Textos Vc Nao foi Homem pra Mim

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INCOMPLETUDE

Fica-se sempre um copo pela metade
Uma canção jamais cantada
A promessa prometida
De uma jura desonrada

Fica-se sempre um beijo não beijado
Uma palavra por dizer
O amor contemplado
Meio desejo sem prazer

Fica-se sempre um verso não escrito,
De uma prosa não rimada.
O poema sem espírito.
Da poesia desalmada.

Fica-se sempre algum ressentimento
Pulsante no peito refutado
Toldado querer reprimido
Sentimento anelante despedaçado

Fica-se sempre uma vontade inacabada
Daquilo que não se pôde fazer
Meia falsa verdade justificando
O acaso incapaz de deter

Fica-se sempre uma fantasia amortecida
Fitando o mundo amuado
Lacunosa carência perdida
Dissabor do ser desamado

Fica-se sempre algum lamento
Aprisionado nos sonhos subtraídos
Menos esperançoso os anseios
Parcos quereres retraídos.

Inserida por marcusdeminco

O SEMIÂNIME

Frívolo ser.
Morto antes do começo,
extenuado no tropeço,
que o acaso lhe fez ter.

Alma langorosa,
vivendo sem vida,
sem dor ou ferida,
que asquerosa secou.

Letárgico descrente
Lastimoso inativo
De querer impotente
Do desejo abolido.

Essência descorada
Espírito desditoso
Imanência despegada
Âmago ominoso

Reminiscência turvada
Pretérito clandestino
Rotina ceifada
Escopo sem destino

Moléstia sem crença,
a pior da doença,
que podes-te ter:
“Ser o pobre do ser,
num mundo medonho,
vivendo sem sonho,
fingindo viver”.

Inserida por marcusdeminco

A LINGUAGEM DAS LÍNGUAS

Língua que fere e língua que fala.
Língua que morde e que cala.

Língua leviana e língua indecente.
Língua puritana e maldizente.

Língua benigna e língua praguenta.
Língua que afaga e que afugenta.

Lingua torpe e língua indiscreta.
Língua versada e direta.

Língua verbosa e língua platônica.
Língua imbricada e lacônica.

Língua que beija e língua ferina.
Língua que corta e que mina.

Língua complexa e língua prolixa
Língua concisa e simplista.

Língua que prova e língua que sente.
Língua com língua não mente.

Língua farsante e Língua aleivosa.
Língua amarga e teimosa.

Língua afiada e língua torta
Língua molhada e morta.

Inserida por marcusdeminco

AS VARIAÇÕES DO AMOR

Amo o amor, e toda forma que dele descendeu.
Do mais ordinário amor previsível,
Ao amado amor que se perdeu.

Das sanhas do amor rancoroso,
Ao recalcado amor reprimido.
Dos contritos do amor pesaroso,
Ao magoado amor compungido.

Amo o amor abnegado,
O amor sublime,
E o amor minguado.
O amor com prazer,
O amor sem paixão,
E o amor libertino.
O amor afetuoso,
O amor casual,
E o amor clandestino.

Amo o amor sem vontade,
O amor do mundano,
E o amor da castidade.
O amor comedido,
O amor puritano,
E o amor excedido.

O amor da vileza,
O amor carinhoso,
E o amor com pureza,
O amor proibido,
O amor lascivo,
E o amor consentido.

O amor conturbado,
O amor platônico,
E o amor imbricado.
O amor carismático,
O amor antagônico,
E o amor pragmático.

O amor indelicado,
O amor oportunista,
E o amor carente.
O amor com a fé do cristão,
E o cético amor do descrente.

Amo o amor com mentira,
O amor verdadeiro,
E o incerto amor do talvez.
O amor exagerado,
O amor da equivalência,
E o parco amor da escassez.

Amo todo ser indefinido,
Aquilo que não foi nomeado,
E o amor fementido.
Amo tudo que ainda se desconhece.
O amor açodado,
E o amor que nem a carne apetece.

O amor com angústia,
O amor libidinoso,
E o amor altruísta.
O amor com sentimento,
O amor jactancioso,
E o amor sem cabimento.

Inserida por marcusdeminco

A CRIAÇÃO ATORMENTADA

Por baixo do fino tecido que envolve o meu travesseiro, ouço os ensurdecedores brados das letras que me perseguem incessantemente. Fragmentos de vozes fantasiosas, segredos do invisível e confidências do desconhecido, em falas soletradas pelo próprio sussurro do vento, fecundam-se no vago silêncio da madrugada, tornam-se vivas, constrangem os meus quereres, compelem a minha alma, dominam o meu corpo e clamam por liberdade. Frases anotadas no breu da memória, e blocos de anotações riscados dentro do meu multiverso letrado. E entre o mexido remexido do meu corpo contorcido, textos lidos, relidos e cravados, como quebra-cabeças rabiscados permeando as dobras do meu lençol amarrotado.
Rendo-me então aos gritos de vogais, aos ecos de consoantes, aos advérbios de tantas formas, e as mil formas de orações. Beijo a tortuosa face da noite, despeço-me do assossegado aconchego do meu cobertor, e entrego-me ao martírio mediúnico de trazer todo o desconhecido à tona.
Divido-me em infindáveis interrogações, espantosas exclamações, e escudo-me atrás dos imorredouros reticenciados três pontos, que se forjam dispostos paralelamente em uma linha, ladeando uma expressão qualquer. Entretanto, no vácuo apressado de parir vidas letradas, a perfeição do ensaiado faz-se sempre aberrante ao intento do parto: escrevo em tempos inexistentes, crio adjetivos fantasiosos, e nem sempre recorro aos artigos. Açodado, mastigo ditongos e anseio vômitos de tritongos, entre soluços de hiatos. Engulo vírgulas, regras e normas. Cuspo exclamações, pontos finais, reticências... Mas, sigo em jorros gráficos, emudecendo todos os traços fônicos que ressoavam dentro de mim até desvelar o desbalizado limite da criação.
Normalmente, é quando as mãos doem, a coluna grita, a vista embaça, e as ideias se decompõem na fadiga mental. Inobstante, adiante do esgotamento da carne, existe ainda o além. O ilimitável impulso de seguir adiante da digladiação física e extrafísica. Pois, quando se reduz aos apelos do corpo, não é o suficiente para os anelos da alma, e os músculos costumam se vingar em espasmos inquietantes na cama, formigamento nos pés, e pontadas finas na parte inferior do abdômen, envoltos ao reavivamento das vozes conclamando por novas palavras.
Vai-se o sono, o cigarro, o café e o sossego, enquanto a verve retorna ao oriundo centro do nada, e tenta – a cada afronte da tela em que os olhos ainda entreabrem – uma nova palavra. Vencido o cansaço, as pupilas reabrem, as ideias ressurgem, o dia clareia e o corpo inteiro em uma junção milimétrica dos dedos fazendo letras pelas mãos, e delas nascendo histórias, tornando-se uma extensão continua e sem emendas entre a fantasia, as palavras, a magia e o mistério divino do prazenteiro ato sofrível de escrever.

Inserida por marcusdeminco

ANDARILHO PEREGRINO

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Trem sem trilho
Gramíneas sem milho
Maquinista valdevino

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Peralvilho sem chegada
Bicho campesino
Correndo pela estrada

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Com alma de aventureiro
Espírito forasteiro
E sonho de menino

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Remendeiro do passado.
Vidente paladino
De futuro indecifrado

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Cego romeiro errante
Perdido de mim, clandestino
Fugido da vida, viajante

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Garimpeiro de ilusão
Na gruta incerta do destino
Passarinho sem alçapão

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Destemido caçador
Adulto pequenino
Semente de lavrador

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Vagamundo alienado
Missivista traquinino
Estafeta sem recado.

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Funâmbulo da fatalidade.
Passadas de bailarino
Galgando felicidade.

Inserida por marcusdeminco

Quando realmente queremos algo, lutamos por ele.

Mesmo sem perspectiva, mesmo sem saber se iremos

conseguir.


Quando estamos determinados, colocamos dentro

de si a vontade, ainda que não tenha nada que

garanta a conquista.


O poder da determinação é o que distingui o verdadeiro

querer, e faz a gente descobrir coisas que nem mesmo nós,

sabíamos.


Querer vai muito além do que só uma vontade ou desejo.

Querer vai custar, e custar muito de si.

Mas quando alcançar, vai mostrar a si mesmo o quão forte

e determinado que você é!

Inserida por isabellemay

E L A

Uma manifestação escrita
Alma em caracteres de um alfabeto.
Vogais, consoantes, sílabas, dialetos.
Compondo fonemas, vocábulos, expressões e verbos,
Conjunto de palavras, frases, dilacerado, aberto.
Trechos escancarados, fragmentos, manifesto.
Uma ocorrência linguística, do início ao fim.
Mas nunca um texto completo...

Inserida por lili_dantas_oliveira

FAZ DE CONTA

Eu gostava de fazer de conta que eu era uma estrela. Ficava horas e mais horas retirando forças para fagulhar meu brilho, enquanto nenhum ser se preocupava em dar uma simples espiadela. Isso era tudo de que precisava, uma espiadela, que faria todo o sentido em minha tola existência. Em toda essa imensidão, em todas as maneiras de universos e galáxias possíveis, eu nem sequer encontrei quem me carecesse um piscar. Mas, dentre desatenções, você instintivamente brilha. E como que toda escuridão já era me feita, não pude perceber. Você insistia, não adiantava. Tentava novamente, nada. E quando eu me vi, realmente, em um ensejo, tremeluzi como se todas as forças do mundo se encontrassem em mim. Nós brilhamos juntos, como que o céu todo não fizesse sentido, e nós brilhamos juntos em extraordinária alegria. Mas, na verdade, todas as forças do mundo não se encontravam em mim, nem em você. A luz que a gente compartilhava foi enfraquecendo, mas as coisas continuavam sem sentido algum. E essa história de ser estrela não era mais tão fantástica. Ousei não desistir, essa conspiração toda que o universo fez ao nosso favor não iria se quebrar assim. Quando te mostrei meu brilho, aquele que você nunca tinha visto antes, você deu aquela simples espiadela que eu tanto precisava. E isso foi o bastante para mim. Daí, nós explodimos completamente em um amor sem fim, e o barulho ecoa até hoje em meu céu.

Inserida por alannastefany

Uma palavra de carinho é, também, uma forma de caridade. Estamos numa época onde a situação anda complicada. Aos invés de tacarmos pedras, ofereçamos flor, ofereçamos amor. O momento é o agora! Vamos, aos poucos, construir um mundo melhor! Lembrem-se:
- Ofereçamos flor;
- Ofereçamos amor;
Seja para quem for.

Inserida por mpensamentos

TUDO É RECOMEÇO
Fazer uma faxina, geral na memória que está acumulada de experiências negativas,informações e, programas desnecessários, limpar as gaveta, deletar..pedaços, resquícios, queimar o lixo, porque isso não acrescenta nada!Arrancar a lama negra da alma que marcou o corpo, que amargurou toda a vida de abandono,. Queimar a roupa velha do tempo perdido.!do passado negro, sujo, obsoleto, egoísta e mesquinho!De falsidade, traições e, os nãos, as perguntas!Sem respostas.Estagnado, Indignado com tantas mentiras.Sem confiança em si mesmo.Desistiu de tudo e partiu rumo a derrota..Errou, caiulevantou, caiu mais uma, mais, duas, mais três...vezes!Juntou as partes dos cacos do seu eu despedaçado, os restos que ficaram pra fazer lembrar todos os dias..a vida toda perdida..e, loucamente fazendo as mesmas perguntas dos porquês...sem respostas..!E, mais uma vez caiu, caiu porque não tinha repaginado sua história.Não tinha deletado toda a sujeira do passado.Disse, ADEUS ás lágrimas perdias por alguém que nunca se importou..Apenas salgou..frustrou..Peneirou, porque tem livre arbítrio, Basta crer, pode escolher as melhores pedras, jogar fora os cascalhos.obstinado, decidiu inverter as posições e disse a si mesmo..Fo-da-se passado, fdp,, você só acrescentou algumas boas experiência, e isso não vale muito pelo meu tempo de uso... E esse termo mesmo que deve dizer, e dizer bem alto, pra sua mente ouvir.De hoje em diante vou me reprogramar, COM MUITA FÉ EM DEUS.Porque como qualquer ser humano você aqui nesse sistema é um forasteiro, por tempo indeterminado de uso, não é melhor que ninguém.E já que o que você colheu e o que restou de positivo, foram algumas boas experiências.Como ELE disse: permanecei em mim, e eu permanecerei em vós...Mas um ramo da videira deve ser podado para dar bons frutos para produzir mais.E o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira.DIGA: eu sei, eu posso fazer, eu posso reacontecer, numa geral.E vai, siga em frente porque o céu é logo ali adiante para os que crê!Sinta-se mais leve, E voe..Coloque tudo novo na mochila nova, com muita peso, de verdades muita fé, muita força de vontade, muita coragem e persistência, e principalmente paciência..humildade.Fazer acontecer..Sorria de tudo e de todos que te fizeram chorar, tenha pena, todos nós somos fracos e pecamos, Siga pela vida desprendido, despreocupado e, vá se banhar num rio de águas claras e limpas..Se puricar!ERECOMEÇAR...

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São Paulo, 20 de junho de 2015.

Inserida por ssolsevilha

Queimar a roupa velha do tempo perdido.!do passado negro, sujo, obsoleto, egoísta e mesquinho!
De falsidade, traições e, os nãos, as perguntas!
Sem respostas.
Estagnado, Indignado com tantas mentiras.
Sem confiança em si mesmo.
Desistiu de tudo e partiu rumo a derrota..
Errou, caiu levantou, caiu mais uma, mais, duas, mais três...vezes!
Juntou as partes dos cacos do seu eu despedaçado, os restos que ficaram pra fazer lembrar todos os dias..a vida toda perdida..e, loucamente fazendo as mesmas perguntas dos porquês...sem respostas..!
E, mais uma vez caiu, caiu porque não tinha repaginado sua repaginado sua história.
Não tinha deletado toda a sujeira do passado.!!

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Inserida por ssolsevilha

Disse, ADEUS ás lágrimas perdias por alguém que nunca se importou..Apenas salgou..frustrou.
Peneirou, porque tem livre arbítrio, Basta crer, pode escolher as melhores pedras, jogar fora os cascalhos.
Obstinado, decidiu inverter as posições e disse a si mesmo..Fo-da-se passado, fdp, você só acrescentou algumas boas experiência, e isso não vale muito pelo meu tempo de uso... E esse termo mesmo que deve dizer, e dizer bem alto, pra sua mente ouvir.
De hoje em diante vou me reprogramar, COM MUITA FÉ EM DEUS.
Porque como qualquer ser humano você aqui nesse sistema é um forasteiro, por tempo indeterminado de uso, não é melhor que ninguém.
E já que o que você colheu e o que restou de positivo, foram algumas boas experiências.
Como ELE disse: permanecei em mim, e eu permanecerei em vós...Mas um ramo da videira deve ser podado para dar bons frutos para produzir mais.E o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira!!

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Inserida por ssolsevilha

DIGA: eu sei, eu posso fazer, eu posso reacontecer, numa geral.
E vai, siga em frente porque o céu é logo ali adiante para os que crê!
Sinta-se mais leve. E voe..Coloque tudo novo na mochila nova, com muita peso, de verdades muita fé, muita força de vontade, muita coragem e persistência, e principalmente paciência..humildade.
Fazer acontecer.
Sorria de tudo e de todos que te fizeram chorar, tenha pena, todos nós somos fracos e pecamos.
Siga pela vida desprendido, despreocupado e, vá se banhar num rio de águas claras e limpas..
Se puricar!
E
RECOMEÇAR.

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Inserida por ssolsevilha

O ASSASSINO TEM QUE DAR SEU TEMPO SE QUER FICAR

O tempo para quem sofre e o tempo para quem causa o padecimento são sempre distintos. A urgência é do primeiro, o sufoco e o desespero. Não deixe que o segundo inverta os papéis.

O tempo para quem sofre passa empacado no remoer e esperar, pausado na história que pingou o sangue, mesmo que passeando por outras. O tempo para quem tomou um escorregão é sempre o tempo do precisar. Precisa de muita coisa do mundo que antes que não havia tamanha necessidade. Precisa de muito mais testes antes de dar uma nota, de muito mais labirintos antes de abrir uma porta, de muito mais evidências, de muito mais tempo. Precisa que até aqueles nos quais confia, deem uma nova amostra de que podem ser confiáveis. Precisa de um universo de comprovações, porque seus olhos não cansam de catar qualquer peça do hemisfério que possa causar um novo hematoma. Precisa que o criminoso faça algo para diminuir aquele impacto ou, no mínimo, precisa que alguém o ajude a fazer o tempo ser tempo de novo. Quem está nesse tempo é quem pode exigir, quem está nesse tempo é quem pode reclamar e indagar.

O tempo para o destruidor passa, mesmo que sentindo a culpa, mais brando. O matador não precisa de hospital, de remédio ou de explicação. Ele navega saudável pelas retas inclinadas. Não o pertence a falta de ar. Ele não tem direito ao protesto, não tem permissão honrosa para dar queixas. Ele tem um tempo que passa, um tempo que não o enche de dúvidas e itens que trituram seu relógio com o passado fazendo ecos inescapáveis. O tempo da revolta não o pertence, a sua obrigação é apenas a de afagar o tempo do sofredor ou de ir embora, não de se fazer de ferido também. Porque ele tem o tempo, para ele a vida anda, ele não precisa estancar o buraco.

Para quem sofre, um dia emenda no outro e a cama não significa uma pausa para um novo nascer do sol, é somente um descanso entre abrir o corte mais uma vez. Para quem sofre, o tema foco é sempre o mesmo, ainda que não seja citado. Para quem sofre sempre há o incômodo de tentar entender como pode o cruel continuar a dirigir. É sempre preciso parar no ponto que machucou e reler, é preciso que o malvado releia também. Não há uma paz total até que o vilão pare o seu tempo e volte para a injúria ou até que o tempo passe o suficiente para que aquele que sofre, já não seja mais sofredor. Mas ainda assim, mesmo depois de anos, mesmo após o tempo aprender a passar de novo, só quem pode fazer reivindicações sobre o tempo em que houve a mágoa, é quem parou seu tempo por estar debilitado, por estar doendo. Nunca, jamais, o assassino pode fazer requerimentos enquanto o espírito da sua vítima fala.

Quem tem que ter paciência não é o sofredor. Ele pode gritar o quanto quiser. O seu relógio está pausado no roxo da sua garganta. O sofredor é quem necessita. Ele não tem que esperar por nada, ele pode querer agora, ele pode querer com velocidade, é tudo emergência para quem tem a faca cravada em si.

Quem tem que ter paciência é quem feriu. Paciência para provar que pode continuar ali e para não dar um "ai" de objeção enquanto tenta se redimir. Paciência para ouvir as inúmeras vezes sobre o seu erro saindo da boca do golpeado, sem poder tentar se justificar por meio de deslizes alheios. Paciência para entender que o tempo de quem foi sofredor sempre fica um pouco parado e retrocedido. Paciência sem exigir, jamais, que o maltratado tenha paciência. Paciência para sempre ter tempo de ter paciência. E se o violento não tiver a paciência, é simples, tem que correr para a segunda e única outra opção: a de se mandar. E deixar, de longe, bem longe, que o tempo do ferido possa aprender a dar seus tic-tacs gradual e novamente, sem nunca voltar com algum grito de guerra sobre o tiro que cometeu.

O esfaqueador tem que dar seu tempo se quer ficar, se quer misericórdia. Tem que doar com gosto seus ponteiros para o ensanguentado, porque das horas do atingido ele já tirou uma parte.

O tempo para quem sofre e o tempo para quem causa o padecimento são sempre distintos. A urgência é do primeiro, o sufoco e o desespero. O machucado não deve permitir que quem não sabe entender seu alarme prossiga em seu tempo.

Inserida por claramagalhaes

A lembrança do fantasma

Meu doce suspirar
Minha amarga saudade
Minha vontade incontida
Sem raciocínio
Uma vaga lembrança do seu
Rosto, num leve sorriso
Nos lábios sem palavras,
Queria sussurrar seu nome.
Seu cheiro, seus olhos, suas palavras
Sem paladar.
O gosto..
vazio
Sua ausência!

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Inserida por ssolsevilha

NO BALANÇO DA NOITE

Passam as horas passam,
os dias passam.

E,
Eu fico aqui, olhando
As recordações
Você não sabe o que é perder tempo e,
só vivendo por ti..
esperando
Esse dia chegar!

No balanço da noite.
Olhando o céu sem estrelas
Passando por nuvens escuras
Escorregando na calçada
Dançando na chuva,,
E o tempo lento que não quer passar..
Perdendo limites, perdendo a vontade...
Enquanto eu ia você voltava,
a gente só se desencontrava..
E eu aqui...sozinha
Esperando acontecer,
e você não vem.

e para te esquecer
eu vou colocar as lembranças
Em lugares bem altos,
distantes,
onde eu não possa pegar!!
Onde eu não possa voltar.
Onde eu não possa recordar!
Depois vou sair me encontrar
Com o Sol e sorrir!

Sonia Solange da Silveira - ssolsevilha poetisa do cerrado
Direitos resrvados
São paulo, 03 de julho de 2015

Inserida por ssolsevilha

Às quatro e vinte da manhã, ela acorda e me vê sentado na varanda.
— Amor, o que tá fazendo aí? Nem amanheceu ainda.
— Lembra que noite passada seu pai falou que o nascer do sol daqui é diferente de qualquer outro, mais cheio de vida, mais exuberante, e tudo mais? — Sim, eu lembro. Mas por quê isso agora?
— Então, só queria saber se ele estava falando sobre o tempo e não sobre você.
— Ah, seu bobo. - ela me disse
Ela então pegou-me pela mão, o brilho do nascer nos guiara até a cama, fizemos amor, dormimos abraçados, e mais uma vez ela acorda, naquele momento pude ter certeza, de que o “nascer do sol” era ela.

Inserida por escritores-tumblr

— Você promete? Promete que se algum dia eu estiver prestes a dizer 'Sim' pra outro alguém no altar, você vai entrar e estragar tudo?
— Prometo!
— E fazer o maior escândalo da sua vida, dizendo que se eu aceitar, vou estar cometendo o pior erro da minha vida e, no fim fazer aquelas típicas declarações de amor?
— E não esquece do soco que seu noivo vai me dá.
Risos
— Você promete?
— Sim. Eu prometo!

Inserida por escritores-tumblr

No começo somos apenas crianças indefesas e felizes ,onde o conto de fadas é verdadeiro e toda história tem um final feliz; até você crescer e a vida te dar uma rasteira .
Aí você começa á realmente enxergar, que conto de fadas é apenas a imaginação de alguém de como ela queria que fosse as coisas. Ai e o momento de sua queda ,a decepçao de viver em um mundo de mentiras que nada você dele conhece.
Esta e a faze que chamamos de adolescência.

Inserida por kaytt

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