Textos de Saudade do Pai q Morreu
Será que daí de cima "cê" da tá me escutando
Será que quando me escuta "cê" tá se orgulhando
Queria saber de tanto, mas "cê" foi embora
E desde então a minha alma chora
Lembro de cada momento de quando disse que me amava
Mas tenho medo porque já esqueci o som da sua risada
Se você tá me escutando, vê se da pra voltar
Por favor, eu tô te implorando, tenho tanta coisa pra te contar
Já faz um tempo que você se foi e o mesmo tempo se tornou sem graça
Eu sinto tanta a sua falta
Por que é que você foi?
Eu sinto a sua falta
Eu tenho tanto medo
Por que é que tu não volta?
Queria algum dia de apresentar meu namorado
Você pagando de bravo e nois dando risada, mas não vai ser assim
Ta tão sem graça sem você aqui
Amor puro é dos animais...
Meu gato, por exemplo, sempre que chego, ele me espera alegre...
Ele não se importa se eu estou com ou sem dinheiro...
Se meu carro é novo ou não, se a minha roupa é de grife ou não...
Quando eu estou quieto, ele simplesmente deita-se a meu lado...
Eles não nos abandonam por impulsos, não nos trocam por outro que tenha mais bens.
Animais te enxergam com um olhar puro e com a luz que receberam de Deus...
Eles não te acham velho para ficarem do nosso lado, também não se importam se somos ou não diplomados...
Não porque eles não tem consciência das coisas, mas porque foram feitos para permanecerem e viverem na simplicidade do amor do Pai...
Eu acredito que em toda mulher,
mesmo na mais anciã,
permanece sempre no fundo da alma
aquela composição menina
escrita e gravada com as letras sentimentos
para a Poesia Pai.
Toda vez que o meu coração a declama
meus olhos jorram sobre o meu rosto
a mais sentida e profunda lembrança.
*Lembro do meu pai brincando e catando tatuí comigo
na Praia de Itaipu.
Família para mim é algo definido e indefinido, ao mesmo tempo.
É o ninho onde nasci e foi se expandindo.
Não considero somente as pessoas que estão ligadas a mim pelo sangue...pois, há pessoas que se tornam tão próximas que se tornam união, de laços fraternos.
Família é onde aprendi e aprendo todos os dias valores e crenças, experiências e vivências.
6:4 E quando orardes, não deveis serdes como os hipócritas, que apreciam ficar em pé e hipocritamente oram nos templos e nas esquinas das ruas, pois oram apenas pelo bem de seu egoísmo e pela impressão que causam sobre as pessoas.
6:5 Quando orardes, deveis invocardes a Onipotência de vosso próprio Espírito (vossa Consciência) e não balbuciardes tolices ilusórias como fazem os adoradores deístas, adoradores de divindades, os ignorantes, e o egoísta, pois eles pensam que são ouvidos ao se utilizarem de muitas palavras.
TALMUD JMMANUEL Capítulo 6
*AVÓS*
Não poucas vezes paro no tempo e me pego a recordar
dos bons tempos em que eu ouvia os meus avós a me contar.
As histórias de como tudo começou e de como pouco a pouco,
tudo tudo se ajeitou.
Avós tem cheiro de alegria, de amor, de diversão.
Às vezes uma bronca ali e logo um pedido de perdão,
que vinha com aquele prato preferido, muito bem escolhido para voltar a comunhão.
Ser avô ou avó, algo espantoso, curioso,fenomenal,
pois é ver o fruto do fruto trazendo esperança afinal,
de que um dia a sua lembrança será verdadeiramente imortal.
Que amor é esse que faz os seus netos se sentirem tão amados? Respondia minha avó: "Tudo isso meu filho é porque eu amo dobrado."
Pr.Nilton Sodré.
Anjo meu:
Levais minhas lágrimas
Minha ansiedade
Minha falta de carinho
Minha falta de abraço
Minha falta de sorriso
Ao meu pai Lá no céu
Nesse dia 12 dias dos Pais
Sei que ele está nos braços
De Deus orando por mim
E mesmo que meus ouvidos
Não possam mais ouvir o som
De sua voz... e mesmo que meus
Olhos não o vêem mais como antes...
E mesmo que minhas mãos não possam
Mais tocar em suas mãos como antes.
Anjo meu:
Mostrai-vos meu coração ao meu pai
Pra ele vê que apesar da distância
Ele ainda bate cada vez mais forte por ele
Meu Pai Ordeni Martins.
Não te Culpes...
O que tenho a oferecer-te?
Diz um irmão doente ao sadio:
Amizade sincera
Amor fraterno e verdadeiro
Estar pronto a ajudar-te
E à sua família, se necessário
Guardar de ti teus segredos
Com a própria vida, se preciso
Atravessar noites a cuidar-te
Quando pegar-te abandonado
Por aqueles a quem se dedicou
Nos anos de sua melhor saúde
Vá e olha-te no espelho
Não repare rugas e nem a feição
E pergunta-te, no silêncio
De sua exposta pequinês
Sou eu o filho que do céu
Meu pai vê com olhos de mel
Ou sente em mim ser qual fel?
E consolando aquele pai
Deus o abraçou em amor
E disse: “Não te culpes,
pelo que teu filho é, faz e fez
pois senhor, sou Eu O Criador!
Quando os sonhos se perdem...
Não mais reconheço que lugar é esse
Há, dependurada na entrada, uma placa
Onde se lê: “Doce Lar”, talhada em madeira
Fora de esquadro, sem cor, meio esquecida...
Há anos, atravesso os mesmos umbrais
Daquela construção, lugar que vivo
Passo por janelas, parede trincada
Não mais reparo nos muros de minha morada
Recordo que por anos a ergui, tijolo por tijolo
Cuidei das feridas de meus braços, pernas e mãos
As chuvas, o sol, a chegada das noites, calor e frio
Passaram por mim, sem interromperem minha obra
Servi de risos, passei por vil sonhador
Mas a fé e o desejo me incentivavam
Misturei amor, querer e sonho à massa de cimento
E depois de pronta, se fez orgulho de um sentimento
No tempo passante, a vida me trouxe filhos
E com eles, alegrias, sustos, surpresas
Uns mais amorosos que outros
Outros, a vida ensinou gratidões
Ingratos também, pois no tempo nada aprenderam
Recebi carinho quando era servil e nada negava
Ganhei descortesias e desrespeitos insanos
Daqueles que não ensinei a chamar-me de pai
Hoje, os anos passados a nada me permite mudar
A idade avançada me pesa e afasta quem amo e amei
Frágil e já sem forças, não sou dono do destino meu
Me tornei vítima do que disse e do que não ensinei
Entrelinhas
Pense um instante
talvez até meses
por que as mentes distantes
nos invadem as vezes?
Que mundo cruel
cercado de imundos
amassam como papel
e nos tratam como sujos,
são como cães
cercados em uma ilha,
é filho matando mãe,
é pai estuprando filha,
garoto andando na rua
cercado por muita gente
apanha á mão crua
apenas por ser diferente,
na saída do banco se distrai
é pego por uma quadrilha,
e assim se vai
mais um pai de família.
Quem és tu que minhas dores tirou, quem és tu que a minha solidão enfrentou.
Conhece meus defeitos ? devo sentir medo? porque me amas-tês então!
Sabe tudo que acontece em minha vida, e mesmo assim, me amas.
Afinal de conta, quem és tu que me ama? O que tu sentes é loucura, amar alguém tao falho.
Então é isso, achaste uma fissura em meu peito e adentraste sem que eu percebe-se.
Mas do que me servira a minha mascara para ti, que conheces cada fio de minha cabeça, a tirarei então, não há nada que eu possa esconder de ti.
Me escondo nas chagas de adonai, e me renovo no amor de meu pai.
Obrigado por ter discretamente adentrado a minha escuridão e iluminado cada pedaço do meu coração, obrigado fazer morada em meu peito, fico ate sem jeito de saber que um deus tão grande, mora aqui dentro.
FILHOS E CONSUMO
Na ânsia de atender o cliente a qualquer momento e circunstância para vender mais, o mercado está influenciando o homem a decidir com base só na sua vontade, tornando-o intolerante as regras de convivência sociais e interpessoais. O consumo passou a ser deus do egocentrismo e da intolerância, quando ele é usado só com base na vontade do cliente, estamos formando em nome da liberdade verdadeiros consumistas tiranos. Isso começa em casa quando nós pais nos eximimos de educar nossos filhos com regras e respeito ao próximo, colocando-os no centro de tudo, favorecendo todas as suas vontades, e longe dos problemas, imaginando que estamos lhe dando uma vida melhor. Mera ilusão, pois estamos enxugando gelo ao querer um mundo melhor criando indivíduos egocêntricos buscando resultados coletivos. Pois o pai do ódio é o ego e o pai do amor à colaboração.
NORDESTINO(A) COM ORGULHO E AMOR
Nordestino(a) sim senhor,
Com muito orgulho e amor.
Lugar de gente vivida,
Lugar de gente sofrida,
Pai de cabras da peste,
Esse é o meu Nordeste.
Terra de muito valor,
Do campeiro criador,
Do vaqueiro aboiador,
Do pequeno produtor,
Povo sofrido batalhador,
Porém sempre sonhador.
Agradeço a nosso senhor,
Com muito louvor,
Nordestino(a) sim senhor,
Com muito orgulho e amor.
Das consumições
No solo
à lágrima caída e fecunda
espinhos de um filho
em subversão
partir no desleixo
é que, à parte, sangra
esfarelam sonhos
e a alma parte
não é só no puxo de mãe
que se sente dor...
também por amor
sofre um viajor
em seus flutuantes dias
vão-se luas
vêm destempos
e à luz dos silêncios
desaparição...
na busca tardia
é que se torna fria
tal conexão
ao voo ingrato
desdéns, rebeldia
fenece-se às chamas
o que noutrora havia...
Hoje acordei querendo entender o que um dia o senhor me perguntou de forma muito curiosa, o que a vida significava para mim. Há poucos dias estávamos comemorando os cem anos (que ela dizia ser os noventa) de sua mãe, hoje choramos com sua partida.
E é com o sentimento de saudades que me despeço do senhor que amou a todos nós sobrinhos como filhos e foi amado por todos como pai.
Recorro neste momento àquele que um dia 2000 anos atrás nos enviou seu filho (sua semelhança) para nos salvar. Para nos salvar! Salvar de quê? Dos nossos pecados! Mas por quê? Se somos sua semelhança, não deveríamos ser perfeitos e eternos assim como ele é?
Amado tio, tua resposta eu encontrei com tua partida. Vejo neste momento que só Deus é capaz de explicar o que está diante de mim, e é através dele que busco essa compreensão do significado da vida, quando ele fala do nosso retorno ao pó fisicamente e espírito ao seu lado.
Compreendo com isso que ele diz que somos eternos e perfeitos, pois voltamos a nos unir de onde um dia saímos para nos transformar em corpo e alma. Alma! Alma sim. Assim como o corpo é uma pequena porção do universo físico a alma é a personificação do espirito que é um todo Deus. E onde fica o pecado? Ele nos mostra que vem do exagero de nossas vontades e é esse excesso que nos divide e nos separa e nos torna mortais, é quando deixamos de ser um todo para ser uma parte com nossas: inveja, avareza, gula, luxúria, ira, preguiça, orgulho. Deixamos de ser humanos, querendo o lugar de Deus, e é aí, tio, que vejo por quê Jesus veio nos salvar e é isso que Deus quis nos mostrar quando nos enviou o seu filho para nos libertar do pecado e nos colocar a seu lado.
E é por isso, tio, que neste momento oro para que o senhor Deus perdoe teus pecados e te conduza à vida eterna. Amem!
Adeus, amado tio
(FÁBIO NERY)
A minha vida está em pegar um Deus que é santo diante de mim e dizer:
Deus esse é quem o Senhor diz que eu sou e eu preciso que o Senhor faça isso algo vivo e verdadeiro na minha vida.. porque eu não consigo só decorar esse livro, mas eu deveria me tornar o que esse livro diz quem eu sou.. então eis-me aqui Pai. Eu te peço.. usa a minha vida, me faz uma testemunha, queima dentro de mim.. uma paixão, pra que as pessoas possam ver o herdeiro Jesus, essa é a minha vida, e esse é quem o Senhor me criou pra ser, eu sou seu filho, e o Senhor é meu Pai, e eu não tenho que sentir o Senhor, mas eu desejo conhecer o Senhor pra ser completo na plenitude de Deus. E isso é conhecer o amor de Deus que está em Cristo Jesus. Jesus o Senhor pagou o preço pra que eu pudesse me reconciliar com o meu Pai.
OBRA X PECADO
Já pensamos nisso alguma vez?
Por que então ficamos envaidecidos quando criamos algo novo?
Por que então ficamos enraivecidos quando questionados por tal fato?
Por que então viajamos com nossas ideias mesmo sendo ruins?
Por que então não nos cansamos de querer inventar alguma coisa?
Por que então colocamos culpa na evolução como pretexto para mudança, sabendo que as coisas poderiam ficar como são?
Para mordermos a maçã e desafiar a Deus, queremos sempre comprovar nossa existência por nós mesmos, como se fôssemos criador dela. Aceitemos que somos filho!
Vestido branco
Não entendia o porquê, nem aceitava a distância
Apenas aguentava, com ar de quem não ligava
Mas a noite em meu leito, sozinha, me perguntava
Quando o verei? Por que se foi? Onde está?
Assim adormecia... ao amanhecer, os dias eram iguais
A saudade, sempre maior a noite, magoava a alma
Poucas boas lembranças, eu tinha, eu sei, mas doía
Por que comigo? Por que o meu? Por que doía tanto?
Poucos abraços, eu lembro, poucos afagos
Mas era meu pai, ausente mas era pai... ausente
Assim eu sofria, de saudades... sofria
Outras vezes a noite, não esquecia... jamais esquecia
Lembrava do vestido branco, lindo vestido branco!
Vestido que tanto queria, na verdade o que mais queria
Por que não podia? Por que eu não tinha?
Por que meu pai não podia?
Lembro então, que certo dia ganhei , o que mais queria
Um vestido branco, uma princesa ele dizia... princesa...
Meio sem jeito, reconhecia o carinho que nem conhecia
Agora feliz, de vestido rodado, eu era alegria
Menina franzina, de vestido branco ... sorria
E era assim, que aliviava-me daquela saudade.
Eu perdi o meu colo...
Não é fácil lidar e administrar o sentimento de que a pessoa que mais te amava nessa vida e te fazia sentir protegida, abaixo de Deus, não está e não estará aqui nunca mais. E que somente quando eu morrer, terei a chance de vê-la novamente.
Por mais fé e força que eu tenha em Deus, por mais maturidade que a idade e a vida me proporcionem, esse colo de mãe faz uma baita falta.
Imagino como se sentem as crianças e jovens sem colo de pais vivos.
Ao olhar para atrás e ver as marcas dos meus passos pintadas no quadro do tempo, constato que obtive o necessário para fazer esta grande travessia. Viver, chegar lá à frente, parar e poder dizer. Nasci todas as vezes que me permiti. Aventurei-me. Pisei firme no solo e, mesmo que por vezes ferido, desbravei mundos, caminhei por vezes só, atravessei desertos fantásticos, temi, chorei e sorri, e hoje aqui sigo confiante no futuro desconhecido imerso num imenso universo onde tenho, ainda, muito para descobrir.
(Adilson Santana)
ISBN: 9789899682535 Arquivo. Biblioteca Nacional de Lisboa - Portugal
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