Textos Dissertativos de Amor

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CÂNTICO

Não, tu não és um sonho, és a existência
Tens carne, tens fadiga e tens pudor
No calmo peito teu. Tu és a estrela
Sem nome, és a morada, és a cantiga
Do amor, és luz, és lírio, namorada!
Tu és todo o esplendor, o último claustro
Da elegia sem fim, anjo! mendiga
Do triste verso meu. Ah, fosses nunca
Minha, fosses a idéia, o sentimento
Em mim, fosses a aurora, o céu da aurora
Ausente, amiga, eu não te perderia!
Amada! onde te deixas, onde vagas
Entre as vagas flores? e por que dormes
Entre os vagos rumores do mar? Tu
Primeira, última, trágica, esquecida
De mim! És linda, és alta! és sorridente
És como o verde do trigal maduro
Teus olhos têm a cor do firmamento
Céu castanho da tarde - são teus olhos!
Teu passo arrasta a doce poesia
Do amor! prende o poema em forma e cor
No espaço; para o astro do poente
És o levante, és o Sol! eu sou o gira
O gira, o girassol. És a soberba
Também, a jovem rosa purpurina
És rápida também, como a andorinha!
Doçura! lisa e murmurante... a água
Que corre no chão morno da montanha
És tu; tens muitas emoções; o pássaro
Do trópico inventou teu meigo nome
Duas vezes, de súbito encantado!
Dona do meu amor! sede constante
Do meu corpo de homem! melodia
Da minha poesia extraordinária!
Por que me arrastas? Por que me fascinas?
Por que me ensinas a morrer? teu sonho
Me leva o verso à sombra e à claridade.
Sou teu irmão, és minha irmã; padeço
De ti, sou teu cantor humilde e terno
Teu silêncio, teu trêmulo sossego
Triste, onde se arrastam nostalgias
Melancólicas, ah, tão melancólicas...
Amiga, entra de súbito, pergunta
Por mim, se eu continuo a amar-te; ri
Esse riso que é tosse de ternura
Carrega-me em teu seio, louca! sinto
A infância em teu amor! cresçamos juntos
Como se fora agora, e sempre; demos
Nomes graves às coisas impossíveis
Recriemos a mágica do sonho
Lânguida! ah, que o destino nada pode
Contra esse teu langor; és o penúltimo
Lirismo! encosta a tua face fresca
Sobre o meu peito nu, ouves? é cedo
Quanto mais tarde for, mais cedo! a calma
É o último suspiro da poesia
O mar é nosso, a rosa tem seu nome
E recende mais pura ao seu chamado.
Julieta! Carlota! Beatriz!
Oh, deixa-me brincar, que te amo tanto
Que se não brinco, choro, e desse pranto
Desse pranto sem dor, que é o único amigo
Das horas más em que não estás comigo.

Inserida por MarcusBraz

Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.
Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória. Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela. Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa. Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.
Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de seccionar aqueles dois mundos que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas.
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde...

Vinicius de Moraes

Nota: Trecho de Separação, Para Viver um Grande Amor

Inserida por relendo

Eterno! Eterno!
O Padre Eterno,
a vida eterna,
o fogo eterno.

(Le silence éternel de ces espaces infinis m'effraie.)

— O que é eterno, Yayá Lindinha?
— Ingrato! é o amor que te tenho.

Eternalidade eternite eternaltivamente
eternuávamos
eternissíssimo

A cada instante se criam novas categorias do eterno.

Eterna é a flor que se fana
se soube florir
é o menino recém-nascido
antes que lhe dêem nome e lhe comuniquem o sentimento do efêmero
é o gesto de enlaçar e beijar
na visita do amor às almas
eterno é tudo aquilo que vive uma fração de segundo
mas com tamanha intensidade que se petrifica e nenhuma
[força o resgata
é minha mãe em mim que a estou pensando
de tanto que a perdi de não pensá-la
é o que se pensa em nós se estamos loucos
é tudo que passou, porque passou
é tudo que não passa, pois não houve
eternas as palavras, eternos os pensamentos; e
[passageiras as obras.
Eterno, mas até quando? é esse marulho em nós de um
[mar profundo.
Naufragamos sem praia; e na solidão dos botos
[afundamos.
É tentação a vertigem; e também a pirueta dos ébrios.
Eternos! Eternos, miseravelmente.
O relógio no pulso é nosso confidente.

Mas eu não quero ser senão eterno.

Inserida por annefreitas

(...) e aí estás tu privado de Deus. E recusado. Vejo-te sentado no portal, tendo atrás de ti a porta da tua casa fechada, totalmente separado do mundo, que não passa do somatório de objectos vazios. Porque tu não comunicas com os objectos, mas com os laços que os ligam.
Como é que havias de subir até aí, quando te desprendes disso com tanta facilidade?

Inserida por gtrevisol

DIANTE DAS FOTOS DE EVANDRO TEIXEIRA

A pessoa, o lugar, o objeto
estão expostos e escondidos
ao mesmo tempo, sob a luz,
e dois olhos não são bastantes
para captar o que se oculta
no rápido florir de um gesto.

É preciso que a lente mágica
enriqueça a visão humana
e do real de cada coisa
um mais seco real extraia
para que penetremos fundo
no puro enigma das imagens.

Fotografia-é o codinome
da mais aguda percepção
que a nós mesmos nos vai mostrando,
e da evanescência de tudo
edifica uma permanência,
cristal do tempo no papel.

Das lutas de rua no Rio
em 68, que nos resta,
mais positivo, mais queimante
do que as fotos acusadoras,
tão vivas hoje como então,
a lembrar como exorcizar?

Marcas de enchente e de despejo,
o cadáver insepultável,
o colchão atirado ao vento,
a lodosa, podre favela,
o mendigo de Nova York,
a moça em flor no Jóquei Clube,

Garrincha e Nureyev, dança
de dois destinos, mães-de-santo
na praia-templo de Ipanema,
a dama estranha de Ouro Preto,
a dor da América Latina,
mitos não são, pois que são fotos.

Fotografia: arma de amor,
de justiça e conhecimento,
pelas sete partes do mundo,
viajas, surpreendes, testemunhas
a tormentosa vida do homem
e a esperança de brotar das cinzas.

Inserida por cacaufernandes

Glória

Vive dentro de mim um mundo raro
Tão vário, tão vibrante, tão profundo
Que o meu amor indómito e avaro
O oculto raivoso ao outro mundo

E nele vivo audaz, ardentemente,
Sentindo consumir-se a sua chama
Que oscila e desce e sobe inquietamente;
Ouvindo a minha voz que por mim chama

Em situações grotescas que me ferem,
Ou conquistando o que meus olhos querem:
Príncipe ou Rei sonhando com domínios.

Sinto bem que são vãs pra me prenderem
As mãos da Vida, muito embora imperem
Sobre a noção real dos meus declínios.

(in "Dispersos e Inéditos")

Já li vários textos, citações para fazer uma a ti, lógico que não deve ser igual, pois você se difere das outras, os textos aparentemente podem ser universais, mas a vida e os sentimentos as vezes foge a estas regras.
Quando sentimos algo diferente por alguém, como você mencionou no filme “meu malvado favorito”, o mundo fica cor-de-rosa, tudo passa a ganhar aquele brilho mais lindo, você detentora desse sentimento passa a ser contagiante, radiante, alegre. Na vida temos que tomar decisões, já parou para pensar, que se tivéssemos nascido 1 ano antes, 10 anos antes, cidade a qual não foi a sua, 1 ano depois, ou seja, qualquer que seja a diferença, as vicissitudes que a vida pode nos causar, seriamos totalmente diferente, pensaríamos não igual pensamos, teríamos outros amigos, outros amores, agradeço por fazer parte da sua vida, dos seus vínculos.
Imagina se eu não estivesse naquela festa, ou sei la, tudo aconteceu do jeito que aconteceu por uma simples razão, era para acontecer. Se pararmos para pensar, tudo conspirou para uma coisa que nunca iria nem se quer chegar perto de acontecer, somos completamente diferentes porém com um único sentimento, gostamos de outras coisas, temos outros hábitos, fomos criados de forma totalmente diferentes, mas com um sentimento em comum, que é o que sentimos um para com o outro, somos amigos/namorados.

Essa pessoa por trás destes textos,já passou por diversas coisas, e ainda passará, afinal enquanto estamos vivos estamos passíveis a mudanças.

E são essas mudanças que me motivaram a escrever hoje.
Há um tempo tinha tudo planejado, tudo esquematizado
Contudo, tudo mudou
Achei que pararia por ai, mas estava enganada, situações mudaram novamente

E com isso, pessoas também mudaram a meu ver, e inclusive eu mudei mais ainda
Planos mudaram, os sonhos talvez não tanto, mas no momento não são objetivos extremos.

Dizem que não devemos deixar o tempo passar, para realizarmos nossos sonhos, Mas ás vezes, nossos sonhos precisam de tempo para amadurecer.

Eu, você, todos nós precisamos amadurecer, senão no futuro seremos pessoas incompletas e infelizes, num mundo que criou e achou o certo, pela pura infantilidade de não querer admitir um erro.

Sinta-se
Nesta manhã, dentro dos textos que li, notei uma mensagem subliminar. Já que esses dias, venho ignorado os sonhos, tão fortemente, que nem lembro-me direito do que sonhara. Uma frase de Jung, me fez pensar. E sentir. Ler. Pensar. Sentir.
"Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta."
Falei comigo, tentei ouvir-me. Sentir-me. O que eu quero? Do que preciso?
Eu dizia e logo ouvia:
- Precisa estar só, para entender.
Enganei-me, achando que havia entendido, o que ouvira anteriormente.
Desejei não falar com mais ninguém - pois tivera entendido que deveria estar só para entender - exclui umas redes sociais do meu celular. No facebook, deixei de seguir umas vinte pessoas, que fui escolhendo, de maneira como quem rotula.

- Esse só fala de política, essa só manda indiretas.

- Esse é brincalhão e não leva nada a sério.

Pois procurara alguém que pudesse ensinar-me algo, que acrescentasse.
Em seguida, dei-me conta de que, mais uma vez, começara errado. Não é assim. Não são as pessoas, nem as postagem que incomodam. Sou eu. O problema está bem aqui. Dentro de mim.

Uma tristeza aproximou-se de mim.
Viera se formando, como as ondas no mar. Lentamente, até chegar ao encontro e quebrar.
Minha cabeça doía, como se tivera levado uma pancada. E tinha mesmo. Do momento, da vida, de mim. Logo um nó, também, brotara em minha garganta. Lá fora, garoando sutilmente. Aqui dentro, eu, carregada de uma forte tempestade. Do mesmo jeito que o céu, precisara eu, fazer o mesmo.

Permiti que saísse. Então, chorei.
As lágrimas, vagarosamente percorreram meu rosto.
Imediatamente, peguei-me em balanço. Balançara lentamente, de um lado para o outro, pra lá e pra cá. Aconchegada no colo do vento.

Sentia-me mais leve, porém, continuara sem entender o que eu dizia, do que precisava. Mas senti. Chorei. Deixei ir.

- É isso! Sinta e deixe ir.

- Desapegue.

É você e vai ser sempre você. Eu já disse isso em outro desses textos meus e não consigo deixar de pensar em como essa frase martela na minha cabeça. Já falei sobre independência e sobre como eu não preciso de você pra nada. Já falei sobre deixar você ir embora e sofrer uma, duas, trinta vezes e mais um pouco toda vez que abrisse a porta e desse de cara com esse seu sorriso de quem ainda tem esperanças de que eu largue esse modo de ser e entenda tudo isso. É você e vai ser sempre você. Mesmo que seja teimosia minha e eu te reinvente a cada dois minutos dizendo pra mim mesmo que você não é nada que eu sempre quis e conte pros outros uma versão diferente de nós dois.
Eu te defendo sempre que meus amigos me dizem que é loucura. Que você me faz mal. Que você me descompleta. Como é que eu vou deixar que falem mal de você na minha frente mesmo que eu esteja te odiando com todas as forças que eu nunca sonhei em ter? Só eu posso reclamar da nossa descontinuação. Só eu posso reclamar dessas invenções de vocabulário que a gente sempre faz tentando expressar isso tudo com palavras que não existem.E por onde você anda? Ouvi dizer que se sentiu perdida, mas também achou melhor não me ter mais por perto. Ouvi dizer que conheceu uma bebida de sabor doce e gostou (apesar de sempre ter odiado sabores doces e amores mais doces ainda). Ouvi dizer que é perda de tempo ficar esse tempo todo pensando sobre como a gente consegue gostar um do outro e cismar em se perder por aí mesmo não tendo problema algum.
Mas a gente se esbarra, eu sei. Um dia a gente se encontra de novo. Seja aqui ou em marte, no céu ou no inferno. Depende da tua religião ou da tua forma de me querer de volta. Um dia eu te provoco mais um pouco e te estrago só mais um pouquinho de um jeito que só eu sei fazer. Um dia a gente se põe lado a lado pra reclamar da vida e acender um cigarro barato pelas ruas dessa cidade. Um dia você esquece o guarda-chuva de novo e eu te dou cobertura, abrigo e um pouco de mim de novo. Um dia desses, quem sabe, a gente não precise se despedir e possa ficar pra sempre nesses nossos joguinhos que só interessam a mim. Vão nos chamar de loucos e desvairados. Mas nós somos jovens, meu bem. É você e vai ser sempre você. E talvez isso não seja tão ruim assim.

A poesia mais linda

Textos incríveis ja li.
Me emocionei, chorei, sorri.
Frases tâo lindas eu vi.
Pensei, muitas nem entendi.
Palavras rebuscadas, palavras simples.
Emoção em cada letra.
Poesias longas, curtas.
Carregadas ou leves..
Mais tem UMA que nao canso de ler, e me apaixono a cada dia.

A poesia mais linda.
É quando me escreve:

"Oi amor meu."

25/01/2014 - 19:51h

Em meio a madrugada não consigo dormir, fico viajando por palavras, frases e textos sempre com o propósito de encontrar o sono alheio.
Percebo então que nos mesmo, sequer encontro a palavra sono, pois não há inspiração dos poetas em possui-los
Perdemos 1/3 de nossas vidas dormindo? Cientistas comprovam!
Mas na verdade contradito
O sono nos fornece tudo que há de melhor que o nosso corpo e mente precisa:
O sonho, porque viver é sonhar também.
É dormindo que nossas células conseguem combater os malefícios do nosso organismo, nos ajudando a ter uma boa saúde.
Agora complicou! Viajar acordada ou dormindo? Não sei qual o melhor dos dois, mas assumo que fico divida!
Um ótimo sono para todos!

Todos me perguntam se eu adoro frases, textos, palavras, poemas e música
Gosto de tudo que que vira arte!
Para querer ser artista tem que ter o domínio da arte?
Concordo, mas na vida é preciso fazer escolhas que te levam à uma direção
A atitude que me encanta é aquela que sempre encantará à todos
É a doação da sabedoria!
Digo que essa é a melhor das atitudes para influenciar um artista

Eu não costumo postar textos em datas comemorativas. Não porque eu não tenha tempo, é que eu não gosto, dificilmente me inspiro em dias comemorativos. Mas é que falar de natal sempre me faz desejar coisas pra mim ou pra outras pessoas, e desejar feliz natal no dia 26 de dezembro é um pouco estranho.
No dia 26 as pessoas nem lembram mais o que é o natal e só pensam na ceia da virada de ano, no vestido branco, nas sete ondas, nas lentinhas e nas promessas idiotas que não irão cumprir no ano seguinte.
Mas, deixando toda a minha revolta de lado, eu vim aqui desejar, pra quem ler ou não, coisas lindas. Eu gostaria de ouvir uma boa música agora, mas a chuva está tão forte que isso é quase impossível - e eu gosto disso. O som da chuva me acalma, o cheiro é inebriante, e depois de dias tão quentes nada melhor que uma chuva gostosa pra deixar o natal fresquinho.
Eu vim aqui mesmo desejar coisas que todo mundo quer mas dificilmente sabe como pedir e muitos deixam esses pequenos detalhes passarem despercebidos.
Eu vim desejar detalhes, esses que, mais tarde, podem fazer muita falta.
Eu desejo luzes piscando na janela do quarto, sorrisos contagiantes, música animada. Desejo Cupcakes coloridos, daqueles lindos que faz os olhos de qualquer criança brilharem como dois faróis. Desejo um abraço apertado sem muitas declarações de amor - porque, nos tempos de hoje, um abraço sincero vale mais que muitos 'eu te amo's. Não desejo um banquete, cheio dessas iguarias que só servem pra enfeitar a mesa mas ninguém gosta de comer... Eu desejo uma ceia de natal com as mais saborosas comidas - e essas comidas não são as mais caras, porque as mais saborosas sempre são as que tem mais amor. Desejo frutas doces, pratos coloridos, um jantar que não alimente só o corpo, mas alma. Porque o natal é pra isso, é pra alimentar a alma daqueles que passaram um ano inteiro correndo de um canto a outro tentando matar um leão todos dias e acabou esquecendo dos detalhes.
Desejo brincadeiras saudáveis, presentes que sejam guardados eternamente na memória, o amigo oculto mais divertido que puder ser.
Desejo crianças acordando ansiosas e procurando debaixo da cama ou no pé da árvore o presente esperado o ano inteiro, desejo gargalhadas gostosas - daqueles que marejam os olhos -, desejo dancinhas engraçadas, conversas que durem a madrugada. Desejo um pai cheio de amor que abrace o filho durante o jantar e que o faça ter borboletas no estômago de ansiedade pelo presente tão esperado, e uma mãe com mãos de fadas que, como mágica, seque as lágrimas dos que sentem dor e adoce a vida de quem está a sua volta.
Desejo muito amor aos apaixonados e o encanto da vida nos olhos. Desejo uma chuvinha gostosa por volta das 5 da manhã, quando os ânimos finalmente estiverem calmos, as crianças dormindo, os adultos cambaleando de sono e rindo das brincadeiras passadas e a mesa de jantar com os pratos vazios e copos também.
Desejo aquele avós fofos rindo de tudo, que dançam agarradinhos pros netos caírem na risada e que trazem em cada fiozinho branco na cabeça um pouco de sabedoria.
Eu desejo muita paz, mas não essa que as pessoas pedem da boca pra fora sem nunca terem sentido. Peço a paz de espírito, aquele sentimento que joga fora toda a dúvida e nos faz descansar em braços cautelosos e cheios de amor, com cheiro de nuvem e sabor de chocolate. A paz que faz as crianças dormirem como anjos e os adultos se amarem como se fosse a última vez. A paz que nos aproxima ainda mais dAquele que nos criou e formou com todo o amor e tem cuidado com a maior paciência, apesar de sermos teimosos e errantes.
Eu desejo a família formada com as mais diferentes personalidades mas tão cheia de amor que é capaz de passar por cima dos erros e defeitos e se unirem como um só. Eu desejo esse natal vermelho e dourado que todos estampam em suas casas e roupas para mostrarem o quanto são felizes... Mas eu desejo mais ainda: eu desejo que essas cores e decorações sejam a amostra sincera da maior conquista que um homem pode ter: A FELICIDADE!

Tudo estava tão decidido em mim. Depois de uma enorme reflexão e de revisão de textos antigos, de repente, uma noite, uma ligação inesperada. Tudo outra vez: mesmo riso, mesmo cheiro, mesma parceria, mesmo beijo.
Que noite esperada! - um pouco atrasada?!- tudo a seu tempo. Tempo esse que antes me dilacerava pela pressa e que, hoje, me acalma por mostrar suas certezas perante a implacabilidade do destino.
Atrevo-me a dizer que o nosso pensamento trilha nosso destino. Agora é esquecer e pensar em ser feliz... Através do pensamento, tenho certeza de que o destino vai me trazer o que me faz feliz, inesperadamente.

O que dizer...?

Anos atrás quando comecei a ouvir e ler textos motivacionais ouvi uma homilia de um Padre chamado Pe. Leo. Onde ele fazia menções sobre deficientes físicos.
Numa de suas palavras perguntava o porque de nunca se ouvir mais sobre pessoas portadoras de qualquer deficiencia; e eu chorei.
Ele enfaticamente perguntou o porque de ninguém saber por exemplo que um paraolímpico conseguir em esforço eculio algum sucesso em determinadas modalidades seja correr, nadar, arremessar, jogar, caminhar, a lista é imensa pois as deficiências são muitas.
Nunca vai se ver alguém fazer propaganda de tenes com uma pessoa que não tem os pés.
Ou tipos de luvas, tornozeleiras ou qualquer acessório para um sem braços ou mesmo pernas.
Fiquei pensativo muito tempo pois jamais havia se quer pensado.
Estamos tão acostumados ao que chamamos de normal que se quer temos a ideia que todos estes seres também são normais no seu existir.
Vejo jovens consumindo drogas ou fazendo qualquer outro tipo contravenção, onde os mesmos são perfeito sem se quer faltar ou ter um dedinho.
Fico triste em observar humanos tão desumanos por se prostituirem por dinheiro uma energia tão volúvel e desnecessária pra um viver irrelevante de uma eterna busca além de fútil também fugaz.
Deixamos a competição monetária ter mais valia que o esforço da evolução.
Somos vis em entorpecermos pelo achismo da amostragem sem se dar por feliz de contemplar apenas uma superação em que muitos sofre muitas vezes com um surgimento de uma simples olheira.
Notei que o sonhos dos que teem uma deficiência é, que todos ficam extremamente compensados por se ver no outro, e o simples fato de entender a felicidade de um é também a de todos.
Noto uma regressão acentuada por emitirmos sentimentos além de maldosos também
depreciativos por seres que querem apenas ser reconhecidos. Portanto pesemos bem pois se não tivermos atitudes de solidariedade seremos deficientes no modo de agir.
Paz pra pensar.

Não uso as redes sociais para bater papo. Uso para escrever e ler textos que considero interessantes. De vez em quando algumas pessoas ficam bravas comigo porque interajo pouco. Sempre leio todos os comentários e só não curto quando discordo frontalmente. Definitivamente não gosto de bater papo por escrito.
Alguns dizem que sou muito egocêntrica e me acham chata. Uma pena, mas quem me rotula de chata evidentemente pode não ler, né?
Ou pode me bloquear e desfazer a amizade para nunca mais ouvir falar de mim.
Agora, exigir que eu faça o que não quero não dá.
Não leio e tão menos curto e comento porcarias.
Autora A.Kayra

Tanto nos textos mais antigos, nas narrativas que foram registradas, como na fala de hoje dos nossos parentes na aldeia, sempre quando os velhos vão falar eles começam as narrativas deles nos lembrando, seja na língua do meu povo, onde nós vamos chamar o branco de Kraí, ou na língua dos nossos outros parentes, como os Yanomami, que chamam os brancos de Nape. E tanto os Kraí como os Nape sempre aparecem nas nossas narrativas marcando um lugar de oposição constante no mundo inteiro, não só aqui neste lugar da América, mas no mundo inteiro, mostrando a diferença e apontando aspectos fundadores da identidade própria de cada uma das nossas tradições, das nossas culturas, nos mostrando a necessidade de cada um de nós reconhecer a diferença que existe, diferença original, de que cada povo, cada tradição e cada cultura é portadora, é herdeira. Só quando conseguirmos reconhecer essa diferença não como defeito, nem como oposição, mas como diferença da natureza própria de cada cultura e de cada povo, só assim poderemos avançar um pouco o nosso reconhecimento do outro e estabelecer uma convivência mais verdadeira entre nós.

(O Eterno Retorno do Encontro)

Bom, meus textos não serão perfeitos devido minha vida corrida demais!
Então, vamos voltar a eles até chegarmos os dias atuais. . .


Se você me perguntar pq nunca ficamos juntas no passado? Não sei dizer viu! Esperamos demais as coisas acontecerem sem ao menos ter coragem para isso ocorrer.
Bom, vou contar um pouco dela para você idealizar ao decorrer da história. A mesma possui um olhar que me deixa totalmente idiota, sério aqueles olhos jabuticabas possuem o brilho maravilhoso!!!!. Me deixa sem graça em questão de minutos e isso nunca mudou, nunca! . Aquela risada ironia de sempre! Aff, eu odeio aquele sacarmos e risada que me irrita é me tira do sério.. e Tão fofo! Tão irritante! . E a voz rouca e grossa? Meu senhor, e tão gostoso ouvir aquela voz no telefone que não consigo explicar!.
Sou ruim descrevendo alguém, entretanto, ela possui cabelos bonitos, uma pele bonita, um corpo bonito e um interior bonito. Acho que isso a defini!


24/09 23:03

Como eu disse em textos anteriores, nunca parei de me importar ou ser stalker como muitos dizem. E por função disto ,sempre me pegava com fotos novas e vídeos ( Um no qual ela aparecia de tanquinho de fora! Senhorrrr! ) .
E decidi reatar nossa amizade? Aliás isso nunca vai acontecer ! Afinal, ela possui uma mágoa de minhas atitudes que nem sendo a pessoa mais amorosa e atenciosa consigo me redimir. E isso me deixa triste de uma tal forma, pois foi tarde para perceber que o que faltava em mim ou nela era coragem. E isso é uma covardia , ficar sem vê-lá e uma covardia.

02/10 23:40

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