Textos Vc Nao foi Homem pra Mim

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Em todas as fases da minha vida letras se formam, confortantes textos abraçam meus momentos solitários e dão vida a vida que se morre, e aos sonhos que escapam entre os dedos.
E assim será.
Procuro em mim, eu mesma
Porque me perco, escapo a essência, não sei quem sou e também não tenho certeza do que fui, se fui certa ou errada, se fui bem ou se fui mal...só sei que em algum momento entre o sim e o não eu me perdi, e não escolhi.
Um texto assim que me conte como eu sou, senão me esqueço. Palavras que me tranqüilizem no meio dessa doença que é se perder dentro de si. Letras que juntas dê gosto de passar os olhos porque não estão simplesmente ali, ficam aqui dentro do coração, por que palavras são sentimentos, palavras são sagradas, ditas ou lidas.
Transmitimos o que somos e somos o que cultivamos de nós ao longo da vida, estou aqui com quem fui um dia, sou o que fiz, o passado é o agora, e no presente procure não se arrepender.
Respeite seus momentos, respeite seus sentimentos, ninguém nunca foi "felicidade" uma vida inteira.. Fique só quando sentir que é melhor, não se julgue por preferir a solidão, há lugar para tristeza assim como há lugar para alegrias e comemorações, então se acalme entre suas fases, procure se elevar e evoluir!
E o futuro... apenas planeje, não desista e tente!
Siga seu coração...

⁠Tenho escrito tanta coisa.
Tantos textos tristes.
Sobre o que perdi, o que estou perdendo, e o que ainda vou perder.

Às vezes me pego achando que estou me tornando um escritor.
Cheio de ideias.
Um cientista da dor.
Alguém que entende o peso das palavras e os silêncios entre elas.

Penso que talvez eu esteja ficando mais inteligente.
Mais lúcido.
Mais capaz de observar o mundo com uma clareza que antes me faltava.
Mas, no fundo, o que mais vejo — o que mais sinto —
é a minha tristeza.

Ela está em tudo que escrevo.
Mesmo quando tento falar de outra coisa, ela escorre pelas entrelinhas.
Como se fosse a única coisa que realmente não me abandona.

E é estranho isso:
transformar dor em frase,
solidão em parágrafo,
falta em ponto final.

⁠Frases, textos e citações by Josy Maria

Quinta-feira, para hoje...

Mesmo que as coisas estejam difíceis agora, lembre-se de que você já superou muitas dificuldades antes. Você é resiliente, pelas suas vivências, você sabe, e você pode superar isso também. Sua força está aí, dentro de você. E, muitas vezes, nos momentos mais angustiantes, é quando nossa força interior realmente se mostra. Acredite em sua capacidade de se recuperar, vai passar. A vida muda constantemente, a cada dia, somos diferentes do que fomos antes, mesmo que não percebamos. Então, não importa quão difícil a situação possa parecer, lembre-se de que isso também passará, e tempos melhores virão. Mantenha viva em seu coração a chama da esperança que aquece diante do gélido sentimento de desespero. Lembre-se, um passo de cada vez, e Deus à frente de tudo.

Josy Maria

⁠Crônica: O Mapa dos Textos Inacabados


Existe uma tirania da página completa. A exigência de que o pensamento seja redondo, a frase, lapidada, a ideia, finalizada e assinada com um ponto inquestionável. Mas a vida, convenhamos, não é feita de tratados; é feita de sussurros interrompidos, de notas de rodapé que nunca chegaram ao livro e de rascunhos rasgados.
Aqui reside o poder dos pequenos textos inacabados e eficazes, intrépidos e vorazes que falam sobre você.
Eles são a nossa verdade mais bruta, a confissão não autorizada pelo censor interno. Pense nas listas de supermercado rabiscadas, que revelam não apenas a fome, mas a pressa, a desorganização charmosa, a prioridade daquele dia. Pense nas mensagens de texto digitadas e apagadas, aqueles dez segundos de fúria ou de amor inarticulado, que morreram no limbo digital, mas que continham a essência do que a sua alma gritava.
Esses fragmentos são eficazes porque ignoram a burocracia do bom-tom. Eles não têm tempo para introdução, desenvolvimento e conclusão. Vão direto ao ponto nevrálgico: o desejo, a dúvida, o pico de alegria. Um haicai mental que, por sua incompletude, nos força a preencher as lacunas, convidando-nos à intimidade.
São intrépidos porque ousam ser feios. Ousam ser mal escritos, gramaticalmente incorretos, ou até mesmo incompreensíveis para qualquer um que não seja o seu criador. Eles quebram a regra de que a arte deve ser perfeita. São a prova de que a vida é um borrão maravilhoso, e não uma aquarela de precisão cirúrgica.
E são vorazes. Devoram a máscara social. Enquanto o seu currículo, sua biografia e seus posts cuidadosamente filtrados buscam construir a imagem de quem você gostaria de ser, o texto inacabado revela quem você é. Ele carrega o cheiro da ansiedade que o fez acordar às três da manhã e o arrepio do insight que durou apenas um instante.
O Ser Humano, afinal, é um projeto inacabado. Somos a eterna promessa, nunca a realização total. E é por isso que esses pequenos textos, que não pedem licença e não esperam aplausos, são os mapas mais honestos. Eles são os vestígios da sua mente em estado de fluxo, a prova de que a maior poesia está no que não foi dito por inteiro.
Portanto, olhe para os seus fragmentos. Eles não são falhas. São o seu diário mais íntimo, a crônica mais verdadeira de quem você ousou ser, mesmo que por apenas um instante e meia linha. A incompletude é a sua assinatura mais autêntica.
Esta incompletude é também um ato de resistência contra o "culto do impecável". Vivemos na era da curadoria da vida, onde tudo deve ser filtrado, editado e exibido como uma peça de museu. O fragmento, no entanto, recusa o palco; ele reside na margem do caderno, no verso do guardanapo manchado, na nota de voz que é cortada pelo barulho de um carro. Esse é o seu território sagrado: o não-lugar da performance.
Nesses nichos de verdade, a clareza chega como um raio, intrépida, e se esvai antes que possamos vesti-la com palavras adequadas. O texto inacabado é o registro exato desse instante fugaz de lucidez, antes que a razão o domestique. Ele é um pacto consigo mesmo: a promessa de uma ideia que talvez nunca se concretize, mas que foi, no seu nascimento, absolutamente vital. É o seu código secreto, a sua língua franca com o seu próprio inconsciente. E é justamente por serem inacabados que eles permanecem vivos. Se estivessem completos, seriam memória; como fragmentos, são eternas possibilidades. Somos todos, no fundo, a soma voraz desses pequenos textos à espera de um final que, poeticamente, nunca chegará.
E é nessa espera, nessa promessa suspensa, que encontramos a liberdade mais pura. O texto completo é um corpo fechado; ele não pode mais mudar, não pode mais se contradizer. Sua verdade é finita. Já o fragmento, o pequeno texto voraz, mantém todas as suas portas e janelas abertas. Ele carrega consigo o peso do "ainda não", a energia do "e se". Essa incompletude nos obriga a voltar, a tentar de novo, a continuar o diálogo com a página, com a vida. No fundo, a crônica da nossa existência é apenas uma coleção de começos brilhantes e meios confusos. E o maior ato de autoconhecimento é amar esse caos, reconhecendo que a única forma de o Ser Humano não se tornar um objeto de museu, frio e intocável, é permanecer, para sempre, um rascunho apaixonado.
O nosso legado, quando partirmos, não será a obra terminada que deixamos sobre a mesa, mas sim a pilha de papéis a meio. Não é o livro publicado, mas a anotação na margem que revela a dúvida mais íntima do autor. O que fala verdadeiramente sobre nós é o conjunto de pontos de interrogação que não conseguimos resolver, as ideias que foram grandes demais para caber numa única frase. São esses fragmentos de pensamento, carregados de vida não vivida e intenção pura, que se tornam convites para quem vier depois. São a nossa maneira de dizer: "Continue, a história não é minha, mas nossa". E assim, nesse mapa voraz e intrépido de textos inacabados, encontramos a nossa mais profunda e mais humana imortalidade: a de sermos possibilidade até ao último suspiro.

Quem foi Pilatos ?

Pôncio Pilatos, homem de origem plebéia, provem da família Pontii, com raízes no Sul da Itália. Pilatos pode significar homem armado com dardo-pilum; ou sem cabelos-pillus - calvo. Devia ser um oficial do exército. O cargo de procurador (governador) da Judéia, para o qual Pilatos foi nomeado, em 26 a.C não era de dar inveja. A colônia a ser governada no Sul da Palestina, com cerca de 200 quilômetros de comprimento e 90 km de largura, era uma notória área de conflitos. Os habitantes, herdeiros dos reis Salomão e Davi, eram conhecidos como povo rebelde. Adoravam a um único Deus e se recusavam a adorar o Imperador - Deus de Roma.
Pilatos e sua mulher Procla moravam em Cesaréia, a noroeste de Jerusalém, onde foi instalada a capital administrativa e se constituiu em um reduto romano. Era uma pátria longe da pátria.
Pialatos comandava um batalhão de cerca de 4 mil soldados e tinha poderes absolutos, exceto dos cidadãos romanos. Ele já batera de frente com o povo, provocando manifestações públicas, quando mandou que se afixassem estandartes com bustos dourados do Imperador romano. Foi desmoralizado e voltou atrás.
Mais adiante, Pilatos fez um projeto de levar água para Jerusalém, a uma distância de 37 quilômetros, e para isso meteu a mão no tesouro do templo. Porém se “esqueceu” de consultar os altos sacerdotes e porque os judeus já andavam de olho nele... uma multidão de mais de 10 mil pessoas foi para as ruas de Jerusalém, gritando insultos e ameaças. Soldados de Pilatos (a paisano) mataram muitos judeus. Nesse clima de revolta, Pilatos chegou a Jerusalém para as celebrações da Páscoa e encontrou o ambiente tumultuado. Nem poderia imaginar que nesse dia estava prestes a enfrentar o maior desafio de sua vida política.
Na manhã da sexta-feira, levantou-se e o primeiro encargo foi ler o processo contra um cidadão chamado Jesus que já estava preso, desde a noite anterior e levado a julgamento no sinédrio - Conselho Supremo dos Judeus, composto de 71 sacerdotes, homens ilustres, especialistas em leis. Eles rasgaram as vestes, ao ouvir o depoimento do presidiário, afirmando ser “o Cristo, o filho do Deus bendito”.
Os sacerdotes, seguidos de grande multidão, conduziram Jesus ao pretório, perante Pilatos, em busca de sanção para executar a pena de morte. O governador olhou para aquele homem amarrado, com pouco mais de trinta anos e se admirou. Dirigindo-se a Jesus perguntou: ”És tu o rei dos judeus?”.
Após o interrogatório, concluiu: ”Não vejo nele crime algum”. A multidão revoltada pelos atos políticos anteriores não arredava o pé dali, os sacerdotes também aborrecidos, porque foram atropelados em sua autoridade. continuaram acusando a Jesus, e finalmente Pilatos escutou: “Ele estava na Galiléia ensinado a rebelião política, contrariando as leis romanas”.
O governador da Galiléia, Herodes Antipas, rei-títere de Roma, nesse período da páscoa estava em Jerusalém, hospedado a poucos passos dali, no palácio velho. Então, para ele o levaram, era sua a jurisdição do acusado. O Rei Herodes ficou alegre, ao conhecer Jesus, mesmo em tais circunstâncias, porque já ouvira falar dos seus milagres, mas diante do silêncio do preso, perdeu a calma, se irritou e para o humilhar, devolveu-o a Pilatos, envolto em um manto real.
E agora, o que fazer? Pilatos declarou novamente aos sacerdotes que não via culpa, dando outra opção de castigo: açoitar o prisioneiro e soltá-lo. Falou ainda bem alto que na páscoa era costume perdoar um preso. “Há um ladrão preso chamado Barrabás. A quem devo perdoar a Jesus ou a Barrabás?” E o clamor muito forte bradava Barrabás. O que faço de Jesus? E a multidão gritava: “Que seja crucificado! Se soltas este homem, não és amigo de César”. Todos perceberam a posição política de Pilatos de soltar o preso e se posicionaram a favor do contra para aborrecê-lo, ou seja fazer-lhe oposição.
Pilatos, com medo das ameaças de ser denunciado como traidor de César, “lavou as mãos”, porque conhecia a lei das escrituras sagradas, cumprindo assim o ritual descrito em Deuteronômio 21:6-7: “Todos os anciãos desta cidade, mais próximos do morto, lavarão as mãos sobre a novilha desnucada no vale. E dirão: As nossas mãos não derramaram este sangue, e os nossos olhos o não viram derramar-se”.
A história registra que Jesus foi entregue nas mãos dos soldados romanos que o amarraram a uma coluna, no pátio, e o açoitaram sem piedade. Escarneceram dele durante todo o tempo. Envolveram-no com um manto escarlate e puseram sobre a sua cabeça uma coroa de espinhos: “Salve o Rei dos Judeus”. Sobre a cruz, Pilatos mandou que escrevessem: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
O homem que sentenciou a Cristo, político, viciado no poder, querendo promoção e mais prestígio, mandou matar a Jesus, todavia, não conseguiu mais nada, porque não passou daquilo. Pelo contrário, seu mandato foi reduzido em 10 anos por causa de outras decisões infelizes que tomou, o que levou o povo de Samaria a fazer uma representação contra ele.
No ano 36 d.C. Pilatos foi chamado a Roma para explicar suas arbitrariedades, porém, ao chegar, soube, com imenso alívio, que Tibério acabara de morrer.
O escritor e cronista cristão, Euzébio - de Cesaréia, escrevendo no século IV, narra que Pilatos, depois de outros infortúnios, foi finalmente levado ao suicídio.

Se alto-mutilar...
Me cortei sim...
Mais vc não sabe porque foi...
Mesmo que eu esteja com sorriso no rosto, eu estarei chorando por dentro...
Você pode não me entende...
Mais sou assim msm...
Não se preocupe comigo...
Não sinto dor...
Apenas quero tirar a dor que tenho dentro de mim...

Finalmente chegou o dia do Baile de Formatura. Foi realizado no ginásio feminino com música ao vivo, uma banda de verdade. Não sei por que, mas andei até lá naquela noite, os quatros quilômetros que separavam a escola da casa dos meus pais. Fiquei do lado de fora, no escuro olhando para o baile, através das janelas gradeadas, completamente admirado. Todas as garotas pareciam extremamente crescidas, imponentes, adoráveis, trajando vestidos longos, e todas exalando beleza. Quase não as reconheci. E os garotos em seus smokings estavam muito bem, dançavam com perfeição, cada qual segurando uma garota nos braços, seus rostos pressionados contra os cabelos delas. Todos dançavam com extrema graça, e a música vinha alta e límpida e boa, potente. Então vislumbrei o reflexo do meu rosto a admirá-los marcado por espinhas e cicatrizes, minha camisa surrada. Eu era como uma fera da selva atraída pela luz, olhando para dentro. Por que eu tinha vindo? Sentia-me mal. Mas continuava assistindo a tudo. A dança terminou. Houve uma pausa. Os casais trocavam palavras com facilidade. Era algo natural e civilizado. Onde eles tinham aprendido a conversar e a dançar? Eu não podia conversar ou dançar. Todo mundo sabia alguma coisa que eu desconhecia. As garotas eram tão lindas; os rapazes, tão elegantes. Eu ficaria aterrorizado só de olhar para uma daquelas garotas, o que dizer ficar sozinho em sua companhia. Mirá-la nos olhos ou dançar com ela estaria além das minhas forças. E ainda assim eu tinha consciência de que o que via não era tão simples e nem bonito como aparentava ser. Havia um preço a ser pago por aquilo tudo, uma falsidade generalizada na qual facilmente se poderia acreditar e que poderia ser o primeiro passo para um beco sem saída. A banda voltou a tocar e as garotas e os garotos recomeçaram a dança, e as luzes sobre suas cabeças giravam, lançando sobre os casais reflexos dourados, depois vermelhos, azuis, verdes e então novamente dourados. Enquanto eu os observava, dizia para mim mesmo que um dia minha dança iria começar. Quando este dia chegasse teria alguma coisa que eles não têm. De repente, contudo, aquilo se tornou demais para mim. Eu os odiei. Odiei sua beleza, sua juventude sem problemas e, enquanto os via dançar por entre o mar de luzes mágicas e coloridas, abraçados uns aos outros, sentindo-se tão bem, pequenas crianças ilesas, desfrutando de sua sorte temporária, odiei-os por terem algo que eu ainda não tinha, e disse para mim mesmo, repeti para mim mesmo, algum dia serei tão feliz quanto vocês, esperem para ver. Seguiram dançando, enquanto eu repetia minha frase para eles.

Preciso que saiba: nunca deixarei de pensar em você, porque você foi o amor menos elaborado que tive, menos politicamente correto, menos “o cara certo na hora certa”, menos criado no cativeiro da idealização, e essa impossibilidade de intelectualizar o que senti me faz pensar que talvez eu não estivesse enganada sobre aquela ideia romântica de que só se ama assim uma vez.

Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal. Aprendi também que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha.

Tati Bernardi

Nota: Trecho da crônica "O garoto do pandeiro".

As ciências se desenvolveram na ordem inversa ao esperado: o que estava mais longe foi trazido primeiro para o domínio da lei e, depois, o que estava mais perto. Primeiro foi o céu, depois a terra. Em seguida, a vida animal e vegetal. Finalmente, foi a vez do corpo humano e, por último, da mente humana - até agora, muito imperfeitamente.

Foi-se o tempo em que a disputa se resumia ao clássico Ser x Ter. Dizem que ninguém mais dá a mínima para o que é, só para o que tem. Exagero. As pessoas ainda se preocupam com o que são. O problema é que não gostam do que são. Gostariam de ser outra coisa. E aí entra o verbo que está no topo das paradas hoje em dia: parecer.

Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou “o que foi?” – perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor – essa pessoa – continua vivo(a), há então uma morte anormal.

E te amar sempre foi algo tão natural, tão meu. Pensar em você o tempo inteiro já virou parte da minha rotina. Sorrir ao lembrar de você é algo comum para mim, repetir teu nome milhares e milhares de vezes na minha cabeça já virou mania. Eu já me acostumei a ir dormir pensando em você, e acordar pensando em você. Já me acostumei a te ver em cada um dos meus sonhos, em cada lugar que eu olhava. Gostar de você sempre foi tão fácil, simples. Te querer o tempo inteiro, sonhar com o teu abraço faz parte de mim. E toda vez que eu tento de alguma forma me separar desse sentimento é como se eu, me separando de mim mesmo, como se tivesse abandonado uma parte de mim em algum lugar. Eu gosto de gostar de você, o meu amor me dá forças, me faz feliz. E se essa traga felicidade também algumas dores, eu suporto, se for preciso eu passo por cima do mundo para ficar contigo.

Ela foi embora, e eu fiquei bêbado por três dias e três noites. Assim que recuperei a sobriedade, soube que meu emprego já era. Nunca voltei lá. Decidi limpar o apartamento, aspirei o chão, escovei as esquadrias das janelas, esfreguei a banheira e a pia, encerei o chão da cozinha, matei todas as aranhas e baratas, esvaziei e lavei os cinzeiros, lavei os pratos, areei a pia da cozinha, estendi toalhas limpas e coloquei um novo rolo de papel higiênico no banheiro. Devia ser a veadagem chegando, pensei. Quando ela finalmente voltou para casa acusou-me de ter trazido uma mulher aqui, pois parecia tudo limpo demais. No íntimo, eu seguia me dizendo que todas as mulheres do mundo não eram putas, somente a minha.

As pessoas só se tornam verdadeiras estrelas,
quando tem personalidade digna;

quando lutam pelo seu direito de viver;
quando agüentam os problemas,

quando ajudam os outros,
sem se importar com a ingratidão.

Quando mesmo tropeçando,
correm atrás de sua felicidade.

Quando em uma plantação de ódio,
colhem sementes de amor.

Pessoas como você têm o direito de
terem sua luz própria,porque estão
sempre brilhando!!

''Sei que meu amor é sincero, pois sua felicidade é mais importate que a minha própria. Sei que é eterno, pois olho nos teus olhos e perco totalmente a noção de tempo.
Nunca fui um homem religioso, mas já não consigo mais olhar para o teu rosto sem acreditar que foste criada com base naquilo que sempre busquei em alguem. Tudo que me era importante perdeu o brilho, você passou a ser minha única prioridade. Por isso, ter você longe de mim tornou-se a uma imensa tortura. É por este motivo que eu nunca vou te abandonar.''

Inserida por n205

⁠Eu estou muito velha para esse negócio de ficar

Tenho muita pele dos dias por viver
E aprendi: ficar é um verbo frouxo, que não cabe no meu corpo [não cabe].
Quero alguém que não venha por carência —
mas pela urgência do ser a dois.

Alguém que se sente do meu lado com firmeza,
como se ser parelha fosse natural, inevitável.
Alguém que apresente minha pele–história
à família, aos velhos amigos —
como quem expõe um gesto de honra.

Quero alguém que seja coautor da casa que habita meu sonho:
cada cômodo planejado no calor do desejo compartilhado,
cada canto respirando o nosso agora e o depois.

Quero alguém que entenda que construir família
é um verbo contínuo —
não um projeto estático,
mas o pulso insistente das certezas e dúvidas
que se renovam e endurecem e curam juntos.

Quero alguém que saiba
que votos não são palavras soltas ao vento,
mas carnavais de promessa,
ternuras assumidas em público,
como se cada “até que a morte nos separe”
fosse gravada na carne do tempo.

Estou velha demais, disse:
velha para brinquedos de amor novo,
para encontros sem peso,
para corações improvisados.
Quero alguém que queira morar dentro dos meus medos e descobertas,
que saiba que ficar é escolher
não fugir daquilo que assusta —
mas abraçar o medo como se fosse casa.

Eu já sou casa,
sou árvore, sou vento e sou cinza.
Quero alguém que me encontre inteira,
com minhas ranhuras e minha fome de pertencer —
pertencer a um “nós” mais vasto que o medo,
mais vasto que a própria solidão.

Inserida por yorrana_de_oliveira

⁠Nos seus braços, encontro paz e felicidade, querida. Você é meu apoio, minha alegria e meu amor verdadeiro, simplesmente a namorada perfeita! Eu lhe agradeço, não só hoje, mas sempre, por cada momento incrível que compartilhamos, por saber que não estou só, que ao seu lado eu pertenço e tudo é vida neste mundo. Sem você eu jamais iria descobrir quão bela pode ser a vida. Te amo mais do que você pode imaginar.

As vezes me pergunto,pq?
Pq tem q ser assim?
Pq não posso ter
Vc perto de mim?

Será q não percebe
Q toda vez q sai,
Meu sorriso se perde
E minha voz se vai;

Eu te amo tanto
Q quando olho pra trás,
E vc não vejo mais,
As vezes me espanto;

Eu perco a minha paz
E lembro do teu encanto,
Derrepente caio no pranto
E me pergunto onde estais?

O q sinto por vc
Virou desatino
E não posso mais conter;

Parece coisa do destino,
Quanto mais tento te esquecer,
Mais me fascíno.

Eu Te Amei o Tempo Todo ...

Por Mais que vc não esteja perto de mim,eu continuo te amando.Por mais que vc desapareça,por mais que eu nunca mais volte a te ver na vida,voce poode ter certeza que
EU TE AMEI O TEMPO TODO


Eu confrontaria todo o inferno para segurar tua mão ...
Eu daria tudo , daria tudo por nós! Dou qualquer coisa mas não desisto ...
Pq VOCE sabe que estive longe por muito tempo ...
... Mas tb te amei durante este tempo todo.