Textos Vc Nao foi Homem pra Mim
Não existe uma forma de parar o tempo,
Mas o tempo em mim parou.
Vivo olhando por onde passou
E vi que tudo de mim já roubou.
Sou triste, mas tudo já passou
Com tudo que me levou.
Não sei o que fazer, pois tudo passou
Venho lhe perguntar, por que não me espera
O tempo não espera ele flutua
Por você toda vez sentada nessa rua.
Confuso já estou, o tempo já passou?
Como pensar! Se ter a Vida, se viver uma Vida, Não para mim é apenas estar Vivo. Para mim tudo que amei, tudo que desejei perdeu a cor, o brilho, já não sinto, não tenho, não estou, sou totalmente inerte a tudo. Viver por algo, alguém, um objetivo, não tenho, tudo em que tentei segurar, alcançar, tracejar, estão em percurso, pois não desisto de nada que tenha iniciado, mas não vejo Vida em nada,
Cursar, se dedicar a pessoas, animais, planos, só me faz perceber que qualquer outra pessoa poderia fazer sem mim, me sinto pequena, descartável, algo substituível, invisível.
Onde EU estava quando isso começou, em que época da minha vida não notei que EU estava me Apagando, Sendo apagada, me permitindo não Ser, não Estar, não Viver, não Sentir, qual o trajeto que não passei, onde eu deveria ter me inclinado para me reiniciar, para se tentar Sentir.
Hoje não existe palavras que já não tenha ouvido: Você é nova, faça por seus filhos, faça um curso, vá a academia, saia mais, adote um animalzinho, faça uma terapia, mas o que dizer a alguém que não se sente Viva, que não tem Prazer em Viver, que está Vivendo por não ter chego a um caminho com Ponto Final.
Essa sou Eu, me apresento: Rose, 38 anos, tenho filhos, animais, faço faculdade, trabalho com crianças, faço estágio, faço terapia, sou medicada com tudo que existe.
Nada disso eu conquistei, foi tudo por tentar encontrar Vida em algo, fui atrás sozinha, não tive ajuda, apoio, ninguém, faça algo que te de prazer, Não sei o significado dessa palavra; Prazer, mas vou seguindo e jamais vivendo, não por não querer e sim por não conhecer. Dramática? Gostaria, contudo sou verdadeira, é minha realidade.
Entre Multidões e Vínculos: A Única Conexão
Tu não és para mim apenas uma face,
Entre cem mil, numa multidão que abraça.
Não há carência, não há dependência,
A individualidade é nossa essência.
Se cativas meu ser, vínculo se tece,
Necessidade surge, laço que enaltece.
Único no mundo, em teus olhos me vejo,
Numa conexão única, onde o amor é desejo.
E se me cativas, único em teu olhar,
Na vastidão do mundo, a nos revelar.
Eu serei para ti, singular e profundo,
A única no mundo, no amor que nos inunda.
Muitas vezes tentei fugir
De tudo que vivi
Parei e refleti
O mundo não gira em torno de mim
Eu apanhei ,chorei e sofri
Em busca de tudo que perdi
Hoje me encontro aqui
Apanhei e aprendi
Chorei e hoje sorri
Sofri e a alegria está aqui
Tenho tudo que perdi
Um anjo chegou para mim
E estou muito feliz......
L.A 29.12.23
Riem de mim,
nao me respeitam
nao me enxergam
nao me permitem sorrir
nao me deixam viver
nao posso sentir
e deixaram de me ver
me magoaram
nem sequer ligaram
num dia me vangloriavam
noutro me odiavam
como devo reagir,
que sentimentos devo mostrar
nesses momentos, nao há quem nos salvar
Peço perdão, não à multidão
mas a mim, pela falta de compaixão
desculpa pela dor
Os outros sempre coloquei em primeiro,
e tu ansiavas por meu amor verdadeiro.
Quero te pedir perdão, vou mudar,
Prometo nunca mais te desamparar,
Vou te fazer orgulhar,
Nunca desistir de ti e sempre batalhar
Pelos outros, não vou mais chorar
decepção não vai mais entrar
Dos outros vou me afastar,
Para assim te poder amar
Peço desculpa,
mas te prometo,
a partir deste momento,
vou lutar,
Autoestima recuperar,
E a vida aproveitar
Voltar a renascer
E de novo a luz em mim florescer.
Meu eu, eu te amo.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER DE MIM?
Meu vício é solitude, não solidão.
Ergui o muro, tranquei o portão.
O mundo ficou lá fora, mais do mesmo, eu não.
Remando contra a corrente, andando na contramão.
O que você precisa saber de mim?
No espelho o agora, no retrovisor o que teve fim.
As fotos nem sempre revelam a verdade.
Um tempo para não esquecer, surreal realidade.
Marionete, máscaras encobriam meu rosto.
A ampulheta não para, não sou mais moço.
Qual é sua senha? Qual é o seu signo?
Em cada desenho, tudo o que sinto.
Em cada olhar, em cada sorriso.
Te dou meu endereço, vem ficar comigo.
No dia em que eu morrer, não quero as pessoas que não gostam de mim no meu velório, pois enquanto estava viva só sabiam me caluniar... Então depois de morta nem precisam aparecer só pra ter certeza que morri.
MCS
Oi boa tarde m...
Prometi a mim mesmo que não te enviaria mais mensagens a seu pedido. Mas não consegui tirar vc da minha cabeça e então resolvi escrever minhas últimas palavras...
...sou uma boa pessoa, mas um péssimo escritor. Estou aqui tentando escrever, mas para escrever para vc careço de estilo.
A questão é que nós todos queremos ser lembrados, mas vc é diferente, vc sabe qual é a verdade e não queria um milhão de admiradores, so queria um e isso vc conseguiu. Talvez não tenha sido amada por muitos, mas foi e é amada profundamente e isso é mais que a maioria de nós consegue.
Lembro-me claramente uma vez que estávamos em um show e vc passou mal e te levei ao hospital. Você estava deitada naquela cama hospitalar e eu entrei furtivamente e sentei ao seu lado por 10 minutos antes de me pegarem. Seus olhos estavam fechados, o rosto pálido, mas a sua mão ainda era a sua mão, rsrs, ainda quente e as unhas pintadas de um vermelho intenso e eu segurei a sua mão e por um instante tentei pensar no mundo sem nós, e percebi como esse mundo não faria o menor sentido. Então pensei: " Ela é tão linda, não me canso de olhar para ela, não me preocupo s ela é mais Inteligente do que eu, pq eu sei que é. ela é engraçada, sem nunca ser má. Eu a amo, meu Deus como eu a amo, sou muito sortudo por amá-la. "
Nesse mundo não dá para escolher se vc vai ser ferido ou não, mas é possível vc escolher quem vai ferir.
Eu aceito as minhas escolhas e espero que aceite as suas.
Enfim era isso que queria dizer antes de lhe dizer um "ADEUS"....😔😔😔😭😭😭😭
Você não serve para mim.
Não gosto de relacionamentos rasos e rápidos,
Gosto de profundidade.
Na verdade eu sou á profundidade,
Me vejo como algo mais profundo do que o mar,
Algo a se descobrir,
Mesmo não tendo tantos segredos sobre mim.
Odeio coisas rasas.
É como se vivessemos na borda da piscina
e nunca sair de lá.
Não quero você,
Porque nunca quis viver nas partes
rasas dos meus sentimentos.
Gosto de ter algo tão profundo,
que quando éretirado,
Irá doer e fazer falta.
Porque aí eu vou saber que valeu a pena
investir esses sentimento por você.
30/03 08:41
" LENTAMENTE "
Não quero mais ouvir meu pensamento
e as vozes dentro em mim em agonia
pedindo que eu me entregue à essa folia
de ter uma paixão por sentimento!
Amei intensamente, noite e dia,
e se tornou, o amor, o meu tormento!
Não vou tornar ao erro, enfim! Lamento!
Sofrer, minh'alma, assim, não merecia.
Preciso que se cale a consciência
que pede-me outro amor, com insistência
e as vozes que atormentam minha mente…
Meu ser está doente, machucado,
e se a paixão insiste estar-me ao lado
eu morro pouco a pouco, lentamente!
Eu só desejo olhar pra mim da mesma forma que olhei pra tantas pessoas e não recebi nada em troca.
Quero me olhar com os olhos que olhei pra pessoas que só mereciam meu olhar de um ponto cego e mesmo assim via nelas tudo que eu procurava em mim, porque não tinha amor próprio o suficiente pra procurar em mim primeiro!
"Solitude e Amor: Dois Abismos em Mim"
Gosto de me perder na minha solitude,
não por fuga, mas por essência.
Há um eco de eternidade no silêncio,
um véu de mistério sobre a existência.
Meu amor é vasto, intenso, sem margens,
mas não me basta apenas o abraço.
Preciso do vazio que em mim ressoa,
do abismo onde me refaço.
O amor me chama, doce e urgente,
mas há em mim uma terra indomada,
onde os ventos sussurram segredos
e a alma dança na madrugada.
Não é recusa nem indiferença,
é sede de algo que não se explica.
O amor me habita, mas a solitude
é a estrada onde a alma fica.
Sigo por dentro de mim mesma,
onde a noite se debruça infinita,
onde o tempo se curva em silêncio
e a ausência me serve de escrita.
Há um oceano que me separa
entre o ser livre e o ser abrigo.
O amor me envolve como asas,
mas a solitude é meu destino antigo.
Nessa dualidade, me faço eterna:
metade entrega, metade ausência.
Amo sem bordas, mas me pertenço,
sou vastidão e pertença em cadência.
E, quando volto ao abraço amado,
sou mais inteira, mais branda, mais minha.
Pois só quem se perde na própria sombra
descobre onde a luz se aninha.
Eu não desisti de te amar, eu aprendi a me amar.
Descobri que o amor por mim mesma é a chave para viver plenamente, sem depender de algo ou alguém para me sentir inteira. E foi aí que entendi: o verdadeiro amor não vem de fora, mas de dentro, e só assim posso amar o outro de maneira genuína e livre.
Quando eu sumo
Quando eu sumo,
não é pra esquecer o mundo,
é pra tentar me lembrar de mim.
Me perco em pensamentos fundos,
me escondo de olhares rasos,
me calo porque gritar não resolve.
Levo a dor no bolso,
o cansaço nos ombros,
e a esperança… bem guardada,
mas ainda viva.
Escrever é meu abrigo,
minha conversa mais sincera,
meu jeito de existir sem pedir permissão.
Entre rimas e silêncios,
me escuto pela primeira vez,
e mesmo ferido,
me reconheço.
Não Me Encolho
O que eu sei é o que eu senti.
E isso já diz muito sobre mim.
Sobre minha capacidade de sentir, de estar presente, de querer algo além da superfície.
E por mais que isso doa agora, sei que não é fraqueza. É força.
É coragem de não viver na superfície.
É coragem de não me encolher por medo de ser “demais”.
Então escrevo. Não para ele, mas para mim.
Para lembrar que sentir não é erro.
E que a falta de resposta do outro não invalida a minha entrega.
EU SÓ PRECISAVA...
Por muito tempo, eu busquei aquilo que não podia enxergar dentro de mim, então busquei nos outros o afeto, atenção, amor, carinho e aceitação. Pude me permitir viver e estar em ambientes que não me cabiam, pois queria ser vista, amada e acolhida. Eu fui injusta comigo mesmo, briguei, chorei e me machuquei, pois queria insistir em estar onde não me preenchia. Eu sobrevivi dia após dia, de dia eu sorria e a noite eu chorava, lágrimas que escorriam sobre meu rosto e caia no travesseiro. Eu tinha minha familia, tinha amigos, e ainda assim precisava preencher algo dentro de mim... Então busquei, e busquei... Até que eu cansei e resolvi desistir de buscar e desistir de mim. Eu corri, gritei, esperniei, e atentei sobre mim mesma, sobre minha própria vida. Falhei.
Ainda existia algo profundo, que eu não sabia o que era, então me apaixonei, gerei uma vida dentro de mim e assim renasci, nasci de novo trazendo ao mundo uma nova vida, uma bebê saudável e linda. Quando tudo parecia novo, tudo começou denovo... Buscando algo ainda fora de mim, me deparei com a tristeza, a incerteza, os traumas e a solidão. Tudo que parecia trevas as vezes viravam céu e mar. Como as ondas e as nuvens, os sentimentos iam e viam, mais a dúvida me perseguia. Sem saber o porque vim ao mundo, o porquê da vida, continuei buscando fora, busquei na profissão, no dinheiro e então, tudo em vão. Mudei meu cabelo, mudei o jeito, buscando uma nova versão.
Precisei bagunçar tudo, para descobrir que "Eu só precisava de mim" então.
"Casa de Dentro"
(por um coração com janelas)
Tenho em mim uma casa que não fecha,
onde o vento entra sem bater —
e cada suspiro é uma porta que range
pro lado de dentro de mim.
Nessa casa mora um rio calado,
que chora baixinho à meia-noite,
mas também ri com o sol da manhã,
quando a esperança põe a chaleira no fogo.
As paredes têm cheiro de infância,
de pão na manteiga e de colo quente.
E quando a tristeza visita,
dou café e deixo sentar um pouco.
Porque aprendi — com o tempo e os tombos —
que até a dor tem poesia
se você souber escutar com o peito
e não só com os ouvidos do dia.
Nessa casa, amor não é hóspede:
é morador antigo,
que plantou hibiscos no quintal
e rega o silêncio com paciência.
E há um jardim nos fundos,
onde tudo que morreu floresce de novo,
de mansinho,
como quem entende que a beleza
não tem pressa nem endereço fixo.
Sou casa, sou rio, sou flor.
Sou verbo que ainda não foi escrito,
mas que vive sendo sussurrado
no coração de quem sonha.
E se um dia bater na minha porta,
vem leve.
Descalço.
Com alma lavada.
Porque aqui dentro,
a gente vive como se o mundo fosse poesia
e cada encontro, um milagre.
Silêncio dentro
há um não
que ninguém ouviu
mas que ecoa em mim
como um trovão de dentro para fora
ninguém viu
o dia em que morri um pouco
de olhos abertos
sem despedida
sem barulho
a vida me negou com o olhar vazio
com mãos que não se estendem
com promessas que nunca se disseram
e agora eu ando com essa ausência nos braços
como quem embala o que não nasceu
como quem carrega um nome sem rosto
como quem grita sem som
eu não quero explicações
nem conselhos
eu só quero que essa dor
não precise se esconder em mim
O peso das coisas que não vieram
Há um espaço em mim
que não é vazio —
é cheio demais
de tudo o que não aconteceu
Um lugar onde a esperança dormia
e acordou sozinha,
sem motivo
sem futuro
Não sei mais em que parte do corpo
se guarda o que nunca se teve
mas eu guardo
como quem protege cinzas quentes
como quem segura vento nas mãos
Não foi uma perda
foi uma ausência
que chegou tarde demais
pra ser evitada
e cedo demais
pra ser entendida
e eu sigo
com esse silêncio barulhento
com essa dor sem nome
pedindo a mim mesma
pra sobreviver mais um dia
