Tristeza pela Morte do Pai
Apocalipse 20:13
“O mar entregou os mortos que nele havia; a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia...”
Este versículo revela uma verdade inescapável: ninguém escapará do julgamento de Deus. Não importa onde ou como morreu — no fundo do mar, enterrado na terra ou perdido no anonimato do tempo — todos os seres humanos ressuscitarão para prestar contas de seus atos.
O mar, símbolo da vastidão e do esquecimento, não poderá esconder ninguém.
A morte, o fim físico da existência, terá que ceder os que guardou.
O Hades (o mundo invisível dos mortos), lugar de espera e separação, não reterá ninguém diante da autoridade final de Deus.
Esta passagem é um chamado à consciência e à responsabilidade: o tempo do juízo virá para todos, e as desculpas humanas não servirão mais. Nem o anonimato, nem o esquecimento, nem a profundidade mais escura poderá proteger o ser humano da Verdade.
Viva hoje como quem será chamado amanhã.
Eu penso que a morte é um lugar por dentro de nós, um território mapeado no caminho interior que todos temos e tememos.
A vida é o começo de um ciclo que terá um fim.
A morte é o fim de ciclo e o começo de algo que não terá fim.
A vida é um um presente que se deve aproveitar hj.
A morte e só um comprimento de lembranças vividas que nunca será esquecida.
A flor:
A verdadeira joia de um flor, vem do nascimento;
Porém seu material vem coma morte;
É como o espirito da vida esperando no leito da vida o abraço duro e frio da morte.
Depois da morte só existe o nada. Você simplesmente para de sentir. O coração para. O cérebro para. O corpo apodrece e vira terra. Assim é o destino para todos os seres vivos. E eles não conseguem aceitar essa verdade tão simples.
(Doma)
A vida se desenha em planos, metas e esperanças. A morte, por sua vez, não pede licença — ela se infiltra nas brechas, nos instantes de descuido, nas curvas do acaso. Não é arquiteta, é oportunista. Não constrói, apenas interrompe.
Altair Monte da Silva
A pior morte para um homem que se diz cristão
é morrer para si mesmo,
enquanto muitos já morreram por Cristo.
Treva Alvorada
Absurda leveza que te faz afundar
E não é a morte.
Cumpres tua descida calado
(Uma palavra por descuido
Seria amputar a verdade).
Náufrago do tempo,
Tuas horas transbordam.
Dentro da lágrima,
Imensidão, já não choras.
Estrelas e estrelas,
Copulam a sede e o engenho
De que te alimentas
Como nunca te alimentou
O gosto da carne.
Tua face atónita
Se existisse uma face,
Tuas costas nuas,
Se a nudez fosse do corpo.
Um sorvedouro
Onde a paz dos contrários,
Treva alvorada.
Fecundado, flutuas.
É a lei da graça.
A morte, tão temida e silenciada, é talvez o mais honesto lembrete de que tudo passa.
O bom, o ruim, o que somos e o que fingimos ser.
Ela nos iguala, nos limita e, ao mesmo tempo, nos impulsiona.
Porque, no fundo, é justamente a finitude que dá urgência à vida.
Esse é o mundo entre a vida e a morte. Mesmo se retornar ao mundo dos vivos, dentro de algumas décadas, inevitavelmente voltará aqui. Afinal, todos os caminhos levam à morte.
É inebriante como a morte nos mostra o sentido da vida, mas só quando enxergamos nela o sentido da nossa própria vida.
Todos os dias Deus nos coloca diante de uma escolha: vida ou morte, bênção ou maldição. Que você escolha obedecer, confiar e andar com Ele.
A morte de Cristo na cruz, foi uma demonstração pública de que Ele derrotou as forças do mal definitivamente, expondo-às ao desprezo eterno!
