Tic Tac Passa o Tempo
As Ensinanças da Dúvida
Tive um chão (mas já faz tempo)
todo feito de certezas
tão duras como lajedos.
Agora (o tempo é que fez)
tenho um caminho de barro
umedecido de dúvidas.
Mas nele (devagar vou)
me cresce funda a certeza
de que vale a pena o amor.
O tempo pode apagar lembranças de um corpo e de um rosto, mas nunca apagará as lembranças de pessoas e sentimentos felizes.
Eu me pergunto o porquê de não ter te conhecido antes, pelo menos um tempo suficiente pra poder te convencer de que teu lugar é ao meu lado, assim, te levaria comigo pra onde quer que eu fosse. Eu te levaria agora mesmo comigo, mas nossas metas não são as mesmas, nossos rumos são outros. Se eu te conhecesse antes, nós teríamos criado objetivos, sonhos. Sonhos que fariam com que crescêssemos juntos. Pego-me sonhando acordada com um futuro lindo contigo. Às vezes esqueço que não posso chorar, mas é inevitável. Desde o início eu sabia o desfecho dessa história, mas não parecia realidade, e só percebemos o tamanho do problema quando o coração apertou. O coração chorou. Queria aproveitar estes últimos instantes sorrindo ao teu lado, olhando pro mar e me perdendo em teus beijos, mas tudo o que consigo nesse momento é chorar. Eu não posso chorar! Não agora que ainda te tenho, mesmo que por pouco, perto de mim. Precisamos ser fortes e sorrir. Sorrir por todos os momentos bons que passamos juntos, e por podermos nos conhecer. Aprendi contigo, dei gargalhadas e até senti ciúmes tolos. Eu só tinha medo de te perder. Quero que saiba que vou te levar pra sempre comigo, em meu coração. Vou lembrar do teu cheiro, do teu sorriso, do teu cabelo, da tua voz e sentirei a maior saudade que tu possa imaginar.
Cada pessoa deve trabalhar para o seu aperfeiçoamento e, ao mesmo tempo, participar da responsabilidade coletiva por toda a humanidade.
A única razão para o tempo é para que não aconteça tudo no mesmo instante.
Nós vivemos em uma cultura totalmente hipnotizada pela ilusão de tempo, na qual o chamado presente é sentido como uma pequena linha entre o "todo poderoso" passado causativo e o "absurdamente importante futuro". Não temos presente. Nossa consciência está quase completamente preocupada com memórias e expectativas. Nós não percebemos que nunca houve, há, ou haverá qualquer tipo de experiência além da experiência do momento.
Portanto, nós estamos fora de contato com a realidade. Nós confundimos o mundo como ele é falado, descrito, e mensurado com o mundo do modo que ele na verdade é. Nós estamos doentes com uma fascinação pelo uso de ferramentas de nomes, números, símbolos, sinais, conceitos e ideias.
"Com o tempo, a gente se acostuma a abrir mão de algumas coisas em favor de outras. Até aprende a conviver com a possibilidade de ter feito a escolha errada. Afinal, a dúvida é o preço da pureza."
Sabe o tempo? Então, ele não cura tudo. Na verdade ele não cura nada. O que cura coração partido é se apaixonar. De novo.
Vamos voltar pra aquele lugar
Vamos voltar
Ao tempo em que nada nos dividia
Havia motivo pra tudo e tudo era motivo pra mais
Era perfeita simetria
Éramos duas metades iguais
É preciso paciência quando a arrogância atinge a alma de uma pessoa, afinal custa
muito tempo para ela perceber.
Um dia alguém vai te amar exatamente do jeito que você é. Pode só levar mais um tempo do que a gente.
Uma mentira pode correr seis vezes pelo mundo antes que a verdade tenha tempo de vestir as calças.
Sou um lobo solitário,
Sentado sozinho a pensar,
No tempo que se foi,
E que nunca há de voltar.
Vivendo sozinho,
Em total solidão.
Uivando um belo,
Canto solitário,
De amor e desilusão.
Sou o lobo solitário,
Que anda sozinho,
Nas estepes.
E que vive,
Uma vida de ilusão.
Que escolhe,
Um novo rumo,
A cada dia.
E que escolheu,
O caminho da solidão.
Sou o lobo solitário,
De olhar longínquo,
E cinzento.
E de alma,
E pelagem escurecida,
Como uma noite,
De total escuridão.
Sou o lobo solitário,
E fico só,
Em noite de lua cheia.
Fico só,
Em noite de belo luar.
Fico só,
Com minha própria solidão.
Fico sempre,
Sozinho a pensar.
Sou o lobo solitário,
O mais triste animal,
Que na terra,Há de vagar.
Eu estava triste, o coração apertadinho, o tempo chuvoso no rosto. O pensamento andando em círculos em torno de um único ponto. Na berlinda, um daqueles problemas que a gente precisa resolver, mas não tem a mínima ideia de como. Daquele tipo espaçoso, metido à besta, que diz ser maior do que nós e a gente quase acredita. Todo mundo se depara com um mentiroso desses, de vez em quando. Eles não são seletivos, batem em tudo o que é porta. Astutos, encontram um jeito para entrar mesmo quando tentamos impedir. Alguns nem são novos como o impacto do desconforto faz parecer. Reaparecem, de tempos em tempos, com novidades da versão atualizada do seu programa. Novidades que, às vezes, tornam um pouco mais complicado o que já era difícil.
Eu estava lá há um tempão, olhando para o dito cujo, assustada como um passarinho que se flagra num alçapão. Não conseguia ver um fiapo que fosse de outra coisa qualquer além dele. Problema espaçoso, metido à besta, é assim: se a gente lhe der muita confiança, ele monopoliza o tempo do nosso olhar sem nenhum constrangimento. Mas, de repente, eu cansei do cativeiro. Da tristeza. Do aperto. Da chuva no rosto. Por algum lampejo de lucidez, percebi que nada daquilo me ajudaria a solucioná-lo naquele momento, embora fosse o que eu mais quisesse. Só se o gênio da lâmpada aparecesse ali e me concedesse um pedido, mas como a lâmpada mais próxima ficava no lustre, desconfiei não poder contar com aquela alternativa. Foi aí que peguei meu violão.
Comecei a tocar meio desanimada, cantarolando uma música aqui, outra ali, a voz ainda atrapalhada pelos respingos da tristeza, mas sem me importar com o detalhe de não saber tocar nem cantar de verdade. Depois de alguns minutos, envolvida com a brincadeira, eu já não sentia tão intensamente o peso do tal problema, aquele que eu não poderia resolver de uma hora pra outra. Não demorou para que o meu coração ficasse mais solto e o tempo chuvoso me desse uma trégua. Não foi mágica, apenas uma mudança consciente de foco. Troquei de canal para levar minha vida pra passear um pouco. Para soprar algumas nuvens. Para respirar melhor. Ao permitir que o pensamento se dissipasse, abri espaço para mudar meu sentimento. O problema continuava no mesmo lugar; eu, não. Nós nos encontraríamos outras tantas vezes até que eu pudesse solucioná-lo, mas eu não precisava ficar morando com ele enquanto isso.
Os pensamentos preparam armadilhas pra gente. Ao cairmos nelas, nos enredamos de tal maneira que esquecemos ser capazes de sair de lá. A vastidão da nossa alma fica reduzida a um cubículo, como se não tivesse espaço suficiente para abrigar uma variedade de sentimentos. Passamos a nos comportar como se tivéssemos apenas um lápis de cor e não a caixa inteira. Nós nos apegamos a alguns pensamentos e lhes conferimos exclusividade. Nós lhes damos o cetro e a coroa e afirmamos o seu poder sobre as nossas emoções. Ficamos presos neles, feito passarinho quando cai no alçapão. A diferença é que, por mais que tente, ele não pode sair de lá sozinho, ao contrário de nós. Passarinho tem asas do lado de fora. A gente, do lado de dentro.
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