Textos Descritivo sobre Natureza
O FASCINIO DA CRIAÇÃO
Acho fascinante o relato do Genesis 1 acerca da criação, observando a utilização de cada elemento.
Para Deus criar os peixes e répteis ele deu o comando as águas(v.20)
Para criar as aves ele dá o comando aos céus(v.20b)
Para criar os animais terrestres ele ordenou à terra(v.24)
Cada ser foi criado apartir de um elemento Principal, posso dizer que os mares, o céu e a terra, sob o comando de Deus, "deram a luz" a todas essas coisas.
O interessante é que na criação do homem, Deus utiliza esses elementos, como a fonte auxiliar de sua criação, mas ele não ordena a natureza, ele diz: façamos o homem(v.26)
O elemento Principal da criação do Homem é o próprio Deus.
O mais fascinante é que a Bíblia relata que todos os seres tornaram-se "alma vivente" logo após a sua formação, diferente do que acontece com o homem que só se torna ser vivente após Deus soprar em suas narinas o folego de vida(2:7), a sua propria essência, o elemento Principal, o que faltava para o Homem se tornar ser vivente.
É como se houvéssemos saido das entranhas do próprio Deus, somos parte dele, feito por ele, a nossa essência é dele, somos filhos literalmente gerados por Ele.
DEUS, NÃO APENAS CRIADOR, MAS O ELEMENTO PRINCIPAL NA CRIAÇÃO DO HOMEM.
Sinto me ao serviço de todos nós,
velhinhos , crianças e mendigos,
estou a desvendar muito de nos,
e esta energia que nos rodeia , livra-me de muitos perigos...
estou em plena aceitaçao,
num agradecimento constante,
o meu motor é o coraçao,
mascarei me nesta vida numa rastafari elegante...
e vou de festa em festa,
nesta missao urgente´,
com esta minha maneira nunca antes vista,
a espalhar alegria e amor a toda a gente
muitas sementes estou a espalhar,
sinto me util e feliz,
tenho que o universo ajudar,
foi assim que esta energia quiz...
reparem no ponto a que o universo chegou,
as tribos a afogarem se em solidao...
num estado tranquilo e sereno que eu estou
sei que sou um ser de carinho amor e compaixao
na vida so dou prioridade a minha missao,
muitos nao me entendem,
despertar-vos o coraçao eu quero,
e incentivar-vos a viver o presente...
e nao basta as sementes espalhar,
eu jardineira ? ou uma simples rasta ? nao sei bem...
apenas sei que o amor e para eu cultivar
e com o universo me conectar.
e tu que nada crias comprar
e apenas te sentis-te atraido ?
deixa tudo que e material e fisico
desperta os teus sentidos , e veras depois como tudo fara sentido...
a rastita de olhos meio castanhos-esverdeados,
com o seu sorriso , sempre de um lado para o outro iluminado
perdeu a vergonha de mostrar os seus versitos
e espalhará amor por todo o lado
Quisera eu poder me transfigurar
E no meu silêncio ser percebido
Sem gesticular ser compreendido
E impedir que feridas sejam abertas!
Mesmo na opulência da natureza
Me devoras sem piedade e frieza
Não escuta meu clamor de socorro
Mata a ti mesmo e por ti eu morro.
Quando lhe vier o último suspiro
Lembranças terás desde a infância,
O ar que te propus falta lhe fará,
Agora me transfiguro em ti, em clamor
Aos outros, por essa triste lembrança!
O céu continua lindo!
As estrelas tem o mesmo brilho!
A chuva continua a lavar a terra!
O sol se mantém aquecendo e iluminando tudo!
Os animais da natureza não mudaram seus instintos!
Os rios continuam seus cursos rumo ao oceano, e o oceano continua firme a segurar toda a imensidão de águas!
As árvores e plantas crescem como sempre, e mesmo em meio a croncretos e construções sempre temos plantas!
As flores destilam seus perfumes em meio ao ar poluído!
O vento que sopra hoje ainda é o mesmo de séculos atrás!
As montanhas continuam sendo pontos de referência sobre a terra!
Os pássaros continuam a embelezar o céu!
Ou seja... O mundo é o mesmo de sempre, o mundo que Deus criou continua perfeito, O MUNDO QUE DEUS CRIOU CONTINUA PERFEITO!
Mas por cobiça, egoísmo, loucura e insensatez o homem criou um novo mundo, onde os valores foram totalmente invertidos.
Somos as únicas criaturas que quebraram as regras da natureza e pagaremos um preço por isso. É lamentável, mas a verdade é que somos estúpidos demais pra mudar essa realidade!
Música é algo que vêm lá de dentro. Ela expressa o refletir da vida nos ritmos dos aprendizados.
Nos embalos da vida que se desenvolvem os ritmos e têm então a sua variação dos tons e escalas. O som suave da natureza que é uma das mais belas e sábias musicas. O som da natureza é lindo relaxante .
A natuteza nos ensina a ter paciência e tolerância...
ensina a nos disciplinar...
ensina a amar as coisas naturais...
se o botão à luz do farol em noite expressa, buscasse em sua ansia o segredo de florescer, murcharia suas pétalas antes de amanhecer
a natureza assim ensina que cada coisa tem seu tempo...
temos o tempo de plantar, cuidar, aparar, regar, de ver as flores e colher os frutos...
vivemos em um jardim e que ele se mostra vivo pelo nosso esforço...
Façamos que os nossos jardins floresça para toda a nossa vida...
“A beleza ainda me emociona muito. Não só a beleza física, mas a beleza natural. Hoje, com quase oitenta e cinco anos, tenho uma visão da natureza muito mais rica do que eu tinha quando era jovem”.
( trecho da última entrevista. in: "O suplemento Idéias", do Jornal do Brasil, de 22 de agosto de 1987.)
O passado, que presente!
Onde tudo parece parado
Onde sou apenas o vácuo
Sendo verde, sendo pássaro.
Olho que encanta meu ser...
Revoada agora eu sou
Mais que lembranças ou cor
Que como autor o tempo pintou
Uma infância repleta de amor
Pois que, como alma
Deleito em escuros e calmas
No vento dessas estradas
Soprando me envolve calada
Espirrando todos os detalhes
Deste meu querido Olho D'água.
09.05.2015
Onde está a sua paz?
Onde está o seu amor?
Onde está a plenitude?
Onde está a caridade?
Alimentar a carne é importante, alimentar o espírito é fundamental, do que me adianta ter tudo? De que adianta a carne saciada e o espírito faminto? De que adianta estar nesse mundo, se não deixei nenhum legado, se não construí nada de bom? Belas construções não são feitas apenas de tijolos e concreto, construa a sua paz interior, domine seu egocentrismo, limite o bom senso e plante o amor pois a colheita do amor será muito mais satisfatória.
Alimente sua mente e a enriqueça de conhecimento, e seu espírito com sentimentos saudáveis, faça o bem para si mesmo em primeiro lugar, busque a satisfação de você para com você mesmo, liberte sentimentos que lhe façam sofrer esqueça tudo que já passou e lhe desagrada e seja feliz com você mesmo se ame, felicite a vida o sol e a natureza!
O arco-íris ilumina o firmamento
As flores perfumam o campo,
Os pássaros encantam em melodias
E ela, com seu charme e magia,
Encanta a natureza e monopoliza meu olhar.
A chuva cai em gotas, umedecendo a terra seca,
O Sol aquece e ilumina,
O solo gera vida que brota de suas entranhas,
O vento traz ares de paragens longínquas,
E ela ilumina minha vista,
Gerando alegria, que se espalha, irradia-se e contagia!
Que maravilha seria para mim tê-la em minha vida!
Lama, lama; ferro,ferro
Aí você olha para trás e só vê lama... Muita lama!
E corre, corre, corre... Corre o mais rápido que pode.
Seus passos parecem lentos, facilmente suplantáveis!
Você sente que a qualquer momento será alcançado,
então corre ainda mais rápido. Corre sem olhar para o passado.
Porque só tem aquele instante de segundo para se salvar.
E todo o resto, naquele exato momento, não importa.
De verdade, não importa!
Não importa quem errou e de quem é a culpa,
se você não sobreviver para contar a história.
Enquanto corre, vê o vulto das árvores tombando a seu lado
e os pássaros em revoada esquivando-se de toda aquela desgraça.
Vê, vê não! Escuta, sente, se aterroriza... Sofre.
Sem poder reclamar ao perceber os passos dos seus amigos de infância
(atrasados na fuga repentina), sendo engolidos um a um pela lama
e subitamente silenciados, sem chance ou possibilidade de defesa.
Vivencia o angustiante desespero momentâneo
que invade e toma conta de todo o seu corpo instantaneamente,
fazendo acender ao mesmo tempo sua gana pela vida.
Vê a vida inteira passando bem diante de seu nariz e imagina...
Se será essa, a sua última chance; se será essa, a sua última vida.
Da lama ao caos, em segundos de desespero, você se salva
e ainda torna-se expectador primeiro de todo aquele pesadelo.
Antes, impensável! Agora, exemplo de como o homem tem sido cruel
e desumano consigo mesmo, com seu semelhante e com a natureza.
É o bicho homem (irracional) sedento por mais capital,
cego para a vida humana, predando cruelmente tudo que tenha vida (ou não).
Presas encarceradas às margens de uma represa (de rejeitos, de maldade),
Aguardando o bote final, o momento derradeiro de serem vitimadas.
E se a montanha tremer novamente é melhor estar preparado!
Para correr pra ruas com cartazes e organização, mobilizando, mobilizado
travestido de predador, não de presa, de leão.
E é melhor levar junto consigo uma manada,
um bando de gente informada, que briga com a faca nos dentes,
contra toda essa gente que mata e destrói, consome e corrói por dinheiro.
Molotov's e resistência, talvez sejam necessários em algum momento.
Quando tudo isso passar e você estiver a salvo no alto do morro,
antes mesmo de a poeira baixar e as máquinas voltarem a operar
- em seu modo mais embrutecido,
verá que o monstro ainda tem muita fome e não pretende se calar.
Verá que os mistérios de Minas Gerais se misturam com o dinheiro sujo
do minério extraído das montanhas,
transformadas num piscar de olhos em pó, todos os dias, há anos.
Verá que antes mesmo de a vila se refazer o monstro migrará em silêncio
se mudará para outro sítio, em busca de mais minério
de mais dinheiro de mais vidas.
Sem se importar com a natureza, com as pessoas, com suas memórias.
Maravilha Divina
Ao observar a riqueza do amanhecer,
Ouvindo os pássaros em cantoria,
Festejando, tentando nos dizer,
O quão alegre seria o nosso dia.
Colorindo com suas plumagens,
Com as lindas cores da natureza,
Formando as mais lindas paisagens,
Onde o criador expõe a sua beleza.
Mesmo com acidente geográfico,
Sempre consegue nos encantar,
Por ser um lugar fantástico,
Onde muitos poderiam encontrar.
Muita paz, amor e felicidade,
E uma vida melhor contemplar,
Com muita sabedoria e sinceridade,
Os nossos dias poderão prolongar.
Buscando a Deus entender,
E a graça tentar alcançar,
Na certeza que irá acontecer,
E jamais deixar escapar.
Du’Art 28 / 03 / 2014
“Os homens são atormentados pelo pecado original dos seus instintos antissociais, que permanecem mais ou menos uniformes através dos tempos. A tendência para a corrupção está implantada na natureza humana desde o princípio. Alguns homens têm força suficiente para resistir a essa tendência, outros não a têm. Tem havido corrupção sob todo o sistema de governo. A corrupção sob o sistema democrático não é pior, nos casos individuais, do que a corrupção sob a autocracia. Há meramente mais, pela simples razão de que onde o governo é popular, mais gente tem oportunidade para agir corruptamente à custa do Estado do que nos países onde o governo é autocrático. Nos estados autocraticamente organizados, o espólio do governo é compartilhado entre poucos. Nos estados democráticos há muito mais pretendentes, que só podem ser satisfeitos com uma quantidade muito maior de espólio que seria necessário para satisfazer os poucos aristocratas. A experiência demonstrou que o governo democrático é geralmente muito mais dispendioso do que o governo por poucos.”
Aldous Huxley, in Sobre a Democracia e Outros Estudos
Ao verde da Serra dos Cavalos, verde de um lugar abençoado.
Que essa energia possa me invadir desde o amanhecer até a noite cair, a natureza tem efeito luz e isso não é em vão, existem forças guiando toda essa existência, então que ela seja superiormente digna. Que a vida, seja nos minúsculos detalhes vivida.
TUDO ESTA PERFEITO...
É incrível como aos poucos tudo se esclarece!
O que era um absurdo, torna-se obvio por ser claro como agua.
O que era estranho, você descobre que contem em seu próprio interior por ser necessário.
E o que antes era obvio, se torna tão natural.
De modo que a vida é simplesmente a vida.
E a morte, simplesmente a morte.
Não contendo por entre ambas nada de especial.
Exceto nossa capa de uma série de sentimentos.
Que nos atrapalha á termos uma vida que fomos criados para ter.
E vermos com os olhos que foram-nos dados para ver.
Tudo perfeito
Tudo está perfeito.
Observe novamente...
Então ele ficou bastante triste,
havia bastante luz e cor na cidade ,
mais pouca vida,
as pessoas viviam sobre tubos de tv's,
Tudo era tão diferente da natureza,
Sentiu saudade daquele verde,
Sentiu saudade da natureza ,
Ele era bem diferente de tudo ,
Não se sentia feliz com bem's é presentes artificiais,
Era um idiota.
Se sentiu a pessoa mais triste do mundo,
em meio a prédios é sorrisos vazios,
é sonhos de riqueza.
Queria fugir daquele mundo ,
Era tudo Preto é branco.
"O homem mais triste do mundo ,
Não é o Homem que não têm amigos,carros ,namoradas, dinheiro.
O homem mais triste do mundo é aquele que não sabe amar a natureza."
Então ele se foi.
OLHAR ATENTO
Olhai para cima,
tirais os olhos dos próprios pés,
admire o céu,
a sua volta.
Deixais o brilho do sol
invadir não só sua vista,
mas seu coração.
Prestais atenção no caminho das nômades nuvens,
viajando sozinhas pela imensidão do planeta
e entenderás que nada é fácil para ninguém,
nem para as leves nuvens,
que não tem um lugar
para chamar de lar.
Observais o passar do dia,
não pelo relógio
em preto e branco,
mas pelas mudanças de cores em nosso céu,
aproveitando cada doce minuto,
do calor do sol,
ao frio do sereno.
Agradeças pelo choro das nuvens,
em dias cinzentos,
pois é o choro delas,
que abrem lindas flores,
que nascem novos brotos,
que a natureza cria vida.
Faças bom uso dos seus olhos,
pois as obras de arte mais belas,
estão diante de você,
basta olhar á sua volta.
Felicidade sem formas.
Marcel sena
Noite sombria sobre luar tão belo
Orvalho que cai e a terra umedece
A lua se esconde o sol aponta
Raios de luz aquecendo corpo.
Nada precisamos falar
Nem todos precisam notar
Sobre a lamina da agua reflete a beleza
Que na alma fora tocar.
No vento o som ecoa
O retumbar de um coração
Som inocente cheio de significado
Melodia na harpa de Orfeu orquestrada.
Caminhos estreitos feitos de terra
Barreiras sempre hão de vir
No embalo de um Deus onipresente
Sentimento abençoado sempre vai ser.
Felicidade se faz presente
Nesses simplificados corações
Podem as noites não ter estrelas
Mas somente sua luz ilumina o coração.
"Como podeis vós comprar ou vender o céu, o calor, a terra? A Idéia nos parece estranha.
Se nós possuímos a frescura do ar e os espelhamentos da água, de que maneira poderá V. Excia. comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada espinho luminoso do pinheiro, cada rio areento, cada bruma nos bosques, cada clareira, cada zoeira de insetos é sagrado na lembrança e na vivência de meu povo. A seiva que corre nas árvores lembra meu povo.
Os mortos dos homens brancos esquecem onde nasceram, já que vão passear dentre as estrelas.
Nossos mortos jamais esquecem esta terra magnífica, pois, ela é a mãe do homem vermelho. Nós somos uma parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. As cristas rochosas, os aromas das pradarias, o calor de nossos cavalos e o homem – todos são da mesma família.
Assim, o Grande Chefe de Washington, mandando dizer que quer comprar nossa terra, ele está pedindo demais a nós. Manda o Grande Chefe dizer que nos reservará lugares onde poderemos viver, confortavelmente entre nós. Ele será nosso pai e, nós, seus filhos. Pensaremos, portanto, na vossa oferta de comprar nossa terra. Mas, não será fácil. Pois, esta terra, para nós, é sagrada.
A água cintilante que corre nos riachos e rios não é só água, mas também, o sangue de nossos ancestrais. Se nós vendermos a terra, vós direis a seus filhos que ela é sagrada e que, cada reflexo das águas claras dos lagos fala dos fatos e das lembranças dentro da vida de meu povo. O murmúrio da água é a voz do pai do meu pai.
Os rios são nossos irmãos. Eles saciam nossa sede. Os rios levam nossas canoas e nutrem nossos filhos. Se nós vendermos nossa terra, vós deveis vos lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e os vossos, e vós deveis doravante dar aos rios a ternura que mostrais para um irmão.
Sabemos que o homem branco não entende de nossos costumes. Um pedaço de terra parece, a ele, o pedaço da terra vizinho, pois é um estranho que chega, às escuras, e se apossa da terra de que tem necessidade.
A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e uma vez conquistada, o homem branco vai mais longe. Ele abandona o jazigo de seus avós e isso não o aborrece. Ele tira a terra de seus filhos, e isso não o aborrece. O túmulo de seus avós e o patrimônio de seus filhos caem no esquecimento. Ele trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como mercadorias de comprar, a pilhar, a vender como carneiros ou pérolas brilhantes. Seu apetite arrasará a terra e não deixará nela mais que um deserto.
Não sei, nossos costumes são diferentes dos vossos. As imagens de vossas cidades faz mal aos olhos do homem vermelho. Mas, talvez isso pode ser porque o homem vermelho é um selvagem e não entende.
Não há mais lugar calmo nas cidades do homem branco. Não há lugar para ouvir as folhas caindo na primavera, ou para ouvir a zoeira das asas de um inseto. Mas, talvez, isso pode ser porque sou um selvagem e não compreendo. A barulheira parece estourar os ouvidos. E que interesse tem-se em viver se o homem não pode ouvir o grito solitário do corvo noturno ou o coaxar das rãs ao redor de um acude, à noite? Eu sou vermelho, e não entendo. O Índio prefere o doce barulho do vento, lançando-se como uma flecha sobre o espelho de um lago, e o aroma do vento, dele mesmo, molhado pela chuva do dia, ou perfumado pelo pinheiro mando.
O ar é precioso ao homem vermelho, pois todas as coisas participam do mesmo sopro – o animal, a árvore, o homem, eles dividem, todos, o mesmo sopro. O homem branco parece não lembrar do ar que respira. Mas se nós vendermos nossa terra, vós deveis vos lembrar que o ar nos é precioso e que o ar dá seu espírito a todos que ele faz viver. O vento, que deu a nosso avô o primeiro fôlego, recebeu, também, seu último suspiro. E se nós vendermos nossa terra, vós deveis separá-la e a ter como sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco poderá sentir o vento, adoçado pelas flores dos pinheiros.
Nós pensaremos, portanto, na vossa oferta de comprar nossas terras. Mas, se decidirmos aceitá-la, eu porei uma condição: o homem branco deve tratar os animais selvagens como irmãos.
Eu sou um selvagem e não conheço outra maneira de viver. Vi mais de mil bisontes apodrecendo nos campos, abandonados pelo homem branco, que os abateu de um trem que passava. Eu sou um selvagem que não compreende como o "cavalo de ferro", largando fumaça, pode ser mais importante que o bisonte que nós matamos só para viver.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais desaparecerem, o homem morrerá dentro de uma grande solidão. Assim, o que aconteceu com os animais, acontecerá, brevemente aos homens. Todas as coisas dependem uma das outras.
Vós deveis ensinar a seus filhos que o chão que eles pisam é feito das cinzas de nossos avós. Dizei a vossos filhos, para que eles respeitem a terra, que ela foi enriquecida pelas vidas de nossa raça. Ensinai a vossos filhos aquilo que ensinamos aos nossos: que a terra é nossa mãe. Tudo que acontecer a à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no chão eles cospem sobre eles mesmos. Ao menos, sabemos isto: a terra não é do homem; o homem pertence à terra. Isto, nós sabemos. Todas as coisas são como o sangue que une a mesma família. Todas as coisas são dependentes. Tudo aquilo que acontece à terra, acontece ao filho da terra. Não foi o homem que teceu a teia de sua vida; ele não passa de um fio dessa teia. Tudo o que ele fizer para essa teia, ele o faz para si mesmo.
Mesmo o homem branco, com quem Deus passeia e conversa como dois amigos em comuns, não pode fugir do destino comum. Depois de tudo, nós, talvez, sejamos irmãos. Veremos. Há uma coisa que sabemos, e que o homem branco descobrirá, talvez um dia: é que nosso Deus é o mesmo Deus. Podeis pensar, agora, em possuir a nossa terra como quereis; mas vós não podereis. É o Deus do homem, e sua piedade é igual para o homem vermelho e branco.
Esta terra lhe é preciosa, e danificá-la é acumular de desprezo seu Criador. Os brancos também desaparecerão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminai vosso leito, e vós sereis sufocados, numa noite, nos vossos próprios detritos.
Morrendo, vós tereis um brilho esplendoroso, ardente, com a força do Deus que vos trouxe até esta terra e que, em virtude de qualquer propósito determinado, voz fez dominar esta terra e o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não entendemos porque os bisontes são massacrados, os cavalos selvagens são domados, os refúgios das florestas impregnam-se da fumaça de muitos homens, e a vista das colinas floridas manchadas pelos fios que por elas passam.
Onde estão as noites? Desaparecidas. Onde a águia? Desaparecida. O fim da vida é o início da sobrevivência."
(Tradução de Júlio Geraldo Andrade Arantes)
[Carta do Cacique Seatle ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce – 1854]
Nada De Pressa!
Numa pescaria...
Não se pode
ter pressa...!
Nada se pega
e nada se vê.
Se algo nos avexa...
A natureza vai
apresentando o seu
espetáculo aos poucos...
Como aves que voam.
Por-do-sol
que surge.
E o nascer da lua
e estrelas,
numa noite calma!
Sem contar com o
coaxar dos sapos,
anunciando que
mais tarde surgirá uma
serenata com os
melhores acordes!
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