Textos sobre o Soldado e o Amigo

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meu próprio sabor
é sobre meu e meus,
de seio pessoal,
de carne!
póem na carneação —
eu sou mordida viva!
vi ela beijando um velho.
me fez Vomitar,
vomitei em silêncio.
entendi,
meu amor
não é pra vagabundas.
me observei demais,
me rasguei demais,
talvez.
eu me sirvo.
me provo.
sou amargo.
sou só meu!

Carta (não necessariamente urgente) sobre a morte e suas pirraças

Curitiba, essa noite meio sem graça de quinta,
Num tempo que não sei bem se sobra ou se falta.

Prezado amigo (ou quem ler isso, vá lá saber),

Escrevo não porque tenha urgência, que mortais não tem horário marcado, mas porque hoje me deu para pensar nessas coisas que a gente só finge que esquece. Morte, veja só. Tema que dá pano pra manga e silêncios incômodos em conversas de elevador. Mas a verdade é que às vezes não é ela que assusta — é o medo do atraso ou da antecipação.

Sim, tenho medo. Mas mais ainda de morrer na hora errada. Daquele falecimento inconveniente, tipo deixar o feijão no fogo e não voltar mais. Ou então ficar tempo demais, feito parente de festa que não entendeu que acabou. O sujeito vira ruído de fundo, se arrasta pelas tardes, ocupa espaço que já devia estar livre para outra coisa — talvez uma planta ornamental ou um cachorro esperançoso.

Quero ir quando ainda restar alguém que feche os olhos por um segundo ao lembrar de mim. Mas não tantos que respirem aliviados. Aquela linha tênue entre o “já vai tarde” e o “que falta faz” é difícil de mirar, mas tento, com a pontaria do coração — que sempre foi míope, convenhamos.

E torço pra que sobrem uns poucos desafetos. Não por maldade, veja bem. Mas porque quem nunca odiou também nunca amou com força. Os mornos não deixam rastro nem queimam as pontas dos dedos.

No fim — e essa é a esperança que abraço com certo sarcasmo — talvez restem algumas linhas. Frases ditas sem urgência, guardadas num papel, esquecidas numa nuvem digital com nome de bom tempo. Coisas minhas, soltas no mundo, sobrevivendo a mim.

Se alguém ler, que sorria. E se puder, que imagine que eu ainda estou por aí, rindo também, com aquele jeito de quem sabe que o último a rir, às vezes, nem precisa estar vivo.

Roberval Pedro Culpi

Argumentação Complementar ao Pensamento de Virgínia Woolf

A lucidez sobre a fragilidade da existência, como descrita por Woolf, pode ser interpretada não apenas como fonte de tristeza, mas também como um convite a uma libertação paradoxal. Ao reconhecer que a vida não se sustenta em grandiosidades épicas ou em felicidade perene, descobrimos que sua beleza reside justamente na efemeridade e na imperfeição. A consciência da finitude não precisa ser apenas um peso, mas pode ser o que nos ensina a valorizar os "pequenos momentos insignificantes" como únicos e insubstituíveis.

Se o amor não é um conto de fadas, sua fragilidade o torna mais precioso — não porque dura para sempre, mas porque, justamente por ser passageiro, exige presença e cuidado. Se a felicidade é fugaz, sua raridade a torna mais intensa quando surge, como um raio de luz em meio à escuridão. A solidão do entendimento, por sua vez, pode ser o preço da autenticidade: ao nos afastarmos das ilusões coletivas, ganhamos a chance de viver com maior profundidade, mesmo que isso nos separe superficialmente dos outros.

Nesse sentido, a tristeza de saber demais não é o fim da experiência, mas seu verdadeiro começo. Ela nos tira do automatismo e nos coloca diante da vida como ela é — frágil, transitória e, por isso mesmo, digna de ser vivida com atenção e coragem. A melancolia de Woolf não é um beco sem saída, mas um portal para uma existência mais consciente, onde cada instante, por mais breve que seja, ganha significado precisely porque não durará. A verdade pode doer, mas também nos liberta para encontrar beleza no efêmero e significado no que, de outra forma, pareceria insignificante.

Roberval Pedro Culpi

Escrevi uma carta ao tempo sobre você.
Espero a resposta sentado na calçada,
perguntando onde está você.


Que o tempo não demore muito,
pois te amo e sou apaixonado por ti,
mesmo sem ainda te conhecer.


Tempo, tempo, tempo…
não te atrases,
traz para mim aquela mulher
que tanto espero.

PARA SEMPRE DEMOCRACIA

Demétrio Sena - Magé

Nunca mais o temor de pensar em voz alta
sobre a vida; o país; o poder e seus danos;
nunca mais outros anos de chumbo e tortura
nem da falta de sonhos em tempos de assombro...
Por favor; nunca mais nosso olhos sombrios
da certeza dos olhos que anotam quem vive
com os brios abertos aos ventos expostos,
pra punirem vivências além das cartilhas...
Tentativas de golpe nem golpe alcançado,
nunca mais atestado de mau cidadão
pra pessoas pensantes; de vontade própria...
Para sempre vivermos esse nunca mais
e ninguém repetir o fatídico dia;
sem escape; anistia; sem impunidade...
... ... ...

Respeite autorias. É lei

⁠O Peso da Culpa: Reflexões sobre o Castigo da Consciência

"A principal e mais grave punição para quem cometeu uma culpa está em sentir-se culpado. O maior castigo para aquele que comete uma culpa reside no peso da própria consciência, onde a culpa se torna uma sentença perpétua de autorreflexão e arrependimento."

Chuva em Paranaguá

Cai a chuva sobre os telhados antigos,
molhando histórias que o tempo guardou.
Paranaguá veste seu cinza mais belo,
como quem chora, mas não se apagou.

O cais repousa em silêncios molhados,
barcos dançam ao som do trovão.
Nas calçadas, passos apressados,
corações lentos em contemplação.

As ruas refletem faróis e saudades,
espelhos d’água de um tempo que foi.
O cheiro da terra se mistura à brisa,
e cada gota parece dizer: “depois”.

Depois da pressa, vem a lembrança.
Depois do adeus, a vontade de ficar.
Na chuva mansa de Paranaguá,
há uma paz que sabe esperar.

⁠Não fale sobre o que você não viu, nem condene o que você não sentiu. Cada um sabe a dor que carrega, o peso que leva, a dificuldade que passa e as lutas que enfrenta. Cada um de nós tem uma história de vida, que não compete ser julgada por quem não viveu e nem conheceu

Ass Cícero Lyra

Eu oro sobre meu coração e mente
Eu sou curado pelas Tuas feridas
Teu sangue declara que eu sou livre No poderoso Nome de Jesus Hope Darst / Jacob Sooter / Lauren Sloat.

Um olhar refinado sobre si.
Não é sobre controlar as emoções, porque controlar sugere prisão, e nada que é preso floresce. É sobre cuidar, dar espaço para que as emoções tenham voz, mas na hora certa, no tom certo, sem sufocar a razão.


Olhar para dentro de si é um exercício de coragem. É reconhecer cada parte que compõe o todo: os medos escondidos, as dores que ainda ecoam, os sonhos que teimam em brilhar, mesmo quando tudo ao redor parece cinzento.


É como lapidar uma pedra bruta: exige tempo, paciência e um certo amor pelo processo.
O olhar refinado não busca perfeição, mas entendimento. Ele nos ajuda a distinguir o que sentimos, a perceber o que precisa ser silenciado e o que merece ser ouvido.


Pensar é, portanto, uma forma útil de agir.
Não agir por impulso, mas por consciência. Não calar o coração, mas ensiná-lo a dançar em harmonia com a mente.


Olhar para dentro de si é um ato de estratégia e também de poesia. Porque só quem aprende a se enxergar de verdade pode, enfim, escolher os caminhos que levam à sua melhor versão.

- A ideia central é que sem uma experiência pessoal com Deus, é difícil falar adequadamente sobre Ele.

- A fé necessária é descrita como inabalável e envolve a compreensão de que tudo e todos somos deuses e que tudo foi criado por Deus.

- A noção aqui é que a experiência pessoal com Deus é um pilar central para a genuína compreensão e discurso sobre o divino.

- Sem essa experiência, a fala sobre Deus pode se tornar teórica e desprovida de vivência real.

Do livro: O poder da criação, de Nina Lee Magalhães de Sá

Conversamos sobre coisas simples: a bebida, o clima, os detalhes da viagem. Mas por trás de cada palavra, há uma tensão doce, uma vontade de dizer mais. Eu percebo que ela também está diferente. Mais leve. Mais aberta. Talvez mais pronta.
Se eu pudesse, colocaria em palavras tudo o que você desperta em mim. Mas tem coisa que só o coração entende... (CG)

Sobre o texto: Eu o escrevi como um manifesto pessoal no dia 13/08/2025, com inspiração do texto"Um Dia Você Aprende",William Shakespeare.

É fácil defender quando se trata de uma inspiração



É fácil criar quando já se tem obras

É fácil dizer: Venha! Liberte-se. Quando já está fora da jaula

É simples dizer: é fase. Quando já se passou por ela

É simples dizer: não é “tão” intenso assim. Quando a dor não é na sua pele

É simples fazer amigos, difícil é criar verídico vínculo

Simples é seguir em frente, quando já está superado no presente

Entende que brincar é divertido, mas não quando o atinge ferindo-o

E até a dor fica linda numa poesia, mas não consegue esconder a dor vazia de uma alma sozinha

Entende que amar é como uma rosa com espinhos, cheia de beleza, mas sem cuidado, vira ferida acesa

Compreende que gostar é bonito, mas não o bastante para prolongar na vida, um sorriso

Um dia você aprende, que amar é como o mar, cheio de marés altas e baixas

Aprende que precisa de ritmo

Aprende que paixão vai embora, mas o amor fica

Fica com quem é paciente, derradeiro, satisfeito, conselheiro e amigo verdadeiro

É quase uma anistia, uma vida bonita, porém cheia de capacidades vazias, quando não se tem coragem de aprofundar e fugir da correria

Aprende que não há como viver, quando não se escolhe as oportunidades verdadeiras de um ser

Aprende que a dor é pequena comparada a algo vindeiro

Aprende que o amor é a vida, para alguém que se mostra inteiro

Aprende que a dor do amar não é nada, quando outrem se revela verdadeiro.

"Levi Hanyel".

Me peguei pensando



As vezes me peguei pensando,

sobre todos aqueles delírios constantes,

delírios sobre o amor,

delírios sobre a dor,

delírios sobre a alegria de um instante.



As vezes me peguei pensando,

sobre todos aqueles sonhos constantes,

sonhos de um amor,

mas com o medo e receio

de que um dia viraria dor.



A dor que por um tempo esqueci,

porque com você parecia não existir,

dor na qual me perdi, quando vi que

não estaria mas aqui.



E foi nessa dor que me perdi,

porque pensei que esse amor um dia

poderia existir .

Outro dia, enquanto meditava sobre os acontecimentos da vida, compreendi que tudo o que se planta é o que, inevitavelmente, se colhe.
Se alguém semeou ódio, rancor, inveja, ignorância ou blasfêmia; se humilhou, enganou, tirou vantagem ou zombou do próximo — pode ter certeza: a colheita virá.
E quando ela chegar, não reclame dos frutos, pois serão exatamente iguais às sementes que você plantou.
A vida é justa — cada gesto retorna no tempo certo, como resposta do universo àquilo que um dia oferecemos.

Sobre gafanhotos, borboletas, música, violão, vinhos e outras coisas…


Numa tarde de céus que se adiantam ao anoitecer, o Gafanhoto irrompeu no meu jardim – curador de batimentos alheios com mãos de cirurgião que domam arritmias com a delicadeza de um sussurro, mas que descompassaram o meu coração com um olhar gentil, que promete tudo sem falar nada.
Logo no primeiro voo cruzado, ele não esperou o ritmo das horas: “quer me ver Amanhã?”, perguntou como um inseto faminto por luz, pulando cercas invisíveis com a teimosia de quem sabe que o coração não obedece calendários. Ri, recordando a personagem de um livro guardado na alma: “Calma, gafanhoto!”. E assim o apelido floresceu, leve como pena inquieta ao vento, afetuoso como o jeito dele de se fazer presente mesmo no silêncio.
Ele me devolveu o encanto, batizando-me Borboleta, e, como aquilo balançou as minhas asas!
Meu Gafanhoto tocava como ninguém: dedos que, de dia, salvam vidas em salas brancas e auditórios cheios de olhares ávidos, à noite se rendiam ao violão, dedilhando notas que acalentavam minha alma e coração.
Uma noite de taças rubras, erigiu um palco só para mim: uma apresentação solo no breu acolhedor da sala, onde as cordas gemiam chorinho com a ternura de um abraço e bossa nova com a suavidade de quem sabe pausar o tempo.
Fechei os olhos e me entreguei: uma daquelas raras noites que se inscrevem na memória, especiais por sua natureza e inesquecíveis, onde a música não era só som, mas ponte entre almas que se reconhecem no improviso de uma noite qualquer.
Mas sombras sem nome, medos que pulam antes do compasso, razões tecidas de fios invisíveis e frágeis, nos guiaram para um recuo suave, que pesam como uma pausa no solo. Dói? Como corda esticada ao limite, vibrando com o eco do que foi. Mas o Gafanhoto se faz presente em Mensagens que chegam como notas avulsas, leves e persistentes: um “como vc está minha borboleta?” camuflado de gracejo, outra “beijos, beijos. Borboleta!” que carregam o aroma de noites passadas. É o jeito dele de se fazer eco, de curar o afastamento com a mesma paciência que dedica a batimentos errantes e alunos inquietos – teimoso, afetuoso, como quem sabe que saltos verdadeiros não caem em esquecimento.
E eu, Borboleta de retalhos coloridos, remendada pela brisa das boas melodias, guardo o violão na memória tátil, o pulsar na veia aberta, e sorrio para o refrão que insiste em voltar.. Porque encontros como o nosso são breves na forma,mas eternos no ritmo…

LRFN

⁠ANTIGOS DEUSES
Desmoronou sobre mim o mundo
do meu passado, tira-me do sério os pensamentos...
Frustrou o meu ser envelhecido E pegou-o pela mão.
Mostra-lhe agora momentos que ele esqueceu, como se fosse ontem
Sem perceber que o dia se foi
Que memória e lembrança são deusas...
de um mundo,
Há tanto..., tanto tempo... abandonado!!!

⁠⁠⁠"Sentadas a mesa sobre um céu nublado, nos olhamos. Olhar calmo e sereno, porém, carregado de amor. Tanto tempo até esse encontro acontecer, tantas coisas para serem ditas, mas preferimos ficar no silêncio de um amor só pelo olhar...
Nesse instante desviei meus olhos para o céu e parecia que até as estrelas se ocultaram por entre as nuvens para não estragar esse momento só meu e seu. Voltei meus olhos rapidamente a você e numa fração de segundos minha mão tocou a sua. Nesse momento percebi que as palavras que não saíram de sua boca se demonstraram em sua mão suada e trêmula, acompanhada de um sorriso doce de quem sabia que ali havia se entregado sobre a luz do Luar. Balbuciei algumas palavras para desviar a tenção do momento. Mas nem eu e nem você se esquivou de se entregar... Continuamos nosso encontro, só eu e você sobre a luz de um Luar, carregado de amor."

⁠Sabes que há tanto
Que te quero dizer
Mas eu penso em como fazer
Gostava de falar contigo sobre mim
E explicar-te ⁠que as coisas não são tão fáceis assim
Provavelmente ias deixar de me falar
Sou "diferente" apenas tens de aceitar
Sou a primeira a apoiar-te
Mas mal te conheço
Não posso dizer tudo o que penso
Mas com isto eu sozinha venço
Não preciso de ajuda
Porque tu sim és a minha cura
Fico a escrever a pensar em ti
Muitos poemas dedicados a ti
Tenho saudades de te ver
Estou sempre á espera de uma mensagem sem tu saberes

⁠Que a mão de Deus
esteja sempre estendida sobre nós —
guiando os passos, acalmando os dias,
e sustentando silenciosamente
até aquilo que a gente nem percebe.

Que nunca nos falte esse cuidado invisível
que abraça, protege e faz florescer
até em tempos difíceis.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

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