Textos sobre Felicidade
Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o.
Use sua simpatia: convença os outros. Use seus neurônios: pra todo o resto.
A profundidade do conhecimento, quando isolada da vastidão, carrega seu próprio valor intrínseco. Considere o neurocirurgião: sem uma imersão profunda em seu campo, ele se revelaria um mestre incompetente. Contudo, a extensão do saber, mesmo desprovida de profundidade, cultiva no ser humano um pensamento holístico e uma notável habilidade de coordenação.
Quando a profundidade se entrelaça com a extensão, nasce um ser integrador e versátil, dotado de uma prodigiosa capacidade de assimilar novos conhecimentos e de realizar análises holístico-sistêmicas. Esta fusão harmoniosa enriquece a alma, conferindo-lhe uma sabedoria crescente e luminosa.
A riqueza não é pesada e ruidosa, ela é leve e silenciosa.
Já senti o peso de cofres pesados ao pegá-los, ouvi barulhos fascinantemente ensurdecedores de metais se chocando, no entanto, em seu interior não haviam nada mais que migalhas. Do contrário, extraí grandes riquezas de cofres que nada pesavam e que quando balançados nenhum ruído era possível de ser ouvido, isso porque cédulas de fibra de algodão, valem mais que moedas de aço revestido de cobre.
A perfeição de cada árvore se encontra em sua firmeza naquilo que a nutre, em seus galhos retorcidos de forma única, no dançar das folhas ao ritmo do vento, em seu envolvimento contributivo para as mais diversas formas de vida no planeta, no amor incondicional emanado por sua essência, que só pode ser sentido na distância do ego.
A natureza fala!
Ela é como a Melodia
A Arte em seu âmago harmônico
Um doce Ritmo que envolve
Mas de maneira Indizível
É como decifrar Notas das supercordas
Enquanto a música Ainda se desenvolve
Conhecê-la é um Desafio
É explorar um Universo que se apresenta singular
É o Todo em seu manifesto
O movimento no Espaço-tempo, o belo a se contemplar
A Resiliência em meio a incerteza
Que permite ser Vulnerável
Que Integra sabedoria e compartilha o amor
Um diamante em Lapidação que se formou único e inimitável.
Somos aves
Presos em uma gaiola chamada mente
E o princípio benevolente
Nos convida porta a fora
Os arquétipos são as chaves
das profundezas do inconsciente
Tudo está dentro da gente
Mas saiba que a noite antecede a aurora
Seja fênix renasça das próprias cinzas
Coragem é necessária
Seja ousado transborde a luz
Pois se é o misoneísmo quem o conduz
Serás sempre uma águia
Que teima ser um avestruz.
Em infinitas possibilidades
Anseia-se a liberdade
Para compor sua própria música
Em uma escala subatômica muda-se a percepção
Transforma todas as coisas
Somente numa coisa única
Cada segundo uma nota
Cada nota uma cor
A dor é uma experiência quando há distância da essência
No cinema da mente busque ser o diretor
Mas se perdemos o controle do barco
Pensamos que somos fracos
Ignoramos a onda probabilística
Até que percebamos que somos a própria água
O pensamento é a prancha
E que tudo se resume em aprender a ser surfista.
Assim como a água é essencial para nutrir e manter nosso corpo em equilíbrio, o conhecimento é a substância vital que alimenta nossa mente e a mantém saudável.
Assim como o sol, ao romper as nuvens, ilumina a paisagem e aquece a terra, a jornada espiritual, ao superar obstáculos e dúvidas, ilumina nossa alma e aquece nossos corações.
Nos fluxos do tempo e nas conexões do destino,
Que eu descubra coragem para abraçar o caminho divino.
Nas fases da vida, em constante transformação,
Que minha alma se desenvolva, assim como a terra fecunda.
Sob o vasto céu e as estrelas em sua dança,
Que eu siga a trilha que me conduz aos sonhos.
Em concordância com a sabedoria de Jesus, que disse 'Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus’, podemos perceber a importância de equilibrar nossas obrigações materiais e espirituais.
Assim como devemos cuidar de nosso crescimento espiritual, é vital dar atenção as responsabilidades materiais, reconhecendo que ambas as dimensões são intrínsecas à nossa jornada como seres humanos.
Atualmente, muito se debate sobre o tema da "positividade tóxica". No entanto, minha perspectiva é que algo genuinamente positivo não pode ser tóxico.
Quando identificamos toxicidade, estamos, na verdade, lidando com uma ilusão disfarçada de positividade.
Essa ilusão se manifesta quando simplificamos excessivamente a complexidade da existência, reduzindo-a a uma visão superficial e evitando confrontar suas complexidades mais profundas.
"Ninguém se entristece ao ver grandes pedras quebradas, transformando-se em fragmentos menores.
Devemos regozijar-nos ao perceber que, mesmo com pedras simples, somos capazes de erguer fortalezas majestosas. Cada pequeno fragmento é uma peça valiosa na construção de grandes conquistas."
Que seja preciso mais que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito, e que o teu silêncio me fale cada vez
que ninguém atende complicar, porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer, porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção. Que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor e a outra.. também.
Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Ferreira Gullar. Trecho do poema "Metade".
...MaisOS MORTOS SOBEM AS ESCADAS
Os mortos sobem as escadas,
sorrindo com seus claros dentes.
Alegrias que nunca tiveram
quando eram vivos e presentes,
felicidades que apenas sonharam
e foram lágrimas somente.
Os mortos sobem as escadas:
inesperados visitantes
vindos dos reinos sem fronteiras
às nossas casas, dessemelhantes.
Ai, bem se vê que não estão vendo
que um vivo é um morto mais distante!
Uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viver as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo, você riu porque eu dizia que não era cantando desvairadamente até ficar rouca que você ia conseguir saber alguma coisa a respeito de si própria, mas sabe, você tinha razão em rir daquele jeito porque eu também não tinha me dado conta de que enquanto ia dizendo aquelas coisas eu também cantava desvairadamente até ficar rouco, o que eu quero dizer é que nós dois cantamos desvairadamente até agora sem nos darmos contas, é por isso que estou tão rouco assim, não, não é dessa coisa de garganta que falo, é de uma outra de dentro, entende? Por favor, não ria dessa maneira nem fique consultando o relógio o tempo todo, não é preciso, deixa eu te dizer antes que o ônibus parta que você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente, você não cresceria se eu a mantivesse presa num pequeno vaso, eu compreendi a tempo que você precisava de muito espaço....
[...]
Não sei, não me interrompa agora que estou quase conseguindo, disponível só, não é uma palavra bonita? Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender.
Eu quero saber...
Não me interessa o que você faz para viver,
eu quero saber o que de fato você busca e se você é capaz
de ousar sonhar em encontrar as aspirações do seu coração.
Não me interessa a tua idade.
Eu quero saber se você será capaz de se transformar num tolo
para poder amar, viver os seus sonhos, aventurar-se de estar vivo.
Não me interessa qual o planeta que está em quadrante com a tua lua.
Eu quero saber se você tocou o centro da tua própria tristeza, e se você
tem sido exposto pelas traições da vida ou se você tem se contorcido e
se fechado com medo da própria dor.
Eu quero saber se você é capaz de ficar com a alegria, a minha e a sua.
Se você é capaz de dançar loucamente e deixar que o êxtase te envolva
até a ponta dos dedos dos pés e das mãos, e sem querer nos aconselhar a
sermos mais cuidadosos, mais realistas ou nos lembrar das limitações de ser humano.
Não me interessa se a história que você está me contando é verdadeira.
Eu quero saber se você é capaz de desapontar o outro para se verdadeiro consigo mesmo.
Se você é capaz de escutar a acusação de traição e não trair a sua própria alma.
Eu quero saber se você pode ser confiável e verdadeiro.
Eu quero saber se você pode ver a beleza, mesmo quando o dia não está belo,
e se você pode conectar a sua vida através da presença de Deus.
Eu quero saber se você é capaz de viver com os fracassos, os teus e os meus,
e mesmo assim se postar nas margens de um lago e gritar para o reflexo da lua, "SIM"
Não me interessa onde você moro ou quanto dinheiro você ganha,
eu quero saber se você é capaz de acordar depois da noite do luto e do desespero,
exausto e machucado até a alma, e fazer aquilo que precisa ser feito.
Não me interessa o que você é, ou como você chegou aqui.
Eu quero saber se você irá postar-se no centro do fogo comigo e não fugir.
Não me interessa onde, o quê ou com quem você estudou.
Eu quero saber o que te sustenta interiormente quando tudo o mais desabou.
Eu quero saber se você é capaz de ficar bem consigo mesmo, e se você
realmente é boa companhia para si mesmo nos momentos vazios.
Depressão
Já perdi a fome
A vontade de viver
Já perdi o mundo
E um motivo pra morrer
Não é a tristeza que me mata.
Nem a alegria que me faz viver.
É apenas um vazio...
(Um vazio)
que me deixa assim.
Longe de todos e até de mim.
Já tentei de tudo
Nada consegui
Mas relaxa aí
ainda não desisti.
Vou tentar mais uma vez,
Vamos ver no que vai dar
Minhas lágrimas vão me ajudar
E se não der vida
A morte pode me levar.
Só mais uma vez eu vou tentar,
Se eu desistir
Favor não me empurrar.
Me deixa agora caminhar
Rumo a um novo mar...
Rumo a um novo mar...
Sou do dia, mais sei viver na noite!
Sou da água, mais tive que aprender a lhe dar com o fogo!
Sou do bem, mais vivo me deparando com maldades!
Sou da alegria, mais já me peguei chorando por mim ou por alguém!
Sou do trabalho, mais sei fazer uma boa farra!
Sou assim, se agrado não sei... mais sou assim!
Sou da justiça, porém muitas vezes injustiçado!
Sou do amor, porém nem sempre amado.
Sou da compreensão, mais muitas vezes incompreendido...
Sou da ajuda, mais muitas vezes tentam me atrapalhar...
Sou assim, se errado não sei... mais sou assim!
Sigo, Luto, Batalho, sou da guerra, mais prefiro a paz!
Sou do Sol, mais adoro a sombra ...
Sou do acerto, mais já errei muitas vezes!
Sou do perdão, e perdoarei quantas vezes meu coração suportar!
Sou assim, se certo não sei, mais sou verdadeiro!
Sou alguém que vive em busca de coisas simples!!!
Sou aquele que busca mais a atitude do que a promessa.
Sou quem corre como um louco em busca de coisas que alguns até fogem!
Sou aquele que prefere a verdade que machuca, que a mentira que agrada!
Sou aquele que agora reconhece os próprios defeitos e isso é uma qualidade!
Sou aquele que sabe a hora de calar, mais nem sempre calo!
Sou aquele que sabe a hora de falar, porem se convém: não falo!
Sou o contrario do que muitos acham, mais sou exatamente como poucos dizem!
Conhecidos, milhares! Colegas, centenas!
Amigos, não mais que os dedos das mãos!
O bom não é fazer que alguém se apaixone por você. Todos conseguem isso.
O bom é viver o amor que o outro tem para te dar e se entregar sem medo e sem culpa.
O bom é ter coragem para ser amado com toda a intensidade do seu ser e amar também.
O bom é rir das besteiras que só o amor tem e não ter vergonha disso.
O bom é estar ao lado de quem te ama e não precisar faze nada.
Acho que você tem que aprender a amar e se deixar ser amado, de verdade, sem culpa, sem medo...
A Despedida
- Você vai aprender a viver sem mim, eu sei que vai. Ah, e... Se eu esqueci alguma coisa minha por aqui, por favor, avise-me depois. Tchau.
Ela colocou a mochila nas costas e saiu antes que ele pudesse dizer uma ou duas palavras. Bateu a porta e sumiu logo após a primeira curva da estrada. Nos olhos dele, milhares de lágrimas contidas ameaçavam saltar para fora a qualquer momento. Não, ela não sabia o que estava dizendo. Ela não imaginava que jamais ele aprenderia a viver novamente sozinho ou com outra garota qualquer. Era tudo tão completo, tão perfeito e tão feliz que, sem ela, nada restava. Nada.
Mas finais são sempre assim, tristes e frios. Em alguns momentos de lucidez, ele lembrava de certos filmes que havia visto, livros que havia lido e músicas que havia ouvido. Todos falavam sobre abismos, sobre amores despedaçados, sobre dores agudas, sobre estradas sem fim. Mas, dentro da ficção, tudo sempre tem cura: um outro amor, uma reconciliação, um novo brilho de presente aos olhos. Na realidade, tudo é diferente. Ela não voltaria, ele jamais encontraria alguém que pudesse substituí-la e talvez ele esquecesse, com o passar do tempo, coisas simples como andar ou falar, mas jamais esqueceria a sensação de estar ao lado dela.
O problema é que ela sabia demais. Sabia sorrir, brigar, escrever, contar histórias, chorar baixinho e ouvir as melhores músicas. Além disso ela era linda, linda além da conta, uma mistura de elementos doces, ásperos, cítricos e delicadamente aromatizados. Ela sabia bater o pé, impor suas vontades, perder a compostura e ainda assim manter aquele olhar inexplicavelmente sedutor. Maldito olhar, maldito sorriso. Ele tinha caído em todas as armadilhas, sem exceção. Para ela, era apenas mais um - um número, uma vítima, um degrau a ser superado.
Com a cabeça encostada na mesa, ele se lembrou que ainda morre-se por amor, por mais que a postura contemporânea tente absorver certos ditos poéticos. Decidiu, então, morrer um pedaço, necrosá-lo e extirpá-lo do próprio corpo, mesmo sabendo a quantidade de sangue que isto lhe custaria. Só assim poderia trilhar os caminhos de sua própria estrada, ainda que com um enorme buraco cavado no peito. Esta parecia a única saída no meio de tanta amargura: aprender a viver sem aquela carne, suportando apenas as marcas do ferimento.
Um corte sem cicatriz, que vez ou outra inflamava. A cada inflamação, o fogo cortante partia ao meio suas vísceras. Mas ele sabia como sobreviver, apesar de ferido. Ferido e sem ela.
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