Textos Vc Nao foi Homem pra Mim
Entender? Não entendo nem a mim
Meus devaneios ainda me assustam
Estou envolta em dúvidas sem fim
A eterna adolescente que teme crescer.
É estranho olhar para o céu de dia e não ver as estrelas
Não entendo como posso ser como sou
Poderia ser um pássaro a se entregar a revoadas
Poderia ser um cão com vários donos de estimação
Poderia não ser nada, poderia ser tudo
O que sou, o que não sou e que não entendo...
Busco uma razão para não ter razão alguma
E entender o que eu nunca entenderei...
Não sei sair de mim
Que culpa tenho eu de ser assim, inconstante, indefinida, e instável talvez?
Não sei se fico muito exposta, procurando respostas onde nunca tenho vez.
Às vezes ainda penso ser a número um, a mulher dos sonhos, a princesinha do castelo.
Mas, quando tudo desmorona, me sinto num pesadelo onde não há nada de tão belo.
E só eu sei o que já passei, por onde andei e me esbarrei.
Já vi sorrisos que não existiram, chorei lágrimas que não caíram, já caí e me levantei.
Tento sempre corrigir o incorreto, procurar ficar por perto, mas nem sempre tenho sucesso.
Fico nessa tentativa, me ocupando de outras vidas, me esquivando por completo.
Mas que culpa tenho eu de ser assim?
Se o que sou é só ser eu, se não sei sair de mim.
Sinto-me tão estranha. E não só na aparência!
Acho que tudo em mim está fora dos eixos!
Coração não pulsa, o sangue não percorre pelo
meu corpo, minhas narinas não percebem o odor.
O que acontece em mim então?
Percebo as veias congelarem, o coração esfriar
e o único cheiro que percebo é o de bolor.
Tudo ao meu redor cheira à mofo.
Idéias, conceitos, comportamentos, até as pessoas!
- Onde estais ó humanidade proclamada? Onde está
o teu filho de coração bom, de idéias
inovadoras, de sangue pulsante nas veias?
Será que a palavra "humano" só tem significado
nos velhos dicionários? Será que os homens de bem
sumiram quando a primeira pedra foi atirada? Onde estarão as Madalenas? Não há mais arrependimentos, nem frio, nem fome...Só restou àquele que se diz homem, a triste solidão.
Você não tem que acreditar em mim
Mas da forma, forma que eu vejo isso
Na próxima vez que você apontar um dedo
Eu posso ter que entortá-lo
Ou arrancá-lo, arrancá-lo
Na próxima vez que você apontar um dedo
Vou te apontar ao espelho
Se Deus é o jogo que você está jogando
Bem, nós devemos nos conhecer mais
Porque tem que ser tão solitário
Ser o único que é santo
É só minha humilde opinião
Mas é uma na qual eu acredito
Você não merece um ponto de vista
Se a única coisa que você vê é você
RECOMEÇO
Um coração que já não bate como antes.
Essa ausência que faz falta em mim
Que me sufoca e me angustia
Como o sol que não nasce...
Um dia triste de inverno.
Escrevo estas linhas numa tarde fria
Que em tons de cinza se põe.
As palavras ditas me cortaram ao meio
Como o vento que bate com força
Depois vira brisa tentando me consolar...
Sentidos que me confundem, que brincam.
Borboletas voando que pairam ao meu redor.
Pensamentos que giram incessantemente
Que num mar de dor tentam me alegrar.
Lembranças que ficam e me entristecem...
Vida complicada e cheia de metáforas
Largadas numa estrofe de um poema perdido.
Vazio que me preenche e toma forma
Nas linhas rabiscadas destes versos
No esquecimento das mãos deste poeta.
És imutável em mim.
Uma fervura e agitação que não passam. Parece imutável.
A alma acesa e inflamada. Estupidamente arrebatada.
Um anseio atordoado. O rebuliço, o alvoroço dentro de mim. Num estímulo incontido, numa excitação desconcertante.
És tu a fervilhar em mim… e eu em total estado de cobiça. A querer-te em demasia. Excessiva e imoderadamente. Como se não tivesse passado tempo nenhum desde a ultima vez. Como se ainda esta noite tivesses estado aqui…
Você ficaria muito chatiado se eu não quisesse mais você perto de mim?
É por te amar demais meu amor, não sei o que fazer com tanto sentimento. E como não posso derramar esse líquido maravilhoso em você, eu quero que esse aroma não fique com mal cheiro.
Por isso te quero longe, longe de mim e assim serei metade.
Consegue me ver agora?
Parece tarde.
Não estou mais aqui
Continue falando sobre mim
Onde eu estiver
de alguma forma eu vou escutar
Coisas não se acabam por completo
Tudo voltara ao normal depois de um tempo
Vivi em tempestades
Agora me descanso
voltei para minha verdadeira casa
o ciclo se completa sempre
Complicado mesmo é me acostumar
ficar longe de você
Mesmo você já me querendo longe faz tempo
Sentimentos nunca foram compreendidos por mim,
eu só sabia que sentia
Hoje só digo algumas coisas
que na verdade são muito pouco perto do que eu sinto
Mas agora não importa muito que eu disser
Já morri pra vida há algumas horas
Ninguém me consegue ressuscitar
Não existe mais horas e nem motivos
Eu desisti, posso parecer fraco
na verdade não ligo muito para o que eu sou
eu só sei ser de verdade
na verdade eu não posso nem “ser”.
Parei de existir
Afinal de contas hoje não sei mas se o tempo me cura, me destrói, ou se ele não tem passado pra mim. Talvez perder as esperanças nao seja tão ruim assim, só uma forma de achar outras saídas, se é que elas existem... Talvez existam tantas saídas e eu só não sei como sair, eu só não enxergo, elas estão por toda volta, inclusive lembranças dela.
Eu fecho a porta porque cara quando você tá vazio, só te resta uma boa música, um bom livro, um bom frio, pequenas coisas pra substituir outras pequenas coisas, insubstituíveis...
Hoje a minha cabeça tá fora do lugar, hoje eu não tô centrada, hoje eu não tô focada, hoje eu não tô nada.
E dói, aposto que até pros insensíveis dói! em alguns 'dói tanto que já não dói'. beber talvez já não vá adiantar mais! e o que vai adiantar? nada... Que a vida é mesmo curta meu caro, então me passa logo essa cevada que se eu não beber hoje que seja amanha, ou depois, mesmo sabendo que não vai adiantar, só pra sentir o tempo passar.
As tuas palavras ainda queimam em mim, e é tão difícil de esquecer... E hoje com a tua ausência eu ja me acostumei, e eu já me acotumei com a ausência de tudo que me faz falta, com a ausência de mim mesma... Mesmo nao sabendo qual seria ou é a sensação de se acostumar com tudo isso.
e talvez você até diga que nao via as cores que saltavam dos meus olhos ao te ver e eu diga que não sentia o teu corpo estremecer, mentiríamos pra nós mesmos outra vez! e de toda essa indiferença e esse gelo que eu não consigo quebrar, prefiro não pensar e só deixar passar. Só por uma noite, só por essa noite.
Um certo dia, me vi no fim do poço pensei que esse não seria o lugar ideal pra mim , mas enfim, estou aqui novamente de pé como nunca me imaginei. Enxergo meus erros. Sou tão forte que não tenho nem noção da dimensão disto, acho que tu percebeu. Ainda sou tão teu.
Não gosto mais de falar muito, e ao mesmo tempo quero tanto, não sei o que me ocorre. Sinto falta de um certo calor, os sentimentos estão a flor da pele, não demore me tire do eixo me leve embora.
Não escrevo pra ninguém, escrevo pra mim mesma, escrevo
para que possa haver algum sentido em alguma coisa,
escrevo para descrever o que eu estou pensando, para
aliviar um cansaço que existe dentro de mim que se
conclui a idéias instáveis que não garantem nada ao menos
uma solução drástica que se impõe por pensamentos
pequenos e mal repensados, escrevo e não desejo mais nada
a não ser escrever, aprimorar os conhecimentos comigo
mesma fugir da razão inconsciente que esse mundo
indestrutível nos leva. quero apenas escrever mais ainda
para ver se encontro um meio de contribuir á descoberta
do verdadeiro mundo .Escrevo, escrevo nem que depois eu
precise apagar tudo, eu escrevo porque é a unica solução
para um sonho mal intencionado, escrevo porque ainda nos
resta escrever, ainda nos resta sonhar e acreditar no que
nossa mente nos possibilita poder escrever, escrevo
porque quem sabe alguém possa concordar com isso tudo,
não que eu seja apenas mais uma, mas no mundo há sempre
alguém que concorde, e se não houver cabe a mim mesma
comigo concordar, porque eu não escrevo pra ninguém eu
escrevo para mim mesma
Esse relacionamento
Há dias que percebo que seu amor por mim é tão grande
que não há mais tanta necessidade de você provar isso.
E o fim dessas provas, me parece que ele está acabando
quando na verdade só está evoluindo.
Seria eu a pessoa que quer tanta uma evolução
Mas que não quer que provas de amor, ou atenções maiores acabem.
Que culpa eu tenho, se sou um cara que prefere atenção
se sou alguem que precisa de ti, mas que de mim mesmo.
Preciso controlar essa dependencia, controlar esse disturbio amoroso.
VocÊ já é do tipo, mulher independente, mulher segura
e que nao se arrepende de seus atos, que perde o namorado,
mas não perde o orgulho. (Figurativamente)
Assim vou seguindo meus dias, tentando... (palavra de tal significado, não vou usa-la aqui.)
Assim vou seguindo meus dias, fazendo e agindo de forma a melhorar sempre esse relacionamento,
que amo e sempre fiz de tudo para ser o melhor de todos e o mais inesquecível e que também as vezes
que parece muito singular, mas que vou me tornando cada vez mais flexivel, para se encaixar e tornar para
você a peça que realmente lhe falta !
Te Amo P'!
Isso, eu ainda não sei bem
Não. Não quero saber o que a vida quer de mim. Não me importa. Quero sim, é saber o quero eu quero da vida. Isso, eu ainda não sei bem . Mas o que importa é fazer o que desejo da minha vida. E não o contrário. Não quero ser a obra, quero ser o artista. Quero pintar a minha vida ao meu estilo. Deixar a minha marca impressa no tempo. Ser o autor da minha história. O compositor das músicas que se tornarão trilha sonora desse meu enredo.
Vou ser o diretor dessa minha peça de teatro. Dirigirei cada cena. Comandarei cada ato. Contornarei os imprevistos. Improvisarei, caso necessário. E no fim darei a essa história um belo final feliz! Não quero mais saber de destino. De agora em diante, Eu, serei o meu destino
Saudade sua
Minha saudade é tão grande que não cabe dentro de mim!
Transborda de em forma de lágrimas, quem rolam do meu rosto.
Mina saudade é tão forte.
Que se agarrou em mim com tanta força,
Que não consigo me solta dela.
Saudades do tempo em que eu não tinha saudades!
Sentir saúdes dói a ponto de ferir!
Principalmente quando a saudade é sua!
Amor Reprimido
Vontade de chorar eu sinto
Sei que não é o certo
Pra mim eu minto
Chorando fico cego
O sofrimento é tanto
Que dos olhos lágrimas transbordam
Escorrendo pela face por um tempo
O gosto salgado do sofrimento
Nos mostramos “fortes”
Mas com o coração em pedaços
Mostramos o quão somos fracos
Fracos pra dizer Eu te Amo
Pra sumir o que sentimos
Pra viver o que sonhamos.
Amor cruel
A saudade ardeu dentro de mim,
Sentimento provocado pelo seu sumiço.
Não esperava um amor cruel assim,
Que não respeita a sensibilidade do outro!
Você entrou na minha vida de repente,
Provocou um furor dentro do meu peito!
Originalidade não lhe faltou nesta surpresa,
Encheu meu ser de emoção, depois só no leito!
Agora eu não quero mais saber de ti,
Você estragou a minha vida sem pensar!
Iludiu-me na mesma velocidade que me abandonou,
Agora volta querendo se aproximar!
A fila andou mais rápido do que a sua covardia,
Transferi os meus sentimentos para outra pessoa.
Recomeço de uma nova tentativa nesta vida,
Mas na certeza de que já estou vacinado.
MESMO AMOR
O que de mim você não tem?
O que de mim te falta amar?
Se em você não sou meu bem
Uma luz pra encantar...
Se em você eu sou sofrer
É alegria em meu viver
Por teu amor me vir provar...
Se nada te faz doer
Por que critica a minha dor?
Se em nada te faz sentir
No que vem do meu sorrir
Pra alegrar o nosso amor...
O que de mim você não tem?
O que de mim te falta amar?
Se em você não sou meu bem
Uma luz pra encantar...
De beleza você é de mim
No que tem ao meu sofrer
Você tem um amor assim
Que por você me faz querer...
Quando diz nada me tem
Na verdade eu sou meu bem
Sua alegria pra viver...
Eu tentei pegar seu coração para mim, não importava se seria egoísta, apenas precisava parar de doer... literalmente.
Você me via vomitar flores banhadas no sangue metálico e vermelho. Eram suas favoritas, tulipas brancas.
Mas você não percebeu querido, estava ocupado tentando encontrar as flores perfeitas para dar ao seu amor.
Não procure mais, eu virarei o buquê mais lindo.
... Um dia!
Eu sentia saudades tuas.
Só que na verdade não era bem tua!
Mais sim... De mim mesma!
Pois havia me perdido de minh'alma no vago da tua!
E por isso: busquei-me!
Para voltar a viver...
O legado do meu amor
Em outras vidas, em outros lugares, menos egoísta
Do que àqueles que um dia tu me ofertaste
Sem cores, cheiros ou sons verdadeiros
Para o meu coração que tanto te amava em silêncio,
Em voz, no vento, no tempo do meu EU profundo.
Expurgo
Cabiam mais e mais de mim neste papel amassado, mas não havia pretensões de certezas na escrita que teimava cicatrizar. Era vontade de desaguar, arder, rasgar o que se fazia pesado aqui dentro. Não tinha mais palavras para serem arrancadas, dilaceradas e amputadas em partes do meu corpo.
Eu agonizava entre os rascunhos já amontoados há dias. Pulsava entre os arrematados sinais de pontuação, entre vírgulas que me deram náuseas. Jamais imaginaria que a pausa traria a presença do desconforto. Uma ponte foi desmanchada e não cresciam em mim as possibilidades de um verso extasiante. Nem um acento, um ponto de exclamação. Era vazio, papel em branco, folhas rasgadas, tela de computador aberta.
Eu estava calcificada, vítima de completo limo, de letras que escorregavam e não previam uma frase, talvez um esguicho de sonoridades, fonemas que se converteriam em um discurso, mesmo que tosco ou maldito, mesmo que vago ou cheio de pontas.
Nada era o que tinha. Nada era a palavra que cantava para minhas mãos, agora, febril, trêmula, desfocada. Nada era o que me convertia e desafiava.
Nada era minha prestação de contas ao papel, era o que me causava repulsa e me violentava.
Tantas cabiam nos versos de amores mal ditos, muitas se intitulariam nos poemas de conveniência e de falta de justiça. Daria para que partes não fragmentadas pousassem nas lâminas daquelas palavras de avesso, de duas faces ou de significados abomináveis.
Várias se venderiam aos poemas mais sórdidos, às juras de amor não declaradas ou anestesiadas. Algumas não se importariam em servir de rima para os mistérios da alma, do mundo anunciado aos quatro cantos. Alimentariam sua poesia de dor mal curada ou emoção de parto não sentenciado.
Eram tantas que habitavam nos meus corpos amanhecidos e de lua. Eram as que pretendiam morar no poema que não tive, no poema que abortou outros que não vieram. Não tive suas companhias. Nem tive caso mal amado. Meu papel e todas as lacunas mantiveram o estágio letárgico, de plena depuração.
