Textos sobre Aprender a Viver com Fé
Manifesto analógico
Caminho ao contrário da pressa digital.
Meus pés fazem questão de tropeçar.
Gosto de esbarrar nos nomes,
perder o rosto e achá-lo na lembrança.
Lembrar os números e discar.
Deixar a voz ferver no ouvido sem acelerar o áudio.
Não quero que um robô faça o que minhas
mãos ainda tremem para fazer.
Escrever torto, borrar o caderno, errar sem a
opção de apagar.
Minha mente é ilógica, se perde no meio da
frase porque está ocupada sentindo.
Fora do trabalho, me divorciei do virtual.
Não confio o que amo às nuvens —
nuvens não sabem ficar.
Mudam de forma, trocam de nome,
desaparecem sem se despedir.
Voltei a imprimir memórias,
fazer backup na gaveta,
guardar fotos para que o tempo não as engula.
Escrever cartas com minha letra,
imprimir no texto minha personalidade.
Não tenho pressa de chegar a lugar algum.
Dificilmente chegarei ao dobro dos anos de hoje.
O destino já não me interessa tanto quanto o caminho.
Quero o que importa perto.
Quero ter rabiscos nas margens dos livros,
esperando o reencontro com minha versão mais ingênua.
Deságua
Sou rio, mas não mando em mim.
Nasço tímido entre pedras,
um fio d’água sem dono.
Aprendo cedo a correr,
a buscar o mar sem perguntar.
As pedras me ensinam desvios.
As margens me lembram limites.
Aceito ser água que passa,
que abraça, que perde e que segue.
Se um dia seco, o barro me guarda.
Se transbordo, o mundo me teme.
Mas a vida não me espera—
ela deságua mesmo quando eu já não estou.
Eu queria ter vivido
Eu queria ter vivido
quando o tempo era manso
e as palavras não corriam
numa tela sem trato.
Quando o vento escrevia
nas janelas abertas,
e o silêncio trazia
respostas concretas.
Eu queria ter vivido
onde o olhar era carta,
onde o encontro não era
só um nome sem face.
Quando a praça era o mundo,
o degrau era escola,
e a verdade não vinha
mastigada em retórica.
Eu queria ter vivido
num instante sem pressa,
onde a vida pulsava
no compasso das eras.
Mas vivo no ruído
de um tempo sem tato,
onde o toque é um vulto
e a alma, um contrato.
Quando a vida silencia
Há um dia em que a gente acorda,
e tudo parece igual, mas é diferente.
O café tem o mesmo gosto,
o sol nasce no mesmo canto,
mas algo em nós já não espera.
De tanto esperar e se frustrar,
aprendemos a não esperar mais.
Não é tristeza, nem dor,
é um silêncio que se instala.
Um jeito de caminhar olhando o chão,
não porque se teme o horizonte,
mas porque o horizonte deixou de prometer.
E então, a vida vira rotina.
Os passos seguem por onde devem ir,
as palavras saem porque precisam sair,
o sorriso aparece porque se aprendeu a mostrá-lo.
Mas dentro, tudo é morno.
Não é amargura, é aceitação.
Aceitar que as pessoas não são o que sonhamos,
que o mundo não é justo,
e que o tempo leva mais do que traz.
E é estranho, porque há paz nisso.
Uma paz áspera, que não conforta,
mas alivia.
Como se o coração dissesse:
"Eu entendi. Agora, só sigo."
E seguir é tudo o que se pode fazer.
Até que chegue o fim.
Até que a vida silencie.
A esta tal liberdade hoje escreverei. Escreverei em palavras duras, dura como esta imposição.
Imposição esta que, hipocritamente, é mascarada em um antigo dito, chamado: Liberdade.
Como posso eu, a vida aproveitar, da vida desfrutar, se junto a mim tenho esta tal liberdade?
Liberdade esta que dita minhas escolhas e imprime o meu viver. Viver... Se é que ainda tenho esse viver.
Por que esta liberdade, toma a liberdade, de minha liberdade fazer a dela? Por que finges que me conhece?
Por que finges que sou livre? Por que finges que ainda tenho decisões próprias a tomar?
Coragem de Ser amanhã
Viver é um ato de coragem. Não dessas bravuras que se estampam em manchetes ou que fazem as multidões aplaudir, mas daquela coragem miúda, que se levanta todos os dias, encara o espelho e diz: "Hoje eu vou tentar de novo." Porque, no fundo, a vida não é sobre certezas, é sobre o risco de errar, o risco de doer, o risco de amar.
Quantas vezes nos prendemos às grades invisíveis do “e se”? E se não der certo? E se rirem de mim? E se eu me machucar? Mas a verdade é que a vida não nos dá garantias. Não há contrato assinado, não há promessa de finais felizes. Só há o agora, esse instante breve que escorre pelos dedos enquanto pensamos demais.
Manuel Bandeira queria “passar a vida limpa, útil, fraterna”.
Drummond tropeçava em pedras que só ele via.
E você? Qual é o poema que está escrevendo hoje? Será que está parando nas reticências do medo?
Ou será que, como Clarice, arrisca o abismo só para descobrir que lá embaixo há asas?
Seja como for, vá! Vá com o coração trêmulo, vá com a voz insegura, vá mesmo sem saber se é o caminho certo. Porque não ir é pior. Não ir é morrer um pouquinho de cada vez, é ser metade onde poderia ser inteiro.
Dance no meio da sala, mesmo que os vizinhos escutem. Grite seus sonhos no vento, ainda que ninguém os ouça. Ame tanto que o peito quase não aguente. Porque viver é isso: abraçar o caos, aceitar o improviso, celebrar o inacabado.
E se der errado? Ah, ao menos você viveu. Ao menos você foi mais do que uma sombra caminhando pela vida. Foi humano, foi poesia, foi fogo. Amanhã pode nem existir, mas hoje é seu.
Então vá, sem medo de ser feliz.
Saudades de mim
Quando ria sem fim
A alegria fazia morada
E viver, era uma bênção aproveitada.
Saudade da minha inocência
De Minh 'alma plena
Sem nenhum resquício de maldade ou do
pecado que me envenena.
Saudade da minha criança
Das boas lembranças
Das feridas rápidas curadas
E da contentação com o que tinha em casa.
Saudade do meu coração
Quando era inteiro
Sem cicatrizes ou medos.
Paixão Oceânica
O azul mais belo,
Mistério a desbravar,
Como um grande pirata, no mar,
Minha liberdade, vou encontrar.
Vento na proa,
Azimute definido,
Indo até a popa,
Contra as ondas, destemido.
"O mar levou toda a tristeza,
Todo sentimento ruim,
Isso que me deixa"
Navegar os sete mares
E é o que me deixa feliz,
Yo ho ho hou!
O que faz eu enfrentar,
Até gigantes, sem cair,
Yo ho ho hou!
A liberdade dessa jornada,
O sal das ondas no casco,
O balanço do nosso barco,
De bonbordo a estebordo é a minha casa.
O maior tesouro viver,
Viver e sentir o fogo arder,
Arder e não doer,
Simplesmente apenas viver...
Queridos
Nem todo dia é bom,
mas é possível colorir.
Viver é fazer escolhas,
sementes que vão florir.
Aproveite os detalhes,
viva a vida devagarinho.
A pressa bloqueia sonhos,
atravanca o caminho.
Flores são flores,
dançam livres ao vento.
Faça o mesmo,
não culpe o tempo.
Nem todo dia é bom,
mas todo dia é recomeço.
Às vezes, vem a rasteira,
a vida cobra seu preço.
Poema de autoria: #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados
A beleza da vida
A beleza da vida é viver
É poder desfrutar lindos momentos
É correr livre e solto pelos ventos
É sorrir, é sonhar, apenas ser...
Ser liberto tal qual um passarinho
E voar nas asas da liberdade
Sem destino, sem norte... à vontade
Sem seguir rumo, rota ou caminho
É sorrir de si mesmo, tão contente
É sorrir até não querer parar
É viver cada dia imensamente
É viver cada sonho, é sonhar
É ser gente da gente, como a gente
É ser grato, ser simples, é amar...
O mundo possui muitas coisas desagradáveis, que entristecem, que testam a resistência, problemas que parecem insuperáveis, mas graças a Deus, a vida continua valendo pena,
Ainda há partes incríveis como belas paisagens, o caminho das águas de um rio grandioso entre grandes rochas fascinantes, esculturas moldadas pelo tempo, chuva e pela força dos ventos,
Uma aventura em cada fase, emoções veementes, corações desafiados por felicidades e tristezas, onde tudo é temporário, logo, saber viver é uma bênção ao ver todo o bem que Deus tem causado.
Abençoado
No silêncio da madrugada no campo sentado e olhando para o brilho magnífico das estrelas, venho a me recordar do oásis antes vívido daquela doce viagem.
No ritmo de um vendaval os meus olhos se encheram de lembranças ao me encontrar tempos atrás na primavera em mais uma viagem dos sonhos e cheia de bênçãos.
O cheiro da chuva, o café da manhã antes dos passeios pelas praias, as músicas e o sotaque da região, tudo está entrelaçado com o meu agora.
Viver de abraços e sorrisos, encontrar pessoas maravilhosas pelo caminho, poder conhecer lugares com tamanha beleza, viver com a sensação de liberdade e leveza e sem pressões me trouxe tanta paz, tantos pensamentos bons, a vontade de viver neste clima sem o peso dos ponteiros do relógio cair é tão grande.
Ontem eu era inteiro, hoje encontro-me incompleto, amanhã embalado pelos abraços que já vive e pelos sonhos que tenho, me encontrarei contemplando algum lugar em mais uma primavera.
Razões Poéticas para Viver
Em meio a tanta correria, a vida te presenteia com o dom de ver beleza em detalhes simples.
Em meio a tanta correria, você encontra razões para querer viver.
Sentir a vida é arte, os momentos são arte, os risos são arte.
Esqueça as circunstâncias — se você viver das circunstâncias, nunca será feliz.
Se for detalhista com as coisas erradas, irá querer morrer.
Ver maldade e tristeza é fácil.
Se quiser uma razão poética e extremamente linda para querer viver, apenas sinta a vibração dos detalhes.
Os detalhes te farão feliz.
Os momentos perfeitos são raros, não são isentos de imprevistos, podem não acontecer exatamente como foram planejados e é justamente por isso que são assim tão significantes por serem vividos intensamente, ressignificando a adversidade, usufruindo muito mais do que reclamando, transformando o empecilho em uma oportunidade.
O que é bom já dura pouco, não combina com desperdício, tudo é brevidade, questão de ponto de vista, uma noite chuvosa é capaz de deixar os corações ensolarados com a felicidade de compartilhar histórias, sorrisos, risos engraçados, de cantar músicas antigas, mesmo errando as letras, aproveitando um fondue improvisado, construindo novas memórias, perfeição inegável.
Prova irrefutável de que graças a Deus a vida não precisa ser perfeita para ser maravilhosa, que a felicidade pode ser vivida apesar de uma situação adversa, que é dessa forma que a perfeição pode ser percebida, vivenciada, tendo a compreensão de que o tempo não volta, que viver é uma viagem passageira, uma aventura que não se compara a nenhuma outra.
Se a alegria de viver
Fosse dinheiro
Eu seria milionária 🌷
Todos os dias quero mais
Quero sentir a imensidão do mundo
Quero sentir a felicidade com um gostinho de quero mais todo dia
Quero sentir aquele vento bom e poder parar neste momento, e curtir e desejar que nunca vá embora
Vim no mundo para ser felicidade e ter a felicidade
Para sentir o sorriso e ser o sorriso de alguém
Sentir, viver, estar e construir, não só a leveza da alma. Mas a leveza do mundo.
Enfim, querer é poder
Quero dias inteiros, sentir o amor e dar amor
Retribuir ao universo,
Só a alegria que contenta meu coração
O Caminho
Uma pessoa que ama viajar e conhecer o mundo.
Em uma das minhas viagens, encontrei um sábio homem.
Ele olhou bem dentro dos meus olhos, sorriu e me disse:
"O importante não é para onde você vai, mas sim quem estará com você e percorrerá o caminho ao seu lado."
Na época, eu não entendi muito bem o que o sábio queria me dizer.
Depois de vários anos, finalmente compreendi suas palavras.
Afinal, o caminho se faz com o coração. De que adianta encontrar o caminho sozinho?
O verdadeiro valor está em apreciar a jornada ao lado de quem realmente gosta de você e encontrar a pessoa certa para caminhar junto.
Coração de Terra Santa
No campo manso e calado,
repousa um coração,
cercado por velha cerca,
feita de negação.
Dentro, um lago dorme em paz,
flores nascem sem rumor,
árvores falam com o vento
segredos do interior.
Fora, olhares se acumulam,
pedem passo, mas não vão,
pois ali diz o aviso:
“Proibido, irmão, entrar não”.
É terra que ninguém pisa,
nem por amor, nem por dor.
O peito guarda o que é só seu,
semente, sonho e ardor.
Quem vê de fora não sabe,
o que pulsa sem mostrar,
coração é chão sagrado —
só o dono pode pisar.
Um brinde à vida...
O valor do momento, a experiência
do viver nós devemos celebrar,
cada dia poder comemorar,
simplesmente o viver, nossa existência.
E ser grato a Deus Pai com reverência
por seu ato de amor e gratidão,
todo dia ao dormir pedir perdão
como se fosse nossa despedida,
uma taça de vinho, um brinde à vida
que ganhamos do Pai da criação.
Na raça
Em silêncio e sozinho encontrei caminhos que jamais havia percebido antes,
A dias que só agente sabe o que passamos para sobrevivê-los,
Os falsos amores e as palavras vazias vão e vêm, mas em nós elas ficam por mais tempo e nos causam tormentas dolorosas,
Me ensinaram a viver sem máscaras, porém tive que descobrir na raça que o mais sábio a fazer é dançar com máscaras também,
Ser diferente, se apresentar verdadeiramente como somos nesse mundo não é o ideal racional.
Saber de si,,,
A tua ausência deixou uma passagem dolorosa, porém hoje me trás paz,
O tempo no amor por vezes é imediato, se não souber bombear o coração na temperatura apropriada, então deixará de vê-lo respirar por um todo,
Os dias de silêncio falam muitas coisas ao pé do ouvido e se temos que lutar por um posicionamento no coração de outra pessoa será melhor correr em círculos do que esperar ser aceito,
Em meio a uma grande perda encontrei o grande achado, e foi no instante da última música que eu fui seduzido a dançar, a me mover sendo conduzido até a janela aonde os ventos entraram e se espalharam pela casa trazendo novos ares, apresentando vários lugares e rostos diferentes,
Contagiado pelo que me fazia bem decidi me libertar das sombras do passado, agora o grito da alma chama pelo conhecer, pelo vibrar, chama pelo viver.
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