Textos para os meus Amigos Loucos

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MEU AMIGO VIRTUAL

Meu amigo virtual é diferente;

Ele não olha nos meus olhos,
ele vê meu coração...
Meu amigo virtual é diferente;
Ele não percebe as minhas lágrimas;
percebe o momento de me confortar.


Meu amigo virtual é diferente;
Ele sorri, e me faz sorrir.


Meu amigo virtual;
você não sabe,mas procuro-te sempre...
Você não sabe; mas fico feliz quando vens!
Olho para você, na expectativa de um sorriso...:-))

Espero-te assim como o sol, espera pelo amanhecer...
Espero-te assim como a Lua, espera pela noite - Certa que virá!
Não me importa se vens através de telas;
o que importa, é que venhas..

Não sei porque te escolhi como amigo...
Suas letrinhas são iguais a de todos os outros,
apenas suas palavras são firmes...
Você consegue me fazer acreditar.
Talvez você não saiba, mas quando me falas...
quando brinca comigo;
Quando me escutas;
Quando me amas, exerce a nobre tarefa um amigo REAL.
Assim...cativa-me...

Escuto seu sorriso (hehehehe) através do sons do teclado.
Ouço teu coração através do meu coração,
Sinto tua alegria através da minha alegria...
Nunca deixe de vir...
Só conhecemos a importância dos verdadeiros amigos,
quando começamos a perceber sua ausência,
quando chamamos por todos,e somente ele vem.

- Bella. - Seus dedos acompanharam de leve o formato de meus lábios. - Eu vou ficar com você... Isso não basta?
Eu sorri sob a ponta de seus dedos.
- Basta por enquanto.
- Olhe - eu disse. - Eu o amo mais do que qualquer coisa no mundo. Isso não basta?
- Sim, basta - respondeu ele, sorrindo - Basta para sempre.

Primeiro de Todos os Meus Sonhos

o primeiro de todos os meus sonhos era sobre
um amante e o seu único amor,
caminhando devagar(pensamento no pensamento)
por alguma verde misteriosa terra

até o meu segundo sonho começar—
o céu é agreste de folhas;que dançam
e dançando arrebatam(e arrebatando rodopiam
sobre um rapaz e uma rapariga que se assustam)

mas essa mera fúria cedo se tornou
silêncio:em mais vasto sempre quem
dois pequeninos seres dormem(bonecas lado a lado)
imóveis sob a mágica

para sempre caindo neve.
E então este sonhador chorou:e então
ela rapidamente sonhou um sonho de primavera
—onde tu e eu estamos a florescer

Sou revoltada, feminista, revolucionaria, voluntária, expressiva, digna de aplausos nos meus momentos mais involuntários...
Fico calada e não me importo com o que falam de mim, na verdade, só estou observando e te esperando concluir. Falo a verdade sorrindo, mas só quando você termina de falar, ai sim me manifesto. Só abro a minha boca para falar com causas ganhas e coisas completas, concretas. E o incerto? Isso eu largo para vocês.
Sou de analisar os fatos e se te deixo falar o que quer, é porque pretendo usá-los contra você, não tenha medo quando me vê calada e sorrindo, mas, tenha medo quando estiver apenas te ouvindo!

Aqui pra nós,
Detesto o que limita minha beleza,
minha educação e meus bons costumes,
gosto do meu sorriso, da minha integridade,
do que sou e do que posso ser,
não sou boazinha, apenas vivo de reciprocidades,
não me prendo a um espelho que só tem reflexos,
gosto do que é real....
gosto de mim...

Que o limite dos meus sonhos seja a fé.
Que o desânimo seja vencido pela força de vontade.
Que o bem que mora em mim seja mais forte do que a maldade dos que me cercam.
Que o meu foco seja a felicidade.
Que não me faltem motivos para agradecer.
E que eu tenha paciência para esperar as grandes coisas que Deus tem preparado para mim.

Homenagem às mães!
Ela lê meus pensamentos... No silêncio do seu abraço,
ela me acalma e me ouve...
Sem criticar, sorri, quando só sei chorar, e quando tudo está ruim!
Ela diz acalma-te, tenha fé...
A mamãe está aqui para sempre te ajudar!
Na sua infinita sabedoria, no seu intenso amor!
Mãe é mãe e nada irá substituir esse amor sem nada em troca pedir!
Rogo a Deus que eu me vá primeiro, pois mãe é fortaleza!
E, sem ela, minha vida seria somente tristeza!

O que fazer se os meus olhos não encontrarão os seus
Se meu coração não sentira o seu,
Se seus abraços não são para meu afago,
E se seus beijos não tocam mais meus líbios,
Se seus pés não caminham em minha direção,
Se nossos mundos se tornaram tão opostos que nem por um furacão se encontrarão.
O que fazer se te amar significa amar em vão
E te querer significa não te ter e ferir meu coração.
O que fazer se te ver em meus sonhos é o máximo que posso chegar,mesmo que meu coração não queira acreditar.
O que fazer se esse amor não tem inicio nem fim.
E a resposta para o que fazer? Não existe porque me esquecendo de vc eu, eu me esqueço de mim

Na casa defronte de mim e dos meus sonhos,
Que felicidade há sempre!

Moram ali pessoas que desconheço, que já vi mas não vi.
São felizes, porque não são eu.

As crianças, que brincam às sacadas altas,
Vivem entre vasos de flores,
Sem dúvida, eternamente.

As vozes, que sobem do interior do doméstico,
Cantam sempre, sem dúvida.
Sim, devem cantar.

Quando há festa cá fora, há festa lá dentro.
Assim tem que ser onde tudo se ajusta —
O homem à Natureza, porque a cidade é Natureza.

Que grande felicidade não ser eu!

Mas os outros não sentirão assim também?
Quais outros? Não há outros.
O que os outros sentem é uma casa com a janela fechada,
Ou, quando se abre,
É para as crianças brincarem na varanda de grades,
Entre os vasos de flores que nunca vi quais eram.

Os outros nunca sentem.
Quem sente somos nós,
Sim, todos nós,
Até eu, que neste momento já não estou sentindo nada.

Nada? Não sei...
Um nada que dói...

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944 (imp. 1993).

* A tua onipresença nos meus pensamentos parece ter feito o resto do mundo evanecer frente aos meus olhos. Eu consigo facilmente enxergar teu vulto sob a luz dos postes, bem como o teu reflexo ao lado do meu, nas vitrines das lojas. A TV tenta, mas não consegue abafar o som da tua voz, cujo calor provocado pela proximidade da tua boca me fez esquecer do frio que faz lá fora. No lugar de onde venho, sempre faz frio lá fora, e eu levo em alguma parte de mim a lembrança desse lugar.

* A vontade de sanar esse frio me trouxe até você. E, agora, com teus passos ecoando junto aos meus, acho que não consigo mais andar sozinho. E, mesmo que eu consiga, não quero fazê-lo. Hoje eu sei como é a sensação de acordar e ver que aquele sonho antigo nada mais é do que a atual realidade.

* Enfim, é mais ou menos por aí.

ANIVERSÁRIO

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

Fernando Pessoa
Poesias de Álvaro de Campos. 1944

Nota: Trecho do poema Aniversário, escrito por Fernando Pessoa usando o pseudônimo de Álvaro de Campos.

...Mais

Eu tenho saudades do que eu não vivi. Minha alma é velha. Meus gostos são antigos. Meus valores são os mesmos dos meus avós. Tenho saudade das rodas de música, dos saraus que não participei. Do surgimento da bossa-nova, do auge do sucesso do Chico, do Caetano, Elis e tantos outros que nos deixaram um tesouro inexistente nos dias de hoje.
Sou nostálgica em relação a sentimentos. Quando eles eram desprovidos de outros adjetivos que hoje sempre o acompanham. Amar vem junto de beleza e dinheiro. Ser amigo só se for acompanhado de várias vantagens. Fazer um favor? Só se tiver algum benefício em troca. Ser gentil, bondoso, cavalheiro? Pode esperar que deve ter algo horrível por trás disso.
Sinto vontade de voltar no tempo quando me lembro daquelas praças onde os jovens faziam “foot” nas tardes de domingo. Os aspirantes a “chefes de famílias” caminhavam de um lado para outro enquanto as moças conversavam com as amigas...a conversa pouco importava, mas os olhares diziam tudo. Buscavam aquele certo olhar, que podiam remeter a um amor, a uma família e uma vida inteira juntos.
Saudosa época em que o respeito era respeitado. O respeito pela sabedoria dos mais velhos, pelos amigos, pela esposa e pelo marido. Respeito principalmente pelas pessoas que você não conhecia.
Saudade da é poça
Em que a repressão era grande, mas a criatividade maior ainda. No tempo em que as injustiças sociais e políticas eram combatidas com letras incrivelmente inteligentes, com livros que nos faziam romancear, com atitudes que viraram história.
Quero o idealismo antigo, não utópico, não hipócrita que enfretava as conseqüências porque a causa era nobre. Os heróis do passado eram gente comum que andava pelas ruas.
Eu nascia quando queria ter a idade de hoje. Eram épocas duras, difíceis, porém era tudo mais real, mais verdadeiro mais original. A juventude de hoje nada aprendeu com os jovens do passado, parece que tudo se perdeu...
Pensava-se antes de falar, de dançar, de escrever. As ações tinham uma explicação. Os sentimentos eram colocados para fora de uma forma racional porém não menos emocional.
Os amores eram mais ardentes, as histórias mais empolgantes, as revoltas mais surpreendentes, as pessoas mais humanas.
Saudade, muita saudade daquela época...

Posso te contar meus segredos?

Meus segredos, nem sempre secretos,
São profundos, guardados no fundo da alma...
Como pérolas, como o brilho das estrelas.

Meu coração é um oceano de mistérios...
Tempestuoso, aflito, desejoso em vê-lo,
Tranqüilo, sereno, quando comigo ele está.

Meu coração nem sempre é rítmico...
Quase explode quando olho em seus olhos,
Quase não bate... quando ele parte.

Meu coração não sabe mentir...
Grita a todos os ventos o quanto o amo,
Silencia... aguardando um aviso... uma resposta.

Meu coração é todo dolorido...
Sangra na ausência do amado,
Estanca... quanto ele retorna, pronto a me amar.

Meu coração nunca envelhece...
Atravessa os tempos, os desvios, os receios,
Renova a cada instante, todos meus desejos.

Meu maior segredo, caro amigo...
É não ter nenhum segredo,
E meu silêncio, consegue a tudo explicar...

Ai, que saudades que eu tenho
Dos meus doze anos
Que saudade ingrata
Dar banda por aí
Fazendo grandes planos
E chutando lata
Trocando figurinha
Matando passarinho
Colecionando minhoca
Jogando muito botão
Rodopiando pião
Fazendo troca-troca
Ai, que saudades que eu tenho
Duma travessura
Um futebol de rua
Sair pulando muro
Olhando fechadura
E vendo mulher nua
Comendo fruta no pé
Chupando picolé
Pé-de-moleque, paçoca
E disputando troféu
Guerra de pipa no céu
Concurso de pipoca

DEUSA

Deus a fez bela
Morena, linda,
É a mulher da minha vida
A deusa dos meus sonhos.

Ela me fere, me instiga
Ela me alucina, coitado de mim
Eu não seria feliz assim
Sem ela deliciosamente me amando.

Desejo namora – la toda a vida
Quero beija – la, acaricia – la
Como uma rosa ela se parece.

Num amor sempre diverso
Com um desejo maciço e permanente
Eu queria tê – la em meus braços sempre.

Durante toda a minha vida tentei encontrar meus erros nas ações que cometi. Sempre procurei chegar o mais próximo possível da perfeição, mas nunca com sucesso, até que percebi que o maior culpado por tudo era eu mesmo.
Sempre quis fazer o bem para os outros e acabei deixando de lado minha vida, descobri que não tinha o amor-próprio que é o único amor verdadeiro.
Quando parei de colocar os outros em primeiro lugar e comecei a dar valor aos meus sentimentos passei a entender o porquê de tudo dar errado. Eu sofria inconscientemente por não ser aquilo que eu realmente sou, descobri que toda minha angustia não passava de um sentimento que ia contra minha autenticidade.
Hoje vejo que todo aquele sofrimento pode ser transformado em arrependimento por não ter ido a lugares que gostaria, por não ter achado um amor de verdade, por todos os silêncios que gostaria de ter compartilhado e por todas as aventuras sonhadas.
Quando eu finalmente achar o amor-próprio vou parar de querer que minha vida fosse diferente e enxergar que tudo contribui para o meu amadurecimento.
Quero seguir meu próprio ritmo, sendo sempre eu mesmo sem a preocupação do que os outros pensam de mim, pois se isso não for o suficiente para eles, eles não são o suficiente para mim. Quero tornar possível todos os meus sonhos e minhas vontades, vivendo o hoje sem me preocupar com o amanhã.
Vou encher minha vida de sorrisos sem me esconder atrás dele, não quero viver momentos que me faltarão ar, mas sim momentos que tirarão minha respiração.
Quero enfrentar todos os desafios que a vida colocar em meu caminho e que a cada novo desafio eu me descubra cada vez mais sem o medo de ser infeliz em minhas escolhas.
Viverei intensamente todas as minhas melhores amizades e vou procurar fazer feliz cada uma delas.
Vou buscar alguém que eu possa demonstrar todo meu amor que em mim guardo durante todos esses anos e que a cada dia eu vou conquistá-la de um modo diferente como se fosse à primeira vez e que esse alguém seja muito mais que uma amante. Alguém que seja uma amiga nos mementos difíceis, uma companheira em minhas aventuras e até mesmo uma mãe quando necessário. Alguém que me faça feliz e me permita fazê-la feliz e que comigo realize os maiores sonhos.
Quero ter em mim todos os sonhos do mundo.

Abro meus olhos, a cada manhã que levanto
Para encontrar a verdade que eu sei que está lá.
Tenho sorte de respirar, tenho sorte de sentir,
Sou feliz por acordar, sou feliz por estar aqui.
Com todo esse mundo, e toda sua dor,
Todas as suas mentiras, e todos as suas mazelas...
Ainda sinto uma sensação de liberdade -
Tão feliz por estar aqui...

Dona, poesia, feminista

Hoje sou dona
Dona de mim
Das minhas vontades
E dos meus direitos

Sou feminista
Acredito na luta
E nas minhas irmãs eu me inspirei
Acredito na paz
Pra elas, eu sei
O machismo não tem vez
O feminismo:atenção!
É igualdade que necessita a nação

Sou poesia
Ato e verso
Sou intensa
Sou reverso

Sou dona de mim
Moro na poesia
Feminista,é meu nome
Defensoras daquelas que morrem todo dia, por qualquer homem
E ninguém sabe o nome

Indiferença

Hoje, voltas-me o rosto, se ao teu lado
passo. E eu, baixo os meus olhos se te avisto.
E assim fazemos, como se com isto,
pudéssemos varrer nosso passado.

Passo esquecido de te olhar, coitado!
Vais, coitada, esquecida de que existo.
Como se nunca me tivesses visto,
como se eu sempre não te houvesse amado

Mas, se às vezes, sem querer nos entrevemos,
se quando passo, teu olhar me alcança
se meus olhos te alcançam quando vais.

Ah! Só Deus sabe! Só nós dois sabemos.
Volta-nos sempre a pálida lembrança.
Daqueles tempos que não voltam mais!

PEÇO SILÊNCIO

Agora me deixem tranquilo.
Agora se acostumem sem mim.

Eu vou cerrar os meus olhos.

Somente quero cinco coisas,
cinco raízes preferidas.

Uma é o amor sem fim.

A segunda é ver o outono.
Não posso ser sem que as folhas
voem e voltem à terra.

A terceira é o grave inverno,
a chuva que amei, a carícia
do fogo no frio silvestre.

Em quarto lugar o verão
redondo como uma melancia.

A quinta coisa são os teus olhos,
Matilde minha, bem-amada,
não quero dormir sem os teus olhos,
não quero ser sem que me olhes:
eu mudo a primavera
para que me sigas olhando.
Amigos, isso é quanto quero.
É quase nada e quase tudo.

Agora se querem, podem ir.

Vivi tanto que um dia
terão de por força me esquecer,
apagando-me do quadro-negro:
meu coração foi interminável.

Porém porque peço silêncio
não creiam que vou morrer:
passa comigo o contrário:
sucede que vou viver.
Sucede que sou e que sigo.

Não será, pois lá bem dentro
de mim crescerão cereais,
primeiro os grãos que rompem
a terra para ver a luz,
porém a mãe terra é escura:
e dentro de mim sou escuro:
sou como um poço em cujas águas
a noite deixa suas estrelas
e segue sozinha pelo campo.

Sucede que tanto vivi
que quero viver outro tanto.

Nunca me senti tão sonoro,
nunca tive tantos beijos.

Agora, como sempre, é cedo.
Voa a luz com suas abelhas.

Me deixem só com o dia.
Peço licença para nascer.

Pablo Neruda
Presente de um poeta

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