, um dia,
entrou na cela e o libertou pro céu.

Não é que eu me afaste de certas pessoas, é que eu prefiro me aproximar de quem é mais receptivo e recíproco.

A grande maioria desiste. Eu, só estou abrindo mão. Concordo contigo, também aconteceu comigo: o meu coração partiu. Para outro lugar.

Meu estilo é pesado
e faz tremer o chão.
Minha palavra vale um tiro
Eu tenho muita munição.

Mano Brown

Nota: Trecho da música Capítulo 4, Versículo 3, de Racionais MC's.

Eu não sou modelo, e meu trabalho não é ser bonita.

Tinha um monte de coisas que eu queria fazer ...
Eu quero ser professora, eu também quero ser astronauta ...
E também ter minha própria loja de bolos ...
Eu quero ir à loja de rosquinhas e dizer "Eu quero todas !" ...
Eu quero ir à trinta e um e dizer "Eu terei todas!"...
Eu quero poder viver umas 5 vezes ..
Então eu renasceria em 5 cidades diferentes ...
Eu me encheria com coisas diferentes e deliciosas 5 vezes cada ...
Eu teria 5 empregos diferentes ..
E então nessas 5 vezes ...
Eu me apaixonaria pela mesma pessoa ...

Eu sou alguém muito diferente do alguém que ontem eu era, eu mudei e continuo...Eu gosto do diferente, o que aos outros não atrai, me fascina profundamente, eu tenho sonhos muitos grandes e eu acho que vou realizar todos eles, talvez seja ilusão demais pensar assim, mas quer saber? To nem aí, eu gosto de como a minha mente idealiza eles, detalhes por detalhe quando fecho os olhos. Eu amo pessoas, sou encantada com a humanidade, não por fora, por aparência, por cor de cabelo, olhos, por boca, pernas, abdômen, mas por sentimentos, dúvidas, sensações, reações, por isso eu quero ser psiquiatra, eu vou entender, estudar, pesquisar, cuidar de cada um deles, porque pra mim é uma paixão. Eu gosto de números, eu não tenho paciência, só quando eu quero, eu gosto de mandar.
Eu me irrito com injustiças, gente aproveitadora e mesquinha, gente que acha por que motivo for pode ser melhor que alguém, eu tenho raiva e preocupação coma fome, com a pobreza e é ruim pra mim quando eu penso nisso, e percebo que a minha ajuda seja qual for é pequena demais.
Eu gosto de rir, gosto de dormir, gosto de problemas e por isso to sempre criando um, eles me fazem me sentir fortes, mas não problemas muito grandes e perigosos, problemas do tamanho que me satisfaçam.
Eu sou de lua, eu tenho muitas fases, muitos dias meus dentro dos dias criado pelo homem, esse tal dia ai que dizem ter 24horas, os meus tem o tempo que eu quiser.
Eu sou feliz, não pelas coisas, mas pelas reações do meu interior diante delas.

Ninguém é igual a ninguém, eu sei. Não posso querer que você seja de um jeito que não é o seu. E se eu gosto, tenho que gostar por inteiro. Mesmo com defeitos, mesmo com passado, mesmo com tudo. Eu também tenho a minha história, com partes bonitas e feias. E quando duas vidas se cruzam, com tudo de errado e certo, é a gente que escolhe ficar. E foi essa a escolha que nós fizemos. A gente tinha tudo pra dar errado. Mas demos certo.

Eu estou em uma banda. Eu não vou há igreja todos os domingos. Eu amo o punk rock. Às vezes, eu falo palavrões. Eu respeito e admiro homens e mulheres gays. Eu sou obcecada por filmes de horror. Eu sei o que é sentir vergonha. E adivinhe: JESUS CONTINUA SENDO MEU SALVADOR.

Dan: - Eu te amo!
Alice: - Onde?
Dan: - O quê?
Alice: - Me mostra! Cadê esse amor? Eu não o vejo. Não posso tocar nele. Eu não sinto. Eu te ouço, escuto umas palavras... mas não posso fazer nada com suas palavras vazias.

Eu estava triste, o coração apertadinho, o tempo chuvoso no rosto. O pensamento andando em círculos em torno de um único ponto. Na berlinda, um daqueles problemas que a gente precisa resolver, mas não tem a mínima ideia de como. Daquele tipo espaçoso, metido à besta, que diz ser maior do que nós e a gente quase acredita. Todo mundo se depara com um mentiroso desses, de vez em quando. Eles não são seletivos, batem em tudo o que é porta. Astutos, encontram um jeito para entrar mesmo quando tentamos impedir. Alguns nem são novos como o impacto do desconforto faz parecer. Reaparecem, de tempos em tempos, com novidades da versão atualizada do seu programa. Novidades que, às vezes, tornam um pouco mais complicado o que já era difícil.

Eu estava lá há um tempão, olhando para o dito cujo, assustada como um passarinho que se flagra num alçapão. Não conseguia ver um fiapo que fosse de outra coisa qualquer além dele. Problema espaçoso, metido à besta, é assim: se a gente lhe der muita confiança, ele monopoliza o tempo do nosso olhar sem nenhum constrangimento. Mas, de repente, eu cansei do cativeiro. Da tristeza. Do aperto. Da chuva no rosto. Por algum lampejo de lucidez, percebi que nada daquilo me ajudaria a solucioná-lo naquele momento, embora fosse o que eu mais quisesse. Só se o gênio da lâmpada aparecesse ali e me concedesse um pedido, mas como a lâmpada mais próxima ficava no lustre, desconfiei não poder contar com aquela alternativa. Foi aí que peguei meu violão.

Comecei a tocar meio desanimada, cantarolando uma música aqui, outra ali, a voz ainda atrapalhada pelos respingos da tristeza, mas sem me importar com o detalhe de não saber tocar nem cantar de verdade. Depois de alguns minutos, envolvida com a brincadeira, eu já não sentia tão intensamente o peso do tal problema, aquele que eu não poderia resolver de uma hora pra outra. Não demorou para que o meu coração ficasse mais solto e o tempo chuvoso me desse uma trégua. Não foi mágica, apenas uma mudança consciente de foco. Troquei de canal para levar minha vida pra passear um pouco. Para soprar algumas nuvens. Para respirar melhor. Ao permitir que o pensamento se dissipasse, abri espaço para mudar meu sentimento. O problema continuava no mesmo lugar; eu, não. Nós nos encontraríamos outras tantas vezes até que eu pudesse solucioná-lo, mas eu não precisava ficar morando com ele enquanto isso.

Os pensamentos preparam armadilhas pra gente. Ao cairmos nelas, nos enredamos de tal maneira que esquecemos ser capazes de sair de lá. A vastidão da nossa alma fica reduzida a um cubículo, como se não tivesse espaço suficiente para abrigar uma variedade de sentimentos. Passamos a nos comportar como se tivéssemos apenas um lápis de cor e não a caixa inteira. Nós nos apegamos a alguns pensamentos e lhes conferimos exclusividade. Nós lhes damos o cetro e a coroa e afirmamos o seu poder sobre as nossas emoções. Ficamos presos neles, feito passarinho quando cai no alçapão. A diferença é que, por mais que tente, ele não pode sair de lá sozinho, ao contrário de nós. Passarinho tem asas do lado de fora. A gente, do lado de dentro.

Eu adoro quando me chamam de metido, marrento, convencido, insuportável, chato ou encrenqueiro!!! O mais curioso disso tudo é mesmo com todos esses defeitos tem gente a minha volta q me ama...

E depois de um tempo eu entendi que esquecer não significava ignorar uma chamada no telefone, nem evitar reencontros casuais. Eu descobri que quando você esquece, atende o telefone e sua voz não falha, que reencontros casuais não mais faziam as pernas tremerem. Eu descobri que o lado mais triste do amor, é não sentir mais nada.

Às vezes eu fico ressentido. Eu não o conheço do jeito que eu gostaria de conhecer. Minha mãe é maravilhosa. Para mim ela é perfeição. Eu só gostaria de poder entender meu pai.

Não há nenhuma maneira de eu agradar a todos.

Cansei dessa gente que me olha de canto de olho. Como se eu fosse louca por gostar assim da vida.

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