Textos sobre o Soldado e o Amigo
CAMINHOS DE UM SOLDADO
Escale, escale as montanhas, o tempo, de todo jeito ele vai passar, ei nem todas as vezes a gente ganha, mas você perde se não sair do lugar, vai soldado barganhe, pois parece que essa sua força deve ser usada apenas para lutar, mesmo que você só apanhe, apenas pelo aprendizado valeu apena barganhar.
Não há pequenos nessa vida soldado, nem quem possa ser dizer grande, entenda que não há um topo para ser escalado, cada um é sua própria montanha gigante, mas ao mesmo tempo um campo belo e aplanado, uma coisa realmente intrigante.
Nós criamos nossas guerras, sim, nós decidimos se haverá paz, ei, você é rei dessas terras, ninguém por ti vai decidir, nunca, jamais, por tanto o que você prefere? Correr pelos campos ou escalar as montanhas, colher as flores ou encarar as barganha? Pro alto terás o poder, serás conhecido e a história a te fará saber, mas será que vai ter felicidade ou desprazer?
Escolha as flores e deixe esse negócio de escalar, seja simples e viva nisso será que vai gostar? E ai soldado você ainda quer lutar, vai lutar pelo quê? se é que posso saber, pelos raios do sol ou pela a agitação do amanhecer? Pelas correrias de viajar todo dia, acabar por perder a beleza do por do sol entregando-se para o anoitecer? diga-me o que vai escolher quem te pergunta é a vida e também o futuro contempla você, então apenas reflita e tente entender que não há ninguém competindo com ninguém, apenas você com você.
09/03/19
Não ames quem sou, mas quem eu fui
Soldado das altas terras frias
Nas noites tão ocultas dos dias
Crescendo e me tornando quem sou
Não ames quem fui, mas quem eu sou
Guerreiro que hoje se faz poeta
Da espada largou a sua meta
Mas viver sem ti é que eu não vou
Ao menos eu sei o que quero
Da vida já pouco que espero
Pois já só me resta o sentir
Tentando ignorar o meu amor
Por vezes até com o sorrir
É talvez ignorar a minha dor
O Soldado à Espera de Seu Rei
A janela permanecia aberta, por sua fenda quadrada, ele continuava a observar o mundo lá fora.
“Muitos anos passaram, desde então, tolos fizeram suas falsas profecias, outros continuaram vivendo em seus próprios interesses, outros ainda, afogando-se no cálice de seus próprios pecados, rejeitaram o Rei”, o soldado pensava consigo mesmo.
O sol estava à levantar-se, os primeiros raios de luz beijavam o céu.
Ele continuava sem dormir, seus olhos pesavam como cargas de ferro.
“Eu não posso descansar nem por um instante, minha vigília deve continuar, um flash de momento perdido, e toda a minha vida perder-se-á, afinal, quem dorme se torna vulnerável aos inimigos”.
Abriu uma gaveta de um móvel simples de madeira, pegou um livro de capa velha, verde, abriu-o e começou a observar palavras, enquanto sua mão divagava em sua barba escura.
“Porque nos dias que antecederam ao Dilúvio, o povo levava a vida comendo e bebendo, casando-se e oferecendo-se em matrimônio, até o dia em que Noé entrou na arca, e as pessoas nem notaram, até que chegou o Dilúvio e levou a todos. Assim ocorrerá na vinda do Filho do Homem...”,ele fitava aqueles dizeres com temor profundo no coração.
Seus olhos voltaram-se a fenda da janela, todo o mundo continuava como sempre foi, lá fora, nada mudava, corações como montanhas prevaleciam, alguns de carne continuavam em busca de algo maior, algo transcendente.
“Eu não posso voltar a dormir, eu continuo em minha grande e profunda espera, não posso parar ou descansar, sem retroceder ou olhar para trás, senão nunca se agradarás de mim; mantenha os meus olhos despertos em você mesmo, meu Rei, eis aqui um de seus soldados, neste caído campo de batalha, em sua espera, sempre nela, toda a minha esperança está no seu retorno e reinado, no dia em que a sua mão enxugará a lágrima em minha face e a justiça e honra prevalecerão como duas colunas eternas...
Soldado leal
Discretamente amadureci, sem pedir socorro ou da sinais, apenas confiei nos meus instintos e separei o trigo do joio,
Tomei decisões, endurece contra o que me fazia mal e perdoei o que se tornou ausente,
Juntei alguns pedaços de sentimentos e eles formaram uma imagem cheia de ângulos e possibilidades,
Nada é por acaso, o caos vêm para ensinar aqueles que possuem olhares atentos para aprender,
Nenhum acontecimento pode crescer como fonte de consumo negativo do coração, quebre barreiras, espante os medos, aprenda com os erros, se esforce para encontrar saídas, acredite na sua própria força, seja sempre um soldado leal ao seu coração.
Estórias- X… O menino e o soldado…
Que engraçado é ver este urinar;
De um menino, em quem cá anda na guerra;
A matar: os irmãos que tem na Terra;
Para a maus políticos, consolar!
Consola, no em si ser, um pau mandado;
De parvos, que tão escondidos ficam;
A contar, quantos pernis se esticam;
Tão só, pra o poleiro; terem guardado!
Que pena, eu a tal ir ter, sido obrigado;
Quando em menino dois anos passei;
A ser preparado para matar!...
Em Santa Margarida do coutado;
Onde sem os meus vinte anos, fiquei;
Pra guardar do político: o mamar.
Com a alegria do bom humor, hoje digo: ainda bem que certo dia um [Bom] Ministro do meu país, resolveu ACABAR com o malvado, serviço militar obrigatório; porque foi graças a ELE, que do tal, os meus se livraram;
Obs. (ver imagem no Facebook)
O Guardião
Na porta do tempo, todos os dias têm um Soldado que guarda a entrada do Dia e puxa os lençóis da Noite.
Tudo na hora certa, matematicamente de uma precisão exata. Cansado dos anos, das horas de sentinela, o Soldado reclamou ao Crepúsculo da sua solidão.
Queria companhia, o isolamento ecoava cores de espectros. O Crepúsculo argumentou ao Soldado:
– Mas você não está sozinho, tem o Dia, o Sol, as Nuvens, avista as tempestades ao longe. No demais, nunca vai saber com que roupa o Dia vai sair e ainda tem a Noite, que chega elegante, às vezes chora, é dramática, tem broche no peito adornado de brilhantes.
O Soldado reclamou:
– Mas o Dia é desorganizado e bagunçado, às vezes, se veste com manga ou sem manga, simplesmente navega e acontece.
– Mas que prefere – perguntou o Crepúsculo?
– Uma associação, um afeto, disse o Soldado.
O Crepúsculo conversou com o Dia e a Noite, e no consenso, emprestaram uma Estrela no peito do Soldado guardião.
– Mas você, que foi ostentoso e observador, vamos enfeitar seu isolamento com uma Estrela que adornará sua ombreira.
O Dia, o grande negociador, bateu o martelo.
Ficou o Soldado feliz, agora não ficaria só com a Noite, que o fazia conversar permanentemente com a sua solidão; tinha Estrela para apaziguar seu imperativo.
Ficou deslumbrado com sua elegância, aparecia sempre elegante, de pouca conversa, não discordava, somente piscava, deixava passar. Estrela dormia muito durante o dia. Conversava incessantemente com a Lua, amiga íntima.
O Soldado, cada vez mais apaixonado, se esquecera do combinado. Passou a decretar mesa posta na hora perfeita, jantares perfumados e fumegantes para saciar seu desejo.
Estrela se queixou dos afazeres para a Constelação.
O Dia, enamorado de longa data por Estrela viu a batalha anunciada. O Corpo Astral deliberou sobre a palavra “emprestar” e se concluiu que era ceder.
Na disputa, os aspectos, os Ares advogados, concluíram que ceder podia ser renunciar ou abdicar.
E virou guerra, o Soldado armado, o Dia almejando vingança.
Na ocasião do duelo Estrela partiu, a oportunidade marchou com apetite de retaliação.
O Dia estava com fome
comeu toda a Noite
mas sobrou a Lua
que ao correr do Dia
foi devorada
A Noite queria se vingar
comeu todo o Dia
fez a Escuridão aparecer
Combateram.
No mais restaram poucos amigos, cada um no seu tempo ajuizado. Do Soldado sobrou um apagão sentimental e uma sina, uma Estrela Rutilada decorando lembranças em seu uniforme para sempre, dos tempos largados em ação.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
O Soldado
Soldado em tempo de paz, inútil,
Ganha dinheiro por existir
E nada faz senão sorrir,
Pois da sua missão não sai produto.
Soldado em tempo de paz, sanguessuga,
Enquanto os outros estão a trabalhar
Ele passa o dia a brincar
Com arma na mão, a correr no campo.
Soldado em tempo de paz, invisível,
Não dormiu hoje, porque será?
Não aparece há um mês, onde estará?
Foi para o estrangeiro passear, só pode ser!
Soldado em tempo de paz, ignorante,
Passou o dia sem comer, só porque sim,
Desfaleceu quando corria ao calor, enfim,
Porque recebe tanto se tão pouco dá...
Explode bomba, o país treme,
O que será que aconteceu?
A cidade quebrou, a vida perdeu,
Fujo com medo, mas lá vem o soldado...
Soldado em tempo de guerra, lutou,
Tão bravo que é, no entanto morreu,
Enorme que foi, por ele aqui estou eu,
Tão pouco lhe deram, o pobre coitado.
Soldado em tempo de guerra, valente,
Aguentou sem comer, não viu a cama,
Corre ao sol, alguém o chama,
Salvou mais alguém, é um herói!
Ganhamos a guerra, voltou a paz,
Poucos soldados que eram, deveriam ser mais,
Tudo o que lhes ofereçam não é demais,
Enfrentaram a morte e a minha família viveu.
Soldado em tempo de paz, incómodo,
Atira-se para o chão quando estoura um balão,
Não se dá com ninguém, vive na solidão,
Mudo de lado na rua para não ter que o ver.
Soldado em tempo de paz, esquecido
Já tinha ele saudades de quando era inútil,
Passava o tempo a treinar, para um dia ser útil
E só sabia sorrir, junto aos camaradas agora caídos.
Soldado em tempo de paz, são tantos,
Acabem com eles, não servem para nada,
Passam os dias em pé na parada
E marcham para o treino, a brincar com a arma.
Soldado inútil, sanguessuga, ignorante...
Finge o soldado que nada está a ouvir
Para o seu país continuar a servir
E dar a vida pela sua pátria, como jurou fazer.
É a primeira vez que estou vivendo uma guerra.
Queria ser um soldado do front.
Levantar a arma e matar ou morrer.
Seria menos doloroso.
Mas nao temos controle sobre nada.
Então temos que ser fortes.
Isso para mim é facil.
Tomei muita porrada da vida.
Minha casca é grossa, pode tentar entrar que vai quebrar a cara.
Mas aí vem o que não controlamos...
Os outros.
E aí, o que fazemos com eles?
Não é do meu perfil ignorar...
Então oramos pela sua energia.
É o que basta agora.
em loop, a fala do soldado
vivo numa caixa preta
de 20 centímetros.
vejo o mundo por um visor,
no meio uma cruz
para mirar as coisas
prédios estradas objetos cachorros.
tudo que passa pelo quadro
vira alvo, então penso em algo
linear: você já reparou que algumas imagens
se repetem? de repente,
um cisco no olho.
“eu vivo numa caixa preta”,
disse. estamos sentados
lado a lado no trem
– em silêncio – os dois de calça verde
e camisa branca.
sei que não está tudo bem,
levanto o olhar tentando alcançar
o dele e ouço apenas a voz
de frente para o alvo.
vivo numa caixa preta, diz,
e eu não sei como parar
a repetição.
Acordamos, e como um soldado, empunhamos nossa arma, a única capaz de matar, destruir e enterrar as mazelas que nos afrontar. Fique de pé e de prontidão, pois estes inimigos estão armando a nos atacar.
Use para matar a tristeza o seu sorriso, para acabar com a guera, o amor; para as ofensas diárias o perdão;
Para a melancolia o amor, para o bate boca a amenizaçao. Assim seu cansaço diário será encarado com menos preocupaçao e mais vontade de lutar.
Assim como um soldado se levanta, veste a farda, dá um beijo em seu filho e parte para a guerra sem ter a certeza se irá voltar.
Hoje milhares de enfermeiros se levantam, pegam seus jalecos, beijam seu filho enquanto dorme e parte para assumir um plantão, sem saber o que acontecerá.
neste dia, onde todos recuam e se acolhem em seus leitos familiares...
Nós deixamos nossas famílias aos cuidados de Deus e cuidamos da sua família.
Somos soldados!
Temos medo sim!
Mas não, não somos covardes.
Nos alistamos e não vamos recuar!
CUIDAR DE VOCÊ É NOSSA MISSÃO.
Diante da mais terrível dor:
-Nós estaremos lá, segurando sua mão.
Fazendo a melhor punção.
Temos medo sim! Mas fica tranquilo, Deus nos guarda e usa nossas mãos para servir nesta grande obra, que é cuidar de você, coroa de sua criação.
Romanos 8:28 – “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito”.
Pagando o alto preço
dos poetas em vida,
com igual honra
do soldado regressado
de vez da guerra,
Para no futuro virar
o pão de quem precisa
seguindo tranquila
para um lugar distante
da minha terra,
Não duvido do que
está sendo escrito
pelo sutil destino
inevitável em pleno
mundo esquisito,
Respirando fundo
sempre que passo
por uma provação,
em nome do dia certo
que sei que tu vens,
Você é que tem feito
com que eu resista
as intrigas e a malícia
de quem acha que
assim me esgota
e se diverte comigo,
Nenhuma saia justa
tem me vestido mais
do que o mau tempo
e a distância de não
ter você por aqui;
E tocando o éter
da tua história,
pressinto que
os teus lábios silentes
ainda me resguardam
no peito como a balada
de amor inabalável,...
Caminhante em círculos,
sem data e hora marcada,
até porque não nos conhecemos;
e por Júpiter, Saturno e a Lua
todos foram surpreendidos,
mas certa de que invencíveis seremos
quando pele com pele nós dois habitaremos.
Quando um soldado termina a missão, vencendo ou não, ele deixa o campo de batalha. Mesmo com a vitória, ficam resíduos bélicos que magoam e ele entende: se eu ficar, a guerra nunca terá acabado e se eu for ela continuará na minha mente. Depois de ter lutado, ele conseguiu unir duas partes que não eram unidas e então decide ir, porque quem ele ama venceu, ficará feliz, bem acompanhado e enquanto ele continuar no campo, continuará magoando quem ele nunca quis magoar.
“Oque eu confiei”
Palavras de um soldado
Nunca farão sentido sem uma arma
Declarações de um poeta
Nunca farão sentido sem nenhum poema
Oque eu confio?
E quanto ao que confiei
A confiança foi tanta mais do que desconfiei
Confiei na luz e no sol
E a noite quando os precisei nenhum deles estava lá
Aí abracei a escuridão e a lua
Minha alma entre a felicidade e a solidão
E aí minha mente entre a tristeza e a depressão
Naquilo que confio?
A luz do dia me traiu
E a escuridão da noite me consolou
Estou entre a vida e a morte
Sem saber quando será o fim de tudo
E mesmo assim sabendo que um dia chegará a hora certa
Últimopensador
Da América do Sul
eu sou o último
soldado da trincheira,
Poema de sete
assentamentos,
Letras de sete
indomáveis ventos
agitando o mar
para a memória
jamais se apagar.
A ironia orquestrada
a palavra descumprida,
não serão ultimatos,
porque o justo sempre
há de ser irrenunciável,
a história, a verdade
e os fatos jamais
serão apagados.
Neste oceânico
poemário altivo
como o vale
e de uma história
que envolve
uma questão
não honrada,
e uma injustiça
cometida no dia
primeiro que por
haverá sempre
de ser relembrada.
Nos passos
do meu soldado
cansado voltando
da guerra disposto
a cantar o amor
para o mundo,
não duvide nem
por um minuto.
Os meus olhos
hão de cantar
a canção silente
de felicidade
no aconchego
destes braços
sem regresso.
Na tranquilidade
da luz da lua
iluminando
os poros trigais
desta tua pele,
oferto-te a paz
que só os meus
quadris podem
te conceder,
e nenhum mais.
Os meus beijos
irão se expressar
em desejos totais
e sensualidade
na corporificação
desta paixão
onde nem o céu
há de ser o limite.
A guerra perdida.
Do que você morreu, perguntou um soldado ao outro.
Morri alvejado pelo inimigo.
Mas quem era seu inimigo?
Não faço ideia. Nem ao menos sei que guerra eu combatia?
Mas como você poderia estar em uma guerra e não saber qual era ela, ou quem era seu inimigo?
Foi assim: Eu não a comecei e nem ao menos percebi ela chegando, também não concordei com ela ou entendi as razões, eu não sabia porque aqueles que antes eu chamava de vizinhos se tornaram inimigos e tão pouco estava preparado para me virar contra eles.
Então, porque morreu nela?
Porque do mundo de onde venho, os fortes ainda decidem quem vive e quem morre ao invés de ampara-los.
Os poderosos ainda brigam pela razão e os líderes ainda agem como ditadores. Desse mundo de onde venho eu simplesmente não tinha nenhuma escolha.
Mas e quanto a você, morreu de que afinal?
Morri da mesma guerra que você, porém, eu padeci da falta de empatia, da falta de amor, da falta de respeito e da falta de carinho que um dia deram início a ela. Padeci dos frutos resultantes justamente das escolhas que fizeram por você.
Lamento muito ouvir isso. E a propósito, eu me chamo Inocência e você?
Eu me chamo Esperança.
Odilon dos Reis
Soldado Desconhecido.
Sou um soldado, um soldado desconhecido, sem uniforme ou coisa do tipo.
Estou cercado pelo medo e pelas sombras do mal.
Apenas a morte pode me livrar do sagrado dever.
Mesmo nós dias vermelhos de sangue.
Nas noites frias e negras com dor e desespero.
Sobre as capitais, levantarei a nossa bandeira.
E nela estará escrita:
“Ordem é progresso!”
Não nasci como um escravo vira-lata.
Para derramar meu sangue por terras alienígenas
Meu sonho é que meu povo viva livre para sempre
O que mais desejo é morrer pelo meu povo em batalha
De todas as direções, dezenas de obstáculos
Um triste destino foi emposto em meu caminho
Inimigos, traidores, nem mesmo as prisões
Serão capazes de me parar.
Minhas lágrimas sob minha bandeira
Meu sangue de criança inocente
Me ajudem a levantar a parede
Pois devemos reerguer a estrutura de nossa pátria
Qual a diferença entre Soldado e Cabo?
A diferença entre essas graduações está diretamente relacionada à posição hierárquica que eles ocupam. O grau hierárquico determina quais são as suas funções.
O Soldado é a praça de menor nível hierárquico. Dessa forma, ele é o auxiliar executante das tarefas operacionais ou administrativas.
O Cabo é a praça que possui nível hierárquico maior que do Soldado e menor que do 3º Sargento. Desse modo, o Cabo fiscaliza o trabalho dos Soldados.
Soldado
Foi para a guerra
Não pelo seu querer
Mas seguindo ordens
De seus superiores
Em busca da paz
É necessário grande dor
Custe o que custar
Sem esforços medir
A visão do soldado é oculta
Apenas é uma marionete
Seguindo ordens de seus chefes
Sem poder resistir ou lutar
Caso hesite em guerrear
Caso fuja para outro lugar
Isso é considerado deserdar
E como é penoso , recuar
Nem sempre os soldados concordam
Eles também veem os fatos
Porém são subjugados
A hierarquia vence suas opiniões
Ah! Os soldados
Eles veem os campos minados
Não desejam morrer
Não estão prontos para se despedir
Ah! Os familiares
Eles estão preocupados
Estão aflitos com a guerra
Sabem que não há nada de bom nela
A guerra é odiada
Mesmo assim existem aqueles que a almejam
Não conhecem o desespero
E entram em mar de sangue
Os soldados sofrem
Como ninguém do comitê sofreria
Aqueles de terno e gravata
Os que comandam os bastidores
Não , não há empatia
São enviados para a morte certa
Talvez hoje , amanhã
Não se sabe , é qualquer hora , é guerra
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