Transforma-se o Amador na Cousa Amada
Gosto do jeito que você me diz as verdades e gosto das coisas que você transforma em verdade. Gosto da forma como você me olha, é sempre diferente, mas com o mesmo brilho e eu me enxergo nele, o teu olhar reflete o meu, melhora o meu, nossos olhares se encontram e acho que de alguma maneira nos abrigam e acolhem e eles são tão unidos e de verdade que de vez em quando até parece que é tudo de mentira. Deve ser por tudo isso que hoje em dia não imagino mais a minha vida sem você, sem os nossos olhares refletidos e intensos e infantis e maduros e sérios e carinhosos; deve ser por isso que quando você não está os domingos se tornam compridos demais, os dias da semana ficam arrastados e o pouco tempo que falta para a sua volta parece que é muito, muito tempo. Deve ser por isso que, ao invés da minha saudade de você ter diminuído, ela aumentou. É uma saudade que toma Biotônico Fontoura, se torna mais forte e (acredite!) com as bochechas vermelhas, corada, feliz. A saudade fica feliz e rindo de mim, te peguei outra vez, ela deve pensar. É, ela me pegou.
"Às vezes somos forçados a driblar a verdade, transforma-lá, porque somos colocados à frente de coisas que não foram criadas por nós. E às vezes, As coisas simplesmente chegam até nós."
O simples ato da leitura transforma a nossa forma de pensar e enriquece o nosso conhecimento, gerando uma capacidade imensurável de criar o inimaginável.
Zoraide: Eu tenho muito medo do amor. O Amor é uma serpente que se transforma em colar. A gente coloca ele no pescoço, fica alegre com ele e ele morde a gente. Ele envenena.
Jade: E se eu te disser que mesmo assim vale a pena?!?
O Brasil é como uma mulher mal vestida, mal amada e mal comida. Precisamos baixar, em vez de decretos econômicos, um decreto afetivo em relação ao Brasil.
É estranho, mas as coisas boas e os dias agradáveis são narrados depressa, e não há muito que ouvir sobre eles, enquanto as coisas desconfortáveis, palpitantes e até mesmo horríveis podem dar uma boa história e levar um bom tempo para contar."
Um rosto lindo e um sorriso encantador, e um jeitinho de falar que me pirou.
O que era pra ser para sempre
E quando dois destinos estão fadados ao fracasso. Como reconhecer aquilo que não se quer ver? Como nos contos de fadas, nas comédias românticas, nos romances "shakespearianos" em que duas almas se encontram, se acham no meio de tantas outras e se aproximam, pois algo de especial os une. Como acreditar que o mesmo destino que os uniu os distanciou? Como aceitar que em meio a tantas diferenças que apesar de marcantes foram deixadas de lado em nome de algo que se sentia, apresentou-se de forma tão relevante em tão pouco tempo? Ela combustível ele comburente, dois pares altamente inflamáveis que, assim como, quaisquer produtos químicos e elementos instáveis da natureza se tornaram incapazes de reverter uma reação que deu origem a um produto de gosto amargo, instável e que ao ser experimentado provocou efeitos adversos. Formou-se então um sentimento que ainda os machuca, os fere e que apesar disso é o que ainda os une. A decepção do adeus, a desilusão da mentira, o fracasso por não ter sabido reverter aquilo que deveria ter sido para sempre. E como nos dramas mais rebuscados cheios de altos e baixos onde o desfecho é em sua maioria o desencontro ou a morte daquilo que deveria permanecer vivo, se desencontraram, perderam a chance de provar não aos outros mas a si próprios que seria sim possível fazer brotar uma rosa no deserto.
Não me encaixo no perfil de pessoa perdida e confusa. De alguma forma, sempre me encontro na minha confusão e me entendo na minha desordem.
