Textos Viver
Não sou didático, só relato percepções que tenho do mundo, da vida e do viver.
Faço o que qualquer mortal faz, Observa.
A diferença reside apenas em transformar essas percepções em sinais gráficos, colocando-as no papel, arrumando, florindo e depois apresento-as ao mundo para que todos possam ver e sentir, como eu as sinto.
Não espero que concordem com elas, mas peço-lhes que as trate com carinho e simpatia assim como se trata uma criança, iniciando ainda os primeiro passos e expressando as primeiras palavras.
O Poeta não morre, viver eternamente através de suas palavras
O Poeta eterniza-se quando deixa gravada sua passagem pelo mundo através de sua escrita, contribuindo de forma positiva na construção de outros pensamentos.
Muitos não terão a oportunidade de ver essas sementes brotarem, mas sua essência permanecerá através do que escreveu para sempre na eternidade.
É exatamente por esse motivo que aproveito para deixa o muito do pouquinho de mim por onde quer que eu passe, através de minhas palavras fruto da experiência e do olhar que tive em ralação a vida na minha passagem pelo mundo.
Quero viver
acorda pra realidade
resolvi por fim em minha dor
agora vem você de novo
ja é tarde estou em outra
amor
diversas vezes eu lhe procurei
mas nem se quer você quis me ouvir
seu telefone sempre desligado
agora é tarde você quis assim
quero viver preciso me encontrar
dar adeus a desilusão
quero voltar a sorrir pra vida
espantar de vez a solidão
sei que você está arrependida
quero dizer que não te ignoro
a amizade foi o que restou
viver a vida é o que me importa agora
Sem você não sei viver
Você é minha inspiração ,
O nosso amor atravessou
as fronteiras , E fez vibrar
meu coração , Um beby ,
vem ficar comigo , existe um paraíso
esperando por nos dois .
As estrelas vão brilhar no céu ,
E um novo dia vai surgir , em fim ,
E as fronteiras deixarão de existir ,
Se você disser que sim .
Um feto
Queria não viver
Em um mundo sem afeto.
Onde vejo crianças perambulando
Nas ruas, por não terem um teto.
Queria ligar a TV sem ter
Que assistir, uma mãe chorar
Por seu filho ou filha ter
Vindo a desaparecer!
Ja não aguento mais ver meninas
Que deveriam estar brincando
De boneca, estarem na beira
De um berço ou amamentando
Um bebê.
Sei que um dia não precisarei ver
Mas enquanto não acontece
Tenho que aprender
A conviver com tudo isso.
Mas jamais conseguirei
Compreender como pode uma mãe
Dando a desculpa de que
É somente um feto ter coragem
De tirar a vida do próprio
Filho.
Wsrjunior
Sem Métrica
por Leonardo Azevedo
Paralelismos à parte, prefiro viver sem métrica.
Meu ritmo é desafinado, sem cadência, notas não diagramadas em partituras.
Vivo em solos, às vezes breves, outras em tom de discurso.
Não me faço entender, pois habito o caos da ignorância
e busco o conhecimento quase platônico.
Na busca pelo ser, encontro o eu:
perdido, atônito, com medo.
Qual a razão de viver tendo tão pouca guarita, Se a vida é incerta a existência é sofrida, só pinta combate, Só chove feridas?
Pensa o 'pobre' pobre na trilha que na pobreza perdura. Amesma dor se partilha.
Vivendo nessa loucura.
Pensam os que no Medo vivendo no desespero; depressa se depreciam;
Na repressão que assedia; Da depressão que avaria. A solidão que é tão fria e faz com que Não vejam a beleza tem Nem sintam o poder de alguém. O Bem vindo de um ser que é tão grande infinito e presente que a todos nós provém.
Deus, Que abençoa com prazo marcado
Os estão tão cansado, enfadados, caídos, perdidos pedindo pra ser perdoados,
Pensando, seu caso já é condenado,
Fadado ao acaso. Os ouvidos já encaliçados, Cortados de tanto descaso
dos que pouco caso fazem de sua vil condição.
Estes, são os Petulantes cheios de amargura, propensos ligeiros, sem cauto ou brandura, que dizem na dura "Isso é frescura, Loucura, preguiça, caô ou migué.
Outro no bolo com ignorância e dolo,
meneia a cabeça e diz: pois é "Isso é porque não têm é fé" Qual é?
Não, Nem uma ajuda minúsculas a mais.
Nem levam amor, alegria ou paz.
Sua presença mordaz traz
Rancor e tristeza, ainda falam de mais.
Aliás,
Frescura Não, papai.
Isso é como resura, palavra obscura,
que cai ao léu causando fraturas.
De almas sofridas que vivem a procura..
um pouco de pão, Essa vida tão dura.
Não precisa "muito" nem muita fartura.
Só voz de consolo que sana a e cura.
Então "Ocê" pensa "qué" esperto chamar-lhes de burro ou q "aumenta" a beleza o dizer com prazer: Feio
Repense sua vida
isso num é "maneiro"
Repensa ligeiro, Parceiro!
E não me deixa no vácuo
Escuta aí, tudo que eu faço
eu não disfarço(fig)Até te abraço.
Não te esculacho.
Apenas pensando repasso
Pense, repense com a gente.
reveja seus atos presentes.
Pois, os que rebaixam são baixos//
que querem subir e assim viram carrascos.
Maltratam pessoas, Só vive a despacho.
Pois lhes falta amor e o carinho é escasso.
É.. às vezes se leva assim,
procrastinando sem freio.
Esta é a vida de muitos,
acham bonito ser feio.
Na arte da vida a essência ecoa,
não louva o ferir que fere atoa,
mas sim o nobre de boa
que nobremente o perdoa.
Que dormem tranquilos na paz.
A consciência é amiga,
Do que precisam a mais?
Então,
não se engane demais.
O tempo não passa, a praça, distrai.
Tracinho precioso que apenas apraz.
Quem passa "é" agente rapaz.
Pense, repense e lembre
da traça corrente que corre pra gente,
Querendo o suspiro presente,
que pode hoje e amanhã não tá mais.
Por isso adiante ,
plante após, boas novas com a voz.
Ria, reviva o que cria,
produza alegria. Que te contagia
Entre na magia, Nessa sinergia.
Que vire mania então.
E compartilho com vós
Conselho ao atroz,
tenha valor pela a vida,
Que é recebida.
Se não repartida, fica recequida,
se torna migalhas surtidas
,que lhes é retidas apenas pra vós.
Para os que as névoas da vida
os assola, lhes causa tristeza
e suscita tensão,
melhor é ascender uma vela, amigo,
Do "que" 'maldiçoar' a escuridão.
Portanto,
Se é incerto corrija!
Se é sofrido medita!
Maneje o seu coração
reveja sua missão,
Encontre seu outro caminho,
Se não encontrar solução.
Pois lhes garanto
Que tem alguém no futuro
agonizando no escuro
precisando de sua mão.
Sua beleza engrandece meu viver
sua luz me tira de pesadelos
mas sozinha não teria grande valor
precisa da noite escura para mostrar teu esplendor
assim eu me sinto em relação ao meu amado,
minha noite escura e absoluta necessita do teus olhos
e da alegria do teu sorriso,
assim a luz de vossa alma acalenta meu espírito
Dialética
Não contesto a alegria de viver
É emoção que contagia
Quando a simplicidade se vê
E no simples põe magia
É logico que a vida é boa
Olha ao lado toda a energia
Quando se elege a salutar pessoa
Os amigos de amizade e parceria
Amo e tenho tudo para ser feliz
Sei. Eu é que preciso de melhoria
Sou este alguém, um triste aprendiz
07’44”, 03/10/2015
Cerrado goiano
Parafraseando Vinício de Moraes.
PARALELA (soneto)
Deixe o sorriso adentrar a janela
Do viver, traga luz na escuridão
Aprecie a rosa desde ser botão
Designe a vida a ser leve e bela
Tenha no rosto só boa expressão
Sofrer em vão põe dor na cancela
Da felicidade, então permita a ela
Inundar-ti por todo o seu coração
Transborde de harmonia, seja dela
A lamúria destila toda boa emoção
Nesta reta com amor trace paralela
Estar vivo é um motivo de gratidão
Pense positivo, e dele tenha tutela
Ser feliz traz sonhos, é pura razão!
Luciano Spagnol
Agosto/ 2016
Cerrado goiano
AMAR (soneto)
E agora! Eu quero ter paixão
E assim, poder ter um amor
Viver de amar num coração
Paixão de amor, aonde eu for
E neste encanto, ter emoção
Num doce viver, e ao dispor
Um romance de flor, de razão
Suspiros, com ar arrebatador
Então, beber de magos lábios
O afeto citado nos alfarrábios
D'Alma, que faz a gente sonhar
Para na sensatez dos sábios
Mostrar e sem ter ressábios
Que bom, é ter e poder amar!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
ENFADO (soneto)
O quarto penumbroso e triste. Meu viver!
Um silêncio na alma que ela parece morta
Eu num olhar vago, uma pujança absorta
Não tenho ânimo, nem uma reação sequer
Rabisco gestos pálidos que a nada importa
O mundo lá fora a passos largos. Ouço dizer
O meu aqui dento de solidão põe a embeber
O vazio lânguido, num isolamento que corta
E neste enfado, no enfado inquieto do ser
Que é que me interessa além desta porta?
Se sempre é o mesmo, o mesmo parecer
Aqui neste útero meu sonho se transporta
Que diga a sorte, e o destino o que quiser
Aqui poeto quimera, que abre comporta... (do meu envelhecer!)
Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano
SEDE
Tenho sede de viver
Quero o afeto beber
Saciar a infiel odisseia
Da ganância da fé ateia
Terçando o ressecado saber
Clamo o doce prazer
Olhar que nos fala
Sem o desprezo que cala
Que rasga e maltrata
Quero gratidão sem ser ingrata
Sensação, quero amor
Paixão com valor
Dignidade sem preconceito
Irmandade com preceito
Abraço com empenho
Palavras com avenho
Respeito semelhante
E a retidão de ir avante...
Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Instante
A cada instante do futuro,
Já maduro,
Como viver?
Intensamente,
Consciente,
Ou loucamente.
Seria fácil,
Se não fosse a cobrança,
Sonhos, esperança,
Deste querer sutil,
Que provoca duvidas mil,
Até mesmo assombros,
De cruel responsabilidade,
Que pousada nos ombros,
Nos da finalidade,
Na estrada de perdas e ganhos,
Nos projetando ao derradeiro final,
Já esperado,
Indesejado,
Mas de inevitável realidade,
De transparente verdade.
Só nos resta um caminho,
De lucidez,
Que é sonhar mais uma vez,
Em vestir-se de valor,
Do invólucro o AMOR.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro
19/11/2007
Ponteiros
Os ponteiros do relógio que levam
As horas boas de nosso viver
Também grifam no tempo as que elevam
E trazem assim, pra sorte, saber
Iguais às águas dos riachos
Carregam rio abaixo as folhas caídas
Em contínuos despachos
Tal como as nossas despedidas
Os ventos também assopram
Pra longe os sonhos empoeirados
Ficando outros que aportam
Nos galhos dos nossos fados
Pois o de direito, é nosso, ancoram...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
SONETO EM CONFISSÃO
És do meu viver, o romantismo belo
Cobiçado desejo, a todo tempo, jura
Que desperta uma doce tal ternura
Onde a emoção e a paixão: - velo!
Amo-te assim, no olhar de candura
Da minh’alma, num desejo singelo
O clangor do querer mais que belo
O agridoce da saudade, a doçura!
Amo o teu viço amante, o teu cheiro
De brisa numa nublada madrugada
Amo-te no teu singular, por inteiro
A voz do âmago, ao ouvir: “te amo!”
Que o destino trouxe a sua chegada
E no coração, amor, assim te chamo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/12/2019, 05’30” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
VISITA (soneto)
Nos paralelepípedos das calçadas
Leio os versos do viver de outrora
Meu, rimas sinuosas e poeiradas
Numa memória tão fugaz e sonora
Vou sozinho, outras as madrugadas
A trama diferente, e outra a hora
Outros destinos, e outras estradas
Desassossegado, o que sinto agora...
Choco na linha da vida, nas esquinas
Fico calado. Desfaço o laço de fita
Do fado. Tem cheiro de naftalinas
Corri ao encontro da velha escrita
Sorri, falamos, ofegantes narinas
Segui andando, na revinda visita...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/05/2020, Triângulo Mineiro
Amor
Sofremos! Se de amor for, que seja!
Viver no coração amado de paixão
Quero no afeto estar sem peleja:
- choro, riso, que venha emoção.
Que assim, então, sejamos vigor
Amemos! Na mais doce razão
E no suave desejo, ofertar: - flor
Olhar com beijos, e satisfação...
Pois, o que vale é ser amador
E, no elevo da sede absoluta
Quero afago, quero o dispor
Onde a alma fique na escuta
Com seus suspiros e o ardor
De cada um deste momento
Quero,
- morrer nos braços do amor!
© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
17 de julho de 2020, Triângulo Mineiro
Morrer...
Termina a vida, morrer, com ela o viver
Vão-se as dores, homenagens com flores
Rezas, choros e suplicas pros pecadores
Depois, uma furtiva lembrança a prover
Aos amores e aos meus admiradores...
... para as lágrimas fingidas
Meu até mais...
Cheio de saudações garridas
E minhas retribuições iguais!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02/09/2020, 17’00” – Triângulo Mineiro
FONTE
Viver de amor é a arte de um amador
O desejo e ventura, que traz o sonhar
O agrado, o sentir do coração, o amar
É ter na sensação aquele terno ardor
É ter o fausto n’alma com mais vigor
É pulsar no peito o mais puro confiar
É estar, sentir, então, assim, celebrar
A cada momento, esperar mais valor
É ter o alvor sucedendo com emoção
É não ter medo, viver do que vai ser
Ser, ter mais verdade e pouca ilusão
Para que, enfim, se possa nele crer
É fonte! Sentimento cheio de paixão
É denso, então, amemos pra valer! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2021, 14 de junho, 12’12” – Araguari, MG
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