Tolo
Quando a razão impera no cedro do rei injusto ou na boca do tolo o resultado é o mesmo, a falta de diálogo.
Um menino, bem guloso e um tanto tolo, meteu um dia a mão num pote onde havia muitos figose avelãs. Desejoso de aproveitar ao máximo a oportunidade, encheu a mão quando lhe foi possível. Quando quis retira-lá com sua carga preciosa, entretanto, não conseguia passar o punho pelo gargalo da vasilha.
Desesperado, depois de inúmeras tentativas inúteis, põe-se a chorar. Queria tanto e nada conseguia. Alguém que por ali passava deu-lhe este conselho sensato:
- Contenta-se com a metade do que tens na mão e conseguiráis trazê-la cá para fora.
Moral da fábula: Quem Tudo Quer Tudo Perde.
Coitado do tolo que corre para tirar vantagem; mas em breve será abatido para lhe causar grandes desvantagens.
Autoridades políticas e civis podem destruir um homem tolo, ignorante e mentiroso, recusando prestar contas ao estado.
Até você mostrar a verdade quem está livre impõe limites, água parada alaga o brejo o tolo afunda em nados sem direção.
A pessoa precisa de dois lados da história vivida para entender a situação, deixa o tolo pensar que é sábio folheando páginas perturbando a mente vazia, a situação em se mostra o resultado.
O tolo avança com um propósito que sabe de tudo, esqueceu que o tempo sabe de tudo e não diz que o sabe.
O tolo não é condenado por ser um tolo enterrado no caos em sua tola decomposição, o tolo em se condena por não entender que ele é um tolo vivendo uma vida de tolice num corpo em decomposição.
Afastar-se do tolo e do ignorante não vai te condenar por não estar na mesma situação, afinal quem passa horas para entender o tolo ignorante é outro psicopata.