Textos de Tristeza

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INJUSTO MARTELO


E haverão de pagar
Aquelas que nunca deveram
E haverão de confessar
Os pecados que não cometeram

Fazer falar o que não é
Repreender de forma dura
O simples fato de contrariar
As levariam para a tortura

E como justo seria
Há quem já ia pra julgamento ciente da condenação
Mães, filhas e principalmente
As que apenas pediam pedaços de pão

Não peça-me para esquecer
A injustiça não pôde quebrar nosso elo
Eternamente estampado em seus dogmas
Será a figura do injusto martelo

Acordei e vi
Todas estavam dormindo
Não que a noite tenha sido longa
Mas é feriado e podemos dormir mais
Só que agora eu tenho 18
Minha cabeça não parece a mesma
Meus pensamentos
Bagunçados
A loucura
Responsabilidade
Que eu, não tenho
No entanto elas dormem profundamente
Eu tiro uma foto
Pois um sono profundo é algo para ficar registrado
Sento na cama
Observo cada detalhe delas
Quando ficamos velhos pegamos essas manias né?!
Os cabelos loiros espalhadas sob o hipopótamo roxo que ela abraça
Os cabelos ruivos cobertos pelo edredom e em seu rosto um bico por conta da luz que entrava no quarto
Os cabelos castanhos presos em um coque e ela estava tranquila com um sorriso... Deve ser um sonho lindo
É engraçado
Uma tem 20, outra tem 22 e 17
Eu, tenho 18
Acordo cedo num feriado
Observo cada detalhe do que está ao meu redor
Elas dormem
Ontem foi meu aniversário
Meu coração pesado bate sem pressa
Parece que quer parar
Eu fiz 18
E finalmente entendi a música da Alessia Cara
“Agora eu desejaria poder congelar o tempo aos dezessete anos
Eu fui indo, eu fui crescendo
Eu sou uma sabe-tudo, eu não sei o suficiente
Veja, eu estava correndo e esperando o dia
Em que eu teria idade suficiente
Acho que vou ser paciente e acalmar meu ritmo
Tenho que me preparar para quando ficar difícil”
Porque eu só queria congelar nos meus 17 anos...

Queria ser leve, dessas pessoas que inspiram e o resto do mundo gostaria de ficar por perto por exalar positividade. Ser daquelas que não é necessário emitir palavras, mas só o olhar motiva o outro.
Não escolhi ser pedra ou peso, quando vejo já deixei o pessimismo tomar conta.
Sou o tipo errado de pessoa, a que se machuca, machucando o outro e repele a todos. Com o tempo deixa de fazer novas amizades por não ter animo de explicar sua vida e fazer a manutenção como encontrar, receber e sorrir. Também não cativo as antigas, para evitar que mexam no passado ou crie obrigações de presença, saídas etc.
Envelheci a alma, me fechei cedo demais, e me sufoco na própria ansiedade e vontade de dias diferentes.
Talvez o sorriso fácil mascare, é mais fácil do que explicar.
Não acho que seja capaz de mudar.

As questões

E se feliz eu fosse?
Como saberia de tamanha imensidão?
E se infeliz eu fosse?
Como mediria tamanha tristeza?

As respostas estão não nas quantidades de sorrisos
Não nas quantidades de desconfortos
Estão na intensidade e nos motivos
No inesquecível e no relevante.

Deve-se pesar a balança com momentos
E não pensamentos arrebatadores
Não se guarda julgamentos preconceituosos
Nem se acumula infortúnios miseráveis.
Deve-se Libertar do caos e se entregar ao surreal.

Que vontade de gritar, de sumir, de chorar, de correr, de fugir de todos os problemas!

Que vontade de sair por ai, sem rumo, andando, caminhando ou correndo... só indo em frente sem preocupações!

Que vontade de desaparecer! Que vontade de saber como tudo seria sem mim. Que vontade de fazer todos os problemas sumirem! Que vontade de pular a parte triste e ir direto para o final feliz.

Mas é só vontade. Desculpa fazer vc ler essas chatices, mas é que eu não tô conseguindo nem piscar os olhos direito!

Cara, hoje estava sendo o melhor dia de muitos tempos.
Vou ser bem sincera, dia de patricinha, acordei às 10:00, levantei tomei banho de sol, almocei, assisti ao fim da série A maldição da residência Hill.
Me arrumei, e sai com minha mãe, íamos só pagar contas, nada de mais... Mas entramos numa loja, e achamos comprando algumas roupas para mim, depois sapatos, bolsa...
Mas chegando em casa, o sorriso que eu tinha, se desfez.
Como época natalina, eu e minha mãe fomos montar a árvore e enfeitar a casa. Enquanto ela pegava as coisas, eu brincava com os cachorros, minha melhor amiga passou com o namorado e algumas amigas indo pra sei lá onde... Cara me senti excluida, pq nunca sou chamada para fazer nada.
Logo depois, passa meu ex, e como dói não receber nem um oi, parece que nunca existi pra ele.
Bom, pra piorar tudo, eu e minha mãe começamos a pensar em como faríamos pra colocar a árvore de Natal neste ano, sentamos e acho que ela desistiu de pensar, pois não falou nada sobre o assunto.
Eu só me sinto triste, e quando olho para o calendário, percebo que logo será dia 18, e fará 5 meses da morte de meu pai.... Cara, esse Natal vai ser pesado, ele não estará aqui para elogiar a árvore que eu e minha mãe montaremos.
Eu preciso chorar, mas não posso para não deixar minha mãe triste... Ela já sofreu de mais.
Então eu só estou vivendo com a tristeza.

As lágrimas caiam involuntariamente.
Sua alma já não suportava tanta dor e sofrimento.
As lembranças adormecidas bailavam em seus pensamentos.
Seu peito doía uma dor familiar, mas a dor não era tão grande como antes.
Pois ela sabia a origem dos males, as perguntas não cessavam e em sua mente apenas uma coisa ecoava...
Por que, por que , por que?
Foi quando ele a abraçou encostou ela sobre seu peito, seu calor tirou o frio do seu coração, seu amor aplacou os males e finalmente ela adormeceu...

Translúcida


Sobre tudo que aconteceu,
Agora paro para refletir.

Posso ter chorado, sofrido, te amado.
Tudo materializado por uma alma insana.

Buscando meu pico de centralidade,
Rodo como um pião afinando meu eixo.

A maturidade bate na porta.
Ajusta os ponteiros,
Calcula horas, dias e meses de desespero.

Com tanta desesperança,
Parece que o pique esconde é com a felicidade.
Que hoje vive em local incerto e não sabido.
Assim como um criminoso ou forasteiro,
Machuca pessoas, vem com data e hora para ir embora.
E some.

Nessa seca de verão,
Secou tudo.
Canal, afluentes e coração

Descrente com as águas de março,
Sigo sem salvação.

Terreno quando judiado pelo tempo,
Nasce flor com espinhos.

Pegando Lágrimas (Com Chitãozinho e Xororó)

Meu amor, quando você se foi
Levou junto também minha paz
Só naquele instante percebi
Que pra me redimir era tarde demais
Me enganei, estava errado sim
Nós dois temos tudo em comum
Foi preciso te perder
Pra entender que dois é melhor que um

No bater da porta ao sair
No peito eu já senti rasgar o coração
Por estupidez não reagi
Agora estou aqui pegando lágrimas nas mãos

Me enganei, estava errado sim
Nós dois temos tudo em comum
Foi preciso te perder
Pra entender que dois é melhor que um

Deus, a dor que ela deixou em mim
Por favor me ajude a suportar
Deus me tire o frio da solidão
E essa sensação que ela não vai voltar

É claro que dói. .. Mas é com a dor que se aprende a viver sem gemer.
Fraco aquele que nunca enfrentou a tristeza, decepção e amarguras.
Quanto mais batalhas você enfrenta mais forte você fica e a cada repetição menos doloroso será.
Não só os músculos devem ser treinados, mas também o coração, o cérebro e o espírito.
Somos todos soldados, as batalhas estão aí para serem enfrentadas. E você está pronto para enfrenta-las?

Sei o que sou e sei o que fiz por nós dois, você vai um dia sentir a minha falta!

Vai sentir falta de como eu tratava você, do que nós fizemos juntos, do que passamos, nossos beijos, nossa cama, nosso cheiro, do nosso cantinho de amor, do meu abraço e até mesmo de como eu todas as manhãs eu te dizia eu te amo.

Vai sentir falta de alguém que tenha paciência pra ouvir todos os seus problemas e te dar razão sem te interromper um minuto enquanto ouvia, vai sentir falta de alguém que realmente se importe com você, vai sentir falta de ter alguém que não importa se faça chuva e sol sempre estava ao seu lado.

Pois é, eu disse que sentiria minha falta!

Mas agora não me venha com falsas desculpas e me diga que está tudo bem , pois foi você que resolveu me mandar ir embora e agora boa sorte na sua vida!

A lua hoje madruga,
dou o passeio pela noite.
Descalço pelo passeio da rua:
-Olá boa noite! Não tem nenhum centavo pra matar a minha fome?
Tive pena do coitado até parece ser bom homem.
Meti as mãos no bolso, para ver o que trazia,
mas o forro estava roto e perdi tudo que tinha.
-Desculpe meu senhor, agora não tenho nada. Os centavos que aqui trazia perdi-os nesta calçada.
Mas como sei o que é viver aqui nessa miséria;
Pus-me à procura deles na minha visão periférica.
Ninguém sabe os segredos, que esta rua esconde.
-Mas dê uma vista de olhos pode ser que os encontre!
Pus-me a caminho, a solidão me acompanha,
a noite tem tanta vida que a morte é tamanha.
Vejo a pele castanha, na face, face à pobreza
dos abandonados da calçada. Cantando "A portuguesa".
Seguram na sua mão uma garrafa de vinho,
despejam sangue inocente num copo de vinho tinto.
Encharcados pela mágoa que lhes escorre pelo rosto,
em formato de gota da água, em cada olhar fosco

Me desculpa se não te dei atenção
quando você pediu,pois não acreditava
que alguém pudesse me amar de coração
se contar o que meu corpo apresentava

Quando disse que era meu fã número um
Fiquei sem palavras
Quando disse que eu estava linda
Não acreditei,mas já te amava

Quando foi seu último dia
antes de viajar
chorei desde aquele instante
e não suportei mais ficar
onde estávamos juntos
em dias constantes

Pois todos os dias
sentia sua falta,queria me matar
e hoje me arrependo
de não saber esperar

Hoje estou pior que aqueles dias
agora sem esperança
te ver teu sorriso.teu olhar no meu
só lembranças

Todos os dias tenho vontade
de até você correr
mas tenho medo
de não me querer

Por favor me dá um sinal
Que queres só a mim
largo tudo,afinal
seremos felizes em fim

Cantos de morte

Meus encantos são cantos,
são prantos, são tantos,
são contos e espantos,
todos sem acalantos.
Meus encantos são cantos,
são contos de morte,
são dores mais fortes
e dias sem sorte.
Meus encantos são prantos,
são pratos nos cantos,
são restos de cantos,
dor sem acalanto.
E de tanto, de tanto
sofrer com meus cantos
num dia de pranto
sozinha num canto
eu hei de morrer.

escrevi,escrevi,escrevi e não consegui me expressar faltou inspiração ou seja faltou você a unica coisa que vem me alegrar, um sorriso, um olhar, um jeito de pensar hoje você se foi para nunca mais voltar.
irei chorar mais isso não vai me fazer te recuperar acabo de conhecer o amor e já não quero mais amar.

Desistir de viver, de não ser eu;
Desistir de falar, desistir de ouvir, de pensar;
Desistir de acreditar no amanhã, de lutar, de querer insistir;
Desistir de tudo onde o tempo é vazio, a mente é poluída, o coração é sombrio, a alma é fria e o que me resta saber que DESISTIR é minha melhor opção

Universidade da Vida

Precisamos aprender que a vida é uma espécie de balança, onde de um lado colocamos as alegrias e de outro as tristezas.
No lado alegre acumulamos todos os bons momentos, as risadas, os amores e tudo que nos faz revigorar a alma. Já do outro lado colocamos nossas decepções, erros, despedidas e amarguras.
Agora a grande questão é saber o que pesa mais: As alegrias ou as tristezas?
Temos a mania de dar um peso muito maior as alegrias nos momentos de muita felicidade, aí a balança desequilibra levando o lado alegre lá pra baixo e o triste fica no alto se exibindo. Mas no meio de tanta felicidade esquecemos que ele existe, e deixamos de nos preparar para os maus momentos da vida. Que vão sempre existir.

Talvez isso explique porque quando as tristezas aparecem damos tanto peso e tanta importância, como se o lado da alegria se esvaziasse por completo.

O segredo de tudo na vida está no meio termo, ninguém é 100% feliz, da mesma forma que ninguém é 100% triste.

Então mude o nome dos lados da sua balança e talvez isso facilite as coisas!
Vamos chamar a o lado triste de “Aprender” e o lado feliz de “Ensinar”.
Encare o “Aprender”, olhe todas os erros, decepções, amarguras, tristezas, perdas e desamores, ali depositados. Não olhe para eles tentando revive-los, ou para achar culpados e muito menos pra se autopunir.
Olhe como um aprendiz e extraia de cada momento lições de vida, ensinamentos de como agir, como cuidar do amor, como não ferir as pessoas.

Faça o mesmo com o “Ensinar”, com a óptica das alegrias que você deu para aqueles que ama e o que recebeu de felicidade. Lembre-se de quando seu filho aprendeu a escrever e o quanto você o ajudou a conquistar aquele feito.

Mudando essa forma de enxergar a balança mudamos também o peso dos bons e maus momentos da vida, pois entendemos que em todos eles estamos continuamente aprendendo e ensinando. Então percebemos que por mais que tenhamos a mania de valorizar mais um lado. A balança da vida está sempre em equilíbrio, com leves subidas e descidas. Que são momentos onde estamos precisando aprender ou ensinar mais.

A universidade da vida é isso, cada dia uma aula, sem roteiro predeterminado, onde as suas decisões é que vão definir as próximas lições a serem aprendidas ou ensinadas.

Toda vez que ele me chama de pequena, eu derreto. Mas ele está tão longe e eu o sinto se afastando cada vez mais. Antes achava possível puxá-lo para mim, mas agora isso se tornou algo tão difícil de realizar.
Sem beijos no "boa noite", sem palavras fofas, só palavras, palavras e mais palavras como se eu tivesse entrado na vida dele apenas para ouvi-lo falar. Sem perguntas, nada além de um "tudo bem?" ou "dormiu bem?". Apenas ele, é tudo sobre ele, não o interessa meus gostos, minhas manias e opiniões, só as dele.
E eu achando que seria ele que me faria reacreditar no amor e que seria ele minha inspiração para poemas e textos apaixonados, mas não, pois nem esse texto eu consegui terminar com a mesma paixão que comecei. Mais um pra lista.
Me apeguei ao nada, a algo nem um pouco concreto, um sentimento vago: sinto-me bem ao conversar com ele. Pelo menos sentia-me, pois hoje apenas dói, dói por saber que, mesmo se um dia ficarmos juntos, ele me deixará, pois é o que mais deseja na vida: liberdade. Não negarei isso a ele, até porque também a desejo, mas de uma forma totalmente diferente, de uma forma um pouco menos solitária.
E outro texto de amor se torna triste; e mais um sorriso nos lábios se tornam lágrimas nos olhos.

Onde Esta o Amor? (Rick Jones Anderson)


No Alento de um Carinho,
Na Nobreza da Verdade,
No Perdão de um Descaminho,
Na Dor de uma Saudade...

No Calor de um Abraço,
Na Perca que causa Tristeza,
No Ombro que ampara um Cansaço,
Na Oração que se Diz à Mesa...

Nos Olhos de Quem te Encanta,
No Conselho que te Orienta,
Na Canção que te Acalanta,
No Corpo que te Freqüenta...

Finalmente “Ele” se Instala
Em Versos ou num Cantar,
Na Dor de um Silencio... Na Folia da Fala...
“O Amor esta no Ar...”

“Brisa”

"É a brisa que me distrai,
A solidão que me consola,
O tédio é que me acompanha.
A rotina me destrói...

A vida me decepciona,
Pessoas que vem e vão.
O passado que me prende,
Minha libertação está "lá",

Um lugar que não consigo encontrar,
A solução dos meus problemas,
Onde estás?
Vivo cá, vivo lá,

E continuo sempre aqui,
Aqui na mesma,
Na mesma rotina que me destrói,
Na mesma brisa que me distrai...

Na mesma solidão,
Que é a única que me consola,
No mesmo tédio insuportável,
Esperando sempre a próxima decepção...

Esperando sempre uma solução,
Esperando alguém...
Alguém que me tire daqui,
Que me tire dessa solidão!

Alguém que me liberte,
Alguém que me console,
Alguém que transforme... Minha brisa, em cor.
Alguém que transforme...
Esse meu mundo preto e branco,
Em um belo arco-íris"

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